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Características da Crucificação nos

tempos bíblicos

A crucificação era um tipo de execução que humilhava e exponha


a vítima até a morte.

QUEM PRATICAVAM A CRUCIFICAÇÃO

Não eram somente os romanos que praticavam a crucificação para


execução de criminosos.

Mas, os fenícios, persas e gregos também já vinham fazendo uso


desse recurso.

A princípio a crucificação era apenas para escravos, mas depois


estenderam-na a outros criminosos, a critério das autoridades.
Pela lei romana, um cidadão romano não poderia ser crucificado.

Contudo ocasionalmente havia exceções, como no caso dos


desertores da segunda guerra púnica.

QUEM ERAM CRUCIFICADOS

Em Israel os romanos aplicavam essa pena para desordeiros e


revoltosos, bem como a outros tipos de criminosos.

Houve ocasião de crucificarem até ladrões (Lc 23.32).

OBJETIVOS DA CRUCIFICAÇÃO

O objetivo básico da crucificação, além da execução do condenado,


era também submetê-lo a humilhação.

É claro que o objetivo principal era a morte do indivíduo, mas isso


poderia ser feito por métodos menos trabalhosos.

O fato é que se esperava que a vergonha e o sofrimento infligidos à


vítima pudessem servir de exemplo para outros, e dessa forma
desincentivar o crime.

COMO ERAM CRUCIFCADOS


Os historiadores da época de Cristo registram que as crucificações
romanas eram realizadas em estacas simples no chão.

Estacas com vigas cruzadas em várias posições e até em troncos de


árvores.

Por vezes a cruz era somente um madeiro vertical.

Frequentemente, contudo, havia uma peça transversal atada no topo,


dando uma forma de ‘T’ (crux commissa), ou logo a baixo do topo,
como na forma mais familiar no simbolismo Cristão (crux immissa).

As vítimas levavam a cruz, ou pelo menos o travessão para o lugar de


execução, onde eram despidas e atadas ou pregadas.

E depois erguidas e assentadas num pequeno apoio de madeira na


estaca vertical.

Os homens eram crucificados com as costas voltadas para a cruz e


as mulheres, com o rosto virado para ela.

Na base dela havia uma peça de madeira na qual se apoiavam os pés


da vítima, para sustentar seu peso. E as mãos amarradas ou
pregadas.

Na maioria dos casos a morte era muito lenta.


O condenado sofria os tormentos da fome, sede e asfixia, e presença
de urubus.

E, por fim todos esses flagelos lhe causavam a morte.

Se a morte não ocorresse dentro de determinado tempo, os executores


da pena lhe quebravam as pernas, para que o corpo perdesse o apoio,
apressando a asfixia (Jo 19.31-33).

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