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Manual Final 0
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PROGRAMA CQH
COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR
MISSÃO
Contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia
específica.
Ética – A participação no Programa CQH requer integridade, honestidade moral e intelectual e o respeito à
legislação vigente sob todos os aspectos.
Autonomia técnica - O Programa CQH tem autonomia técnica para ser conduzido, independentemente
de injunções que contrariem os princípios definidos em seus documentos básicos: Missão, Valores, Visão,
Estatuto e Metodologia de Trabalho.
Simplicidade - O Programa CQH busca a simplicidade. As regras são adequadas à realidade dos serviços de
saúde brasileiros.
Voluntariado - O Programa CQH incentiva a participação voluntária dos serviços de saúde, interpretando a
busca da melhoria da qualidade como manifestação de responsabilidade pública e de cidadania.
Confidencialidade - O Programa CQH trata todos os dados relacionados às suas atividades de maneira
confidencial, preservando a identidade dos hospitais participantes.
Enfoque educativo - O Programa CQH promove o aprendizado a partir da reflexão e da análise crítica dos
processos e resultados.
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NAGEH - CQH
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 10
REFERÊNCIAS............................................................................................................................................... 13
ANEXOS........................................................................................................................................................... 51
Escala de Braden - Escore de Risco ≤16........................................................................................................... 52
Escala de Classificação de Flebite..................................................................................................................... 53
Como participar do NAGEH - Enfermagem..................................................................................................... 54
Termo de Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem.................................................................... 55
Identificação do Estabelecimento Hospitalar..................................................................................................... 56
Leitos Hospitalares............................................................................................................................................. 57
Participação no Grupo de Indicadores de Enfermagem do NAGEH - CQH..................................................... 58
Referências Complementares............................................................................................................................. 59
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COORDENAÇÃO
Elisa Aparecida Alves Reis - Sociedade Beneficente Israelita Brasileira - Hospital Albert Einstein (SP)
Nancy Val y Val Peres da Mota - Núcleo Técnico do CQH - Coordenadora do NAGEH
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Andréia Lima Matos Dal Boni – Hospital Santa Lucinda (Sorocaba – SP)
*Incidência de Flebite
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Patrícia Santiago Carvalho – Santos Dumont Hospital (São José dos Campos - SP)
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APRESENTAÇÃO
segunda edição, propõe-se oportunizar aos profissionais de saúde a revisão dos indicadores publicados na
primeira edição, bem como conhecer novos indicadores passíveis de serem empregados em seus processos de
trabalho.
NAGEH, considerando suas especialidades e experiências na área. Cada grupo elegeu um coordenador, que,
indicadores estudados.
De posse desse material as coordenadoras desses grupos, juntamente com a coordenadora do NAGEH
– Nancy Val y Val Peres da Mota e as docentes da Escola de Enfermagem da USP – Marta Maria Melleiro e
Daisy Maria Rizatto Tronchin procederam a revisão final e a elaboração de sua apresentação aos leitores.
O processo de revisão deste manual propiciou aos profissionais participantes do NAGEH, reflexão
sobre o emprego desses indicadores em sua atividade profissional, fornecendo subsídios para tomadas de
Por conseguinte, espera-se que tal resultado contribua, também, para um assistir e gerenciar, pautados
As coordenadoras
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INTRODUÇÃO
A qualidade nas organizações de saúde vem sendo cada vez mais discutida e compartilhada entre
os profissionais, visando a excelência dos serviços prestados. Além disso, nas últimas décadas, os usuários
tornaram-se mais conscientes de seus direitos e do exercício da cidadania, requerendo, desse modo, um maior
Nessa direção, o alcance da qualidade pelos serviços de saúde passa a ser uma atitude coletiva, sendo
um diferencial técnico e social, necessário para atender a demanda de uma sociedade cada vez mais exigente,
que envolve não só o usuário do sistema, como também os gestores. Isso requer a implementação de uma
política de qualidade nas instituições, tanto na rede privada como na pública (Kluck et al., 2002).
No setor saúde, a qualidade é definida como um conjunto de atributos que inclui um nível de excelência
profissional, o uso eficiente de recursos, um mínimo de risco ao usuário, um alto grau de satisfação por parte
Para Malik e Schiesari (2011), qualidade tem a ver com quais informações o serviço é capaz de fornecer
aos usuários, uma vez definidas quais são as mais relevantes, úteis e compreensíveis para eles. Entram nesse
inventário desde orientações de como acessar a instituição, preparações para procedimentos e questões que
O atendimento das necessidades e das expectativas dos usuários dos serviços de saúde, de maneira
eficiente e eficaz, é a questão norteadora dos pressupostos filosóficos e das bases metodológicas que vêm
orientando as ações das organizações. Assim, verifica-se que o sistema de saúde brasileiro vem enfrentando,
nos últimos anos, um novo imperativo: a busca pela gestão da qualidade dos serviços (Nogueira, 1994).
desses aspectos, que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades implícitas e explícitas dos usuários
Atualmente, constata-se que a gestão da qualidade tem sido abordada das mais diferentes formas e
situações, destacando-se no âmbito empresarial, nos modelos gerenciais, na política de gestão de pessoas e na
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Os Serviços de Enfermagem, como parte integrante dos estabelecimentos de saúde, enfrenta inúmeros
desafios no sentido de atender as demandas dos clientes internos e externos, a fim de alcançar a excelência da
qualidade assistencial. Sob essa ótica, a busca contínua pela melhoria da qualidade da assistência é considerada
um processo dinâmico de identificação constante dos fatores intervenientes no processo de trabalho da equipe
que possibilitem avaliar, sistematicamente, os níveis de qualidade dos cuidados prestados (Fonseca et al.,
2005).
