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CLUBE DOS

PENSADORES
3 ª e d i ç ã o

R e f o r m a
Olá!

Sejam muito bem vindos à 3ªEdição do Clube dos Pensadores.

Que bom chegarmos até aqui, tem sido uma viagem recheada e,

felizmente, somos hojes muitos mais, dentro e fora de portas.

Continuamos a reunir uma vez por semana, às quartas-feiras,

durante cerca de 1h30, para conversar, refletir, trocar

pareceres, sonhar, lembrar o passado e beber da experiência de

muitas vidas.

O início do mês de maio é marcado pelo dia do trabalhador, sendo

este projeto desenvolvido por Pensadores de idade maior

trazemos um tema que resulta de uma vida de trabalho e de

experiências. A reforma é apresentada pelos Pensadores a dois

níveis, enquanto aposentadoria e mudança interior.

O próprio Clube dos Pensadores foi alvo de reforma, apresenta-

se mais interativo, convidando todas gerações a uma exploração

e participação ativa e fácil. Experimente!


Este projeto nasce do interesse partilhado
pelos seus membros por manter mentes
ativas e corações cheios, pessoas que sentem
que quando damos algo recebemos mais, e
veem o Voluntariado Sénior como uma doce
missão.

São os principais objetivos deste clube:


Lutar contra a solidão

Estimular a mente e o espírito

Levar alegria aos outros

Desafiar espírito crítico

Promover relações entre pares

Oferecer momentos de reflexão e de partilha empática


I . E l u c u b r a ç õ e s

I I . F r a s e s C é l e b r e s

I I I . M ú s i c a

I V . F á b u l a s

V . O l h a n d o s o b r e o O l h a r

V I . P o e s i a

V I I . P i n t u r a

V I I I . N a t u r e z a

I X . C h a v e D ' O u r o
E L U C U B R A Ç Õ E S
Há pessoas que nasceram para trabalhar. Há pessoas que

vivem a vida inteira num trabalho infeliz. Há pessoas

que são camaleão na sua vida profissional. Prever a

reforma é sonhar, construir a vida para a reforma é

sonhar acordado e de pés no chão. A reforma não é o fim.

São os anos dourados, que compreendem a experiência de

uma vida... Os sonhos de criança, as vontades de

adolescente, os projetos de adulto... Tudo num só

indivíduo, responsável e sábio. Diziam os índios, que

quando morre um velho se perde uma enciclopédia.

Talvez seja isto verdade, mas vejamos quantas

enciclopédias estão fechadas e com pó, sem sequer se

aperceberem das infinitas qualidades do seu ser. Talvez

devêssemos dedicar a reforma à tarefa de limpar o pó

das nossas competências, valorizando-as e

redescobrindo em nós e nos outros a melhor forma de

viver. Talvez iremos reaprender sobre assuntos que já

sabíamos, mas olharemos, certamente, de outra forma

para eles.
continua...
E L U C U B R A Ç Õ E S
continuação...

Talvez iremos descortinar o artista adormecido e

transformar folhas brancas em arte, seja de que forma

for. A reforma pode ser isso e tanta coisa ainda assim.

Preparemo-nos durante a vida, para a viver a reforma

na sua glória, pensando conscientemente no futuro,

mas sem esquecer de aproveitar o presente. Falar da

reforma é falar de mudança - física, emocional,

espiritual, temporal. A mudança interior é uma

transformação que tem de partir de nós, para no fim

chegar a nós. No processo de mudança estarão,

eventualmente, outros e outras coisas que,

provavelmente, iremos precisar e ainda outras que se

perderão pelo caminho. A consciência da necessidade é

o primeiro passo do processo de mudança, que à

primeira vista pode ser assustador, fazendo muitos

desistir de si. Se embarcar na viagem, acredite que o

destino final será a revitalização, a desejada reforma.

