Você está na página 1de 10

CÍRCULOS MATEMÁTICOS: Uma proposta olímpica

MATHEMATICAL CIRCLES: An olympic proposal

CÍRCULOS MATEMÁTICOS: Una propuesta olímpica

Uedson Félix Rodrigues1

RESUMO
O objetivo do trabalho visa aplicar os círculos matemáticos tradicionais russos como um meio
de desenvolver habilidades matemáticas nos participantes, especialmente raciocínio lógico e
estratégias de resolução de problemas e melhorar o desempenho nas olimpíadas de
matemática. Embora cada círculo matemático tenha suas próprias características, mesmo
únicos, graças aos seus mentores e participantes, eles tem algumas características comuns,
como foco na resolução de problemas, desenvolver raciocínio matemático lógico; métodos
informais, não há necessidade de avaliar ou ter obrigação de resolver um problema ou
problemas; é proporcionar um ambiente social propício para aqueles que desejam estudar
matemática para investigar tópicos que vão além do conteúdo do curso com outros que se
sentem da mesma maneira. A problematização foi como os círculos matemáticos implantado
em uma escola podem contribuir para um bom desempenho nas olimpíadas de matemática. O
método de revisão de literatura permite a inclusão de pesquisas experimentais e não
experimentais, a combinação da obtenção de dados empíricos e teóricos, pode levar à
definição de conceitos, identificação de lacunas no campo da pesquisa, revisão teórica e
análise de métodos de pesquisa sobre um determinado tema. O desenvolvimento desse
método requer recursos, conhecimentos e habilidades.
Palavras-chave: Círculo matemático. Círculo tradicional russo. Olimpíadas.

ABSTRACT
The aim of the work is to apply the traditional Russian math circles as a means of developing
mathematical skills in the participants, especially logical reasoning and problem-solving
strategies, and improving performance in math Olympiads. Although each math circle has its
own characteristics, even unique, thanks to their mentors and participants, they have some
common characteristics, such as a focus on problem solving, developing logical mathematical
reasoning; informal methods, there is no need to assess or be required to resolve a problem or

1. Licenciado em Matemática pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE - 2012), pós-graduado em Gestão e
Coordenação Escolar (FAIARA), Professor da Rede Estadual do Ceará- EEM Epitácio Pessoa (16ª CREDE) e
mestrando do Programa em Pós Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática-PPGECM-UEPB.
problems; is to provide an enabling social environment for those who wish to study
mathematics to investigate topics that go beyond course content with others who feel the same
way. The problematization was how the mathematical circles implanted in a school can
contribute to a good performance in the mathematics olympiads. The literature review method
allows the inclusion of experimental and non-experimental research, the combination of
obtaining empirical and theoretical data, can lead to the definition of concepts, identification
of gaps in the research field, theoretical review and analysis of research methods on a certain
theme. The development of this method requires resources, knowledge and skills.

Keywords: Mathematical circle. Russian traditional circle. Olympics .

RESUMEN
El objetivo del trabajo es aplicar los círculos matemáticos rusos tradicionales como un medio
para desarrollar habilidades matemáticas en los participantes, especialmente estrategias de
razonamiento lógico y resolución de problemas, y mejorar el rendimiento en las Olimpiadas
de matemáticas. Si bien cada círculo de matemáticas tiene sus propias características, incluso
únicas, gracias a sus mentores y participantes, tienen algunas características comunes, como el
enfoque en la resolución de problemas, el desarrollo del razonamiento lógico matemático;
métodos informales, no hay necesidad de evaluar o ser requerido para resolver un problema o
problemas; es proporcionar un entorno social propicio para aquellos que deseen estudiar
matemáticas para investigar temas que van más allá del contenido del curso con otros que
sienten lo mismo. La problematización fue cómo los círculos matemáticos implantados en una
escuela pueden contribuir a un buen desempeño en las olimpiadas matemáticas. El método de
revisión de literatura permite la inclusión de investigaciones experimentales y no
experimentales, la combinación de la obtención de datos empíricos y teóricos, puede dar lugar
a la definición de conceptos, identificación de vacíos en el campo de investigación, revisión
teórica y análisis de métodos de investigación sobre un determinado tema. El desarrollo de
este método requiere recursos, conocimientos y habilidades.

