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ARMAZENAMENTO VESICAL

Sintomas de armazenamento vesical

(I) Aumento da frequência urinária diurna: queixa de que a micção ocorre mais
frequentemente durante as horas de vigília do que o padrão previamente considerado
normal pela paciente. Tradicionalmente sete episódios de micção durante as horas de
vigília é considerado como limite superior do normal, acredita-se que pode ser maior em
algumas populações.
(II) Noctúria: queixa de interrupção do sono uma ou mais vezes devido à necessidade de
urinar. Cada micção é precedida e seguida pelo sono. É comum urinar durante a noite
quando o sono é interrompido por outras razões, isto é insônia, lactação – isto não
constitui noctúria.
(III) Urgência: queixa de súbito desejo imperioso de urina difícil de ser inibido. O uso da
palavra “súbito” é definido como “sem aviso ou abrupto”, usado nas definições iniciais
tem sido objeto de muitos debates. Sua inclusão está mantida. A gradação de
“urgência”está sendo desenvolvida.
(IV) Síndrome da Bexiga Hiperativa (SBH, urgência): urgência urinária geralmente
acompanhada de frequência e noctúria, com ou sem incontinência urinária por urgência,
na ausência de infecção do trato urinário ou outra patologia aparente.
Sintomas sensoriais
Sintomas Sensoriais: sensação e função normal de enchimento vesical experimentado
pela mulher durante o enchimento vesical. Normalmente as pessoas percebem o aumento
da sensação de enchimento vesical até alcançarem um forte desejo de urinar.
(I) Aumento da sensação vesical: queixa de que o desejo de urinar durante o enchimento
vesical ocorre mais cedo ou é mais persistente do que o experimentado anteriormente.
Nota: Essa definição difere da urgência porque que a micção pode ser adiada apesar da
vontade de urinar.
(II) Diminuição da sensação vesical: queixa de que o desejo definitivo de urinar ocorre
mais tarde do que anteriormente, apesar da percepção de que a bexiga está enchendo.
(III) Ausência da sensação vesical: queixa da ausência conjuntamente da sensação de
enchimento vesical e do desejo definitivo de urinar.
Sintomas miccionais e pós-miccionais
Sintomas miccionais: sensação e função vesical normais experimentados pela mulher
durante ou após o ato de micção.
(I) Hesitância: queixa de um atraso em iniciar a micção.
(II) Jato/fluxo lento: queixa de fluxo urinário percebido como mais lento quando
comparado ao padrão prévio ou em comparação com o de outros.
(III) Intermitência: queixa de que o fluxo urinário é interrompido/pára e reinicia-se em
uma ou mais ocasiões durante a micção.
(IV) Esforço para urinar: queixa da necessidade de realizar esforço acentuado (através do
esforço abdominal, Valsalva, ou pressão suprapúbica) para iniciar, manter ou melhorar o
jato urinário.
(V) Pulverização (respingos) do fluxo urinário: queixa de que a micção é pulverizada ou
respinga mais do que em um fluxo diminuído contínuo.
(VI) Sensação de esvaziamento (vesical) incompleto: queixa de não sentir a bexiga vazia
após o término da micção.
(VII) Necessidade imediata de urinar novamente: queixa de que logo após terminar de
urinar, existe a necessidade de urinar novamente.
(VIII) Perda pós-miccional: queixa de perda involuntária de urina após conclusão da
micção.
(IX) Micção dependente da posição: (NOVA) queixa de ter que assumir uma posição
especíica para conseguir urinar espontaneamente ou melhorar o esvaziamento vesical, por
exemplo, inclinando-se para frente ou para trás enquanto sentada no vaso sanitário, ou
em posição semi-em-pé.
(X) Disúria: queixa de queimação ou outro desconforto durante a micção. O desconforto
pode ser intrínseco ao “trato urinário inferior” (TUI) ou externo (disúria vulvar).
(XI) Retenção (urinária): (NOVA) queixa de incapacidade de urinar apesar do esforço
persistente.
Sintomas associados ao “prolapso dos órgãos pélvicos” (POP)
Sintomas de prolapso: partindo de um padrão normal de sensação, estrutura ou função
experimentado pela mulher com referência à posição de seus órgãos pélvicos. Os
sintomas são geralmente piores durante os períodos em que a gravidade pode piorar o
prolapso (por exemplo, após longos períodos em posição ortostática ou de exercícios) e
melhores nas situações em que a gravidade não é fator preponderante (por exemplo,
quando está deitada). Os prolapsos podem ser mais proeminentes nos períodos de esforço
abdominal (por exemplo, durante a evacuação).

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