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Prova I 20_2 ('Copy') Score  

1. Segundo os dados do DATASUS de 2017, as chamadas


causas exte nas (trauma) são a terceira causa de mo te
no Brasil. Escolha a opção que contém o número de
casos (aproximado para milhares) info mados das
quatro p imeiras causas: doenças do aparelho
circulató io, neoplasias, causas exte nas (trauma) e
doenças do aparelho respirató io
A 358, 222, 158 e 155

B 512, 326, 122 e 78

C 452, 187, 134 e 59

D 289, 252, 113 e 109

2.

Sobre acidentes de trânsito com vítimas fatais, assinale a alte nativa inco reta
A Quando há vítima fatal, no Brasil, a coleta de amostras para exame é ob igató ia para todos os
envolvidos, mo tos ou não.

B 47% das vítimas fatais do gênero masculino entre 16 e 34 anos tem exame toxicológico positivo
para drogas lícitas ou ilícitas

C No Rio Grande do Sul obse vou-se diminuição do número de vítimas fatais por acidentes de
transpo te quando se compara os anos de 2010 e 2018

D No Brasil a taxa de mo talidade (número/100.000 habitantes por ano) por acidente de


transpo te é supe ior às ve ificadas nos Estados Unidos, Finlândia, China e Reino Unido
3. Em relação à gestante vítima de trauma, considere as
seguintes afi mativas:
I - Em vítima de trauma contuso, a presença de valores de
hemoglobina 11g/dL é fo te indício de sangramento, uma vez
que durante a gestação os níveis estarão elevados
II - A presença de leucocitose é fo te indicativo de infecção
subjacente
III - O isco de lesões ute inas e vesicais é maior no trauma
penetrante
A Somente I é co reta

B Somente III é co reta

C Somente I e III são co retas

D Somente II e III são co retas

4. Ao atender paciente gestante vítima de trauma é impo tante


considerar regras e limitações associadas a esta condição. Assinale
a alte nativa co reta:
A Exames com radiação ionizante não podem ser realizados nesta
condição pelo isco da indução de mutações

B Se a altura ute ina indicar 20 semanas ou mais de gestação (nível da


cicat iz umbilical) a paciente deve ser mantida em decúbito lateral
esquerdo

C Quando oco re parada cardio respirató ia, deve-se imediatamente


induzir pa to vaginal

D Ao realizar laparotomia exploradora, o pa to cesáreo deve ser feito


5. Após incêndio, causado por explosão de botijão de
gás, com vá ias de vítimas, em um restaurante numa
cidade pequena, você chega ao local com uma
ambulância do SAMU. No momento você dispõe da
ambulância e de apenas uma vaga no hospital mais
próximo da cidade. Selecione o paciente que
necessita do atendimento mais breve, segundo o
Protocolo START de atendimento a catástrofes:
A Homem, 68 anos, garçom do restaurante, encontra-
se inconsciente, sem resposta a comandos, sem
respiração após tentativa de reposicionar via aérea,
pulso carotídeo não palpável 

B Mulher , 30 anos, caixa do restaurante, está muito


agitada, com tremores, deambula até você solicitando
desesperadamente ajuda, pois está com medo de ter
inalado fumaça

C Homem, 45 anos, gerente do restaurante, encontra-


se deitado no chão, não consegue deambular, FR26,
TEC 2seg, ape ta a sua mão e solicita a sua ajuda

D Homem, 37 anos, cliente do restaurante, encontra-se


deitado no chão, não consegue deambular, FR 35,
TEC 2seg, não responde ao seu chamado

6. Catástrofes com múltiplas vítimas demandam


grande organização para que os pacientes sejam
atendidos rapidamente. No momento da t iagem
técnica pelo profissional da saúde, deve-se atender
p imeiramente o paciente com a seguinte condição
clínica:
A Fratura exposta da tíbia com contaminação, respira,
FR 25
B Fe imento co to-contuso na face com sangramento,
respira , enchimento capilar < 2 segundos
C Traumas torácico e cranioencefálico, respira só
quando reposicionada a via aérea
D Contusão torácicia, ausência de pulso, não respira
7.

Paciente masculino, 22 anos, vitima assalto com fe imento por a ma de fogo no abdômen há
cerca de 2 horas, chega a emergência trazido pelo SAMU. Ao exame físico, apresenta FR 35
mrpm, FC 130 bpm, PA 70x40 mmHg, sudoreico, pulso filifo me, vias aéreas pé vias, MV
audíveis bilateralmente. No abdômen tem o ifício de entrada de projetil no epigást io. Assinale
a alte nativa INCORRETA em relação ao choque apresentado por este paciente:
A O tratamento inclui ressuscitação vigorosa e laparotomia exploradora

B Estimando-se uma perda volêmica de 31 a 40%, a classe deste choque é III

C Se ia indicado fazer teste de elevação das pe nas para diagnóstico diferencial de hipotensão
por outras causas
D A adequação da ressuscitação volêmica tem o débito u iná io como bom indicador

8. Analise as afi mativas em relação ao choque


circulató io no trauma (imagem ao lado somente
ilustrativa):
I A hemo ragia é a causa mais comum de choque
após o trauma
II No trauma, o choque cardiogênico é consequência
de de rame pe icárdico ou contusão cardíaca
III O diagnóstico de um pneumotórax hipe tensivo
deve ser confi mado por RX de tórax
A Somente I e II estão co retas

B Somente II e III estão co retas

C I, II e III estão co retas

D Somente I é co reta
9. Um paciente masculino de 51 anos, vítima de acidente de
automóvel (colisão frontal) é atendido no local do acidente,
ainda preso nas fe ragens. Ele está sentado no banco do
moto ista, inconsciente e com respiração trabalhosa e uidosa.
Há melhora significativa com aspiração de sangue e secreções
da cavidade oral e com elevação da mandíbula. Neste caso,
em relação à ventilação e os cuidados com a coluna ce vical, o
melhor procedimento deve ser:
A Aspiração e ventilação com máscara e dispositivo rese vató io
com alto fluxo de O2 e intubação após remoção das fe ragens,
se esta pode ser rápida

B Intubação nasotraqueal sem mobilizar o pescoço, no veículo

C C icotireoidostomia, mesmo que a saturação de O2 esteja em


92% e que a remoção pode ser rápida
D Abordagem poste ior, fixação ce vical, aspiração e intubação
orotraqueal

