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22/02/2022 17:13 De Stijl - um novo olhar sobre a arquitetura

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De Stijl - um novo olhar sobre


a arquitetura

QUINTA-FEIRA, 2 DE JUNHO DE 2011 PESQUISAR ESTE BLOG


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De Stijl: Onde? Como? Quando? Porquê? Por quem? Suas
influências e contribuições para o Movimento Moderno QUEM SOU EU

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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Aline Côrtes e Isabella


TERÇA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2011 Oliveira
Alunas do 2º ano (15ª turma)da
Contexto Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade
    O De Stijl nasce em plena Primeira Guerra Mundial, na Holanda, que embora Federal de Uberlândia. Blog feito
tenha se mantido neutra, foi fortemente envolvida na guerra sendo essencial para a disciplina de Teoria e Crítica
para a sobrevivência alemã até o bloqueio integrado pelos EUA e Grã-Bretanha. da Arquitetura e das Cidades II da
O movimento nasce como a tentativa de criar uma arte nova e internacional, em professora Bia Cappello.
um espírito de paz e harmonia. Os membros do De Stijl procuravam expressar Ver meu perfil completo
um novo ideal de harmonia espiritual e ordem.
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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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Movimento em revista, revista em movimento

     Não se pode afirmar se o De Stijl foi um movimento que gerou uma revista ou
uma revista que gerou um movimento completo, forte e inovador (suas datas e
seus invólucros se confundem); o que podemos afirmar é que temos aqui a
evolução e a dissolução do Neoplasticismo. Embora suas origens estejam nas
artes decorativas, o movimento De Stijl desenvolveu uma ornamentação que
refletia a influência do cubismo e rejeitava o artesanato em favor de um anti-
naturalismo geométrico.
     O movimento em si nasceu na Holanda e não durou mais que 14 anos, teve
por centro a obra de 3 homens: Piet Mondrian (pintor), Theo van Doesburg
(pintor, decorador e arquiteto) e Guerret Rietveld (arquiteto). No entanto, a
identidade do grupo tinha menos a ver com os membros individuais – que eram
extremamente voláteis – que com doutrina definida no primeiro manifesto de
1918 e em números posteriores da revista que promovia a arte moderna. Em
1917, Doesburg publicou o primeiro número de De Stijl e já em sua primeira
edição trazia a configuração que teria até seu término: expunha obras de arte,
artistas, ensaios e aquilo que mais influenciaria as artes da época: os manifestos.
De Stijl estava dirigida e dominada por Van Doesburg e chegou a ser um órgão
importante da vanguarda internacional até que deixou de ser publicada em
1932. Nada melhor para introduzir e exemplificar os assuntos abordados do que
a introdução da primeira revista feita por ele mesmo:

Theo van Doesburg,introdução ao Volume II de "De Stijl", 1919* 

                           O objeto da natureza é o homem

                           O objeto do homem é o estilo

      Aquilo que se expressa positivamente na plasticidade moderna - uma


proporção equilibrada do peculiar e da generosidade - manifesta-se mais ou
menos também na vida do homem moderno e constitui a causa original da
reconstrução social, de que somos testemunhas.
      Do mesmo modo que o homem amadureceu até ser capaz de opor à
dominação do indivíduo o livre-arbítrio, também o artista tende a contrapor à
predominância do individual nas artes plásticas a forma e cor naturais,

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emoções, etc. Essa transferência, que se baseia numa interioridade
amadurecida de todo homem, na vida no sentido estrito da palavra, num
conhecimento racional, reflete-se no inteiro desenvolvimento da arte,
especialmente na dos últimos cinquenta anos.