indicadores, no intuito de auferir a qualidade assistencial, passíveis de comparabilidade nos âmbitos intra e
Conceitua-se indicador como uma unidade de medida de uma atividade, com a qual se está relacionado,
ou ainda, uma medida quantitativa que pode ser empregada como um guia para monitorar e avaliar a assistência
Os indicadores são, ainda, compreendidos como dados ou informações numéricas que buscam
da organização como um todo. Esses são empregados para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do
tempo e podem ser classificados em: simples (decorrentes de uma única medição) ou compostos; diretos ou
Dessa maneira, o emprego de indicadores possibilita aos profissionais de saúde monitorar e avaliar
Nesse contexto, o Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) mantido pela Associação
Paulista de Medicina (APM) e pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP),
criado em 1991, com a finalidade de avaliar a qualidade dos serviços prestados aos usuários dos hospitais do
Estado de São Paulo e de outros da Federação, vem utilizando na sua metodologia avaliativa o monitoramento
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de indicadores.
A missão do CQH é contribuir para a melhoria contínua do atendimento de serviços de saúde, por meio
participantes, dos resultados de indicadores relacionados à sua gestão, os quais são analisados estatisticamente
pelo CQH, sendo elaborados relatórios. Trimestralmente, esses documentos são enviados aos 202 hospitais
A auto-avaliação das unidades hospitalares é feita pela aplicação de um questionário, o qual é respondido
pelo seu corpo diretivo. Esse instrumento é constituído por um elenco de proposições agrupado em oito
critérios baseados no modelo de avaliação do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ: liderança, estratégias e
Concernente às visitas, essas ocorrem, em um primeiro momento, sempre que houver solicitação da
Cabe ressaltar, que a confidencialidade dos dados é mantida, identificando-se os hospitais por meio
de números, que são conhecidos somente por seus representantes. Essas instituições têm a oportunidade de
discutir os dados apresentados por ocasião das assembléias realizadas, a cada trimestre, na Associação Paulista
de Medicina (APM).
Compromissados com o referido programa é que os representantes dos hospitais passaram a solicitar
que alguns indicadores fossem revistos e segmentados, de forma a atender a processos específicos. Assim,
todos os diretores e gerentes de enfermagem dos estabelecimentos de saúde, envolvidos com o Núcleo de
Apoio da Gestão Hospitalar (NAGEH) – núcleo do CQH, e de outras instituições que demonstraram interesse
no processo de qualidade foram convidados a participar deste projeto de revisão dos indicadores existentes e
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REFERÊNCIAS
Donabedian A. Evalución de la calidad de la atención médica. In: White KL, Frank J (org.). Investigaciones
Fundação Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ). Rumo à excelência: critérios para avaliação do desempenho
Fonseca AS, Yamanaka NMA, Barison THAS, Luz SF. Auditoria e o uso de indicadores assistenciais: uma
relação mais que necessária para a gestão assistencial na atividade hospitalar. O Mundo da Saúde 2005; 29
(2):161-8.
Garay A. Gestão. In: Cattani AD. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; 1997.
Joint Commission on Accreditation of Health Care Organization (JCAHCO). Accreditation Manual for
Hospital. Nursing care 1989; 79-85.
Kluck M, Guimarães JR, Ferreira J, Prompt CA. A gestão da qualidade assistencial do Hospital de Clínicas de
Malik AM, Schiesari LMC. Qualidade e Acreditação. In: Vecina Neto G, Malik AM. Gestão em Saúde. Rio de
Tronchin DMR, Melleiro MM, Takahashi RT. A qualidade e a avaliação dos serviços de saúde e de enfermagem.
In: Kurcgant P. coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.
cap.7. p.75-88.
Tronchin DMR, Naves LK, Lima RPM, Melleiro MM. Avaliação da assistência de enfermagem: o emprego
de indicadores. In: Leite MMJ. Coordenadora. Programa de Atualização em Enfermagem – Saúde do Adulto.
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Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
( ) Em unidades específicas. Quais?
Observações:
• Entende-se por queda um evento não intencional que resulta no deslocamento do paciente para o chão
ou para um nível mais baixo em relação à sua posição inicial.
• Considerar como fatores de risco para queda a idade acima de 60 anos, história de quedas, déficit
cognitivo/agitação e confusão mental, distúrbios do equilíbrio e marcha, fraqueza, incontinência ou
necessidade de assistência no banheiro, uso de psicoativos e diuréticos e utilização de dispositivos
auxiliares de mobilidade.
• O denominador deverá representar somente os pacientes internados independente do local da queda.
Referências:
• Evans D, Hodgkinson B, Lambert L., Wood J. Falls in Acute Hospitals: A Systematic Review
International Journal of Nursing Practice 2009; 7(1):38-45.
• Kolin MM, Minner T, Hale KM, Martin SC, Thompson LE. Fall initiatives: redesigning best practice.
J Nurs Adm. 2010; 40(9): 384-91.
