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Universidade de Brasília – UnB

Campos Darcy Ribeiro

Ciência Política

Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado


em Ciência Política

Comissão de Aprimoramento:
Núcleo Docente Estruturante do Curso de
Ciência Política

Brasília, DF
2018

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Diretor do Instituto de Ciência Política:
Prof. Paulo Calmon

Vice-Diretor Instituto de Ciência Política:

Prof. Aninho Irachande


Coordenadora do Curso de Graduação da Ciência Política:
Profa. Graziela Dias Teixeira

Brasília, agosto de 2018

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Comissão de Aprimoramento do Projeto Pedagógico
do Curso de Ciência Política

Núcleo Docente Estruturante:

Graziela Dias Teixeira (presidenta)


Aninho Irachande
André Borges
Debora Rezende
Carlos Machado
Terrie Groth

Apoio Técnico-Administrativo: Yuit Odaguiri

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO....................................................................................... 5
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................ 5
CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ............................. 6
CONTEXTO HISTÓRICO ACADÊMICO .................................................................................... 6
CONTEXTO EDUCACIONAL ................................................................................................ 9
JUSTIFICATIVA.............................................................................................................. 11
POLÍTICAS INSTITUCIONAIS.............................................................................................. 12
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DO CURSO E O PPI ............................................................. 16
OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................... 18
METODOLOGIA E PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS ....................................................................... 21
ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................................ 22
CONTEÚDOS CURRICULARES............................................................................................ 23
ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA............................................................................. 24
ARTICULAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .................................................................... 25
MATRIZ CURRICULAR/ CARGA HORÁRIA / CRÉDITO .............................................................. 27
DISCIPLINAS DO CURSO .................................................................................................. 28
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM ....................................................................................... 40
AVALIAÇÃO DO CURSO................................................................................................... 41
CAPÍTULO III - CORPO DOCENTE ................................................................................. 43
ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA ................................................................... 43
APOIO AO DISCENTE ..................................................................................................... 47
INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO .......................................................................................... 50
CORPO DOCENTE ......................................................................................................... 51
CAPÍTULO IV - INFRAESTRUTURA ............................................................................... 54
INFRAESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................. 54

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CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO

Dados de Identificação

Denominação do Ciência Política


Curso
Grau Bacharelado
Turno Diurno
Modalidade Presencial
Titulação conferida Bacharel em Ciência Política
Unidade acadêmica Instituto de Ciência Política
Campus Darcy Ribeiro
Formas de ingresso Vestibular; SISU/MEC; Programa de Avaliação Seriada
(PAS); Transferência Facultativa; Transferência
Obrigatória; Portador de Diploma de Curso Superior;
Aluno Estrangeiro; e Mudança de Curso

Vagas Totais (Anual) 100


Carga horária 2.670 Horas
Créditos Totais 178
exigidos

Módulo Livre 24

Créditos por semestre Mínimo: 16 Máximo: 32


Limite de Mínimo: 6 semestres
Permanência Máximo: 12 semestres

Início do Curso 01/08/1989


Reconhecido pelo Sim
MEC

Última Renovação de PORTARIA SERES Nº 626, de 27 de novembro de 2013


Reconhecimento

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CAPÍTULO II – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