     Portanto, era de prever que esse desenvolvimento da arte, que ocorreu por
saltos, afinal deveria resultar numa plasticidade inteiramente nova, que só
poderia aparecer em e por um período que fosse apropriado para revolucionar
por inteiro as relações espirituais (interiores) e materiais (exteriores).
Esse período é o nosso, e hoje estamos testemunhando o momento de uma
plasticidade. Lá onde, por um lado, se faz sentir a necessidade de um novo
fundamento, tanto espiritual - no mais amplo sentido da palavra - quanto
material para a arte e a cultura e, por outro, tentam se manter sob todos os
aspectos, a tradição e o convencionalismo - companheiro necessários de toda
nova idéia ou ação - por uma tímida oposição às novas idéias, a tarefa
daqueles que precisam dar testemunho de uma nova consciência - seja
plasticamente, seja graficamente - torna-se importante e difícil. Essa tarefa
exige energia e perseverança inabaláveis, fortalecidas e estimuladas pela
oposição preservativa.  
     Desse modo, aqueles que deliberadamente dão uma falsa interpretação das
novas concepções e considera, as novas obras plásticas da mesma maneira que
consideravam as obras impressionistas, isto é, não mais profundamente que a
superfície, sem o saber cooperam para a fundação de uma nova visão de vida e
de arte. Só lhes podemos ser gratos por isso.
      Se examinarmos os números [de De Stijl] do ano passado, ficaremos
admirados de ver que artistas produtivos conseguiram formular de maneira
clara as idéias que adquiriram no curso de seu trabalho, contribuindo muito
para a elucidação da nova consciência artística.
     Esta última é suficientemente confirmada pelo crescente interesse - inclusive
no exterior - pelo conteúdo desta revista mensal, que não deixou de influenciar
tanto a nova quanto a velha geração. Esse conteúdo, portanto, atende à
necessidade do homem que adquiriu um conhecimento estético mais profundo.
Que isto seja um estímulo para continuarmos com a mesma segurança nosso
trabalho estético em prol da civilização, a despeito das dificuldades que, por
razões temporais, opõem-se consideravelmente à publicação de periódicos.

*Publicado originalmente em De Stijl (Amsterdam), II, outubro de 1919, p.1. Tradução inglesa em De Stijl (catálogo de

exposição), Amsterdam, Stedeliijk Museum, 7 de junho-9 de setembro de 1951, pp7-9. [ A tradução brasilerira foi feita a

partir do texto inglês, por Antonio de Padua Danesi. (N. do Ed. bras.)]

                                           Capa da revista de 1921

  

    O movimento chegou a ter três fases, a primeira durou até um período de


decadência em que Doesburg representou sozinho o movimento pois por volta
de 1921 a composição do grupo já estava completamente alterada. Muitos já
haviam se desligado e Mondrian se restabelecia em Paris como artista
independente. Então Doesburg fez um proselitismo com do movimento no
exterior e conseguiu novos membros como El Lissitzky (artista gráfico) e Hans
Richter (cineasta). Visitou a Alemanha e juntou-se à Bauhaus mas provocou

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uma crise dentro dela cujas repercussões tornariam-se lendárias pois o impacto
de suas idéias sobre alunos e corpo docente foi imediato e fulminante. Seu
encontro com Lissitzky marca o início da segunda fase e uma transformação em
sua obra, passando a projetar em desenhos axonométricos, uma série de
estruturas arquitetônicas hipotéticas, cada qual compreendendo um conjunto
assimétrico de elementos planos articulados suspensos no espaço ao redor de
um centro volumétrico. Nessa época a própria revista mudou de formato
passando de uma composição frontal com logotipo gravado para um layout
elementarista assimétrico e um logotipo construtivista. Em 1923, cristalizou um
estilo arquitetônico em uma exposição na galeria parisiense de Léonce
Rosenberg, L”Effort moderne. A terceira fase (1925 a 1931) foi anunciada por
uma divergência drástica entre Doesburg e Mondrian a propósito da introdução
da diagonal nas pinturas do primeiro através de uma série de
contracomposições. A essa altura a unidade inicial já estava perdida.

De Stijl - A short intro

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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19:09
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Manifestos referentes à arquitetura:


Primeiro Manifesto:

     Exigia um novo equilíbrio ente o individual e o universal, além da libertação


da arte tanto das coerções da tradição quanto do culto da individualidade.
Buscava uma cultura que transcendesse a tragédia do individuo através de sua
ênfase em leis imutáveis.