Clube dos Pensadores, maio 21 '


F R A S E S

C É L E B R E S

"Todo o mundo é capaz de dominar uma dor, exceto


quem a sente."
William Shakespear

"A vida é uma peça de teatro. Por isso, cante, chore,


dance a vida intensamente antes que a cortina se feche e
a peça termine sem aplausos"
Autor Desconhecido

"40 anos é a velhice dos jovens. 50 anos é a juventude


dos velhos."
Autor Desconhecido

"Para o ignorante, a velhice é o inverno da vida. Para o


sábio é a época da colheita."
Autor Desconhecido

"Quem não tem o espírito da sua idade, tem todo o


infortúnio".
Autor Desconhecido.
M Ú S I C A
H o j e a s e m e n t e q u e d o r m e n a t e r r a

E q u e s e e s c o n d e n o e s c u r o q u e e n c e r r a

A m a n h ã n a s c e r á u m a f l o r

A i n d a q u e a e s p e r a n ç a d a l u z s e j a e s c a s s a

A c h u v a q u e m o l h a e q u e p a s s a

V a i t r a z e r n u m a g o t a a m o r

T a m b é m e u e s t o u

à e s p e r a d a l u z

D e i x o - m e a q u i o n d e a s o m b r a s e d u z

T a m b é m e u e s t o u

à e s p e r a d e m i m

A l g o m e d i z q u e a t o r m e n t a p a s s a r á

É p r e c i s o p e r d e r p a r a d e p o i s s e g a n h a r

E m e s m o s e m v e r , a c r e d i t a r

É a v i d a q u e s e g u e e n ã o e s p e r a p e l a g e n t e

C a d a p a s s o q u e d e r m o s e m f r e n t e

C a m i n h a n d o s e m m e d o d e e r r a r

C r e i o q u e a n o i t e s e m p r e s e t o r n a r á d i a

E o b r i l h o q u e o s o l i r r a d i a

H á - d e s e m p r e m e i l u m i n a r

Q u e b r o a s a l g e m a s n e s t e m e u l a m e n t o

S e r e n a s ç o a c a d a m o m e n t o m e u d e s t i n o n a v i d a é m a i o r

T a m b é m e u v o u e m b u s c a d a l u z

S a i o d a q u i o n d e a s o m b r a s e d u z

T a m b é m e u e s t o u à e s p e r a d e m i m

A l g o m e d i z q u e a t o r m e n t a p a s s a r á

É p r e c i s o p e r d e r p a r a d e p o i s s e g a n h a r

E m e s m o s e m v e r , a c r e d i t a r

A v i d a q u e s e g u e e n ã o e s p e r a p e l a g e n t e

C a d a p a s s o q u e d e r m o s e m f r e n t e

C a m i n h a n d o s e m m e d o d e e r r a r

E c r e i o q u e n o i t e s e m p r e s e t o r n a r á d i a

E o b r i l h o q u e o s o l i r r a d i a h á - d e s e m p r e n o s i l u m i n a r

S e i q u e o m e l h o r d e m i m e s t á p r a c h e g a r

S e i q u e o m e l h o r d e m i m e s t á p o r c h e g a r

S e i q u e o m e l h o r d e m i m e s t á p r a c h e g a r

Mariza - Melhor de Mim


M Ú S I C A

Agora que já podemos aos poucos desconfinar e voltar

a assistir a espetáculos que nos alegram a alma,

apresentamos-lhe como sugestão um concerto que

conta com a presença de algumas das bandas sonoras

do cinema mais conhecidas em todo o mundo, para que

possa viver uma experiência única à luz das velas que

alia a delicadeza da música clássica ao romance e

mistério. A cargo do Quarteto de Cordas, no Centro de

Congressos do Porto Palácio Hotel & Spa.

Para reservar o seu lugar, clique aqui.

Caso queira explorar outras atuações, visite o site

https://feverup.com/porto/candlelight
OLHANDO SOBRE O OLHAR

A Helena tem uma obra única que marca a arte contemporânea. O

seu trabalho é uma tentativa de estar no limiar, de renomear

fronteiras e tipologias, questionando categorizações formais.

Helena Almeida faz um processo de saída da pintura em direção à

fotografia, que nos deixa na dúvida se a fotografia é o destino

final da obra ou se é o meio que temos de aceder a uma

performance que desenvolveu sempre sem público, exceto o

marido.

Para conhecer a vida de Helena:


|
No YouTube: Helena Almeida Museu Calouste Gulbenkian
OLHANDO SOBRE O OLHAR

Quando o tempo da reforma oferece ao casal

tempo a dois, a partilha de um mesmo espaço

físico e emocional pode resultar em

desencontros.