10. Homem, 22 anos, perde o controle da motocicleta e


colide contra um muro. É trazido ao pronto
atendimento por transeuntes. Exame físico: vias
aéreas- est idor respirató io com sangue em cavidade
oral e fratura de mandíbula; FR = 32 mrpm; oximet ia
de pulso (ar ambiente) = 96%; tórax - mu mú io
vesicular diminuído à esquerda com enfisema
subcutâneo e crepitação ao nível do qua to, quinto e
sexto arcos costais; PA 130 x 80 mmHg; FC
120bpm; abdome e pelve - sem alteração; FAST
negativo; neurológico - escala de coma de Glasgow 7,
pupilas isofoto reagentes. A sequência mais adequada
de condutas é:
A Cânula de Guedel, colar ce vical, toracocentese de
alívio, via aérea definitiva, acessos venosos, RX de tórax

B Colar ce vical, aspiração da cavidade oral, suplemento


de oxigênio, via aérea definitiva, ressuscitação volêmica

C Colar ce vical, aspiração da cavidade oral, máscara


la íngea, via aérea definitiva, drenagem pleural

D Aspiração da cavidade oral, acesso venoso, colar


ce vical, máscara de Ventu i, drenagem pleural bilateral
11. Um paciente vítima de acidente de transito é levado a um
se viço de emergência, onde tomografia de encéfalo mostra
grande hematoma subdural agudo, com desvio das est uturas
da linha média. Qual a asse tiva que melhor define o tratamento
deste paciente.
A Deve ser submetido a drenagem vent icular exte na DVE e ser
operado se, apesar da drenagem, o nível de consciência
dete iorar

B Deve ser operado, independentemente do nível de consciência e


pressão intracraniana

C Se o escore de Glasgow estiver acima de 10 deve ser tratado com


manitol e barbitú icos, havendo dete ioração ter a PIC instalada

D Deve-se monito izar a pressão intracraniana e, estando elevada


ou mostrando aumento, indicar ci urgia

12. Paciente masculino, 24 anos, vítima de atropelamento


enquanto andava de bicicleta, sem capacete. Paciente foi
encontrado inconsciente na cena, porém, ao chegar ao
hospital, apresentava-se acordado e responsivo.
Realizada tomografia de crânio que mostrou a imagem ao
lado. Qual a p incipal conduta que o diagnóstico deste
paciente demanda?
A Monitorar a PIC (pressão intracraniana)

B Indicar ci urgia de urgência (trepanação ou craniotomia)

C Monitorar nível de consciência (escala de Glasgow)

D Instalar drenagem vent icular exte na DVE

13. Em paciente com trauma raquimedular a investigação por


ressonância nuclear magnética mostra uma fratura-
luxação ve tebral na junção cé vico-dorsal, com sinais de
compressão medular significativa. Após fixação ci úrgica
da coluna (a trodese) ele pe manece com déficit motor
em ambos os membros infe iores. Quanto ao prognóstico
de melhora da paraplegia, é co reto afi mar:
A É muito dependente do tempo de paraplegia completa

B Déficit completo mais de 24 horas não é parâmetro para


definir prognóstico
C Depende em grande pa te do início da fisioterapia motora

D Só pode ser definido se o déficit pe manecer mais do que 7


dias
14.

Paciente vítima de capotagem de automóvel em estrada é removido para um hospital com


imobilização ce vical ígida. Ao exame mostra déficit motor em ambos membros infe iores
(paraplegia) com nível sensitivo à altura do mamilo bilateralmente e está com retenção
u iná ia. A definição de lesão medular INCOMPLETA é baseada no(s) seguinte(s) c ité io(s):
A Função sensitiva prese vada abaixo do nível neurológico lesado com extensão para S4 S5

B Função sensitiva prese vada abaixo do nível neurológico lesado com maio ia dos músculos
impo tantes com força > grau 3

C Função motora prese vada abaixo do nível neurológico da lesão, com maio ia dos músculos
impo tantes com força > grau 3

D todas as opções apresentadas

15.

Menino de 5 anos de idade é atropelado por motocicleta ao atravessar a ua. É levado ao


pronto-soco ro torporoso, com taquipneia e dispneia. Tem pulso fino e pele f ia, úmida e
pálida. Apresenta macicez à percussão e mu mú io vesicular abolido em hemotórax direito.
Não tem outros achados relevantes ao exame físico. Assinale qual o provável diagnóstico e
que tipo de choque pode estar intimamente relacionado com o quadro:
A Pneumotórax hipe tensivo e choque cardiogênico

B Hemotórax maciço e choque hipovolêmico Hipovolêmico se tivesse alguma hemorragia

C Pneumotórax hipe tensivo e choque obst utivo

D Pneumotórax hipe tensivo e choque hipovolêmico


16. Menina de 9 anos é trazido ao hospital após
queda de muro de 3 metros de altura, oco ida
há 30 minutos. A mãe refere que ela teve
perda da consciência por 5 minutos após o
trauma, apresentou vômitos, confusão mental
e sonolência. Ao exame físico apresenta
hematoma em região temporopa ietal
esquerda, palidez cutânea, pulsos finos,
pupilas anisocó icas e o nível da escala de
Glasgow é 8. As duas condutas p io itá ias
são, respectivamente, as seguintes:
A Providenciar realização de tomografia
computado izada craniencefálica e avaliação de
neuroci urgião

B Providenciar tomografia computado izada e


transfe ir para centro de tratamento intensivo

C Administrar dexametasona parenteral e oxigênio


por cateter nasal, solicitar consulto ia
neurológica

D Obter via aérea definitiva por intubação


traqueal, solicitar avaliação de neuroci urgião

17. Associe os achados e condições que levam a


suspeita de trauma abdominal na lista abaixo com
o método propedêutico mais adequado e escolha
a sequência:
( ) Fe imento penetrante por a ma branca no
hemitórax esquerdo, 8º EIC0.
( ) Inconsciente, instável hemodinamicamente,
trauma grave
( ) Fe imento em parede abdominal por projétil de
a ma de fogo com sinais de pe itonismo LAPAROTOMIA
( ) Contusão com dor abdominal, estável EXPLORADORA
hemodinamicamente, consciente
( ) Ejeção do veículo, choque, toque retal com
próstata alta e flutuante

1. Laparoscopia
2.Tomografia computado izada do abdômen
3.FAST
4. outra conduta ou exame
A 1-2-4-1-2

B 1-3-4-2-4

C 3-2-4-2-1

D 2-2-3-4-4
18. Um paciente masculino de 34 anos vítima de
acidente automobilístico é trazido ao Hospital
hipocorado, com PA de 90/50 mmHg e FC 110 bpm,
com dor abdominal à palpação profunda, sem sinais
de i itação pe itoneal (defesa ou rebote). O exame
ultrassonográfico focado no trauma FAST mostra
líquido na fossa hepato renal em quantidade
moderada. Após a ressuscitação líquida inicial ele
apresenta TA de 110/70 mmHg, FC 92 bpm. O
encaminhamento deve ser o seguinte:
A Laparotomia exploradora

B Laparoscopia

C Inte nação e obse vação em centro de trauma

D Tomografia computado izada abdominal Mudaria conduta?