Contexto Histórico Acadêmico

A Universidade de Brasília, concebida junto ao projeto de construção de


Brasília, (UnB), foi instaurada em dezembro de 1961. Em sua criação e idealização,
foram indispensáveis aos propósitos gerais o antropólogo Darcy Ribeiro. No que tange
aos sentidos pedagógicos, protagonizou Anísio Teixeira. Já a proposta arquitetônica da
Universidade ficou a cargo de Oscar Niemeyer.
A Universidade de Brasília (UnB) busca ser uma instituição inovadora,
comprometida com a excelência acadêmica, científica e tecnológica formando cidadãos
conscientes do seu papel transformador na sociedade, respeitadas a ética e a valorização
de identidades e culturas com responsabilidade social.
A visão de futuro da UnB é estar entre as melhores universidades do Brasil,
inserida internacionalmente, com excelência em gestão de processos que fortaleça o
ensino, a pesquisa e a extensão.
A história do Instituto de Ciência Política (IPOL) da Universidade de Brasília é
uma história de inovações, de pluralismo e de expressivas contribuições para o ensino e
a pesquisa na Ciência Política. Desde os primeiros passos rumo à implantação do
Instituto, a Universidade de Brasília vem desempenhando um papel fundamental no
processo de institucionalização da Ciência Política como disciplina acadêmica no
Brasil.
O processo de consolidação da Ciência Política enquanto área específica do
conhecimento na Universidade de Brasília remete à década de 1970, quando foi criado o
Mestrado em “Sociologia do Desenvolvimento” (1970), ligado à linha de pesquisa de
“Sociologia Política” do então Departamento de Ciências Sociais. Gláucio Soares,
Alexandre Barros, José Carlos Brandi e David Fleischer foram alguns dos professores à
frente deste primeiro movimento rumo ao processo de consolidação da Ciência Política
na UnB. Estes e outros docentes eram responsáveis por ministrar disciplinas do
Mestrado em Sociologia do Desenvolvimento, bem como disciplinas da graduação para
estudantes que optavam pela habilitação em Ciência Política, no quadro do programa de
bacharelado em Ciências Sociais.
Em 1976, a criação do Departamento de Ciência Política e Relações
Internacionais, vinculado ao Instituto de Ciências Humanas, marcou outra etapa crucial

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no processo de institucionalização disciplina. O Departamento de Ciência Política e
Relações Internacionais abrigava um programa de graduação em Relações
Internacionais (criado em 1974) e organizava a oferta de disciplinas de Relações
Internacionais e de Ciência Política para a graduação.
A partir de 1984, o Departamento de Ciência Política e Relações Internacionais
passaram a abrigar dois programas de Mestrado, o que denota o caráter inovador da
instituição, visto que se tratava então do primeiro Mestrado em Relações Internacionais
a ser implantado no Brasil e um dos primeiros Mestrados em Ciência Política do país.
No início dos anos 1980, o Departamento de Ciência Política e Relações
Internacionais, até então vinculado ao Instituto de Ciências Humanas, passou a integrar
a Faculdade de Estudos Sociais Aplicados (FA), inaugurada no dia 22 de abril de 1982.
Na segunda metade da década, o Departamento de Ciência Política e Relações
Internacionais conheceu uma expansão quantitativa e também alcançou significantes
melhoras no plano qualitativo. Dois grandes fatores contribuíram para inovações
substanciais do Departamento no âmbito do ensino e na pesquisa. Primeiramente, duas
doações da Fundação Ford foram recebidas entre 1987 e 1989. Tais doações foram
sobretudo empregadas na promoção de eventos acadêmicos, investimentos em
tecnologia e aumento do acervo da Biblioteca Central (BCE) da Universidade na área de
Ciência Política e Relações Internacionais. O segundo fator foi a criação do primeiro
bacharelado pleno em Ciência Política no Brasil, em 1989. Assim, a segunda metade
dos anos 1980 foi um período de investimentos e de mudanças acadêmicas expressivas.
Em 1994, através de uma decisão do Conselho Universitário (CONSUNI) foram
criados dois departamentos distintos: Departamento de Ciência Política e o
Departamento de Relações Internacionais. Estes dois novos departamentos foram então
abrigados pelo Instituto de Ciência Política e de Relações Internacionais. Tal
organização foi mantida até o início da década de 2000. Em 2002, foi dissolvido o
Instituto de Ciência Política e Relações Internacionais, dando assim lugar a dois novos e
independentes institutos: o Instituto de Ciência Política (IPOL) e o Instituto de Relações
Internacionais (IREL).
Pelo atual Instituto de Ciência Política passaram estudantes que hoje se destacam
tanto na iniciativa pública quanto na privada, atuando como pesquisadoras/es,
professoras/es, gestoras/es, assessores/as parlamentares etc.
O IPOL se consagra hoje como um dos mais importantes e inovadores institutos
de ensino e de pesquisa em Ciência Política do país. O Instituto mantém sua tradição de

