O documento discute os problemas do espaço urbano, incluindo problemas sociais como desemprego e exclusão social, problemas ambientais como poluição do ar e sonora, e problemas urbanísticos como falta de espaços verdes e infraestrutura saturada. Também explica como o custo do solo varia da área central para a periferia de acordo com a acessibilidade e procura, e descreve as fases de expansão urbana centrípeta e centrífuga.
O documento discute os problemas do espaço urbano, incluindo problemas sociais como desemprego e exclusão social, problemas ambientais como poluição do ar e sonora, e problemas urbanísticos como falta de espaços verdes e infraestrutura saturada. Também explica como o custo do solo varia da área central para a periferia de acordo com a acessibilidade e procura, e descreve as fases de expansão urbana centrípeta e centrífuga.
O documento discute os problemas do espaço urbano, incluindo problemas sociais como desemprego e exclusão social, problemas ambientais como poluição do ar e sonora, e problemas urbanísticos como falta de espaços verdes e infraestrutura saturada. Também explica como o custo do solo varia da área central para a periferia de acordo com a acessibilidade e procura, e descreve as fases de expansão urbana centrípeta e centrífuga.
Nº: 8 Turma: 11º B As áreas urbanas Quando falamos do espaço urbano/urbanização conseguimos encontrar vários problemas associados, visto que o grande causador é o crescente aumento da população urbana e a sua consequente expansão. Com este conjunto de problemas há o resultado do desajustamento entre as infraestruturas existentes e as necessidades da população. Começando pelos problemas sociais, podemos dizer que o principal será o desemprego, trazendo as suas consequências, nestas se englobam a exclusão social, a violência (vandalismo, criminalidade…), a pobreza, etc… Além destes problemas, a população urbana, em virtude do ritmo de vida urbano, acaba muitas vezes por se confrontar, por exemplo, com doenças do sistema nervoso resultantes de situações de crescente stress. Todos estes problemas refletem- se direta e indiretamente na vida das cidades e da população, provocando uma diminuição da qualidade de vida. Podemos dar como solução a alguns destes problemas a promoção do acompanhamento e a integração das minorias étnicas e a criação de centros de apoio social à população mais desfavorecida. Nos problemas ambientais, resultam destes, por exemplo: o aumento da poluição atmosférica (dado o aumento da circulação dos transportes rodoviários, que emitem para a atmosfera grandes quantidades de fumos e gases), o aumento da poluição sonora (provocado pelas máquinas das fábricas etc…) e o aumento da poluição provocada pelo lixo doméstico e industrial. Com os problemas urbanísticos, temos em conta a habitação, com a sobrelotação dos edifícios e ausência de espaços verdes, a degradação dos bairros antigos, a proliferação da habitação clandestina e a saturação das infraestruturas físicas. Focando-nos agora mais na cidade: Um dos fatores que influencia a localização das funções é o custo dos terrenos, dos imóveis e das rendas. De um modo geral, o preço dos terrenos e, consequentemente, dos imóveis e das rendas diminui do centro da cidade para a periferia devido: à diminuição da acessibilidade, ao aumento dos terrenos disponíveis, e à diminuição da procura. Então, a acessibilidade é fulcral para explicar a variação do preço do solo (renda locativa – Determina que as rendas ou os valores do solo diminuem com a distância ao centro, isto é, revelam uma diminuição com o aumento da distância ao centro) no espaço urbano, provocando então uma variação funcional. A área central da cidade é dominada pelo cruzamento de eixos de comunicação, que tornam este local da cidade o de maior acessibilidade ao nível interno e externo. A diminuição da acessibilidade vai surgindo à medida que aumenta a distância ao centro, assistindo-se, por um lado a um decréscimo das atividades terciárias e a uma maior dispersão destas, e, por outro, ao aparecimento das funções industriais e residencial. Como a procura diminui, o preço do solo também. No entanto, é verificado o contrário em áreas de grande acessibilidade, (onde nestas vão surgindo centros comerciais, comércio especializado, hotéis, etc. (CBD)), e com características ambientais atrativas, como a existência de espaços verdes, baixos índices de poluição sonora, atmosférica etc…a procura, por parte da população economicamente mais abastada, é muito elevada, o que promove, assim o preço do solo. Sendo assim podemos concluir que o custo do solo nas áreas de função predominante: Terciário: principalmente para o comércio a retalho especializado, diminui do centro para a periferia. O valor mais alto regista-se no centro da cidade; devido à grande acessibilidade potencial, diminuindo de forma rápida com a distância ao centro. Industrial e residencial: a variação faz-se no mesmo sentido, mas mais lentamente para a função residencial, pois esta função não compete tanto para se localizar no centro. A expansão urbana engloba duas fases: Centrípeta e Centrífuga. A fase centrípeta trata-se da fase de concentração da população e das atividades económicas. Período de crescimento da cidade resultante da concentração demográfica e funcional, As cidades exercem uma atração sobre a população (oriunda dos meios rurais e de outros países) e sobre as atividades económicas dos setores secundário e terciário A fase centrífuga trata-se da fase de desconcentração da população e das atividades económicas- desconcentração urbana. Período de desconcentração demográfica e funcional que tem promovido a crescente procura das periferias para a construção de habitações e para a implantação da indústria e de atividades terciárias. Com a desconcentração urbana, provocou-se o afastamento entre os locais de residência e os ocais de trabalho, e, consequentemente, o aumento da mobilidade da população. Assim sendo, os movimentos pendulares são uma constante no quotidiano da população que reside nos subúrbios, cuja atividade continua a ser exercida na cidade constituindo cada vez mais uma opção. Estes movimentos refletem ainda, direta e indiretamente, alguns transtornos e problemas como, por exemplo: O congestionamento das vias de acesso às cidades; O stress, o nervosismo, o cansaço; O aumento das despesas dos transportes; A destruição de solos agrícolas; O aumento dos bairros clandestinos.