19. Homem de 29 anos chega à unidade de


emergência com fe imento por a ma branca na
parede torácica lateral esquerda 6º espaço
intercostal). Está consciente, apresenta PA =
110x70mmHg; FC = 90bpm; FR 22mrpm;
saturação de oxigênio = 95% (com máscara de
oxigênio). O tórax é timpânico à percussão e o
mu mú io vesicular está diminuído à esquerda.
Tem dor abdominal difusa à palpação, com
contratura involuntá ia discreta (defesa). Assinale
a melhor conduta a seguir:
A Punção de tórax e tratamento não operató io do
Ferimento penetrante por arma
possível fe imento abdominal branca na transição
toraco-abdominal =>
B Laparotomia e drenagem pleural à esquerda
laparoscopia
C Tomografia computado izada de tórax e abdome,
drenagem pleural se necessá io e obse vação se Solicito rx antes de drenar?!
tomografia não mostrar hemope itônio

D RX do tórax, drenagem de pleural confo me achado


e laparoscopia
20. Paciente de 34 anos foi vítima de fe imento por a ma
branca na parede torácica ante ior direito, linha axilar
ante ior, no 5º espaço intercostal. Trazido à sala de
emergência, ve ificou-se vias aéreas pé vias, agitação
psicomotora, taquipneia, turgência jugular e ausência de
MV à direita, saturação de oxigênio de 80% em ar
ambiente, PA 100x60mmHg, FC 120bpm, FR 25 mrpm. A
radiografia de tórax está ao lado. Em relação ao caso
desc ito, a melhor sequência do tratamento se ia, após
instalar O2 por máscara é a seguinte:
A Ressuscitação volêmica agressiva e punção de tórax

B Drenagem torácica seguida de intubação traqueal


Pneumotórax hipertensivo!
C Obter via aérea definitiva e depois realizar drenagem de Ressucitação volêmica? Está
tórax à direita com hemorragia por acaso?

D Punção de alívio seguida de drenagem pleural

21. Paciente de 45 anos, masculino, é atendido em


se viço de Emergência 4 horas após acidente
automobilístico. Encontra-se lúcido, com dispneia
e dor à inspiração. À inspeção não há
ano malidades no tórax. Seus sinais vitais são: PA
= 100/60 mmHg, FC = 124 bpm, FR = 28 mpm e
SaO2 = 92% em ar ambiente. Foi realizado
radiografia simples de tórax, na qual diagnosticou-
se fraturas de 1º e 2º arcos costais à direita e
diversas áreas de consolidação no parênquima
pulmonar ipsilateral. Sobre este caso, é CORRETO
afi mar que:
A As fraturas apresentadas geralmente não estão
associadas a outras lesões além da pulmonar
B A ventilação mecânica deve ser indicada
imediatamente neste caso
C A administração de volume deve ser vigorosa,
visando equilíb io hemodinâmico
D Contusão pulmonar deve ser a causa do quadro e
demanda rest ição de líquidos
22.

Mulher, 24 anos, sofre acidente de ca ro usando cinto de segurança. Chega ao hospital


deambulando e é encaminhada à avaliação médica. Ao exame físico está trêmula e
discretamente hipocorada. Apresenta os seguintes sinais vitais: PA 120/70 mmHg, FC 93 bpm,
FR 18 mrpm, SatO2 99%. Tem esco iações no abdômen (sinal do cinto) e apresenta discreta
distensão abdominal e dor à palpação profunda. Qual o exame mais adequada para esta
paciente:
A FAST

B Lavado pe itoneal diagnóstico

C Tomografia computado izada

D Ressonância nuclear magnética

23.

Paciente de 45 anos, masculino, vítima de acidente motociclístico (colisão contra poste), é


admitido na sala de emergência. Está torporoso e pálido, tem pulso filifo me, mu mú ios
vesiculares presentes e simét icos, PA de 70/40 mmHg e FC 130 bpm. Não há hemo ragia
exte na. Após a estabilização da coluna ce vical e medidas de reposição volêmica, pe manece
hipotenso e taquicárdico. A radiografia de tórax na sala de trauma não mostrou alterações.
Neste momento, as medidas mais adequadas para diagnóstico da causa do choque são as
seguintes:
A Tomografia computado izada de crânio (hematoma? e radiografia de coluna ce vical (choque
medular?
B Radiografias de abdômen (pneumope itônio? e coluna ce vical (trauma raquimedular?

C Tomografia computado izada do abdômen (trauma de víscera maciça? e de tórax ( uptura de


grande vaso?

D Ultrassonografia abdominal FAST (hemope itônio? e radiografia de bacia (fratura ?


24. Ao atender c iança no pronto soco ro você
suspeita de trauma não acidental (abuso infantil).
Os seguintes sinais elevam seu grau de suspeita:
I - lesões neurológicas significativas sem sinais
de traumatismo exte no
II - equimoses múltiplas, em locais protegidos
III - hemo ragia retiniana
IV - sinais radiológicos de fraturas antigas
A I, II e III