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• Hauer K, et al. Systematic review of definitions and methods of measuring falls in randomised
controlled fall prevention trials. Age and Ageing 2006; 35(1):5-10.
• Oliver D, et al. Risk factors and risk assessment tools for falls in hospital in-patients a systematic
review. Age and Ageing 2004; 33: 122-30
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Definição: relação entre o número de extubação não planejada e o número de paciente intubado/dia,
multiplicado por 100.
Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da instituição
(X) Em unidades específicas Quais?
UTI Adulto
UTI Pediátrica
UTI Neonatal
Observações:
• Extubação não planejada consiste na retirada acidental ou não planejada da cânula endotraqueal.
Referências:
• Yeh SH, Lee LN, Ho TH, Chiang MC, Lin LW. Implications of nursing care in the occurrence and
consequencces of unplanned extubation in adult intensive care units. J Inten Nurs 2004; 41(3): 434-8.
• Pereira LS, Cruz ICF. Health promotion in Intensive Care Units: nursing assistence to client in use of
orotracheal tube or tracheostomize: review of nursing literature. OBJN 2003; 2(2).
• American Thoracic Society Documents. Guidelines for the Management of Adults with Hospital-
acquired, Ventilator-associated and Healthcare-associated Pneumonia. Am J Respir Crit Care Med
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Definição: relação entre o número de saída não planejada de sonda oro/nasogastroenteral e o número de
paciente com sonda oro/nasogastroenteral/dia multiplicado por 100.
Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
( ) Em unidades específicas. Quais? _________________
Observações:
Considerar para a coleta:
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Referências:
• Lech .J. Manual de procedimentos de Enfermagem. São Paulo: Martinari; 2006.
• Knobel E. Enfermagem Terapia Intensiva. São Paulo: Atheneu; 2005.
• Barreto MSS. Rotinas em Terapia Intensiva. Porto Alegre: Artmed; 2000.
• Dan L. Indicadores de qualidade em terapia nutricional. São Paulo: International Life Sciences Institute
do Brasil (ILSI Brasil); 2008.
• Leão ER. Qualidade em saúde e indicadores como ferramenta de gestão. São Paulo: Yendis; 2008.
• Minicucci MF. O uso da gastrostomia percutânea endoscópica. Rev. Nutr. 2005; 18(4) : 553-9.
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Definição: relação entre o número de casos novos de pacientes com úlcera por pressão em um determinado
período e o número de pessoas expostas ao risco de adquirir úlcera por pressão no período, multiplicado por
100.
Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da Instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
Unidade de Internação
Observações:
• As UP são definidas como “áreas de localização de necrose tissular que se desenvolvem quando o
tecido de acolchoamento é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície externa por um
período prolongado” (National Pressure Ulcer Advisory Panel, 2007).
• Número de casos novos de pacientes com UP é o número de pacientes novos que apresentaram UP e
não o número de úlceras novas que esses mesmos pacientes possam apresentar.
• As escalas de risco servem para pontuar justamente o risco de uma população e têm grande importância
ao constituírem estratégias para diminuir a incidência de formação de UP, por meio da priorização de
pacientes e intervenções preventivas eficazes. A Escala de Braden é amplamente empregada por ter
sido validada em diversos estudos, populações, para a Língua Portuguesa e submetida a testes de
confiabilidade.
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• A Escala de Braden (Anexo 1) é composta de 6 subclasses, que refletem o grau de percepção sensorial,
umidade, atividade física, nutrição, mobilidade, fricção e cisalhamento. Todas as subclasses são
graduadas de 1 a 4, exceto fricção e cisalhamento, cuja variação é de 1 a 3. O grau de risco varia de 6
a 23, e pacientes adultos hospitalizados com escores de 16 ou abaixo são considerados de risco para a
aquisição de UP.
• Neste manual será utilizado escore 16 como crítico para desenvolvimento de UP.
Referências:
• Frantz RA. Measuring prevalence and incidence of pressure ulcers. Adv Wound Care 1997; 10(1):21-
4.
• Paranhos W. Validação da Escala de Braden para a Língua Portuguesa. [dissertação] São Paulo (SP):
Escola de Enfermagem da USP; 1999.
• Rogenski NMB. Estudo sobre a prevalência e a incidência de úlceras de pressão em um hospital
universitário.[dissertação] São Paulo(SP): Escola de Enfermagem da USP; 2002.
• Rouquayol MZ. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi; 2006.
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Definição: relação entre o número de casos novos de pacientes com úlcera por pressão em um determinado
período e o número de pessoas expostas ao risco de adquirir úlcera por pressão no período, multiplicado por
100.
Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da Instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
UTI Adulto
Observações:
• Seguir as observações do indicador Úlcera por Pressão - Unidade de Internação Adulto.
Referências:
• Vide indicador Úlcera por Pressão - Unidade de Internação Adulto.
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Definição: relação entre o número de casos novos de lesão de pele em um determinado período e o número
de paciente/dia no período, multiplicado por 100.
Dimensão da coleta:
(X) Nas unidades de Pediatria incluindo as Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal.
Observações:
• Lesão de pele: toda e qualquer modificação provocada no nível do tegumento por causas físicas,
químicas, animadas, imunológicas, psíquicas e mesmo desconhecidas, induz à formação de alterações
em sua superfície, que constituem a lesão elementar, elemento eruptivo ou eflorescência. Os mecanismos
indutores podem ser de natureza circulatória, inflamatória, metabólica, degenerativa ou hiperplásica.
