Você está na página 1de 4

Os problemas do espaço urbano

- Trabalho de Geografia-

Nome: Constança Vicente de Andrade Ramos


Nº: 8
Turma: 11º B
As áreas urbanas
Quando falamos do espaço urbano/urbanização conseguimos encontrar vários
problemas associados, visto que o grande causador é o crescente aumento da
população urbana e a sua consequente expansão. Com este conjunto de
problemas há o resultado do desajustamento entre as infraestruturas existentes
e as necessidades da população.
Começando pelos problemas sociais, podemos dizer que o principal será o
desemprego, trazendo as suas consequências, nestas se englobam a exclusão
social, a violência (vandalismo, criminalidade…), a pobreza, etc… Além destes
problemas, a população urbana, em virtude do ritmo de vida urbano, acaba
muitas vezes por se confrontar, por exemplo, com doenças do sistema nervoso
resultantes de situações de crescente stress. Todos estes problemas refletem-
se direta e indiretamente na vida das cidades e da população, provocando uma
diminuição da qualidade de vida. Podemos dar como solução a alguns destes
problemas a promoção do acompanhamento e a integração das minorias
étnicas e a criação de centros de apoio social à população mais desfavorecida.
Nos problemas ambientais, resultam destes, por exemplo: o aumento da
poluição atmosférica (dado o aumento da circulação dos transportes
rodoviários, que emitem para a atmosfera grandes quantidades de fumos e
gases), o aumento da poluição sonora (provocado pelas máquinas das fábricas
etc…) e o aumento da poluição provocada pelo lixo doméstico e industrial. Com
os problemas urbanísticos, temos em conta a habitação, com a sobrelotação
dos edifícios e ausência de espaços verdes, a degradação dos bairros antigos,
a proliferação da habitação clandestina e a saturação das infraestruturas
físicas.
Focando-nos agora mais na cidade:
Um dos fatores que influencia a localização das funções é o custo dos terrenos,
dos imóveis e das rendas. De um modo geral, o preço dos terrenos e,
consequentemente, dos imóveis e das rendas diminui do centro da cidade para
a periferia devido: à diminuição da acessibilidade, ao aumento dos terrenos
disponíveis, e à diminuição da procura. Então, a acessibilidade é fulcral para
explicar a variação do preço do solo (renda locativa – Determina que as
rendas ou os valores do solo diminuem com a distância ao centro, isto é,
revelam uma diminuição com o aumento da distância ao centro) no espaço
urbano, provocando então uma variação funcional. A área central da cidade é
dominada pelo cruzamento de eixos de comunicação, que tornam este local da
cidade o de maior acessibilidade ao nível interno e externo. A diminuição da
acessibilidade vai surgindo à medida que aumenta a distância ao centro,
assistindo-se, por um lado a um decréscimo das atividades terciárias e a uma
maior dispersão destas, e, por outro, ao aparecimento das funções industriais e
residencial. Como a procura diminui, o preço do solo também. No entanto, é
verificado o contrário em áreas de grande acessibilidade, (onde nestas vão
surgindo centros comerciais, comércio especializado, hotéis, etc. (CBD)), e
com características ambientais atrativas, como a existência de espaços verdes,
baixos índices de poluição sonora, atmosférica etc…a procura, por parte da
população economicamente mais abastada, é muito elevada, o que promove,
assim o preço do solo.
Sendo assim podemos concluir que o custo do solo nas áreas de função
predominante: Terciário: principalmente para o comércio a retalho
especializado, diminui do centro para a periferia. O valor mais alto regista-se no
centro da cidade; devido à grande acessibilidade potencial, diminuindo de
forma rápida com a distância ao centro. Industrial e residencial: a variação
faz-se no mesmo sentido, mas mais lentamente para a função residencial, pois
esta função não compete tanto para se localizar no centro.
A expansão urbana engloba duas fases: Centrípeta e Centrífuga.
A fase centrípeta trata-se da fase de concentração da população e das
atividades económicas.
 Período de crescimento da cidade resultante da concentração
demográfica e funcional,
 As cidades exercem uma atração sobre a população (oriunda dos meios
rurais e de outros países) e sobre as atividades económicas dos setores
secundário e terciário
A fase centrífuga trata-se da fase de desconcentração da população e das
atividades económicas- desconcentração urbana.
 Período de desconcentração demográfica e funcional que tem
promovido a crescente procura das periferias para a construção de
habitações e para a implantação da indústria e de atividades terciárias.
Com a desconcentração urbana, provocou-se o afastamento entre os locais de
residência e os ocais de trabalho, e, consequentemente, o aumento da
mobilidade da população. Assim sendo, os movimentos pendulares são uma
constante no quotidiano da população que reside nos subúrbios, cuja atividade
continua a ser exercida na cidade constituindo cada vez mais uma opção.
Estes movimentos refletem ainda, direta e indiretamente, alguns transtornos
e problemas como, por exemplo:
 O congestionamento das vias de acesso às cidades;
 O stress, o nervosismo, o cansaço;
 O aumento das despesas dos transportes;
 A destruição de solos agrícolas;
 O aumento dos bairros clandestinos.

Você também pode gostar