B todas as alte nativas

C II, III e IV

D I, II e IV

25. Motociclista de 18 anos, vítima de colisão com


automóvel há 30 minutos, é trazido por
transeuntes ao PS. Na entrada apresenta-se com
trauma de face com fratura mandibular e maxilar,
com grande quantidade de sangue em cavidade
oral e nasal. No hemitórax direito tem mu mú ios
vesiculares abolidos e submacicez à percussão.
Seus sinais são: FC 140 bpm, FR 30 mrpm, PA
Chocado!
70/40 mmHg e Sat 02 88%; O escore de
Glasgow é 10. Tem múltiplas esco iações,
Hemotórax?
presença de fraturas do segundo ao quinto arcos Fraturas costais múltiplas -
costais em hemitórax direito e não há sinais de contusão pulmonar?
trauma abdominal ou fratura pélvica. Assinale a
alte nativa que apresenta a melhor sequencia a
ser aplicada como conduta da abordagem inicial
Via aérea - trauma de face + fratura de
ao este traumatizado grave: mandíbula e de maxila + sangue em
cavidades oral e nasal
A c icotireoidostomia - colar ce vical - acesso
venoso pe ifé ico calibroso - reposição volêmica
com c istaloide - drenagem torácica
Para intubar, não pode estar com o colar
B colar ce vical - intubação orotraqueal- drenagem cervical. Alguém precisa imobilizar
manualmente a cabeça/pescoço. Depois
torácica - acesso venoso pe ifé ico calibroso - coloca o colar.
reposição volêmica com c istaloide

C aspiração oral e intubação orotraqueal - colar


ABCDE
ce vical - acesso venoso pe ifé ico calibroso - B - drena antes o tórax pra melhorar a
reposição volêmica com c istaloide - drenagem respiração. Depois tu vai pro C e dá volume.
torácica

D imobilização ce vical - c icotireoidostomia - colar


ce vical - drenagem torácica - acesso venoso
pe ifé ico calibroso - reposição volêmica com
c istaloide
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Prova II 212 ('Copy') Score  

1. Um paciente retirado de incêndio residencial chega


ao Pronto Soco ro com queimaduras de segundo e
terceiro grau em 27% da supe fície corporal. Ele
estava em ambiente fechado e tem queimaduras na
face, que não está muito edemaciada. Está com
tosse e com esca ro com resíduos pretos
(carbonáceo) e rouquidão. Você suspeita de
queimadura por inalação e, em relação à possível
comprometimento da via aérea, deve indicar:
A Inte nação em Unidade de Tratamento Intensivo com
monito ização dos gases a te iais.

B Indicar via aérea ci úrgica se o paciente estiver em


coma Glasgow = ou 8 .

C Indicar intubação orotraqueal mesmo antes de sinais


de descompensação ventilató ia.

D Instalar cânula orofa íngea, administrar O2 por


máscara de Hudson ou la íngea.

2. Em relação ao trauma de face, julgue os itens a


seguir como V (verdadeiro) ou F (falso) e marque a
sequência co reta de afi mativas verdadeiras V e
falsas F

( ) Tando em adultos como em c ianças o local mais


acometido é o na iz, seguido pelo zigoma e pela
mandíbula 
( ) O traumatismo maxilofacial é uma das
contraindicações à intubação nasotraqueal
( ) O melhor exame para diagnosticar uma fratura de
face é o raio x
( ) A fratura do côndilo é mais comum em c ianças
A V-V-F-V

B F-V-F-V

C F-V-V-V

D V-V-V-F
3. Paciente masculino de 48 anos chega ao Pronto
Trauma de face
Soco ro vítima de acidente automobilístico e trauma
grave na face. Há fe imento abe to, com
sangramento ativo exte no e para cavidade oral.
Apresenta respiração uidosa e labo iosa,
frequentemente com tosse e expectoração hemática.
Quais as p io idades e métodos co retos no
abordagem inicial deste paciente?
A Obter via aérea por intubação orotraqueal e proceder
hemostasia local por pinçamento na sala de
emergência, se necessá io indicar ligadura da carótida.

B Obter via aérea por traqueostomia, proceder


Respiração ruidosa - problema em via
hemostasia por compressão e indicar a te iografia com aérea superior.
embolização se necessá io.

C Obter via aérea por c icotireoidostomia, proceder


hemostasia por pinçamento na sala de emergência e
indicar a te iografia com embolização se necessá io.

D Obter via aérea por c icotireoidostomia, hemostasia


local por compressão seguida de exploração ci úrgica
e, se necessá io, a te iografia com embolização.

4. Jovem de 28 anos chega ao Pronto Soco ro com


fe imento por projetil de a ma de fogo na parede
torácica ante ior, no 5º espaço intercostal. Na
avaliação inicial, apresenta via aérea pé via, não tem
sinais de lesão em coluna ce vical, tem mu mú io
vesiculares audíveis e simét icos. Ao auscultar o
coração, as bulhas parecem hipofonéticas.
Apresenta turgência jugular bilateral . Está
sudorético e ansioso. Seus sinais vitais são os
seguintes: PA 80/50 mmHg, FC 98, FR 24. Qual o
diagnóstico mais provável e o exame a ser realizado
para confi mação deste:
Trauma de tórax penetrante no 5º esp
A Tamponamento cardíaco - Radiografia do tórax. inter.

B Pneumotórax hipe tensivo - Radiografia do tórax.

C Pneumotórax hipe tensivo - Não requer exame.

D Tamponamento cardíaco - Ecografia focada.


5. Chega ao Pronto Soco ro um paciente vítima de
acidente de trânsito. Era passageiro do banco
Trauma urogenital?
traseiro de automóvel que sofreu colisão lateral
(abalroamento). Está consciente, refe indo dor
abdominal. A via aérea é pe via, à ausculta do
tórax tem MV bilateralmente. No flanco direito e
região lombar tem grande equimose, o abdômen
é doloroso. Apresenta hematú ia franca pela
sonda vesical. Após receber 2000 ml de solução
salina estava estável hemodinamicamente e foi
submetido a TC de abdômen. O exame mostrou Trauma contuso no abdome - sinais e
laceração co tical renal sem envolvimento do sintomas em flanco direito e região
lombar.
sistema coletor (grau III , hematoma pe i renal e
ausência de lesões intrape itoniais. A conduta
inicial neste caso é:
A Indicar laparotomia com exploração
retrope itoneal, pelo alto isco progressão da
lesão renal e de lesão pe itoneal concomitante.

B Realizar urografia "single-shot" e indicar


laparotomia se extravasamento de u ina ou lesão
grau IV a V.

C Solicitar a angiografia com embolização se


hemo ragia ativa, pseudoaneu isma ou fístula
a té io-venosa.

D Indicar obse vação em centro de trauma e


basear-se na estabilidade hemodinâmica para
indicar outra investigação ou tratamento.