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excelência acadêmica no ensino e na pesquisa, privilegiando uma abordagem plural da
Ciência Política. Seu quadro de professores/as é composto de profissionais advindos/as
de diversas instituições brasileiras, assim como professores/as formados em outros
países.
Desde a graduação, passando pelas especializações, Mestrado e Doutorado (este
último, implantado em 2008), o IPOL privilegia uma formação acadêmica rigorosa e
diversificada. Inúmeras atividades de pesquisa e de extensão são semestralmente
incentivadas e levadas a cabo pelo Instituto. Os grupos de pesquisa do IPOL se
organizam em diversas áreas da Ciência Política. São eles: o Grupo de Pesquisa sobre
Democracia e Desigualdades (DEMODÊ); o Laboratório de Pesquisa em
Comportamento Político, Instituições e Políticas Públicas (LAPCIPP); o Grupo de
Pesquisa Cidadania, Identidades e Valores Políticos (CIVES); o grupo de Pesquisa
Repensando as Relações entre Sociedade e Estado (RESOCIE); e o Grupo de Pesquisa
sobre Instituições e Políticas Públicas (GIPP).
O IPOL conta também com o Programa de Educação Tutorial em Ciência
Política (PET/POL, criado em 1992), os projetos de extensão “Política na Escola” e
“Politeia”; e a empresa júnior de consultoria política Strategos.
Além das diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no
âmbito do IPOL, o Instituto também publica quadrimestralmente a Revista Brasileira de
Ciência Política, publicação classificada como estrato B1 no Qualis CAPES.

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Contexto Educacional

A importância de um curso de Ciência Política parece inquestionável: grande


parte do acervo de dados políticos encontra-se em Brasília, facilitando o trabalho de
investigação empírica. Além disso, o estudante de Ciência Política é estimulado a cursar
disciplinas em outras Unidades da Universidade de Brasília, principalmente nas áreas da
Sociologia, Filosofia, Antropologia e Economia. A formação interdisciplinar
preconizada pelos fundadores da UnB é a base de sua erudição, evitando que os
diplomados da área restrinjam sua formação apenas na fronteira de um único curso;
possibilitando assim, a construção de uma sólida carreira profissional e intelectual.
Até 1988, alunos da Habilitação em Ciência Política, do curso de graduação em
Ciências Sociais, podiam graduar em “Ciência Política” tendo cursado apenas seis
disciplinas nesta área. Parte deles manifestava seu interesse por um estudo nesta área,
motivados pelo campo de atuação que anteviam nas áreas da burocracia governamental,
nas assessorias parlamentares, nas empresas de consultoria, etc. Concluiu-se que havia
expressivo interesse pela criação de um Curso de Graduação de Ciência Política, o que
levou à elaboração de uma proposta por uma comissão mista destes alunos e docentes
da área de Ciência Política. Tal proposta foi aprovada pelo CONSUNI no início de
1989, a tempo de que o primeiro vestibular fosse realizado em 2º/1989. Assim, a UnB
foi pioneira no Brasil a oferecer o primeiro Bacharelado pleno em Ciência Política.
Trata-se de um curso diurno de graduação que visa formar bacharéis e
profissionais na área de Ciência Política, na modalidade presencial.

Quantidade de Vagas
O IPOL oferece 50 vagas semestrais para o Bacharelado em Ciência Política.
Ingresso
Os estudantes de Ciência Política ingressam no Curso principalmente pelo
Vestibular; e pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS). A seleção nesses processos é
realizada por meio de três sistemas de vagas: o Sistema de Cotas para Escolas Públicas,
o Sistema de Cotas para Negros e o Sistema Universal (demais vagas). Além disso, os
estudantes entram no Curso de Ciência Política como Portadores de Diploma de Curso
Superior (DCS) e por Mudança de Curso.

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A tabela a seguir, apresenta o levantamento realizado no SIGRA/UnB no
período do ano de 2014 até o ano de 2017 referente à distribuição por sexo dos alunos
regulares e as admissões no Curso de Ciência Política pelo PAS e por Vestibular.

Tabela – Distribuição dos alunos no Curso de Ciência Política por sexo

2014/1 2014/2 2015/1 2015/2 2016/1 2016/2 2017/1 2017/2


Total de Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens:
Alunos 219 229 231 236 251 239 239 230
Regulares Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
227 226 243 241 251 243 247 245

Admissões Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens:


pelo PAS 8 0 9 0 8 0 8 8
Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
18 0 16 0 17 0 16 17

Admissões Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens:


por 0 30 0 28 0 27 0 16
Vestibular Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
Mulheres: Mulheres Mulheres: Mulheres:
0 19 0 22 0 23 0 9

Fonte: SIGRA/UnB

Demanda Social
No curso de Ciência Política nos vestibulares de 2017 e 2018, a relação de
candidato por vaga é de 6.24 e 4.76, respectivamente.