De Stijl (1918)

I. Há dois conhecimentos dos tempos; um antigo e um novo. O antigo se dirige


para o individualismo. O novo se dirige ao universal. A luta do individual contra
o universal se revela tanto na guerra mundial quanto na arte de nossa época.
II. A guerra destrói o mundoantigo com o seu conteúdo: a dominação individual
sob todos os pontos de vista.
III. A arte nova atualiza o que está contido no novo conhecimento dos tempos:
proporções iguais do universal e do individual.
IV. O novo conhecimento dos tempos está prestes a se realizar em tudo, mesmo
na vida exterior.
V. As tradições, os dogmas e as prerrogativas do individualismo (o natural) se
opõem a esta realização.
VI. O objetivo da revista de arte De Stijl é apelar para todos aqueles que
acreditam na reforma a arte e da cultura para aniquilar tudo o que impede o
desenvolvimento, do mesmo modo que fizeram no campo da arte nova, suprindo
a forma natural que contraria a própria expressão da arte, a consequência mais
alta de cada conhecimento artístico.

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VII. Os artistas de hoje tomaram parte na guerra mundial no domínio espiritual,
impelidos pelo mesmo conhecimento contra as prerrogativas do individualismo:
o capricho com todos aqueles que combatem espiritualmente ou materialmente
para a formação de uma unidade internacional na Vida, na arte e na Cultura.
VIII. O órgão De Stijl, fundado com esse fim, dispende todos os seus esforços
para tornar clara a nova idéia da vida. A colaboração de todos é possível pelo:
envio do nome, endereço, profissão à nossa redação, como prova de
assentimento: contribuições (críticas, filosóficas, arquiteturais, científicas,
literárias, musicais, etc., assim como reproduções fotográficas) para o periódico
mensal De Stijl; tradução em todas as línguas e publicações das idéias
publicadas em De Stijl.

Assinatura dos colaboradores:


Theo van Doesbug, pintor/ Robt van't Hoff, arquiteto/ Villmos Huszar, pintor/ Antony Kok, poeta/ Piet Mondrian,
pintor/ G. Vantongerloo, escultor/ Jan Wils, arquiteto.

Quinto manifesto

De Stijl (1923)

Para uma construção coletiva


I. Trabalhando coletivamente, examinamos a arquitetura como unidade criada
de todas as artes, indústria, técnica, etc., e descobrimos que a consciência disso
seria um novo estilo.
II. Examinamos as leis do espaço e suas variações infinitas (isto é, as contrastes
de espaço, as dissonâncias de espaço, os complementos de espaço, etc.)., e
descobrimos que todas essas variações do espaço devem ser governadas como
uma unidade de equilíbrio.
III. Examinamos as leis da cor no espaço e na duração e descobrimos que as
relações equilibradas desses elementos dão enfim uma unidade nova e positiva.
IV. Examinamos a relação entre o espaço e o tempo, e descobrimos que o
aparecimento desses dois elementos através da cor produz uma nova dimensão.
V. Examinamos as relações recíprocas da medida, da proposição, do espaço, do
tempo e dos materiais, e descobrimos o método definitivo de construí-los como
uma unidade.
VI. Pelo rompimento da caixa fechada (os muros, etc.) acabamos com a
dualidade do interior e do exterior.
VII. damos à cor seu verdadeiro lugar na arquitetura e declaramos que a pintura
separada da construção arquitetural (isto é, o quadro) não tem nenhuma razão
de ser.
VIII. A época da destruição está totalmente superada. Uma nova época começa,
a da construção.

Paris192, Van Eestenen/Theo van Doesburg/ G. Rietveld.

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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19:05
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O Neoplasticismo (ou Pós-Cubismo)


    O termo Neoplasticismo veio de Van der Leck em um período que passou com
Mondrian para designar suas linhas horizontais e verticais quebradas, assim
como a restrição da paleta às cores primárias dizendo que são as únicas cores
que existem, sendo o amarelo o movimento do raio (vertical), o azul o
firmamento horizontal que contrasta com o amarelo e o vermelho o cruzamento
de amarelo e azul. No mesmo texto apresenta justificativa para que a expressão
neoplástica se restringisse a elementos ortogonais. 