Helena Almeida leva-nos a refletir sobre a

questão da comunicação que é das coisas mais

importantes e que muitas vezes falha.

Comunicar é saber que o outro nos escuta e

compreende. É por isso, talvez, o ingrediente

principal para a relação a dois.


OLHANDO SOBRE O OLHAR

Helena com a obra “O Abraço” de 2007,

mostra que só o abraço comunica tantas

vezes melhor que as palavras, oferecendo o

silêncio da conversa... Aquele silêncio que só

comungamos com quem nos sentimos íntimos.

O abraço é algo que tanto pode ser material

como interior, depende se é solto ou

apertado. O abraço pode quebrar o gelo.

Num abraço deixamos de trabalhar a imagem

e a mente começa a transformar aquilo que é

material em espiritual.

Desafie-se a abraçar durante 30 segundos

alguém que ame.


P O E S I A

NOTAS APÓS A LEITURA DA OBRA

" O QUE VAI DENTRO DE MIM " -

ANTOLOGIA POÉTICA DA OBRA

VIOLETAS - DE MALEZA

Figura absolutamente singular esta autora - MALEZA - pseudónimo de

Maria da Conceição de Abreu de Lima e Fonseca, nascida a 13 de Dezembro

de 1922, em S. Paio de Mozelos - Paredes de Coura e, supostamente, ainda

viva à data da edição da Antologia Poética da Obra Violetas, em 13 de

Dezembro de 2006.

Devido à atividade de seu pai - delegado do Ministério Público - a família

esteve sediada em várias localidades do norte do País, tendo a autora

feito o ensino secundário, incompleto, em Braga, e aprendido a tocar

violino, com aulas no Porto. A autora casou em 1948 e permaneceu no

norte do País até 1954 e, depois, até 1975, dividiu-se entre Angola

(Luanda, Lobito e Benguela), e no Continente, norte de Portugal. De 1975

a 2006 viveu no Rio de Janeiro (Brasil), Portimão (Algarve) e, de novo,

no norte de Portugal. Tudo leva a crer que a estadia no Brasil foi a seguir

e como consequência da independência de Angola. A autora não exerceu

qualquer atividade profissional, mas teve a seu cargo a administração do

lar, a educação dos seus sete filhos, muitas vezes só, pelas ausências

prolongadas de seu marido, devido a atividade profissional.


P O E S I A

Enquanto solteira, Maleza usufruiu de uma boa formação, dedicando

algum do seu tempo a atividades de cariz social e de âmbito

religioso. Começou desde cedo a desenhar e a pintar, bem como a

escrever poesia. Já casada, teve participações esporádicas de âmbito

artístico, nas áreas do desenho, trabalhos manuais e poesia. Em

casa, faz pequenas esculturas, cria múltiplas figuras e objetos,

alguns destes com reaproveitamento de materiais, como o plástico, e

partilha-os com familiares e amigos. Já os poemas, concebidos a

propósito dos mais diversos casos do quotidiano, vertia-os em

qualquer papel, por vezes em guardanapos de papel. Além da poesia

escreveu alguns pequenos contos. A autora manteve os seus

trabalhos em casa, exceto os que obsequiou aos familiares e amigos,

e só após muitas insistências dos filhos e marido, quando já

ultrapassara os 80 anos, anuiu a que eles dessem a conhecer

publicamente parte deles.

Fico com a ideia de ter sido uma MULHER muito dotada

artisticamente, mas também uma poeta e contista criativa. Em

suma, como ela dizia; " Rabisco um sonho, rabisco um desgosto, uma

amizade que foi paixão...rabisco sempre. "


P O E S I A

Viveu uma vida muito intensa, em diversas geografias, criou sete

filhos e foi uma boa companheira do marido, sempre que lhe foi

possível. Vertia nos seus poemas, com propriedade, o estado de

alma a cada momento. E como mulher religiosa que era, muitos dos

seus versos são orações, ora a agradecer as graças recebidas, ora a

confessar as suas fraquezas, a desabafar as suas mágoas,

desilusões, dores ou, ainda, a buscar proteção divina. Também usou

frequentemente o desenho para ilustrar a poesia com figuras

sacras, sobretudo Cristos.