Palabras-clave: Círculo matemático. Círculo tradicional ruso. Juegos Olímpicos.

1. Licenciado em Matemática pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE - 2012), pós-graduado em Gestão e
Coordenação Escolar (FAIARA), Professor da Rede Estadual do Ceará- EEM Epitácio Pessoa (16ª CREDE) e
mestrando do Programa em Pós Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática-PPGECM-UEPB.
1-INTRODUÇÃO

De acordo com dados divulgados recentemente pelo Ministério da Educação (MEC),


Menos de 5% dos alunos da 3ª série do ensino médio tem proficientes em matemática
desejável, e cerca de 71,67% não têm nem o nível básico na disciplina (FAJARDO;
FOREQUE, 2018). Parte da razão para este resultado é que as deficiências levantadas pelos
alunos não são sanadas em suas respectivas séries e são acumuladas ao longo dos anos.
A escolaridade nos anos anteriores a 3ª série do ensino médio se deve à falta de
interesse pela matemática. Brodsky (2017), afirma que esse desinteresse se deve ao fato de as
escolas serem baseadas em adotar uma abordagem de "sentar e ouvir" ao ensinar matemática,
consiste em simplesmente assimilar e replicar processos mecânicos, introduzidos por
professores que procuram obter resultados rapidamente sem a necessidade de usar qualquer
raciocínio para obtê-los, o que é bastante reforçado por meio de atividades avaliativas.
Embora o autor mencione o ensino americano, a realidade do Brasil não é diferente dela.
Gomez, Barbosa e Concordido (2017) apoia a existência do problema que ela levantou, ainda
na lista os estudantes brasileiros têm dificuldade em lidar com o raciocínio lógico que precisa
ser fortalecido. Para os autores, de fato, os alunos com pouca participação nas aulas e muitos
professores exigem que os alunos sigam um método específico no qual resultará no
banimento do processo de resolver problemas de forma criativa, ou usar e desenvolver seu
pensamento lógico na aula de matemática. Ao contrário do método criticado pelos autores,
Brodsky (2017), Vandervelde (2017) e vários outros autores, a realização de círculos
matemáticos, como uma tradição centenária com origem na Europa oriental, um círculo
consiste em um grupo de estudantes sob a orientação de um matemático ou estudante mais
avançado na área, pelo tempo extracurricular permite que eles aprendam matemática de uma
perspectiva diferente.
Embora cada círculo matemático tenha suas próprias características, mesmos únicos,
graças aos seus mentores e participantes, eles tem algumas características comuns, como foco
na resolução de problemas, desenvolver raciocínio matemático lógico; métodos informais,
não na necessidade de avaliar ou ter obrigação de resolver um problema; e assim proporcionar
um ambiente social propício para aqueles que estudam matemática, para assim investigar
tópicos que vão além do conteúdo do curso (VANDEVELDE, 2017).
A problematização foi como os círculos matemáticos implantado em uma escola
podem contribuir para um bom desempenho nas olimpíadas de matemática? O objetivo do
trabalho visou aplicar o círculo tradicional russo Matemáticos como um meio de desenvolver
habilidades matemáticas aos participantes, especialmente raciocínio lógico e estratégias de
resolução de problemas e melhorar o desempenho nas olimpíadas de matemática.
O tipo de pesquisa é uma revisão de literatura e o objetivo principal desse tipo de
pesquisa é expor os atributos de um determinado fenômeno ou enunciado em suas variáveis
(GIL, 2018). Portanto, recomenda-se que apresente as seguintes características: use a análise
atmosférica como fonte direta de dados e use os pesquisadores como ferramenta de troca; não
interfira no uso de técnicas e métodos estatísticos e tenha um entendimento mais profundo da
explicação. O método deve ser metodológico e o foco principal, mais do que os resultados ou
realizações, e a apreciação dos dados que deve ser realizada de forma intuitiva e indutiva
pelos pesquisadores (GIL, 2018).
O método de revisão de literatura permite a inclusão de pesquisas experimentais e não
experimentais, a combinação da obtenção de dados empíricos e teóricos, pode levar à
definição de conceitos, identificação de lacunas no campo da pesquisa, revisão teórica e
análise de métodos de pesquisa sobre um determinado tema. O desenvolvimento desse
método requer recursos, conhecimentos e habilidades (GIL, 2018).
Considerando a classificação proposta por Gil (2018, p. 5), pode-se dizer que essa
sugestão pode ser mais bem representada por meio de pesquisas exploratórias, e seu propósito
é tornar mais compreensível o problema para torná-lo mais claro ou ajudar a fazer hipóteses.
No entendimento do autor, o objetivo principal deste tipo de pesquisa pode ser o
aprimoramento de ideias e a descoberta intuitiva, o que torna uma escolha muito flexível para
gerar estudos bibliográficos ou estudos de caso na maioria dos casos. (Gil, 2018).
Como critérios de inclusão foi considerado todos os artigos publicados nas bases de
dados informadas, dentro da temporariedade prevista 2015 a 2020 com texto completo
disponível de revisões de literatura, publicados em revistas indexadas e no idioma português e
inglês. Critérios de exclusão foram exclusos os artigos não relacionados ao tema; artigos de
opinião e; relatórios; editoriais; enfim, literatura cinzenta. Artigos duplicados nos bancos de
dados foram consideradas uma única versão para a análise, artigos publicados fora do tempo
estabelecido e/ou que não contenha o texto na integra.
Nessa etapa é importante ter a busca nas bases de dados deve ser ampla e
diversificada. O ideal é que todos os artigos encontrados sejam utilizados e os critérios de
amostragem precisam garantir a representatividade da amostra, sendo importantes indicadores
da confiabilidade e da fidedignidade dos resultados (GIL, 2018).
Depois de conferir se as publicações estão em conformidade com o objeto de pesquisa
feita na etapa anterior, é o momento de partir para a discussão dos principais resultados na
pesquisa convencional. Realizando a comparação com o conhecimento teórico, a identificação
das conclusões e implicações resultantes da revisão, enfatizando as diferenças e similaridades
entre os estudos. Se houver lacunas de conhecimento será possível apontar e sugerir novas
pesquisas.