Perfil de egressos do Curso de Ciência Política


Atualmente, o bacharel em Ciência Política tem atuado principalmente nas
carreiras de gestor governamental, consultorias políticas, assessorias parlamentares,
assessorias de ONGs, partidos políticos, Institutos de Pesquisa e como professor.
De acordo com o levantamento realizado pelo Sistema de Informações Acadêmicas
da. Graduação – SIGRA/UnB no período do ano de 2014 até o ano de 2017, apresenta-se
a seguir a distribuição de alunos formados no Curso de Ciência Política por sexo.

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Tabela – Distribuição dos alunos formados no Curso de Ciência Política por
sexo

2014/1 2014/2 2015/1 2015/2 2016/1 2016/2 2017/1 2017/2


Formados Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens:
14 21 11 9 21 21 19 14
Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
15 19 19 22 23 19 22 20

Fonte: SIGRA/UnB

Justificativa

Na Universidade de Brasília, a implantação da área de Ciência Política viria no


próprio campo de inspiração oferecido por Darcy Ribeiro. Para ele, a UnB nasceu para
ousar, inovar, servir de modelo, formar quadros docentes para o país, profissionais para
o Estado e para a iniciativa privada, todos com espírito crítico adequado à construção de
um grande país. A Universidade de Brasília nasceria para ser um polo de irradiação
científica, com docentes e pesquisadores que pudessem contribuir para o
desenvolvimento cientifico da América Latina. Não seria sem razão que a instalação de
um primeiro curso de Ciência Política no Brasil dar-se-ia na Universidade de Brasília,
dentro da utopia de Darcy Ribeiro, de modo a atender as aspirações de jovens talentosos
de Brasília e demais localidades do país e de países carentes desta formação no âmbito
universitário.
No Bacharelado em Ciência Política da Universidade de Brasília é exigido um
número de 178 créditos (1 crédito corresponde a 15 horas/aula), divididos entre
disciplinas obrigatórias, obrigatórias seletivas, optativas e de módulo livre. As
obrigatórias (88 créditos) correspondem às disciplinas básicas na formação teórica e
prática do profissional em Ciência Política. Exige-se aqui além do saber típico da
Ciência Política, o conhecimento interdisciplinar nas seguintes áreas: Sociologia,
Antropologia, Economia, História, Relações Internacionais e Estatística. As disciplinas
obrigatórias seletivas (32 créditos) são voltadas ao conhecimento mais especializado em
Ciência Política, contemplando as grandes linhas de pesquisa da área: Teoria Política,
Política Brasileira e Políticas Públicas; além de abarcar temáticas atuais e necessárias de
serem discutidas e estudadas, como as questões de Gênero e de Raça. As disciplinas
optativas referem-se ao conhecimento de outras áreas, tais como: libras, sociologia,

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antropologia, história, relações internacionais, economia, matemática, estatística,
psicologia, serviço social, filosofia., letras, administração, educação ambiental e outras.
O objetivo é que o aluno possa escolher o essencial para a sua formação, de acordo com
seu interesse e vocação. As disciplinas de Módulo Livre (até 24 créditos) podem ser
escolhidas livremente pelo discente, sem indicação específica do Curso de Ciência
Política. Essas disciplinas oferecem uma formação mais rica e ampliada em relação ao
campo de especialização do aluno.

