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Seu princípio básico seria a separação de fatos e opiniões, ou seja, o jornalista descreveria
objetivamente os fatos. É com base nessa teoria que o jornalista deveria contar a verdade
sempre, "doa a quem doer".
Também conhecida como Teoria da Ação Pessoal, ela prega que as notícias seriam filtradas pelo
GateKeeper - ou seja, porteiro/editor - que definiria o que deve ou não ser publicado.
A Teoria do Gatekeeper surgiu em 1950 e foi aplicada ao jornalismo por David Manning White.
De acordo com ela, o jornalismo é um mercado e as notícias são seus produtos, portanto é
necessária a organização das empresas, situação evidente no livro de Cremilda Medina, ‘Notícia:
um produto à venda’. “As notícias são como são porque as empresas e organizações jornalísticas
assim as determinam”.
Também conhecida como Agenda Settings, essa teoria diz que o público tende a considerar os
assuntos veiculados na mídia como os mais importantes, "agendando" suas conversas por eles.
Originária da década de 1970, a Teoria Instrumentalista diz que as notícias seriam produzidas de
maneira parcial, para servir objetivamente a determinados interesses políticos.
Essa teoria considera que as notícias são distorcidas, mas não por propósito dos jornalistas ou
dos proprietários dos veículos. As notícias não refletiriam a realidade porque esta seria
distorcida pelas próprias fontes entrevistadas pelos jornalistas - os "definidores primários".
07 | Teoria do Newsmarking (jornalismo como construção da suposta realidade. Critérios de
noticiabilidade)
A Teoria do Newsmarking se opõe à Teoria do Espelho ao rejeitar que as notícias não são
reflexos da realidade, e defende que o jornalismo é uma construção da realidade.
Por esta visão, o jornalismo "está longe de ser o espelho do real. É, antes, a construção de uma
suposta realidade" (PENA, 2010, p.128)
08 | Teoria Unificadora
A Teoria Unificadora surgiria pelo fato de que nenhuma das já citadas conseguiram, sozinhas,
alcançar consenso entre os estudiosos para responder questões como:
Essa é uma teoria que pode ser considerada o primeiro paradigma das teorias do jornalismo.
Formulada pelo professor Jorge Pedro Sousa, ela tenta responder as questões agora pouco
levantadas.
Em seus estudos, o autor concluiu que: " A notícia é o produto da integração histórica e
presente de forças pessoais, sociais, ideológicas, culturais, entre outros". Assim, respondeu o
que é notícia e por que são como são.
Em relação à questão dos efeitos da notícia, Sousa afirma que "elas [notícias] têm efeitos
cognitivos, afectivos e comportamentais sobre as pessoas e, através delas, sobre as sociedades,
as culturais e as civilizações".
A Teoria Espiral do Silêncio começou a ser estuda na década de 60, sendo elaborada pela
socióloga e cientista política alemã Elizabeth Noelle-Neuman.
O conceito da Teoria do Espiral do Silêncio surgiu pela primeira vez em 1972, em um congresso
internacional de psicologia, em Tóquio, com a participação da alemã Noelle-Neuman. Todavia,
somente em 1984 a teoria foi publicada em forma de livro “Espiral do Silêncio”.
Para entendê-la, recomendo que leia a opinião de Ben Oliveira, jornalista que explica
detalhadamente as demais teorias aqui apresentadas e outras do jornalismo.