2-CÍRCULOS MATEMÁTICOS

Círculo de Matemática para alunos do Ensino Fundamental é um encontro semanal


atividades extracurriculares que reúnem os alunos com professores e futuros professores de
matemática em ambientes informais, após o horário escolar ou nos fins de semana, para
pesquisar e resolver problemas ou tópicos matemáticos interessantes (BRODSY, 2017).
Combinar conteúdo e aspectos significativos que estimulam a descoberta e o
entusiasmo matemático através da resolução de problemas. De acordo com Stankova e Rick
(2018), os alunos não precisam preencher os requisitos da escola ou adicionar itens ao
currículo. A maioria dos alunos está lá porque gosta de matemática. Os professores
encontram, assim, alunos dispostos e ansiosos para aprender, enquanto os alunos o
conhecimento e o entusiasmo dos professores vão muito além da experiência usual em sala de
aula.
Professores e alunos anseiam sempre pela próxima reunião. Eles são baseados na ideia
de que aprender matemática pode gerar a mesma paixão em vez de fazer esportes com uma
equipe. De acordo com Dorichenko (2016): os alunos costumam se reunir até nas as primeiras
horas da manhã. viajem juntos à noite e nos fins de semana ou no verão para construir uma
sensação de intimidade e cooperação que você só pode obter, geralmente equipes esportivas.
Os círculos matemáticos se originaram na antiga União Soviética (agora Rússia) e há
uma tradição naquele país há mais de um século. Os círculos mais populares são em Moscou e
São Petersburgo. Conferência da Universidade Estatal de Moscou, por exemplo, eles
começam na sétima série do ensino fundamental e três nas séries do ensino médio
(FAJARDO, FOREQUE, 2018).
Eles variam em organização, estilo de reunião e objetivos. No entanto, em geral, são
sessões de duas horas com 10 a 30 alunos e 3 a 6 professores por turma. As configurações são
organizadas de acordo com os recursos disponíveis em cada realidade. A maioria dos
professores são alunos de graduação e pós-graduação, mas os professores líderes geralmente
são professores de matemática experientes. Não há listas de chamadas ou testes (FOMIM,
GENKIN, ITENBERG, 2019).
Os alunos não precisam participar em todas as sessões e pode ser desconectado do
programa a qualquer momento. procedimentos circulares cobrem tópicos matemáticos como
paridade, análise combinatória, divisibilidade, resto, congruência, equações diofantinas,
princípios pombal, invariantes, geometria, base numérica, desigualdades de outros (GOMES,
BARBOSA, CONCORDIDO, 2017).
O público pode variar muito em conhecimento e habilidades. Enquanto houver
recursos nessa área, os alunos podem ser divididos em turmas a cada ano. Níveis iniciante e
avançado. Este método requer pelo menos o dobro de trabalho, porque ele precisa ser
montado para as duas listas de problemas encontradas a cada vez. exigir há muitos mais
mentores (SHUBIN, 2016).
O mais comum é não distinguir alunos de vários níveis. Segundo Stankova e Rike
(2018): outra possibilidade é fazer apenas uma versão do material, será distribuído a todos os
alunos sem dividi-los em níveis diferentes. Neste caso, cada conjunto de problemas deve ter
algumas perguntas muito simples, outras perguntas mais desafiadoras e perguntas adicionais.
Esta abordagem oferece a oportunidade aos alunos de progridem em seu próprio ritmo e são
muito gerenciáveis com vários professores na sala. também pode ser feito discussões úteis