Políticas Institucionais

Ingresso
As principais formas de ingresso no curso de Ciência Política / UnB são:

FORMAS DE INGRESSO PRIMÁRIO NA GRADUAÇÃO DA UnB:


Programa de Avaliação Seriada - PAS (50% das vagas anuais); Sistema de Seleção
Unificada do Ministério da Educação - SiSU/MEC (25% das vagas anuais) por meio da
nota obtida pelo candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); Vestibular
tradicional (25% das vagas anuais); e Vestibular para vagas remanescentes (vagas não
preenchidas pelos processos primários).
A seleção em cada processo é realizada por meio de três sistemas de vagas: o
Sistema de Cotas para Escolas Públicas (50% das vagas), o Sistema de Cotas para
Negros (5% das vagas) e o Sistema Universal (demais vagas).
FORMAS DE INGRESSO SECUNDÁRIO NA GRADUAÇÃO DA UnB:
Transferência Obrigatória; Transferência Facultativa; e Portadores de Diploma de Curso
Superior
FORMAS DE INGRESSO PARA ESTRANGEIROS: Acordo Cultural PEC-G;
Convênio Interinstitucional – Internacional; e Matrícula Cortesia.
OUTRAS FORMAS DE INGRESSO: Mudança de curso (mobilidade interna)

Assistência Estudantil

A finalidade do Programa Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – é


ampliar as condições de permanência dos jovens nas instituições de educação superior

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pública federal, conforme preconiza o Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010. São
objetivos do PNAES:
1. Democratizar as condições de permanência dos jovens na educação superior
pública federal;
2. Minimizar os efeitos das desigualdades sociais e regionais na permanência e
conclusão da educação superior;
3. Reduzir as taxas de retenção e evasão; e
4. Contribuir para a promoção da inclusão social pela educação.
Para se ter acesso aos programas sociais da UnB, o estudante em situação de
vulnerabilidade socioeconômica deve estar regularmente matriculado em disciplinas de
cursos presenciais de graduação e ser caracterizado junto à Diretoria de
Desenvolvimento Social do Decanato de Assuntos Comunitários (DDS/DAC) como
Participante dos Programas de Assistência Estudantil (PPAES). Para tanto, ele deverá
participar de um processo de avaliação socioeconômica regido por edital publicado no
início de cada semestre letivo no Portal da Assistência Estudantil da UnB. As inscrições
nos programas são realizadas pela Internet no endereço eletrônico: www.saeweb.unb.br
A Assistência Estudantil na UnB compreende os seguintes programas:
1. Alimentação gratuita no Restaurante Universitário: permite aos estudantes
de graduação e pós-graduação em situação de vulnerabilidade econômica o
acesso gratuito às refeições (café da manhã, almoço e jantar).
2. Moradia estudantil: O Programa Moradia Estudantil Graduação (PME-G) da
UnB oferece vagas prioritariamente a estudantes provenientes de fora do Distrito
Federal, regularmente matriculados em cursos presenciais de Graduação,
caracterizados em situação de vulnerabilidade socioeconômica, e
excepcionalmente a estudantes residentes no DF provenientes de zonas rurais e
de regiões de difícil acesso ao campus de origem. A UnB possui uma Casa do
Estudante Universitário (CEU/UnB), no campus Darcy Ribeiro, que é composta
por dois blocos com 90 apartamentos, sendo dois apartamentos adaptados para
pessoas com deficiência, totalizando 360 vagas para atender aos estudantes que
participam do Programa de Acesso à Moradia Estudantil. O programa oferece
duas modalidades de benefícios: vagas em apartamentos na CEU ou concessão
mensal de auxílio. O encaminhamento dos estudantes selecionados é feito de
acordo com a disponibilidade de vagas ou auxílios no programa.

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3. Auxílio socioeconômico: consiste em auxílio mensal para alunos PPAES. Esse
programa concede auxílio financeiro mensal para minimizar as desigualdades
sociais e contribuir para a permanência e a diplomação dos estudantes em
situação de vulnerabilidade socioeconômica. Os estudantes em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, caracterizados junto a DDS/DAC como
participante dos Programas PPAES, podem solicitar inscrição no Programa de
Auxílio Socioeconômico da UnB, no endereço eletrônico:
http://www.unb.br/administracao/diretorias/dds/assistencia_estudantil.php
4. Vale livro: em parceria com a Editora UnB, disponibiliza-se aos estudantes de
graduação e pós-graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica
cinco vales por semestre, com desconto de 10%, além dos 40% que são
correntemente oferecidos à comunidade acadêmica.
5. Estudo de línguas estrangeiras: em parceria com o DEX/Escola de Idiomas
UnB, disponibiliza aos estudantes PPAES, em cada semestre, até duas vagas por
turma, nos cursos de línguas oferecidos pela escola, com isenção de
mensalidade.
6. Bolsa Permanência do Ministério da Educação: é um programa de auxílio
financeiro mensal oferecido para estudantes nas seguintes condições: com renda
familiar per capita não superior a um salário-mínimo e meio; matriculado em
cursos de graduação com carga horária média superior ou igual a cinco horas
diárias; que não tenha ultrapassado dois semestres do tempo regulamentar do
curso de graduação em que estiver matriculado; ser indígena ou quilombola.

