Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Budista fervoroso, atribui-se a ele a autoria do Sangyō Gisho ou Comentários Anotados sobre os Três
Sutras (o Sutra do Lótus, Sutra Vimalakirti e sutra Śrīmālādevī Siṃhanāda. O primeiro deles é comumente
datado em 615, tornando-o o primeiro texto japonês e, por consequência tornando Shōtoku o primeiro
escritor do país.[2]
Uma lenda diz que quando Bodhidharma foi ao Japão, ele conheceu o príncipe Shōtoku estando disfarçado
de um mendigo faminto. O príncipe então pediu que o mendigo se identificasse, mas o homem não
respondeu. Ao invés de simplesmente ignorar e seguir seu caminho, Shōtoku deu-lhe comida, bebida e o
cobriu com seu manto púrpura, dizendo-lhe para "mentir em paz" e cantou-lhe uma canção.[2][3]
No segundo dia de visita, o príncipe mandou um mensageiro ao mendigo, mas ele já estava morto. O
príncipe ficou devastado com a notícia e ordenou o funeral do homem. Shōtoku depois concluiu que aquele
não era um homem qualquer e mandou outro mensageiro, que constatou que o túmulo não havia sido
mexido. Ao abrirem a sepultura, não havia corpo lá dentro, apenas o mando púrpura do príncipe estava
dentro do caixão. Shōtoku usaria o manto como sempre usara antes, sem se abalar pela experiência.
Abismado o povo idolatrada o príncipe, dizendo que um sábio reconhece outro sábio. A lenda está ligada
ao tempo de Daruma-dera, em Ōji, próximo a Nara.[2][3]
Príncipe Shōtoku fundou o templo Shitennō-ji, na Província de Settsu, hoje
Osaka, após uma campanha militar bem sucedida contra o poderoso clã
Mononobe. O templo de Hōryū-ji, na província de Yamato, também está
ligado ao seu nome, bem como vários templos da região de Kansai. Hōryū-ji
teria sido fundado pelo príncipe e pela imperatriz Suiko, em 607. Escavações
arqueológicas em 1939 confirmaram que o palácio de Shōtoku, o Ikaruga no
miya ( 斑鳩宮 ), localizava-se na parte leste do atual complexo do templo, onde
東院
o Tō-in ( ) hoje se encontra.[4]
Referências
&pg=PA175&lpg=PA175&dq=
1. A History of Japan, R.H.P. horyu+ji). [S.l.]: Cambridge
Mason and J.G. Caiger, University. p. 175. Consultado
Charles E.Tuttle Company, em 3 de abril de 2007
Inc., Tokyo 1977, 0221-
5. Shōichi Watanabe (Professor
000349-4615
Emeritus at Sophia University)
Shotoku Taishi, por 2. Khyentse Foundation (ed.).
«Part VIII: Prince Shotoku of 教育提言:私が伝えた
(2014),
Kogan Zenji
Japan» (https://khyentsefound い天皇・皇室のこと[My
ation.org/project/viii-prince-sho opinion concerning education:
toku-of-japan/). Khyentse What I must hand down
Foundation. Consultado em regarding the Emperor and the
23 de março de 2017 Imperial Family of Japan]. In
3. Como, Michael I. (2006). Seiron, 508, 204-211.
Shōtoku: ethnicity, ritual, and 6. Varley, H. Paul (1977).
violence in the Japanese Japanese Culture: A Short
Buddhist tradition. New York: History. Praga: Praeger
Oxford University Press. Publishers. p. 282. ISBN 978-
ISBN 0-19-518861-6 0275643706
4. John Whitney Hall (1988). 7. Guth, Christine (1987). The
«The Asuka Enlightenment». Divine Boy in Japanese Art.
The Cambridge History of Tóquio: Monumenta
Japan (https://books.google.co Nipponica. p. 42. ISBN 978-
m/books?id=x5mwgfPXK1kC 85-316-0189-7
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Shōtoku_Taishi&oldid=63156555"
Esta página foi editada pela última vez às 01h08min de 8 de março de 2022.
p g p ç
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons;
pode estar sujeito a condições adicionais.
Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.
Política de privacidade
Sobre a Wikipédia
Avisos gerais
Programadores
Estatísticas
Declaração sobre ''cookies''