para alunos mais avançados.
Os princípios e ideias desenvolvidos nas perguntas iniciais permitem que você
enfrente as perguntas mais desafiadoras da lista. Eles também incluem outras questões, como
maior dificuldade, pode ser resolvido pelos alunos mais avançados toda a lista principal. Além
de problemas, essas aulas envolvem jogos matemáticos e promovem partidas, geralmente no
último encontro de cada período (FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).
Uma das competições mais famosas nos círculos russos é o Mathematical Maze. Este é
um jogo onde um "labirinto" é um conjunto de salas divididas por temas, aritmética mental,
jogos, geometria, lógica, combinações ou quebra-cabeças. cada os competidores têm que
resolver um problema em cada sala. Depois de visitar todos os quartos, os concorrentes têm o
direito de se dirigirem à sala principal ou ao átrio para escolherem o seu prêmio (SHUBIN,
2016).
O sucesso na Conferência do Círculo de Matemática começa com a escolha de tópicos
para pesquisar e um bom conjunto de perguntas. isso não é uma missão fácil de executar.
Felizmente, existem três excelentes livros traduzidos pelo Instituto Nacional de Matemática
Pura e Aplicada (IMPA) que podem ser usados para implementar os fundamentos dos círculos
matemáticos. São eles: círculos matemáticos a experiência russa; dez anos nos círculos de
matemática de Berkeley experiência Americano; Círculo Matemático de Moscou. Pode ser
adquirido na loja online. Os dois primeiros estão organizados por tópico, enquanto o terceiro
trabalha com vários tópicos de forma não explícita, em cada problema. O material contido nos
três livros é resultado de anos de experiência de sucesso em vários círculos de matemática
(FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).
No Brasil, os círculos de matemática estão muito mais atualizados, pelo menos com
dois projetos: Roda de Matemática e Círculo Brasileiro de Matemática. Fundada em São
Paulo (SP) em 2016 por Gustavo Aleixo, Ligia Zorzo e Janaina Villela, a Roda da
Matemática é uma escola para crianças de 5 a 12 anos inspirada na Europa Oriental,
matemáticos e jovens estudantes trocam conhecimentos. O objetivo é ensinar o gosto da
matemática resolva os problemas de uma forma divertida (VANDEVELDE, 2017).
Dessa forma, eles
desenvolvem o raciocínio matemático, a colaboração e, o mais importante, aprendem
matemática fazendo. Para isso, utiliza perguntas que devem ser interessantes, desafiadoras e
fáceis de entender. Escolhidas para trabalhar com seus filhos enquanto eles estão na escola
aprendem a amar a matemática antes de terem tempo de odiá-la. As aulas duram uma hora e
vinte minutos por semana essas crianças resolvem de duas a três questões por aula. então o
professor tem tempo suficiente trabalhar e aprofundar o assunto (SHUBIN, 2016).
Vale ressaltar que a classe de círculo é utilizada como complementar ao trabalho
realizado nas aulas regulares do ensino básico. Os resultados esperados são: maior
conhecimento de matemática; melhor desempenho escola; fortalecer o raciocínio abstrato;
melhorar a capacidade de usar a matemática na vida cotidiana; melhorar a autoestima
relacionada à matemática. A comunidade matemática brasileira oferece treinamento gratuito
regularmente em cooperação com a Secretaria Estadual de Educação. O professor aprovado
obtém livros didáticos gratuitos para treinamento (FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).