• Considerar a ocorrência uma única vez e adquirida durante a internação.
• Não considerar UP e lesões inerentes à patologia (varicela, impetigo bolhoso, doença hematológica,
erisipela, entre outros).
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Referências:
• Avery GB, Fletcher MA, Macdonald MG. Neonatologia: fisiologia e tratamento do recém nascido. 4
ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. 1492p.
• Azulay DR. Da semiologia ao diagnóstico. São Paulo: Atlas; 2007.
• Ramos-e-Silva M, Castro MCR. Fundamentos de dermatologia. In: Azulay DR. Lesões elementares e
semiologia dermatológica. Rio de Janeiro: Atheneu; 2009. p.55-71.
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Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
( ) Em unidades específicas. Quais? ____________________
Observações:
• Erro de medicação é todo incidente relacionado à segurança do paciente, que envolve o processo de
medicação, no qual ocorreu um erro nas etapas de prescrição, dispensação, preparação, administração
ou monitoramento. O erro de medicação é considerado quando o medicamento foi, efetivamente,
administrado no paciente.
• A responsabilidade pela identificação e notificação do erro de medicação é da equipe multiprofissional.
• No denominador da equação considerar os pacientes internados independente do local onde aconteceu
o erro.
• Critérios de inclusão: Será considerado erro de medicação as ações relacionadas à:
- Dose divergente da prescrita: uma dose maior ou menor que a prescrita ou doses duplicadas admi-
nistradas ao paciente;
- Via de administração divergente da prescrita: administração de uma medicação em via diferente da
prescrição médica;
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- Administração de medicamento não prescrito: medicamento não autorizado pelo médico ou diver-
gente do estabelecido em protocolo;
- Não administração ou omissão de dose: não administração de uma dose prescrita para o paciente.
Não se caracteriza como erro, quando o paciente recusa a medicação ou se houver uma contra-indica-
ção reconhecida;
- Tempo de infusão divergente do prescrito: administração de um medicamento fora do intervalo de
tempo predefinido na prescrição médica;
- Administração de medicamento com diluição errada: medicamento com diluição diferente da pres-
crição ou do estabelecido em protocolos institucionais;
- Administração simultânea de medicamentos incompatíveis: medicamentos que não podem ser admi-
nistrados concomitantemente;
- Administração de medicamento em via correta, porém em lateralidade incorreta: medicamento ad-
ministrado na via prescrita, porém em local ou lado errado;
- Administração de medicamento vencido: prazo de validade expirado;
- Administração de medicamento deteriorado: medicamento com a integridade física ou química
comprometida;
- Administração de medicamento com alergia referida previamente: paciente refere alergia ao medica-
mento e o mesmo é prescrito e administrado.
Referências:
• Antonow JA et al. Medication error reporting: A survey of nursing staff. Journal of Nursing Care
Quality 2000; 15(1): 42-8.
• Bohomol H. Erros de medicação em unidade de terapia geral de um hospital universitário do municipio
de São Paulo. [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina;
2007.
• Cassiani SHB. Hospitais e medicamentos. São Caetano do Sul: Yendis Editora; 2010.
• Chiaricato C et al. Instrumento de registro dos erros nas medicações segundo a revisão da literatura.
Acta Paul Enferm 2001; 14(2):79.
• Monzani AAS. A ponta do iceberg: o método de notificação de erros de medicação em um hospital geral
privado no município de Campinas-SP. 2006. [dissertação] Ribeirão Preto. Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; 2006.
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Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da Instituição
( ) Em unidades específicas. Quais? _________________
Observações:
• Quase falha é todo incidente relacionado à segurança do paciente, envolvendo o processo de
medicação, no qual ocorreu um erro nas etapas de prescrição, dispensação, preparação, administração
ou monitoramento. É considerado quando o evento não atinge o paciente, ou seja, quase ocorreu o erro,
porém foi detectado antes que o medicamento fosse administrado ao paciente.
• A responsabilidade pela identificação e notificação da quase falha relacionada ao processo de medicação
é da equipe multiprofissional.
• Critérios de inclusão: será considerada quase falha as ações relacionadas à:
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Referências:
Vide indicador Incidência de Erro de Medicação.
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Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
( ) Em unidades específicas. Quais? _________________
Observações:
• Flebite consiste em um processo inflamatório na parede da veia, associado ao eritema, com ou sem dor,
edema, endurecimento do vaso ou cordão fibroso palpável, com ou sem drenagem purulenta.
• Recomenda-se:
- Inspecionar o local da inserção do cateter e a evolução dos sinais flogísticos a cada 6 horas,
aplicando a Escala de Classificação de Flebite (Anexo 2)
- Retirar o acesso venoso periférico imediatamente após a detecção do Grau 1.
Referências:
• Alexander M. Infusion nursing: standards of practice infusion-related complications. J Infus Nurs
2006; 23 (1):58-9.
• Ferreira LR, Pedreira MLG, Diccini S. Flebite no pré e pós – operatório de pacientes neurocirúrgicos.
Acta Paul Enferm 2007; 20(1): 30-6.