O que teria sido esta mulher nos tempos de hoje?! Uma excelente

profissional numa qualquer atividade?! Teria tido tantos filhos e

ter-lhes-ia dado a mesma educação, a mesma dedicação materna?!

O que sabemos é que os tempos são diferentes e as respostas aos

problemas da vida vão-se necessariamente adequando. Podemos

dizer, contudo, que a MULHER sempre teve e continua a ter um

papel importante, senão o principal no contexto familiar.


P O E S I A

Mãos presas, pensamento livre!


- de Maleza
Mãos presas e o pensamento livre,

coser, lavar, cozinhar...

e as asas, a baterem, a voar.

Mãos activas, mãos gretadas,

e a alma livre, e leve, para voar...

para correr, sem parar!

Eu presa? Eu cativa?

Não, não estou presa, nem cativa,

porque se o meu corpo envelhece e morre...

esta alma é jovem, está viva!

Mãos encardidas, sem beleza,

mas que se podem juntar,

que se podem erguer e rezar.

As minhas mãos tão feias,

tão diferentes das que são belas...

mas que importa, se alguém precisa delas,

e não impedem a alma de voar?

25 - Junho - 70
Benguela, Angola
P I N T U R A

J e r o e n v a n A k e n ( 1 4 5 0 - 1 5 1 6 )

Jeroen van Aken, cujo pseudónimo é Hieronymus

Bosch, nasceu a 1450 - e faleceu a 9 de Agosto

de 1516, foi um pintor gravador brabantino do

século XV a XVI. Muitos dos seus trabalhos

retratam cenas de pecado e tentação recorrendo

à utilização de figuras simbólicas, imaginativas

e caracturais muitas das quais eram obscuras

mesmo no seu tempo.


P I N T U R A

J e r o e n v a n A k e n ( 1 4 5 0 - 1 5 1 6 )

Bosch apresenta neste

quadro o cordeiro como

sendo uma vítima

inocente da maldade

humana.

Por vezes, a reforma

pode levar-nos a uma

vitimização inocente,

onde sentimos que a

sociedade nos descartou.

A vitimização justifica o

sentimento de tristeza e

inutilidade e, por isso,

tê-la como bengala é

humano.
"São João Batista no deserto "

Para nos deixarmos de sentir como vítimas, temos de

dar voz à emoção, o que obriga a olhar para dentro, a

aceitar os sentimentos e a abraçar a reforma, agora,

interior. Descobrindo, quem sabe, um novo melhor de

nós.
F Á B U L A S

Z E U S , O C A V A L O E O C A M E L O

D a c r i a ç ã o , d a b e l e z a e d a v a i d a d e

d e G o t t h o l d E p h r a i m L e s s i n g

“Pai dos animais e dos homens – assim falou o cavalo,

aproximando-se do trono de Zeus – dizem-me ser eu uma das

criaturas mais belas com que embelezaste o mundo. E o meu

amor-próprio faz-me crer nisso.

Porém, não haverá também alguma coisa em mim que deva

ser aperfeiçoado?

- E o que te parece poder ser em ti aperfeiçoado? Fala, aceito

a lição – disse o bom Deus e sorriu.

- Talvez – continuou o cavalo – fosse mais ligeiro se tivesse

pernas mais altas e esguias; um pescoço longo de cisne não

haveria de me ficar mal; uns peitos mais largos

aumentariam a minha força; e uma vez que me destinaste

um dia a ser montada pelo teu predileto, o homem, bem me

poderia ser congénita a sela, com que o generoso cavaleiro

me aparelha.

...
F Á B U L A S

Z E U S , O C A V A L O E O C A M E L O

D a c r i a ç ã o , d a b e l e z a e d a v a i d a d e

d e G o t t h o l d E p h r a i m L e s s i n g

...

- Está bem – acrescentou Zeus – aguarda um momento! Zeus de

semblante sério pronunciou a palavra da criação. Então insuflou-

se vida ao pó, a matéria orgânica conglomerou-se e subitamente

perante o seu trono surgiu o camelo disforme.

O cavalo olhou, arrepiou-se e estremeceu horrorizado.