6. Uma paciente feminina de 23 anos sofre acidente com


impo tante contusão no hipogást io. Apresenta
Trauma discreta hematú ia no frasco de drenagem. Foi
urogenital? submetida a uma cistografia, que demonstrou
extravasamento de contraste para o espaço pe i-
vesical, sem comunicação com o pe itônio. O
tratamento mais indicado neste quadro clínico é o
seguinte:
A Exploração ci úrgica pré-pe itonial, sutura da bexiga em
camadas, drenagem supra-púbica.
B Laparotomia, acesso ao espaço pré-vesical, sutura da
bexiga e sonda uretral.
C Sondagem vesical e obse vação.

D Colocação de cateter ureteral bilateral, desviando o


fluxo u iná io da bexiga.
7. Lactente de 5 meses, masculino, é levado inconsciente ao se viço
de emergência após episódio de c ise convulsiva. A mãe relata que
o quadro oco reu em vi tude de a i mã, de dois anos, ter
a remessado uma boneca contra a cabeça do lactente. À
fundoscopia tem hemo ragia retiniana bilateral. Neste caso, a
p incipal hipótese diagnóstica é:
A Traumatismo craniencefálico por contusão direta.

B Síndrome da c iança sacudida.

C C ise de epilepsia desencadeada por trauma leve.

D Lesão oftalmológica resultante de c ise convulsiva.

8. Durante um evento popular houve uma explosão e


vá ias pessoas resultaram fe idas, p incipalmente
com queimaduras. Você está no plantão e é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares.
Para qual dos pacientes abaixo NÃO indica ia
inte nação hospitalar:
A Adulto com queimadura de p imeiro grau, com
supe fície corporal queimada de 25%.

B C iança com queimadura de segundo grau, com


supe fície corporal queimada de 15%.

C Mulher jovem com queimadura de segundo grau no


pe íneo, com sinais vitais estáveis e no mais.

D Homem jovem com queimadura das vib issas, esca ro


escuro, falando com rouquidão.
9. A cada 4 vítimas de trauma que falecem, pelo menos 1 tem como causa de
óbito a lesão torácica. As causas mais comuns de óbitos nos p imeiros
momentos devem ser reconhecidas e reve tidas. Relacione a coluna I
(evento) com a coluna II (achados ao examinar o paciente).

COLUNA I
1. Tamponamento cardíaco
2. Pneumotórax abe to
3. Hemotórax maciço
4. Pneumotórax hipe tensivo

COLUNA II
(  ) Hipe timpanismo, enfisema subcutâneo, traumatopnéia
(  ) Abafamento de bulhas, hipotensão e distensão da veia jugular
(  ) Macicez torácica à percussão e hipotensão a te ial
(  ) Hipe timpanismo, ausência de MV com desvio da traquéia ce vical
A 3, 4, 1, 2

B 4, 1, 2, 3

C 2, 1, 3, 4

D 4, 1, 3, 2
10. 24 anos, masculino, moto x ca ro, encontrado à
6m de sua motocicleta, com capacete, lúcido,
gemendo de dor. Atendido rapidamente pelo
SAMU e levado ao HPS. Transpo te durou 25
min, tempo em que o soco ista proveu O2
suplementar por máscara 93% SatHb, PA
100x60 mmHg e FC 124 . Dá entrada na sala
ve melha, onde você é o médico-emergencista,
imobilizado em prancha ígida e com colar
ce vical. A via aérea está pé via e não tem
desvio de traqueia nem enfisema ce vical. A
expansibilidade torácica está diminuída à
esquerda. A ausculta mostra mu mú io vesicular
abolido desse lado, sendo que a percussão
tende a macicez. Saturação de oxigênio, com Hemotórax?
Via aérea está pérvia.
máscara: 86%. Sente-se crepitação na palpação Choque por hemotórax?
do este no. Pulso: 128 bpm, regular; PA 90 50
mmHg. Glasgow: 13. Não há outras lesões
evidentes na p imeira avaliação. Qual a conduta
inicial mais adequada?
A Intubação traqueal e tomografia computado izada
de tórax.

B Punção com agulha no 2º espaço intercostal, na Não tá com pneumotórax hipertensivo =


linha hemiclavicular em hemitórax esquerdo e não vou puncionar 2 esp inter
drenagem torácica em selo d’água.

C Intubação traqueal e avaliação do especialista da


Ci urgia Torácica.

D Drenagem torácica à esquerda sob selo d’água. Fratura de esterno - trauma grave
Fratura de primeiros arcos costais =
trauma grave, costuma se associar a
traumas em outros órgãos tbm ( TCE,
lesão intrab).
11. Na sala ve melha do Pronto Soco ro é trazido um
paciente masculino de 25 anos vítima de
atropelamento por um ca ro, cujo moto ista fugiu
sem prestar soco ro. À ectoscopia, percebe-se tórax
instável anterolateral à direita, com respiração
paradoxal. PA 110x65 mmHg, FC 104 bpm, FR 22
mpm, SatHb 88%. Sob máscara com O2 6L/min,
acesso venoso calibroso em MSE, monito ização
cardíaca. O RX de tórax na sala de emergência
evidencia múltiplas fraturas costais em 4ª, 5ª, 6ª e
7ª arcos costais à direita e pneumotórax bilateral.
Mediastino centrado. Após realização de drenagem
torácica bilateral em selo d’água e estabilização,
encaminhado à UTI consciente e estável
hemodinamicamente. Após 4 horas do seu
atendimento, apresenta quadro de insuficiência
respirató ia aguda progressiva. Qual é a causa mais
provável para essa evolução clínica?
Deram demais
A Tamponamento cardíaco. volume?

B Broncoaspiração.

C Contusão pulmonar.

D Tromboembolismo pulmonar maciço.

12. Um acidente ofídico comum em nosso meio é o


botrópico. São manifestações locais deste tipo de
acidente:
A Dor e edema endurado no local da picada,
frequentemente acompanhados de equimose e
sangramento no local da picada. Infa tamento
ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução,
acompanhados ou não de necrose.

B Dor imediata, de intensidade va iável, acompanhados


de e itema, edema, parestesia e sudorese no local da
picada.

C Presença precoce de placas e pápulas u tica ifo mes


lineares, que podem dar lugar a bolhas e necrose
impo tante em cerca de 24 horas.