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Unidade Paraíso
Rua João Julião, 331 • São Paulo • SP
Unidade Campo Belo
Av. Ver. José Diniz, 3.457 • São Paulo • SP
Rua Peixoto Gomide, 625 | Cerqueira César | 01409-902 | São Paulo – SP | Tel. 11 3147.9999
sac@h9j.com.br | www.h9j.com.br | Blog: www.pordentrodo9dejulho.com.br
www.facebook.com/Hospital9deJulho | Twitter: @novejulho
Informações
PROGRAMA CQH –
COMPROMISSO COM A QUALIDADE HOSPITALAR
Av. Brig. Luiz Antonio, 278 – Bela Vista
Tel.: 11 3188-4213 / 4214
E-mail: cqh@apm.org.br
Site: www.cqh.org.br
UNIFESP A
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A
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Informações e Conhecimento
Objetivos: Proporcionar aos participantes revisões e atualização de conhecimentos em Informação e Análise e no uso de
indicadores como instrumentos gerenciais; Contribuir para o aprimoramento do conhecimento dos indicadores com
enfoque especial para os indicadores hospitalares do Programa CQH.
Indicadores de Enfermagem
Objetivos: Este curso tem como objetivo proporcionar aos participantes revisão e atualização de conhecimentos em Informação
e Análise e uso de indicadores como instrumentos gerenciais. Contribuir para o aprimoramento do conhecimento
dos indicadores, com enfoque especial para os indicadores hospitalares do Programa CQH e Indicadores de
Enfermagem do NAGEH.
Informações e Inscrições:
Associação Paulista de Medicina
www.cqh.org.br
www.apm.org.br
Av. Brig. Luis Antonio, 278 - CEP 01318-901 - São Paulo / SP
Departamento de Eventos - Tel.: 11 3188 4281
A
B
R
A
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A
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MANUAL.indd 38
anúncio_cqh_2.indd 1 23/04/12
07/03/2012 14:01
15:19:20
Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012
Definição: relação entre o número de casos de extravasamentos de contraste e o número de pacientes que
receberam contraste endovenoso, multiplicado por 100.
Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
Unidade de Diagnóstico por Imagem
Observações:
• O extravasamento é a administração inadvertida de uma solução vesicante em tecidos adjacentes do
acesso venoso. Soluções vesicantes são aquelas capazes de causar lesão ou destruição tissular quando
infiltradas nos tecidos, incluindo-se os agentes quimioterápicos, algumas soluções de eletrólitos, meios
de contraste radiológico e vasopressores.
• Considerar como fatores de risco: extremos de idade, agitação/confusão mental, pacientes oncológicos,
pacientes em coma ou sob anestesia, diabéticos, portadores de doenças periféricas, cardiovasculares e
em radioterapia.
Referências:
• Bellin MF et al. Contrast medium extravasation injury: guidelines for prevention and management.
Eur Radiol 2002; 12:2807-12.
• Jones L, Coe P. Extravasation. European Journal of Oncology Nursing 2004; 8(4): 335-8.
• Juchem BC, Dall’ Agnoll. Reações adversas imediatas ao contraste intravenoso em tomografia
computadorizada. Rev Latino-am Enfermagem 2007; 15(1) : 78-83.
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Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
Indicador para pacientes ambulatoriais: todas as unidades ambulatoriais que recebem pacientes sob
tratamento com drogas antineoplásicas
Observações:
• Considerar o extravasamento de droga antineoplásica somente via endovenosa, independente do tipo
de cateter: central ou periférico.
• As drogas antineoplásicas correspondem aos quimioterápicos, anticorpos monoclonais, antiangiogênicos
e outros medicamentos utilizados com finalidade antineoplásica.
• Somatória dos atendimentos ambulatoriais de pacientes que receberam droga antineoplásica
corresponde ao numero de atendimentos que cada pacientes recebeu neste período.
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Referências:
• Andrade M, Silva SR. Administração de quimioterápicos: uma proposta de protocolo de
enfermagem. Rev Bras Enferm 2007; 60(3):331-5.
• Bifulco VA, Fernandes HJ, Barboza AB. Câncer: uma visão multiprofissional. Barueri: Manole;
2010.
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Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
Indicador para pacientes internados: todas as unidades de internação que recebem pacientes sob tratamento
com drogas antineoplásicas.
Observações:
• Considerar o extravasamento de droga antineoplásica somente via EV, independente do tipo de cateter,
podendo ocorrer em via central ou periférica.
• As drogas antineoplásicas correspondem aos quimioterápicos, anticorpos monoclonais, antiangiogênicos
e outros medicamentos utilizados com finalidade antineoplásica.
Referências:
• Vide indicador Incidência de Extravasamento de Droga Antineoplásica em Pacientes em Atendimento
Ambulatorial.
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Definição: relação entre o número de perda de Cateter Central de Inserção Periférica e o número de
pacientes/dia com CCIP, multiplicado por 100.
Dimensão da coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
( ) Em unidades específicas. Quais? _________________
Observações:
• Considerar perda acidental decorrente de:
• Considerar fatores de risco para perda acidental de CCIP: ventilação de alta frequência, qualidade do
material do cateter, manuseio inadequado, curativo inadequado, obstrução (terapia medicamentosa),
CCIP em localização periférica e frequência no manuseio do CCIP.
Referências:
• Jesus VC, Secoli SR. Complicações acerca do cateter venoso central de inserção periférica. Cienc Cuid
Saude 2007; 6(2): 252-60.