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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19:04
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Influências e influenciados
      O pensamento filosófico de Spinoza e os antecedentes do calvinismo
holandês. A filosofia neoplatônica do matemático M. H. Schoenmaekers ( Het
nieuwe Wereldbeeld e Beeldende Wiskunde) com sua visão metafísica
complementada por atitudes mais concretas e conceitos extraídos diretamente
de Berlage (crítica sociocultural) e Wright.
     Van der Leck (cores primárias saturadas) e Vantongerloo (evolução estética).
A inter-relação de massas de Vantongerloos antecipa a massificação geral dos
projetos residenciais de Van Doesburg e Cor van Eesteren. Todos os artistas do
Movimento Moderno subseqüentes de alguma forma foram influenciados pelas
idéias neoplásticas. 
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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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19:02
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Piet Mondrian
    Isolamento e meditação forçados pelos anos de guerra: obra consistia em uma
série de composições com planos flutuantes, retangulares e coloridos. Via isso
como uma ordem plástica totalmente nova e pura.
    Mondrian já tinha um passado como pintor figurativo quando vê os cubistas e
capta toda a importância dessa mudança radical das construção e função da
obra de arte. Quando associa-se ao De Stijl define sua poética dos valores
primários ou estruturais da visão: a linha, o plano, a cor. Mas assumiu uma
posição contrária aos outros cubistas dizendo que o Cubismo era racional,
porém não o suficiente pois não levava a racionalidade às últimas
conseqüências, da análise não passava para a síntese. Acreditava que somente
fazendo arte era possível construir uma teoria da arte e por isso, a obra de arte
deve ter como estrutura própria uma essência teórica rigorosa, não é possível
conhecer nada sem a percepção mas a essência das coisas só se conhece na
reflexão em que a mente opera sozinha com os meios que lhe são fornecidos por
sua própria constituição. Como essa constituição é igual para todas as pessoas,
cada processo da mente deve partir de noções comuns. Todos os seus quadros
assemelham-se uns aos outros e com uma grade de coordenadas com quadros de
tamanhos distintos cobertos por cores primárias. 

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T02 De Stijl - Mondrian - Mie…


Mie…

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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19:01
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Theo Van Doesburg

Theo Van Doesburg interessou-se, sucessiva e simultaneamente, pelo


teatro, pela poesia, pela pintura, pela arquitetura, pelas artes gráficas, pela
crítica da arte, e em todos esses campos ele experimentou, analisou, teorizou e
criou.