Extensão
A proposta da Extensão Universitária da Universidade de Brasília é melhorar a
realidade social por meio de ações da comunidade acadêmica. A extensão na UnB é
considerada o pilar essencial para colocar em prática o aprendizado, promover a
integração e entender as necessidades do país. Diversos programas, projetos e eventos
promovidos pela UnB produzem resultados diários e ajudam a transformar a vida das
pessoas.
As diversas atividades de extensão promovidas pelas unidades acadêmicas são
apoiadas e gerenciadas pelo do Decanato de Extensão (DEX). Entre as atribuições do
DEX e das suas diretorias estão a institucionalização dos Projetos de Extensão de Ação

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Continuada (PEACs), a gestão do Programa Institucional de Bolsas de Extensão
(PIBEX) e o desenvolvimento de ações continuadas de formação e capacitação.
São tipos de ações possíveis: os cursos de extensão, voltados à formação e
capacitação, que podem ser ministrados de modo presencial ou à distância; os eventos
de extensão, atividades de curta duração, como palestras ou congressos, que contribuem
à disseminação de conhecimento; os projetos de extensão de ação contínua, que
desenvolvem integração social e com instituições de ensino e do governo federal,
podendo atribuir bolsas de extensão aos estudantes de graduação; e os programas
especiais, com duração determinada.

Iniciação Científica
O Programa de Iniciação Científica da Universidade de Brasília (ProIC/UnB)
permite a estudantes de graduação um primeiro contato com a pesquisa científica sob a
supervisão de um pesquisador. Os projetos são realizados em um período de 12 meses, e
um artigo científico com o resumo da pesquisa pode ser apresentado na forma de pôster
no Congresso de Iniciação Científica da UnB (CIC). O Programa de Iniciação Científica
da Universidade de Brasília é coordenado pela Diretoria de Iniciação Científica do
Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação.

Mobilidade Nacional e Internacional


Atualmente, existem diversos programas de mobilidade acessíveis aos
estudantes do curso, dentre os quais destacam-se os seguintes:

1. Mobilidade Estudantil Nacional: regula a possibilidade de discentes de


graduação cursarem componentes curriculares em diferentes Instituições
Federais de Ensino Superior. Podem participar discentes que tenham concluído
pelo menos 20% da carga horária de integralização do curso de origem,
discentes que tenham no máximo, duas reprovações acumuladas nos dois
períodos que antecedem o pedido de mobilidade.
2. Intercâmbio: É possível realizar o intercâmbio discente de graduação, de
caráter internacional, com apoio da Assessoria de Assuntos Internacionais (INT)
da Universidade de Brasília. A INT seleciona e orienta alunos da UnB para
participar de programas de intercâmbio; articula e formaliza acordos de

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cooperação internacional; executa políticas de intercâmbio internacional do
governo federal; bem como recebe e acompanha alunos estrangeiros na UnB.

Inserção no Mercado de Trabalho do Egresso

Atualmente, ao bacharel em Ciência Política são oferecidas mais oportunidades


profissionais além de professor-pesquisador que investe na carreira acadêmica por meio
dos estudos em nível de pós-graduação. Pode-se destacar ainda as assessorias
parlamentares, assessorias de ONGs, partidos políticos, Institutos de Pesquisa, carreiras
de gestor governamental, consultorias políticas, dentre outras.

Cooperação Interinstitucional
A UnB tem acordos e termos de cooperação técnico-científica com várias
universidades em nível nacional e internacional, permitindo mobilidade e intercâmbio
de seus alunos. Além disso, a UnB, no caso em questão, a Ciência Política, mantém
termos e acordos de cooperação com empresas e órgãos do governo, favorecendo, por
exemplo, a inserção de alunos em estágios e, em última instância, a empregabilidade
dos seus formandos.