D Dor aguda no local que tende a desaparecer


espontaneamente em poucos minutos, deixando
e itema, p u ido e edema por vá ias horas ou dias.
13. Co relacione caracte ísticas de ofídicos ou seus
acidentes com seu nome:

a) serpente de hábitos subte râneos, dist ibuídas


em todo país, veneno neurotóxico
b) serpente agressiva, acidente mais frequente,
letalidade 0,3%, veneno anticoagulante
c) maior serpente no Brasil, vibra cauda sem
produzir som, veneno pode causar reação vagal
intensa
d) picada pouco dolorosa, oco re em to no de
Po to Alegre, veneno miotóxico, pode causar fácies
miastênica

I Bothrops jararaca
II Crotalus du issus (cascavel)
III Lachesis (su ucucu)
IV Mic u us (coral verdadeira)
A a - III; b - II; c - I; d - IV

B a - IV; b - I; c - III; d - II

C a - IV; b - III; c - I; d - II

D a - II; b - I; c - III; d - IV

14.

Assinale a alte nativa co reta em relação ao trauma ósseo:


A No p imeiro atendimento a fraturas expostas deve-se realinhar o osso e colocar as
extremidades fraturadas no inte ior das pa tes moles.
B Luxações a ticulares são imobilizadas inicialmente na posição em que estão, a não ser que haja
suspeita de comprometimento vascular.
C Em pacientes traumatizados graves com múltiplas lesões a incidência de trauma de bacia é de
5%.
D Idade, nível de consciência e hipotensão não são preditores prognósticos de mo talidade em
fratura de bacia.
15. Você atende um paciente vítima de acidente
automobilístico. Após avaliação inicial, percebe que o
membro infe ior esquerdo está encu tado, a coxa em
flexão, adução e rotação inte na. O diagnóstico mais
provável neste caso é:
A Fratura da bacia.

B Luxação poste ior do quad il.

C Fratura do colo do fêmur.

D Fratura transtrocanté ica.

16.

Paciente de 50 anos é trazido ao pronto soco ro inconsciente. Não apresenta pulso ou


incursões respirató ias. Você começa as manobras de reanimação, fo nece oxigênio
suplementar e, após a chegada do desfib ilador, checa o itmo, que é exibido abaixo. A
conduta co reta é:
A Apenas manter as manobras de reanimação.

B Adrenalina imediatamente e manutenção das manobras de reanimação sem necessidade de


desfib ilação.
C Cardioversão elét ica e adrenalina.

D Desfib ilação e adrenalina.

17.

Paciente de 60 anos chega ao pronto soco ro com queixa de dor torácica em ape to. ECG
identifica supradesnivelamento de segmento ST em parede ante ior. No caminho para a  sala
de hemodinâmica, perde a consciência. Não se identifica pulso ou movimentos respirató ios.
São iniciadas as manobras de RCP e é feito a checagem de itmo, a qual é exibida abaixo.
Diante disso, a conduta co reta neste momento é:
A Aplicar choque elét ico sincronizado e checar pulso após.

B Aplicar choque elét ico não sincronizado e checar pulso após.

C Aplicar choque elét ico sincronizado e retomar manobras de RCP.

D Aplicar choque elét ico não sincronizado e retomar manobras de RCP.


18. Paciente vítima de acidente automobilístico chega
ao PS. Ao examiná-lo (achados confo me imagem
abaixo), você faz o diagnóstico de uma provável:
A Fratura pélvica.

B Pe furação de bexiga.  Trauma abdominal


contuso?
C Lesão de mesenté io.

D Lesão esplênica.

19. Paciente de 17 anos é trazido ao PS após fe imento por


a ma branca em abdome ante ior. Apresenta-se
estável hemodinamicamente. Exame físico confo me
imagem abaixo. A conduta co reta é:
A Solicitar tomografia computado izada de abdome.

B Encaminhar para laparotomia exploradora.

C Realizar FAST Focused Abdominal Sonography in


Trauma).

D Realizar lavado pe itoneal diagnóstico.

Pra que exame complementar se vou ter que


levar pro bloco mesmo no fim das contasss?

20. Associe os achados e condições que levam a


suspeita de trauma abdominal na lista abaixo com
o método propedêutico mais adequado e escolha
a sequência:

1. Inconsciente, instável hemodinamicamente,


trauma grave
Trauma na transição 2. Fe imento penetrante por a ma branca no
toracoabd =
laparioscopia hemitórax esquerdo, 8º EIC
3. Fe imento em parede abdominal por projétil de
a ma de fogo com sinais de pe itonismo laparotomia

4. Contusão com dor abdominal, estável


hemodinamicamente, consciente
5. Ejeção do veículo, choque, toque retal com
lesão na uretra?
próstata alta e flutuante

(  ) Laparoscopia
(  ) Tomografia computado izada do abdômen 
(  ) FAST
A 2-4-1

B 2-5-4

C 3-2-5

D 5-4-2
21. Você está fazendo compras no shopping e encontra
um homem, de cerca de 50 anos, que está deitado
no chão e parece inconsciente. Diante desse
cená io, seguindo as Diret izes de Ressuscitação
Cardiopulmonar RCP 2015, deve-se:
A Chamar ajuda 192 e solicitar desfib ilador exte no
automático DEA , afastar cu iosos da cena, checar
pulso carotídeo e logo após checar respiração e, se
ausentes, iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2 .

B Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,


chamar ajuda 192 e solicitar DEA, checar pulso
carotídeo e respiração simultaneamente e, se
ausentes,  iniciar compressões torácicas : ventilações
CT V = 30 2 .

C Afastar cu iosos da cena, checar pulso carotídeo e


logo após checar respiração e, se presentes, solicitar
ajuda e transpo tar a vítima para o ca ro do ajudante
e levá-la imediatamente para o pronto-soco ro mais
próximo.

D Avaliar a responsividade da vítima. Se não responde,


checar pulso carotídeo e respiração simultaneamente
e, se ausentes, iniciar compressões a 100 120/min e,
se não conseguir reanimar após 2 minutos, chamar
ajuda 192 e solicitar DEA.