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O De Stijl teve seus


princípios conhecidos em
toda a Europa graças à sua
capacidade de realização e à
sua disposição para divulgar
idéias que o movimento,
exercendo  assim grande
influência sobre diversos
pintores, escultores,
arquitetos e também sobre a
mais importante escola de
arte da época: a Bauhaus de
Weimar. Se não fosse o
espírito proselitista,
entusiasta de Van Doesburg,
as idéias neoplasticistas 
básicas idealizadas  por 
Mondrian não teriam sido
expostas e discutidas.
Doesburg lutava por compreender o sentido dos vários movimentos
estéticos que proliferavam por toda a Europa, e quando se encontrou com
Mondrian em 1915, foi conduzido à estilização dos objetos e a sua simplificação
até as formas geométricas puras que obedecia sempre aos princípios
estabelecidos por Mondrian da construção ortogonal, a contradição do ritmo
vertical e horizontal, que seriam ritmos fundamentais do universo.
Entusiasmado, Doesburg forma um grupo para o qual atrai (do qual já
fazia parte Bart Van der Leck) Huszar, Vantngerloo, e mais tarde os arquitetos
Oud e Wils e o poeta Anthony Kok.Foi então que nasceu a ideia de publicar uma
revista que expressasse o ponto de vista novo desse grupo que reunia artistas
dos vários campos de expressão. Em outubro de 1917 aparecia De Stijl, cuja
publicação se deu até a morte de Van Doesburg (o último número foi publicado
por sua viúva).
Mais tarde os trabalhos de Van Doesburg amadurecem e passam a
representar composições com elementos geométricos puros, já sem partir de
qualquer figura ou objeto e seus primeiros quadros propriamente neoplásticos
não possuem mais a mesma simplificação formal dos de Mondrian, até se
restringir à composições com linhas ou faixas pretas sobre um fundo cinza.
O período entre o fim da Primeira Guerra Mundial e a criação de algumas
obras pioneiras foi caracterizado, na Holanda, por um intercâmbio ativo de
idéias entre os principais artistas do grupo De Stijl, que foram capazes de se
basear na maioria das correntes de teoria vanguardista anteriores à guerra.
De Stijl significa simplesmente “O Estilo” pois era o objetivo comum a
todos os participantes a criação de uma linguagem de formas apropriada às
realidades contemporâneas e livre dos supostos falsos resíduos históricos do
ecletismo do século dezenove; o “materialismo” seria deixado para trás e
substituído por uma abstração espiritualizada e mecanizada.
Doesburg desenhou vários projetos arquitetônicos dentro desses
princípios, adotando um método de exposição gráfica que permite ver todos os
elementos componentes da casa, e produzindo um incrível conjunto de
maquetes e diagramas para uma casa, na qual foram sintetizadas as primeiras
experiências do De Stijl.
Realizou trabalhos com seus alunos da Bauhaus de Weimar com as
plantas assimétricas de casas se abatíam em vertical para criar volumes
prismáticos geminados que parecem “crescer” a partir de um núcleo central.
Tais  invertigações alcançaram seu clímax em 1923, quando em colaboração com
o jovem arquiteto Cornelis van Eesteren (1897-1988), Van Doesburg expôs três
casas “ideais” na galeria parisiense L’Effort Moderne, de Léonce Rosenberg. A
partir daí, decide-se a romper com o princípio neoplástico da vertical e da
horizontal e introduz o plano inclinado e a construção em diagonal.Uma das
casas não tem frente nem fundo e parece que seus planos flutuam.

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Essa dissidência do neoplasticismo se faz pública em 1926 quando


Doesburg publica na revista De Stijl um artigo-manifesto lançando o
elementarismo. Nesse artigo, ele afirma: “O elementarismo é, de um lado, uma
reação contra as aplicações demasiado dogmáticas do neoplasticismo, de outro,
uma consequência do neoplasticismo mesmo: enfim e sobretudo o
elementarismo pretende ser uma retificação severa das ideias neoplasticas”.
“A subdivisão dos espaços funcionais está determinada estritamente
por planos retangulares, que não possuem formas individuais em si mesmos
pois, embora estão limitados (um plano por outro), podem imaginar-se como
extendidos até o infinito, formando assim um sistema de coordenadas cujos
deiferentes pontos corresponderiam a um número igual de pontos no espaço
universal aberto.”

Cinema-restaurante L’aubette em Estrasburgo

        Foi a última obra neoplástica de alguma importância. Feito por Van


Doesburg, representa a distorção feita nos princípios do De Stijl em sua terceira
e última fase.
      Ele reestrutura visualmente o ambiente sobrepondo cores coloridas a uma
construção de formas insignificantes. Segundo ele, para a execução de um bom
projeto deveria existir a colaboração entre arquitetos, pintores e escultores além
de técnicos da construção e da visão ainda nos primeiros momentos do projeto,
não se admitindo uma distinção entre as artes. No cinema-restaurante, ele anula
os planos ortogonais subvertendo-os com um ritmo de oblíquas e decompondo a
superfície em diversos planos de profundidade. Sustentava a necessidade de um
elementarismo dinâmico vendo uma arquitetura cujas formas não estão
submetidas às leis da gravidade. A obra compreendia uma sequencia de dois
grandes espaços públicos e espaços adicionais situados dentro de uma fachada
do século XVIII. Cada artista participante ficou livre para criar o seu próprio
espaço. O edifício era dominado e distorcido pelas linhas de um enorme relevo
diagonal ou contracomposição, passando obliquamente sobre todas as
estruturas internas, fragmentação complementada pelo mobiliário livre de
quaisquer peças elementaristas.

