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Mito sebástico (sebastianista)

Em que parte da Mensagem surge D. Sebastião?

implicitamente
Poema «D. Sebastião, rei de Portugal»
Sistematização:
Interpretação do poema
1. A “loucura” é um traço que o sujeito poético escolhe para se autocaracterizar.
1.1 Mostra como essa loucura se integra na conceção de homem e de herói
presente no poema «D. Sebastião, Rei de Portugal».

No poema “D. Sebastião, Rei de Portugal”, a loucura criadora é o traço essencial


na conceção de homem e de herói.
De facto, tal é visível a partir do momento em que o sujeito poético se assume
como “louco”, portador da loucura, ou seja, da chama, do fulgor que faz o herói, pois
é ela que dá o impulso para ir mais além. Desta forma, opõe a “grandeza” (v.1) do
sonho e do futuro à pequenez dos limites impostos pelo Destino (a “Sorte” (v.2)) e da
falta de ambição.
Assim, no final do poema, a loucura destaca-se como essencial ao homem, que,
sem ela, se reduz à animalidade da “besta” (v.9) que cumpre a missão de procriar e
está condenado a morrer. Ao contrário do homem “louco”, o herói que se projeta no
futuro e se perpetua na sua glória.

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