22. Paciente masculino, 22 anos, vítima de FAF em ⅓


médio da coxa direita, sem o ifício de saída,
chega a sala de emergência com os seguintes
sinais vitais: TA 80/40, FC 120, FR 20 e agitação.
O QUE É Ao exame físico, identifica-se hematoma
FAF?? volumoso em coxa direita, com esf iamento da
Ferimento por
Arma de Fogo
pe na, além de redução de pulsos pe ifé icos
bilateralmente. Em relação ao quadro clínico, a
conduta mais indicada é:
A Reposição de hemocomponentes e fasciotomia
Chocado!
imediata da coxa e loja tibial ante ior direita.
B Angiotomografia de membro infe ior e tratamento
endovascular simultâneo da lesão vascular.
C Reposição volêmica, exploração ci úrgica imediata
e revascula ização.
D Aplicação de to niquete na raiz da coxa, curativo
compressivo e exploração ci úrgica após
estabilização hemodinâmica.
23. Paciente feminina, 64 anos, com quadro de infa to agudo do
miocárdio recente é submetida à angioplastia com implante de
stent fa macológico em a té ia coroná ia por acesso
percutâneo femoral direito. Na revisão ambulato ial após 1
Trauma vascular??
semana do procedimento, refere desconfo to na região
inguinal, onde obse va-se equimose local e frêmito. Qual o
diagnóstico mais provável?
A Trombose da a té ia femoral comum.

B Pseudoaneu isma da a té ia femoral profunda.

C Estenose em veia femoral comum.

D Fístula a té io-venosa femoro-femoral.

24. Sobre a uptura traumática de ao ta, assinale a


alte nativa INCORRETA:
A O mecanismo fisiopatológico é o de aceleração e
desaceleração.

B É causa comum de mo te súbita após acidente


automobilístico ou queda de grandes alturas.

C As lesões com menor chance de sobrevida são as


lacerações incompletas próximas ao ligamento a te ioso,
devido à fo mação de um hematoma mediastinal contido.

D A tomografia computado izada está indicada para


paciente estáveis hemodinamicamente. 

25.

O trauma pediát ico é a maior ameaça à saúde e bem estar da c iança e requer manejo com
conhecimento especializado e precisão no atendimento. Assinale a alte nativa co reta sobre o
trauma nas c ianças:
A Na faixa etá ia de escolares e/ou adolescentes, as lesões traumáticas deco rem p incipalmente
de quedas. 
B No trauma pediát ico, a maior pa te das lesões oco re por trauma penetrante e apresenta alta
mo talidade. 
C Na c iança, a p imeira manifestação de hipovolemia costuma ser a queda da pressão a te ial. 

D O trauma abdominal fechado é responsável pela maio ia dos traumas abdominais, com
predomínio de lesões de órgãos sólidos. 
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1. Não estudei o conteúdo de "extração


veicular" :(

Você presencia um acidente automobilístico, colisão contra um poste, e percebe que há vítima
fe ida no inte ior do veículo. Após assegurar-se que o cená io é seguro para abordagem e
contatar o SAMU, examina o paciente, que está com o eixo do tronco longitudinalmente ao
automóvel. Ele tem respiração difícil, arquejante e com baixa frequência, tipo "gasping". Sua
conduta neste momento é:
A Tranquilizar o paciente e imobilizar a coluna ce vical

B Elevar a mandíbula e colocar anteparo ígido no dorso para possível manobra de reanimação

C Remover o paciente pelo po ta-malas, sem modificar a posição do tronco

D Realizar extração da vítima com manobra de Rautek para possível reanimação

2. Paciente vítima de agressão, apresenta fe imento


por a ma branca na região ante ior do tórax, no 5º
espaço intercostal. Na avaliação inicial está
sudorético, apresenta via aérea pé via, não tem
sinais de lesão em coluna ce vical. Tem mu mú ios
adventícios bilateralmente e hipofonese de bulhas
cardíacas. Apresenta também turgência jugular
bilateral. Seu sinais vitais são PA 80/50, FC 98, FR
24. O diagnóstico mais provável e o exame a ser
realizado para confi mação são, respectivamente:
A Tamponamento cardíaco - tomografia
computado izada do tórax
B Pneumotórax hipe tensivo - RX de tórax

C Tamponamento cardíaco - ecografia focada FAST

D Pneumotórax hipe tensivo - punção no 2° EICE


3. Uma c iança de 5 anos estava em um automóvel
sem cinto de segurança quando houve uma colisão
frontal. Ela teve traumatismo facial grave. Neste
cená io, escolha a alte nativa co reta.
A O local mais acometido é o na iz, seguido pelo
zigoma e pela mandíbula

B A intubação nasotraqueal está indicada para obter


via aérea definitiva

C A fratura do côndilo é mais comum nesta faixa etá ia

D A tomografia computado izada deve ser evitada


pela exposição radiológica excessiva

4. Durante um evento popular houve uma explosão e


vá ias pessoas resultaram fe idas, p incipalmente
com queimaduras. Você está no plantão e é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares.
Para qual dos pacientes abaixo NÃO indica ia
inte nação hospitalar:
A Adulto com queimadura de p imeiro grau, com
supe fície corporal queimada de 25%

B C iança com queimadura de segundo grau, com


supe fície corporal queimada de 15%

C Mulher jovem com queimadura de segundo grau no


pe íneo, com sinais vitais estáveis e no mais

D Homem jovem com queimadura das vib iças, esca ro


escuro, falando com rouquidão
5.

Homem jovem sofre acidente de motocicleta e apresenta TCE grave. A família manifesta que,
se for indicado, ele poderá ser doador de órgãos. Como você é o plantonista da CTI e percebe
que ele tem uma lesão encefálica i reversível (grande área desvascula izada na TC , não tem
condições clínicas confundidoras e preenche outros c ité ios, inicia o protocolo para
diagnóstico de mo te encefálica. Para que este diagnóstico seja feito e confi mado é
necessá io exame clínico, teste de apneia e exame complementar. Cada um destes
componentes requer condições mínimas para confi mação diagnóstica. Qual dos componentes
abaixo está suficiente na sua classe para a confi mação do diagnóstico:
A Um exame clínico por médico capacitado confi mando o diagnóstico de coma não perceptivo,
ausência de reflexos fotomotor, oculocefálico, vestíbulo-caló ico e de tosse
B Um teste de apneia, inte rompido por hipotensão, considerado positivo porque não houve
movimento respirató io mesmo com paCO2 de 48mmHg
C Um exame complementar que comprova de fo ma inequívoca ausência de atividade elét ica
encefálica
D Dois exames complementares que comprovem de fo ma inequívoca ausência de pe fusão
sanguínea encefálica e atividade metabólica encefálica