Princípios e Diretrizes Gerais do Curso e o PPI

No propósito de formação acadêmica dos alunos de Ciência Política, o IPOL


busca se adequar às orientações gerais do Projeto Político-Pedagógico Institucional da
UnB (PPI), aprovado pelo Conselho Universitário (Consuni), na 450ª Reunião, realizada
em 6 de abril de 2018, no Auditório da Reitoria. Visando ao futuro, sem se desligar da
tradição e da cultura da instituição, mas captando aspectos característicos da nossa
contemporaneidade, o PPI parte dos valores e princípios do Plano Orientador original.
O PPI aponta que a missão da Universidade de Brasília define-se no seu Plano
de Desenvolvimento Institucional (PDI). O IPOL busca seguir as orientações gerais
desse Plano que envolve a consolidação de princípios éticos e humanistas na formação
acadêmica, bem como filosóficos e técnico metodológicos; o desenvolvimento de
programas e projetos para integração social e acadêmica; a articulação da prática da
formação em contexto social e comunitário; o estímulo a ações de formação que
promovam a valorização e o respeito à diversidade; e o estimulo a ações de formação
que desenvolvam a consciência e o comportamento ecológicos. Tais elementos são

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chaves dos diálogos, reflexões e desenvolvimento de competências e habilidades
promovidos pelo Curso, pautado pelo rigor na produção de conhecimento e pela
orientação valorativa mais abrangente da construção societária justa e solidária.

São também princípios orientadores a inserção regional, a indissociabilidade


entre ensino-pesquisa e extensão, a flexibilidade e o compromisso público com a missão
da universidade.
Esses aspectos fundamentam os processos acadêmico-pedagógicos da
Universidade e têm sido constantemente debatidos em diferentes instâncias
administrativas da UnB. A reunião de um conjunto de princípios fundantes e de valores
essenciais organizadores de aspectos da vida acadêmica indica as linhas condutoras do
funcionamento e do desenvolvimento de ações do cotidiano da Universidade. Tornam-
se, assim, tópicos que balizam a percepção sobre diferentes formas de organizar os
processos da universidade.
O IPOL também assume o compromisso com a inovação pedagógica e o
aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem; a promoção da autonomia da
aprendizagem dos estudantes; a profissionalização e o fortalecimento da identidade dos
professores; a aplicação de metodologias apoiadas em tecnologias de informação e
comunicação (TICs).
A proposta metodológica e pedagógica adotada no IPOL contempla a formação
científica e técnica do estudante, sua inserção no mercado de trabalho atual e sua
formação ética como cidadão.
A interdisciplinaridade e a dinâmica curricular integrada na UnB orientam a
busca pela diversidade, pela criatividade e pela troca de conhecimento. Também amplia
a formação dos estudantes e implica na articulação e integração de diferentes instâncias
que existem na Universidade, tais como diferentes campos de conhecimento e os
diferentes contextos pedagógicos, acadêmicos, administrativo e social.
Os incentivos à interdisciplinaridade e à flexibilidade podem ser percebidos nas
ementas e programas de ensino ofertadas tanto pelo IPOL quanto por outras Unidades
da UnB, que desenvolvem processos reflexivos concernentes a abordagens teórico-
metodológicas oriundas das áreas de conhecimento convergentes e complementares
com a densidade da formação em Ciência Política.
Isso se remete em um currículo organizado em conjuntos: um conjunto de
disciplinas obrigatórias com conteúdo interdisciplinares e específico da Ciência Política;

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e um conjunto de disciplinas optativas de formação interdisciplinar, complementar e
integradora.
No IPOL, a internacionalização ocorre seguindo as diretrizes da UnB, e os
estudantes contam com total apoio da coordenação e dos professores do curso no que se
refere às mobilidades internacionais, nacionais e locais. Há incentivo à ampliação da
formação e da certificação em línguas estrangeiras e aos convênios internacionais de
cooperação técnico-científica, bem como à participação em eventos internacionais.

Objetivos do Curso

O objetivo do curso de Ciência Política é formar profissionais de nível superior


que a partir de um parâmetro científico, com capacidade crítica e reflexiva, podem atuar
como agentes públicos e como agentes políticos em instituições governamentais, não
governamentais e privadas.

