O documento discute o tratamento da pressão arterial em pacientes com acidente vascular cerebral. A hipertensão é um fator de risco para AVC, mas a pressão arterial geralmente cai sozinha após o evento sem tratamento. Exames de imagem como tomografia e ressonância magnética identificam o tipo de AVC. Em alguns casos, medicamentos como nitroprussiato podem ser usados para controlar a pressão arterial elevada.
O documento discute o tratamento da pressão arterial em pacientes com acidente vascular cerebral. A hipertensão é um fator de risco para AVC, mas a pressão arterial geralmente cai sozinha após o evento sem tratamento. Exames de imagem como tomografia e ressonância magnética identificam o tipo de AVC. Em alguns casos, medicamentos como nitroprussiato podem ser usados para controlar a pressão arterial elevada.
O documento discute o tratamento da pressão arterial em pacientes com acidente vascular cerebral. A hipertensão é um fator de risco para AVC, mas a pressão arterial geralmente cai sozinha após o evento sem tratamento. Exames de imagem como tomografia e ressonância magnética identificam o tipo de AVC. Em alguns casos, medicamentos como nitroprussiato podem ser usados para controlar a pressão arterial elevada.
A hipertensão arterial é o fator de risco principal para AVE, principalmente para o
hemorrágico, e o diagnóstico baseia-se no exame neurológico completo. É bastante comum encontrar PA elevada na vigência de AVE, o que quase sempre deixa dúvida se essa PA foi causa ou consequência do evento cerebral. A maioria desses pacientes não precisa de qualquer tratamento para controle pressórico, pois, uma vez controladas a dor, a ansiedade e a agitação, a PA tende a ficar próxima de valores normais. Exames de imagem, como tomografia de crânio e ressonância nuclear magnética, permitem identificar o território envolvido e o tipo do acidente vascular. Com relação aos infartos incipientes, a ressonância é mais sensível do que a tomografia. A hipertensão nessa fase aguda pode ter um efeito benéfico em proteger a perfusão cerebral para áreas em penumbra. No entanto, em algumas condições, faz-se necessário tratamento. Seguindo as recomendações padronizadas pela American Heart Association, com pequenas adaptações, sugere-se nitroprussiato quando PA > 185x110 mmHg em pacientes com AVE hemorrágico ou AVE isquêmico candidatos a trombólise. Os pacientes com AVE isquêmico, salvo os que preenchem critérios para trombólise, via de regra, devem ter a PA abordada da mesma forma que nas urgências hipertensivas, com oferta inicial de alívio da dor e da ansiedade. Se esses 2 fatores forem controlados e ainda assim o paciente apresentar PA > 220x120 mmHg, pode-se fazer uso do nitroprussiato para reduzir a PA entre 10 e 20%, em 24 horas, para controle posterior abaixo de 160x100 mmHg. No acidente vascular cerebral isquêmico, é comum o declínio espontâneo dos valores pressóricos aos níveis anteriores ao AVE isquêmico em até 4 dias, sem qualquer tratamento anti-hipertensivo. Na hemorragia subaracnóidea, valem as mesmas sugestões feitas quanto ao tratamento do AVE hemorrágico, com a particularidade de que o nimodipino deve ser o 1º fármaco a fazer parte do arsenal terapêutico nessa condição, pois reduz o risco de infarto cerebral associado a vasoespasmo durante a evolução da doença. Em qualquer condição de AVE, a piora neurológica associada à redução da PA deve ser tratada com redução ou mesmo suspensão da administração do nitroprussiato.