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D efinição: relação entre o número de perda de cateter venoso central e o número de pacientes com cateter
venoso central, multiplicado por 100.
Abrangência de coleta:
(X) Todas as unidades da instituição
Observações:
• Perda acidental pelo próprio paciente: por agitação psico-motora, confusão mental, distúrbio neurológico,
entre outros; durante a manipulação do paciente: troca de curativo, ponto solto; higienização corporal;
mudança de decúbito, transporte leito-maca; realização de exames de imagem (Raio X).
• O registro da ocorrência deve ser realizado imediatamente após a assistência prestada ao paciente.
• Considerar os fatores de risco: agitação/confusão; manuseio de paciente; fixação inadequada
(ponto solto), curativo inadequado, frequência do manuseio do cateter, obstrução do cateter (terapia
medicamentosa).
Referências:
• Garcia PC. Tempo de assistência de Enfermagem em UTI e indicadores de qualidade assistencial:
análise correlacional. [dissertação] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São
Paulo, 2011.
• Moreno R, Morais P. Validation of simplified therapeutic intervention scorin system on an independent
database. Intensive Care Med. 1997; 23(6): 640-4.
• Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.
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Definição: relação do total de instrumentais cirúrgicos com sujidades no processo de inspeção e o total de
instrumentais cirúrgicos inspecionados, multiplicado por 1.000.
Dimensão da coleta:
( ) Todas as unidades da instituição
(X) Em unidades específicas. Quais?
Central de Material e Esterilização
Observações:
• Limpeza: consiste na remoção de sujidades visíveis e detritos dos artigos, realizada com água adicionada
de sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, com consequente
redução da carga microbiana, devendo preceder os processos de desinfecção ou esterilização.
• Para a detecção de sujidades dos instrumentais deve-se monitorar a qualidade da limpeza por meio de
inspeção visual ou com auxilio de uma lupa e teste com jato de água ou ar sob pressão em materiais
canulados.
Referências:
• Associação Paulista de Epidemiologia e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
(APECIH). Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo; 2010.
• Práticas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação
Anestésica e Centro de Material e Esterilização. 5ª ed. São Paulo: SOBECC; 2009.
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38
Referências:
• Gaidzinski RR. O dimensionamento de pessoal de enfermagem segundo a percepção de enfermeiras
que vivenciaram essa prática. [tese] São Paulo (SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São
Paulo; 1998.
• Fugulin FMT. Parâmetros oficiais para o dimensionamento de profissionais de enfermagem em
instituições hospitalares: análise da resolução COFEN nº 293/04. [tese – livre docência] São Paulo
(SP): Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2010.
• Fugulin FMT, Gaidzinski RR, Castilho V. Dimensionamento de pessoal de enfermagem em instituições
de saúde. In: Kurcgant P, editor. Gerenciamento em enfermagem. 2ª ed.Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2010. p.121- 35.
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Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por enfermeiros e o número de pacientes/dia
assistidos no mesmo período.
Referências:
• Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)
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Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por técnicos e auxiliares de enfermagem e o
número de pacientes/dia assistidos no mesmo período
Referências:
• Vide indicador Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)
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Referências:
• Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)
NAGEH - CQH
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Definição: relação entre as horas de assistência prestadas por enfermeiros e o número de pacientes/dia
atendidos no mesmo período.
Referências:
• Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)
NAGEH - CQH
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D efinição: relação entre as horas de assistência prestadas por técnicos/auxiliares de enfermagem e o número
de pacientes/dia no mesmo período.
Referências:
• Vide indicador de Horas de Assistência de Enfermagem (Unidades de Internação)
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Definição: relação entre o número de horas dos trabalhadores ouvintes nos cursos e o número de horas
homem trabalhadas, multiplicado por 1.000.
Responsável: enfermagem
Frequência do levantamento:
( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual
Observações:
• Número de trabalhadores ouvintes em todos os cursos da instituição: é a somatória de todos os
trabalhadores ouvintes dos cursos no período determinado.
• Carga horária do curso: é a somatória das horas de todos os cursos ministrados no período determinado.
Deverão ser contabilizados cursos realizados dentro da carga horária do trabalhador. Não incluir
reuniões administrativas.
• Número de horas/homem trabalhadas: é o número total de horas trabalhadas dos trabalhadores
previstas para cada um no período.
• Considerar todos os treinamentos/capacitação dentro da carga horária trabalhada de cada trabalhador.
• Excluir os cursos de formação profissional (técnico e graduação em enfermagem) e os de pós-graduação
(lato e stricto sensu).
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Referências:
• Figueiredo NMA. Fundamentos, conceitos, situações e exercícios em enfermagem. Coleção: Práticas
de Enfermagem. São Paulo: Difusão Paulista de Enfermagem; 2003.
• Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Manual de Indicadores CQH. 3º Caderno de
Indicadores. São Paulo:APM/CREMESP; 2009. 92p.
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Equação de cálculo:
Taxa de Absenteísmo de nº de horas/homem ausentes x 100
=
Profissionais de Enfermagem nº de horas/homem trabalhadas
Frequência de levantamento:
( ) Diário ( ) Semanal (X) Mensal ( ) Anual
Dimensão da coleta:
(X) Todas as Unidades da Instituição.