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18:56
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Rietveld
    Embora as primeiras obras arquitetônicas relacionadas ao De Stijl tenham
sido criadas por Robert van’t Hoff, a atividade arquitetônica do seu período no
movimento foi relativamente escassa deixando as maiores obras para a entrada
triunfal de Rietveld.
Rietveld, antes de 1915, havia feito cursos com P. J. Klaarhamer que colaborava
com Van der Leck e estava livre da influência de Wright. No ano de 1917, ele cria
sua cadeira Vermelha/Azul. Era uma peça tradicional baseada na poltrona-cama
dobrável mas ofereceu a primeira oportunidade para a projeção da estética
neoplástica em três dimensões. Além da sua articulação a cadeira distinguia-se
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pelo uso exclusivo de cores primárias junto com uma armação preta. A partir de
desmembramentos da cadeira criou ainda outras peças como o bufê, o carrinho
de bebê e o carrinho de mão que eram
montados com traves e planos retilíneos de
madeira simplesmente cavilhados, até chegar
no projeto de estúdio para o dr. Hartog em que
cada peça do mobiliário, inclusive a luminária
suspensa, parecia estar elementarizada, e na
verdade tinha por efeito implicar, como nas
pinturas de Mondrian, um série infinita de
coordenadas no espaço.

Casa Schröder

Apesar de Van Doesburg ter realizado,


em 1923, os fantásticos diagramas espaciais e
maquetes que já foram mencionados, eles
nunca foram executados diretamente como
arquitetura. Talvez a primeira edificação que realmente incorporou a gama
completa das intenções formais, espaciais e iconográficas do De Stijl tenha sido
a Casa Schröder, de 1923-47, projetada por Rietveld para ser uma residência
unifamiliar na periferia de Utrecht, que contrasta dramaticamente com seus
sóbrios vizinhos de tijolo, por suas formas retangulares e lisas e as brilhantes
cores primárias de seus elementos.
A edificação, projetada para a senhora Schröder, é formada por paredes
planas que se interceptam e que foram de tal modo que algumas delas parecem
flutuar no espaço, enquanto outras se estendem horizontalmente, e outras ainda
se unem definindo finos volumes. Cada parte é mantida em uma relação tênue,
dinâmica e assimétrica com as demais, como haviam sugerido as pinturas de
Mondrian sete anos antes.
                      Os planos, são articulados por finas linhas de montantes de janelas e
balaustradas nas sacadas, e são coloridos de preto, azul, vermelho e amarelo,
contrastando com as superfícies cinzas e brancas.
                      Os interiores da Casa Schöder dão continuidade aos mesmos temas
estéticos. Detalhes como luminárias ou fechamentos de vidro da escadaria são
integrados às proporções e ao estilo geral da edificação. O pavimento inferior
possui dois dormitórios e um escritório, com cozinha e a área de estar no canto
sudeste, onde originalmente se tinha vistas sobre a paisagem plana do bairro.
No pavimento superior, há áreas de trabalho, dormitórios com sacadas e uma
sala de estar, mas as divisórias internas podem ser todas removidas, para se
obter toda uma planta livre.
            Foi usando maquetes desmontáveis de papelão e madeira que Rietveld
trabalhou com sua cliente durante o desenvolvimento do projeto. O esquema
preliminar era mais cúbico e tinha um caráter mais fechado do que o projeto
final, e apenas gradualmente ele obteve sua vitalidade tridimensional.
Parte da riqueza da Casa Schröder está exatamente na forma na qual a
função e a estrutura, e tais “fatos diretos” como longarinas e simples lajes, foram
minimizados, recebendo um significado mais profundo. Como Oud havia escrito
alguns anos antes, prevendo tal arquitetura: “Sem cair em um racionalismo
estéril, ela permaneceria acima de todos objetivos, mas dentro dessa
objetividade experimentaria coisas mais elevadas...” (…)

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                                           Exterior da casa

                                           Exterior da casa

                                           Interior

                               Interior
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A relação entre a arquitetura e a pintura