3-CÍRCULOS MATEMÁTICOS IMPLANTADO EM UMA ESCOLA

Nos cursos de graduação, há naturalmente, os indivíduos estão mais interessados e


envolvidos em matemáticas estudantes do ensino médio ainda estão em processo de escolha
do que querem estudar no ensino superior. Há também diferenças de idade e maturidade entre
os dois níveis (FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).
A matemática pertence ao quadro efetivo da academia. destinado a promover mais de
uma vez para melhor visualização. Mas para não interferir como rotina escolar, a gestão opta
por conceder apenas uma data. A forma desta vez para escolha dos participantes é diferente.
Uma semana antes da reunião, todas as salas de aula do ensino médio estão convidadas, e
antes de fazer um convite indagasse qual dos presentes gosta de matemática, como proposta
para participar da roda os matemáticos. Quinze alunos se inscreveram no início, mas na
véspera do encontro trinta se inscreveram, oito deles homens, e vinte e duas mulheres
(SHUBIN, 2016).
Há preocupações de que alguns alunos estão lá para faltar às aulas. suas respectivas
turmas, mas desde o início todos os presentes estavam focados em tentar resolver conjunto de
problemas. Presença não é barreira para que mantenha a disciplina e a organização no círculo.
Eles se sentam naturalmente juntamente com colegas mais próximos, a comunicação é
facilitada informações desses grupos (FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).
Ao contrário do que acontecia nas reuniões, os participantes procuram mais ajuda dos
professores para entender o discurso o problema. Por outro lado, eles nem querem ver aquela
pintura no momento. Eles têm grandes ideias para resolver o problema. Em média, cada
participante resolveu de três a quatro problemas de trinta alunos quatro agora se destacam por
resolver problemas com maior autonomia e atendimento ajude outros colegas (SHUBIN,
2016).
Ao final da sessão, foi aplicado o mesmo questionário da sessão de teste. Isto Além de
verificar o grau de motivação gerado pelo círculo matemático, também compare as respostas
dadas pelos participantes nos dois círculos. quando perguntados o que achavam dos métodos
tradicionais de ensino as duas palavras que mais apareceram foram: desatualizado e chato
(FOMIM, GENKIN, ITENBERG, 2019).
Uma grande proporção de alunos está menos motivada para ensinar matemática isso se
deve ao modelo de classe, que é principalmente ilustrativo. Quando questionados sobre como
deveria ser o ensino de matemática, a resposta mais comum foi sobre um currículo dinâmico e
interessante (SHUBIN, 2016).
Sobre participar de uma determinada parte do círculo, a resposta tem sido muito
positiva. Destacaram: motivação; trabalho em grupos, valorização do conhecimento dos
alunos, diferentes possibilidades de resolução de problemas. Alguns até expressaram sua
vontade de participar os círculos matemáticos são mais frequentes (FOMIM, GENKIN,
ITENBERG, 2019).
Finalmente, quando perguntados se eles achavam que os círculos de matemática eram
bons projetos que inspiram o aprendizado de matemática, a resposta unânime é sim. Para
tornar o processo de ensino o mais bem sucedido possível, como importante porque os alunos
são motivados a aprender e os professores são motivados a aprender ensinar. Os professores
do ensino fundamental muitas vezes ignoram isso: o objetivo principal não é o conteúdo que é
aprendido, mas as habilidades a serem aprendidas este conteúdo pode ser fornecido, o que é
importante para a vida do aluno (SHUBIN, 2016).