( ) Em Unidades Específicas. Quais? _________________
Observações:
• Número de horas/homem trabalhadas: É o número total de horas trabalhadas dos trabalhadores previstas
para cada um no período.
• Número de horas/homem ausentes: é o número mensal de horas ausentes dos trabalhadores, independente
do regime de trabalho do estabelecimento de saúde dividido pelo número de horas trabalhadas.
• Considerar todas as faltas, inclusive as justificadas, todas as licenças por doenças, doação de sangue,
alistamento eleitoral e militar, atendimento à convocação judicial e as suspensões motivadas pela
aplicação de medidas disciplinares. Não incluir férias e as licenças legais acima de 15 dias ininterruptos.
Referências:
• Silva DMPP, Marziale MHP. Condições de trabalho versus absenteísmo-doença no trabalho de
enfermagem. Cienc Cuid Saúde 2006; 5(supl.): 166-72.
• Mota NVVP, Melleiro MM, Tronchin DMR. A construção de indicadores de qualidade de enfermagem:
relato de experiência do Programa de Qualidade Hospitalar. RAS 2007; 9: 9-15.
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Definição: relação porcentual entre a soma de admissões e demissões, dividido por dois e o número de
trabalhadores ativos no período/mês, multiplicado por 100.
Referências:
• Anselmi M. Estudo da rotatividade dos enfermeiros de um Hospital Escola. [mestrado] Ribeirão Preto
(SP). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto; 1988.
• Nomura FH, Gaidzinski RR. Rotatividade da equipe de enfermagem. RevLat Americ Enf 2005;
13(5):648-53.
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48
Referências:
• Programa Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Manual de Indicadores CQH. 3º Caderno de
Indicadores. São Paulo: APM/CREMESP; 2009. 92p.
• Sancinetti TR. Absenteísmo por doença na equipe de enfermagem: taxa, diagnóstico médico e perfil
dos trabalhadores. [tese] São Paulo: Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 2009.
• Organização Pan-Americana da Saúde (RIPSA) – Matriz de indicadores. Indicadores de saúde no
Brasil: conceitos e aplicações. Departamento de Informática do SUS (DATASUS) [acesso 10 abr 2011]
disponível em: HTTP://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/arquivos/sala252.pdf
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A experiência compartilhada entre enfermeiros das instituições de saúde integrantes do CQH, por
específicos para a área de Enfermagem e contribuindo para o preenchimento de uma lacuna referente a esse
A aplicação desses indicadores, nos diferentes cenários, vem possibilitando a comparabilidade interna
e externa das instituições envolvidas com relação aos seus processos de trabalho, subsidiando, dessa forma,
tomadas de decisão mais fidedignas e a avaliação desses serviços por parte de seus gestores.
Constata-se, ainda, que a monitorização de todo esse processo contribui para garantir a qualidade
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é necessário prover aos processos de
avaliação em saúde, um quantitativo mínimo de indicadores que permita conhecer as principais características
Corroborando com a OMS, cabe lembrar que a monitorização dos indicadores não deve ser algo
Concluindo, torna-se imperativo retomar a premissa básica deste manual, que é a de nortear o caminho
a ser percorrido pelas instituições, destacando-se a necessidade de que revisões sistemáticas e periódicas
sejam efetuadas, para que se garanta a manutenção desse processo com o emprego da mesma metodologia.
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ANEXOS
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Percepção sensorial: 1. Totalmente limitado: 2. Muito limitado: 3. Levemente limitado: 4. Nenhuma limitação:
Capacidade de reagir Não reage (não geme, não se segura a nada, não Somente reage a estímulo doloroso. Não Responde a comando verbal, mas Responde a comandos verbais:
significativamente à pressão se esquiva) a estímulo doloroso, devido ao nível é capaz de comunicar desconforto exceto nem sempre é capaz de comunicar o Não tem déficit sensorial que
relacionada ao desconforto de consciência diminuído ou devido a sedação ou através de gemido ou agitação. Ou possui desconforto ou expressar necessidade limitaria a capacidade de sentir
capacidade limitada de sentir dor na maior parte alguma deficiência sensorial que limita a de ser mudado de posição ou tem um ou verbalizar dor ou desconforto.
do corpo. capacidade de sentir dor ou desconforto certo grau de deficiência sensorial que
em mais de metade do corpo. limita a capacidade de sentir dor ou
desconforto em 1 ou 2 extremidades.
Umidade: 1. Completamente molhada: 2. Muito molhada: 3. Ocasionalmente molhada: 4. Raramente molhada:
Nível ao qual a pele é A pele é mantida molhada quase constantemente A pele está freqüentemente, mas nem A pele fica ocasionalmente molhada A pele geralmente está seca,
exposta a umidade por transpiração, urina etc. Umidade é detectada sempre, molhada. A roupa de cama deve requerendo uma troca extra de roupa a troca de roupa de cama
às movimentações do paciente. ser trocada pelo menos uma vez por turno. de cama por dia. é necessária somente nos
intervalos de rotina.
Atividade: 1. Acamado: 2. Confinado à cadeira: 3. Anda ocasionalmente: 4. Anda freqüentemente:
Grau de atividade física Confinado a cama. Capacidade de andar está severamente Anda ocasionalmente durante o dia, Anda fora do quarto pelo menos
limitada ou nula. Não é capaz de sustentar embora distâncias muito curtas, com 2 vezes por dia e dentro do
o próprio peso e/ou precisa ser ajudado a ou sem ajuda. quarto pelo menos uma vez a
se sentar. Passa a maior parte de cada turno na cada 2 horas durante as horas em
cama ou na cadeira que está acordado.