6. Um pintor sofre queda de uma escada, traumatiza a cabeça e


chega na Emergência com Glasgow 8. Você procede a intubação
traqueal, estabiliza o paciente e solicita tomografia
computado izada cranioencefálica. O resultado está ao lado.
Diante deste quadro, que achados clínicos estão relacionados a
hipe tensão intracraniana e hé nia de uncus?
A Mid íase paralítica bilateral e ausência de reflexos motores no
mesmo lado da lesão

B Anisoco ia com mid íase no mesmo lado da lesão e hemiparesia


contralateral a esta

C Anisoco ia com miose no mesmo lado da lesão e hemiparesia


contralateral a esta

D Anisoco ia com mid íase e hemiparesia no mesmo lado da lesão


7. A Jararaca Bothrops jararaca) é responsável por um
grande número de acidentes ofídicos. Ao atender
um paciente que conhece as caracte ísticas desta
espécie e acredita ter sido picado por uma, é
impo tante que se classifique o quadro segundo sua
gravidade, para instituir o tratamento co reto. O
paciente citado foi picado no pé e apresenta dor
intensa, edema até o joelho e epistaxe. Seus sinais
vitais são no mais, exceto por discreta hipe tensão
e taquicardia. Selecione o tratamento adequado
para este paciente além da analgesia.
A 2 a 4 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem
postural e hidratação

B 3 a 5 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural, vitamina K, inte nação hospitalar

C 4 a 8 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural, hidratação e profilaxia do tétano

D 12 ampolas de soro antibotrópico EV, drenagem


postural e ci úrgica, plasma fresco e inte nação em
CTI

8.

Um homem jovem trabalhava na instalação elét ica de um condicionador de ar, quando um


cu to-circuito provocou descarga elét ica no seu antebraço direito. O braço está pálido, com
áreas de queimadura de terceiro grau e o pulso radial é muito fraco. Você é responsável pelo
atendimento, tem est utura hospitalar disponível, mas só obterá transferência ou auxílio
especializado de ci urgião plástico ou vascular em 6 horas. Qual sua conduta?
A Fazer curativo úmido, administrar analgésicos e antibióticos e elevar o membro

B Fazer curativo seco com antissépticos, administrar analgesia e tranquilizar o paciente

C Realizar deb idamento, escarotomia e fasciotomia

D Fazer deb idamento, curativo úmido e monitorar pe fusão da mão


9.
PCR

Durante plantão no hospital, você atende um paciente com parada cardio respirató ia. Após as
medidas iniciais, você obtém um traçado de ECG (na figura). Ante o resultado encontrado, a
conduta imediata deve ser todas abaixo, EXCETO:
A Administrar Adrenalina EV

B Intubação traqueal o mais rápido possível

C Não usar antia ítmicos

D Retomar massagem cardíaca imediatamente após uso do desfib ilador

10. A classificação das fraturas do terço médio da face


proposta no século XIX por René Le Fo t ainda é
utilizada. Associe as imagens ao lado com a
respectiva desc ição ou caracte ística e escolha a
sequência co reta. ( ) Associada a fratura da lâmina
c ivosa, po tanto com comunicação com cavidade
craniana. Pode haver liquo reia e anosmia ( )
Associada a fratura de dentes maxilares e anestesia
da região do ne vo alveolar ântero-supe ior ( ) O
terço médio da face move-se em bloco único,
associada a traumatismo extenso (grave) das
est uturas da linha média da face
A II - I - III

B I - II III

C II - III - I

D III - II I

11. C iança de 6 anos chega é levada ao Pronto


Soco ro após queda de bicicleta. Pelo relato de
TCE em criança acompanhantes, ela bateu a cabeça
fo temente no solo. Ela está sonolenta. Qual o
sintoma que, isoladamente, se ia o mais
comum em traumatismo cranioencefálico?
A Cefaleia

B Convulsões

C Vômitos

D Perda transitó ia da consciência


12. Você atende um paciente vítima de acidente
automobilístico. Após avaliação inicial, percebe que o
membro infe ior esquerdo está encu tado, a coxa em
flexão, adução e rotação inte na. O diagnóstico mais
provável neste caso é:
A Fratura da bacia

B Luxação poste ior do quad il

C Fratura do colo do fêmur

D Fratura transtrocanté ica

13. Você atende uma mulher jovem, motociclista que


sofreu grave acidente ao colidir com automóvel. Ela
tem muita dor à compressão bilateral dos ilíacos e
tem sinais de anemia aguda. Outras causas de perda
sanguínea foram excluídas pelos exames clínicos e
complementares. Uma radiografia da pelve foi feita
e está na figura ao lado. Qual a medida inicial
indicada neste caso?
A Realizar tomografia da pelve

B Fixação exte na da pelve

C Ressuscitação volêmica com transfusão de


hemode ivados e reavaliação
D Fixação inte na por laparotomia

14. Ao examinar paciente com fe imento por projetil de a ma de


fogo no tórax, você faz diagnóstico de hemope icárdio pelo
quadro clínico e FAST. O tamponamento cardíaco que pode ser
resultante deste quadro tem as seguintes caracte ísticas:
A A manifestação clínica que oco re na maio ia dos casos é a
t íade de Beck

B É necessá io mais do que 200 ml de líquido acumulado no


pe icardio para causar sinais ou sintomas

C A pe icardiocentese bem sucedida é o tratamento definitivo


neste caso

D Quando completo, o quadro clínico é de hipotensão, bulhas


abafadas e turgência jugular
Tto (medcurso 2019): O tratamento do tamponamento cardíaco agudo é a
toracotomia em Centro Cirúrgico. Caso este procedimento não possa ser realizado
de imediato, uma intervenção em caráter provisório inclui a pericardiocentese
subxifoidiana com agulha de ponta romba (FIGURA 7). A remoção de quantidades
Medcurso 2019: Bastam apenas em torno de 15 a 20 ml já é o suficiente para uma melhora hemodinâmica e para
pequenos acúmulos de líquido, produzir alívio dos sintomas.
da ordem de 100 a 150 ml, para
que os sinais e sintomas do
tamponamento apareçam. Medcurso 2019: As manifestações clínicas incluem veias do pescoço distendidas, cianose
em graus variados e hipotensão ou choque. A tríade de Beck – veias distendidas do
pescoço, bulhas abafadas e hipotensão – está presente em apenas 30 a 40% dos casos.
Outras alterações no exame físico que podem ser encontradas incluem congestão pulmonar
(como vimos antes) e pulso paradoxal.

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