4-CONCLUSÃO

Embora o círculo de matemática tenha muitos anos de tradição em outros países,


recentemente no Brasil. Esta é uma novidade para todos os envolvidos neste artigo. Como
todas as boas notícias, imediatamente despertou a curiosidade. A principal vantagem dessa
proposta, e o que atrai a maioria das pessoas para conhecê-la, é que ela trata a matemática
como um hobby.
A implantação na escola e as respostas aos questionários são um bom indicativo de
que o círculo matemático deve despertar apaixonado por matemática e manter os alunos
envolvidos em matemática em uma posição positiva no processo de ensino. No entanto, para
propostas reais para ter sucesso, deve haver um bom planejamento e continuidade. Uma
consideração final é que tão importante quanto os alunos motivados são os professores
motivados e prontos para facilitar o processo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRODSKY, Julia. Math Circle as a Problem Solving Playground. 2017.

DORICHENKO, Sergey. Um Círculo Matemático de Moscou: Problemas Semana-a-


Semana. Rio de Janeiro: IMPA, 2016. 248p.

FAJARDO, Vanessa; FOREQUE, Flavia. 7 de cada 10 alunos do ensino médio


têm nível insuficiente em português e matemática, diz MEC. 2018.

FOMIM, Dmitri, GENKIN, Sergey, ITENBERG, Ilia. Círculos Matemáticos. A


Experiência Russa / Dmitri Fimin, Sergey Genkin e Ilia Itenberg, editores; Valéria de
Magalhães Iório, tradutor. - 1 ed.- Rio de Janeiro: IMPA, 2019.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

GOMES, Darlan Azevedo; BARBOSA, Augusto Cesar de Castro; CONCORDIDO,


Cláudia Ferreira Reis. Ensino de matemática através da resolução de problemas:
análise da disciplina RPM implantada pela SEEDUC-RJ. In: Revista do Programa
de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, [S.l.], v. 19, n. 1, abr.
2017.

SHUBIN, Tatiana. Adendo: A Experiência de San Jose. In: DORICHENKO, Sergey.


Um Círculo Matemático de Moscou: Problemas Semana-a-Semana. Rio de
Janeiro: IMPA, 2016. p. 224-226.

STANKOVA, Zvezdelina; RIKE, Tom. Uma Década do Círculo Matemático de


Berkeley: A Experiência Americana. Rio de Janeiro, 2018. 362p.

Você também pode gostar