Mobilidade: 1.Totalmente imóvel: 2. Bastante limitado: 3. Levemente limitado: 4. Não apresenta limitações:
Capacidade de mudar e Não faz nem mesmo pequenas mudanças na Faz pequenas mudanças ocasionais na Faz freqüentes, embora pequenas, Faz importantes e freqüentes
controlar a posição do corpo posição do corpo ou extremidades sem ajuda. posição do corpo ou extremidades, mas é mudanças na posição do corpo ou mudanças de posição sem
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incapaz de fazer mudanças freqüentes ou extremidades sem ajuda. auxílio.
significantes sozinho.
Nutrição: 1. Muito pobre: 2. Provavelmente inadequado: 3. Adequado: 4. Excelente:
NAGEH - CQH
Padrão usual de consumo Nunca come uma refeição completa. Raramente Raramente come uma refeição completa Come mais de metade da maioria das Come a maior parte de cada
alimentar come mais de 1/3 do alimento oferecido. Come 2 e geralmente come cerca de metade do refeições. Come um total de 4 porções refeição. Nunca recusa uma
porções ou menos de proteína (carne ou laticínios) alimento oferecido. Ingestão de proteína de alimento rico em proteína (carne refeição. Geralmente ingere um
por dia. Ingere pouco líquido. Não aceita inclui somente 3 porções de carne ou ou laticínio) todo dia. Ocasionalmente total de 4 ou mais porções de
suplemento alimentar líquido. Ou é mantido em laticínios por dia. Ocasionalmente aceitará recusará uma refeição, mas carne e laticínios.
jejum e/ou mantido com dieta líquida ou IV por um suplemento alimentar, ou recebe geralmente aceitará um complemento Ocasionalmente come entre
mais de cinco dias. abaixo da quantidade satisfatória de dieta oferecido, ou é alimentado por sonda as refeições. Não requer
líquida ou alimentação por sonda. ou regime de nutrição Parenteral Total suplemento alimentar.
o qual provavelmente satisfaz a maior
parte das necessidades nutricionais.
Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012
* Fonte: PARANHOS W. Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da Escala de Braden, na língua portuguesa.[dissertação]. São Paulo:
Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo; 1999.
23/04/12 14:01
Manual de Indicadores de Enfermagem - 2ª edição – 2012
ANEXO 2
Escala de Classificação de Flebite
Fonte: Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice Infusion-related complications. J Infus Nurs 2006; 23 (1S);
S58-S59
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O hospital que tiver interesse em participar do Grupo de Indicadores de Enfermagem do Núcleo de Apoio à
Gestão Hospitalar deverá se cadastrar ao Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH) do Programa de
Qualidade Hospitalar – CQH.
A participação do hospital ao Programa efetiva-se com o envio dos relatórios de indicadores mensais.
O hospital deverá preencher todos os campos amarelos e devolver trimestralmente ao Núcleo Técnico do
CQH em formato eletrônico (e-mail: cqh@apm.org.br) até o décimo quinto dia do mês subsequente ao fim
do trimestre.
Aos hospitais participantes que enviaram os relatórios dentro do prazo estipulado, o Núcleo Técnico efetuará
a consolidação dos dados fornecidos e em relatório trimestral, informará qual a posição do hospital em relação
à tendência central da amostra de todos os hospitais do Programa.
Informações:
Programa CQH
11-3188-4213-4214
e-mail cqh@apm.org.br.
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54
Data: _____________________________________
Nome: ____________________________________
Assinatura: ________________________________
INTERLOCUTORES:
Carimbo do hospital
Gerente de
Enfermagem:
Nome Assinatura
E-mail:
Telefone:
Enfermeiro
Responsável pelo
preenchimento:
Nome Assinatura
E-mail:
Telefone:
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56
LEITOS HOSPITALARES
Total de leitos
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Há interesse da
Instituição em NÃO
participar do FIM
programa?
SIM
Encaminhamento destes à
Sede do Núcleo Técnico
Recebimento da documentação
exigida pelo Núcleo Técnico
NAGEH - CQH
58
Referências complementares
Bittar OJNV. Indicadores de qualidade e quantidade em saúde. Rev Adm Saúde.2001; 12(3):21-8.
Campbell SM, Braspenning J, Hutchinson A, Marshall M. Research methods used in developing and applying quality
indicators in primary care. Qual Saf Health Care. 2002;11(4):358-64.
D’Innocenzo M, Adami NP, Cunha ICKO. O movimento pela qualidade nos serviços de saúde e enfermagem. Rev Bras
Enferm 2006; 59 (1): 84-8.
D’Innocenzo M, coordenadora. Indicadores, auditorias, certificações: ferramentas de qualidade para gestão em saúde.
São Paulo: Martinari; 2006.
Donabedian A. The quality of care: how can it be assessed? JAMA. 1988; 260(12): 1743-8.
Donabedian A. The role of outcomes in quality assessment and assurance. QRB Qual Rev Bull. 1992;18(11):356-60.
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desafio para os gestores do Terceiro Milênio. São Paulo: Ícone; 2000. p.259-70.
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60