- Aqui estão pernas altas e esguias – disse Zeus – aqui tens

pescoço longo de cisne, eis uns peitos mais largos e a sela

congénita! Queres mesmo Cavalo, que te transforme desta

maneira?

O cavalo ainda tremia.

- Vai - continuou Zeus – desta vez aprendeste a lição sem

receberes castigo. E para quando, arrependido, te lembrares da

tua ousadia, continuarás a existir tu, criatura novel.

Zeus lançou um olhar acolhedor ao camelo:

- E que o cavalo jamais olhe para ti sem se arrepiar.

Vila Nova de Gaia, Maio de 2021


F Á B U L A S

Z E U S , O C A V A L O E O C A M E L O

D a c r i a ç ã o , d a b e l e z a e d a v a i d a d e

d e G o t t h o l d E p h r a i m L e s s i n g

...

Esta fábula levou-nos a refletir que o tesouro mais bonito

está dentro de cada um. Claro que cuidar da aparência

física influencia a forma como nos sentimos pela imagem

que nos reflete o espelho. Procuramos, por isso, melhorar

aspetos físicos para atingirmos a perfeição, esquecendo

que a beleza de dentro é a que dita a verdade.

Sugerimos que, ou frente ao espelho ou tirando uma selfie,

foque durante 30 segundos a sua imagem, concentrando-

se nos seus olhos e boca. Este desafio irá ajudá-lo a olhar

para dentro despertando a compaixão por essa pessoa que

está a fazer o seu melhor, que é amável e digna de perdão.

Vila Nova de Gaia, Maio de 2021


N A T U R E Z A

Nesta 3ªEdição alargámos os

nossos horizontes, abrindo a

porta para a tecnologia.

Através da aplicação Padlet

conseguimos estar mais

próximos e interagir dentro

do mapa!

Apresentamos-lhe no Padlet

o mapa de Portugal, com os

nossos locais de sugestão a

visitar. Explore esta

ferramenta, acrescentando

as suas próprias sugestões,

para partilharmos desta

experiência maravilhosa que

é viajar!

PADLET QR CODE
Aceda ao Padle através do link: Padlet

https://padlet.com/jessicambatista98/CP2021
C H A V E D ' O U R O

Este capítulo surge em


resultado da 1ª Edição do
Clube dos Pensadores.
É um espaço que dá lugar a
todos - familiares e amigos,
colegas e colaboradores, para
pensar. Desta forma,
conseguimos um trabalho
rico de conteúdos, que
reflete os Pensadores que
todos somos.
C H A V E D ' O U R O
C H A V E D ' O U R O
C H A V E D ' O U R O

O clube dos pensadores é um projeto para todos nós. Todos somos

pensadores. Uns pensando numa parte mais difícil da vida, outros

numa parte cheia de alegria, e que possa ser transmitida aos

outros.

Eu gostava de escrever qualquer coisa para dedicar aos meus

amigos.

As minhas ideias estão vazias. E neste momento difícil, apareceu-

me um livro que eu li e que é “O homem à procura de um sentido”. E,

como andamos todos “à procura do sentido” eu resolvi dedicar-me

ao pensamento do livro para falarmos todos sobre o assunto que é a

vida e esta procura de sentido.

Relativamente à forma como foi trabalhado o tema liberdade que é

um bem próprio de cada um, cada um de nós pode dar-lhe agora

continuidade, dentro dos seus anseios ou amarguras, cada um

encontrará o seu “olhando sobre o olhar”. Cada um tem o seu olhar

próprio e esse olhar pode ser a bússola que irá dar origem ao

encontro dos desejos de cada um. Cada um por si tem as suas

dificuldades e as suas alegrias, porque o sentimento é próprio de

cada um, aí está a nossa liberdade.

Vamos todos tentar encontrar um sentido.

Romy Santos
Venha pensar connosco!

Realização:
Conteúdo – Residentes da Residências Sénior Conde das
Devesas
Orientação, Supervisão e Design – Serviço de Psicologia
Residências Sénior Conde das Devesas

Entre em contacto:
paulo.rodrigues.avelino@gmail.com
ruisousalouro@gmail.com
liciniooliveira@live.com.pt

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