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    Na fase inicial do movimento De Stijl, se colocou muita ênfase na colaboração
entre arquitetura e pintura. As seguintes observações de Van der Leck são
características dessa postura: “A pintura moderna chegou agora a um ponto em
que pode iniciar sua colaboração com a arquitetura; chegou a este ponto porque
seus meios de expressão se purificaram. A descrição do tempo e do espaço por
meio da perspectiva foi abandonado; é a própria superfície plana que transmite
continuidade espacial. Hoje em dia, a pintura é arquitetônica porque em si
mesma e por seus próprios meios está à serviço do mesmo conceito que a
arquitetura.”
    Esta afirmação resulta confusa em muitos aspectos. Por exemplo, se é certo
que a pintura e a arquitetura estão se tornando cada vez mais indistinguíveis,
que sentido tem dizer que deveríam iniciar uma calaboração? A colaboração só
pode dar-se entre coisas que são diferentes, como o conceito
de Gesamtkunstwerk formulado por Richard Wagner.
    Durante a década de 1920 abriu-se uma brecha entre os pintores e os
arquitetos, refletida na correspondência trocada entre Oud e Mondrian. Nessa
correspondência, Mondrian sustentava que a pintura era capaz de antecipar a
desejada fusão da arte e da vida precisamente porque se matinha no âmbito da
representação e não estava, como a arquitetura, comprometida por sua imersão
na realidade. Até que a arquitetura não se liberasse dessa situação, não poería
participar no movimento para a unificação da arte e da vida. Para Oud, por sua
parte, se a arte devia fundir-se finalmente com a vida, só podería fazê-lo no
âmbito da realidades existente; longe de ser contrários à purificação da forma
artística, os princípios da utilidade e da função eram inseparáveis dela (nesse
aspecto, a postura de Oud era a mesma que a de Le Corbusier). O idealismo
extremo de Mondrian e do materialismo estético de Oud eram incapazes de
encontrar pontos em comum.
    A postura de Van Doesburg difería tanto da de Oud como da de Mondrian;
aceitava a resistência idealista de Mondrian ao pragmatismo da arquitetura, mas
acreditaqva que a arquitetura - pelo mero fato de existir no espaço
tridimensional real e no virtual - tería um papel privilegiado na realização da
união da vida e da arte. Esse ideal compartilhado com os futuristas, de um
observador não separado do que se observava era já algo imanente à arquitetura
e o único que faltava era trazê-lo para fora.

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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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17:31
2 comentários:

O declínio
    O movimento chega ao seu fim quando a incessante atividade polêmica de
Van Doesburg faz com que se perca a unidade inicial, modificando o cânone
neoplástico. A partir de sua associação com Lissitsky, ele passara a situar a
estrutura social e a tecnologia entre os principais determinates da forma, a
despeito de quaisquer preocupações que ainda pudesse ter com o ideal do De
Stijl acerca de uma harmonia universal. Se deu conta de que a universalidade só
pderia produzir uma cultura artificialmente delimitada que, por sua aversão aos
objetos do cotidiano, só tendia a voltar-se contra a preocupação inicial do De
Stijl com a unificação de arte e vida. Começa a argumentar que o mobiliário
devia ser aceito como objeto banal da cultura mas o ambiente em si deveria ser
criado de acordo com uma ordem mais elevada.

“Estabelecemos o verdadeiro lugar da cor na arquitetura, e declaramos que a


pintura, sem a construção arquitetônica não tem mais razão de existir.”
Doesburg

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22/02/2022 17:13 De Stijl - um novo olhar sobre a arquitetura
    Rietveld afastou-se do elementarismo da casa Schröder e do mobiliário
ortogonal e voltou-se para soluções mais objetivas que decorriam da aplicação
da técnica. Redesenhou os assentos e espaldares de suas cadeiras como planos
curvos.
Os artistas ligados ao De Stijl deixaram-se influenciar pela Neue Sachlichkeit, o
que os levou a submeter-se aos valores culturais do socialismo internacional.
Por volta de 1930, o ideal neoplástico de unir as artes e transcender a divisão
entre arte e vida já haviam sido abandonados e os artistas voltaram às suas
origens na pintura abstrata. Apenas Mondrian permaneceu fiel aos princípios
estritos do movimento, com o ortogonal e as cores primárias mas continuou a
representar a harmonia de uma utopia irrealizável. Nas palavras dele:

“ A arte é apenas um substituto enquanto a beleza da vida ainda for deficiente.


Vai desaparecer proporcionalmente, à medida que a vida ganhar em
equilíbrio.”
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Aline Côrtes e Isabella Oliveira
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Algumas obras
Van Doesburg
A vaca (1916) http://thaa2.files.wordpress.com/2009/07/vaca.jpg
Ritmo de uma dança russa (1918)
Casa para Rosenberg
Interior de uma sala de universidade
Projeto para a casa de um artista
Naar een beeldende architectuur
Verns une construction collective

Mondrian
De Nieuwe Belding in de Schilderkunst (texto teórico básico publicado na
primeira edição da De Stijl - 1917).
Composição com planos de cor sobre um fundo branco (1917)

Rietveld
Cadeira Vermelha/Azul
Carrinho de Bebê
Bufê
Carrinho de mão
Estúdio do dr. Hartog.(Maarssen 1920)
Casa Schröder-Scharäder de Utrecht
A casa do motorista
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Bibliografia Utilizada
Etapas da Arte Contemporânea - Do Cubismo à Arte Neoconcreta. GULLAR.F.
Ed Revan.

Teorias da Arte Moderna. Chipp,h.b.

História Crítica da Arquitetura Moderna – De Stijl: evolução e dissolução do


Neoplasticismo, 1917-31. FRAMPTON, Kenneth

La arquitetura moderna – una historia desapacionada. COLQUHOUN.alan.


GG:Las Vanguardias em Holanda 

y Rusia

destijlthac.blogspot.com 14/16
22/02/2022 17:13 De Stijl - um novo olhar sobre a arquitetura

Arte Moderna – ARGAN, Giulio Carlo


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Fotos utilizadas
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http://2.bp.blogspot.com/_0qnrgTbNdXM/TL0G3nF1fRI/AAAAAAAAACw/46
jSbbhYbYg/s1600/interior+da+casa.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_0qnrgTbNdXM/TL0IvjLGJWI/AAAAAAAAADE/Vf
5J8olwkvc/s1600/casa.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_WPBsWi6m18A/SsrhnJixCCI/AAAAAAAAGro/tFQ
oetnG_RY/s1600-h/laubette1.JPG
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imgurl=http://www.casamexico.mx/Archivos/UserFiles/Image/Abril%252020
08/Theo2.jpg&imgrefurl=http://www.casamexico.mx/cm/noticia_detalle.php
%3Fid%3D1898%26idEstado%3D19&usg=__19u3QxWXWfMKfeloZRQhPNRza
ck=&h=456&w=456&sz=28&hl=pt-
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+e+Hans+Arp.jpg
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europa.com/mapas/mapa/holanda-mapa.gif&imgrefurl=http://www.guiageo-
europa.com/mapas/holanda.htm&usg=__8r_A3iSMTPEab1hDt-
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Dpt-
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KTkGjZY/s1600/1923+%E2%80%93+University+Hall+%E2%80%93+Projecto,
+Theo+Van+Doesburg.jpg
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Composi%C3%A7%C3%A3o-em-Vermelho-Amarelo-e-Azul-1926-
Neoplasticismo.jpg
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kRBlcAw94/s1600/T_Doesburg..jpg
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ekHH58/s1600/aPiet%2520Mondrian,%25201942.jpg
http://2.bp.blogspot.com/_5bVN3kXOxFc/TChW5mQtTJI/AAAAAAAABO8/O
dkr9S8JKWA/s1600/02.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-
DpEp9FYQcr4/TamxbsZhGjI/AAAAAAAAA3A/2pqHNkH4sxo/s1600/Gerrit-
Rietveld_portret-arquistoriando.jpg
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Leituras Interessantes
http://www.google.com.br/#q=de+stijl&hl=pt-
BR&prmd=ivnsb&tbs=tl:1&tbo=u&ei=HG3lTdKtDYLq0gH06LHABw&sa=X&oi
=timeline_result&ct=title&resnum=17&ved=0CIYBEOcCMBA&bav=on.2,or.r_g
c.r_pw.&fp=2bd56f4bd65e8fa2&biw=1280&bih=923

http://arqhistoriando.blogspot.com/2010/10/casa-rietveld-schroder.html
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