Dentre os objetivos específicos do curso de Ciência Política, citam-se os seguintes:


· Proporcionar a formação multidisciplinar e histórica das questões políticas e
institucionais.
· Promover integração entre a teoria e a prática das questões políticas e
institucionais que envolvem o Estado, as ONGs e a sociedade.
· Promover reflexões e debates sobre as questões políticas e institucionais que
considerem as dimensões republicana e democrática do Estado brasileiro.
· Fomentar a pesquisa, a extensão e a integração da graduação com a pós-
graduação.
· Criar contextos de aprendizagem que permitam o desenvolvimento de
competências e habilidades para desenho das instituições brasileiras.

Para alcançar os objetivos específicos do curso de Ciência Política, conta-se com a


formação acadêmica e profissional do corpo docente, que deverá adequar-se ao papel do
curso ante a sociedade, ao campo de atuação almejado para o profissional egresso e à
própria missão e objetivos institucionais da UnB.

18
Perfil Profissional do Egresso e Áreas de Atuação

O perfil que se espera do egresso do Curso de Ciência Política é que este tenha
conhecimentos capazes de contribuir para a sua vida profissional, sendo capaz de
desempenhar papeis importantes nas instituições brasileiras e internacionais, utilizando
a bagagem teórica e metodológica absorvida no curso. Também objetiva que o egresso
esteja apto a compreender a política, em uma perspectiva analítico-reflexiva, buscando como
agente público e como agente político participar e mesmo fazer as mudanças necessárias nos
processos políticos, considerando sempre o interesse público.
Atualmente, o bacharel em Ciência Política tem atuado principalmente nas
carreiras de gestor governamental, consultorias políticas, assessorias parlamentares,
assessorias de ONGs, partidos políticos, Institutos de Pesquisa e como professor.
De acordo com os dados do Projeto AvaliaUnB (CPA, setembro/2017) da
Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UnB, a distribuição dos alunos formados por
vínculo empregatício em 2015 foi de 55% em serviço público efetivo; 34% em serviço
público não efetivo; 10% como celetistas e 2% como temporários/avulsos.

Os dados do Projeto AvaliaUnB apontam que em 2015, os formados do Curso


de Ciência Política, dentre as várias classes definidas pela Classificação Nacional de
Atividades Econômicas (CNAE), pertencem na grande maioria à classe da
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social. As outras principais classes dentre
as quais pertencem os formados no Curso são: a classe de Atividades Financeiras, de
Seguros e Serviços Relacionados; a classe de Atividades Profissionais, Científicas e
Técnicas; a classe outras Atividades de Serviços; e a classe Educação.

A distribuição dos formados por profissão em 2015 revela que a grande maioria
exerce as profissões de assistente administrativo; de administrador; e de dirigente do
Serviço Público Federal.

De acordo com o levantamento realizado pelo Sistema de Informações Acadêmicas


da. Graduação – SIGRA/UnB no período do ano de 2014 até o ano de 2017, apresenta-se
a seguir a distribuição de alunos formados no Curso de Ciência Política por sexo.

Tabela – Distribuição dos alunos formados no Curso de Ciência Política por


sexo

19
2014/1 2014/2 2015/1 2015/2 2016/1 2016/2 2017/1 2017/2
Formados Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens: Homens:
14 21 11 9 21 21 19 14
Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
Mulheres: Mulheres: Mulheres: Mulheres:
15 19 19 22 23 19 22 20
Fonte: SIGRA/UnB

A tabela revela que quantidade maior de mulheres formadas do que homens no


Curso de Ciência Política no período de 1º de 2014 a 2º de 2017.

20
Metodologia e Princípios Pedagógicos

As metodologias de ensino e de aprendizagem do Curso de Ciência Política estão


fundamentadas nos princípios do dialogismo, da participação e da co-responsabilização
entre docentes e discentes, tendo como horizonte a construção de capacidades de
compreensão da complexidade da realidade em nível nacional e internacional, bem
como as especificidades locais e regionais.
Ao longo do curso são abordadas diversas metodologias e técnicas de ensino e de
aprendizagem. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), destacando-se o
uso da plataforma virtual Moodle para gestão das disciplinas, servem como meio para
incentivar e fortalecer a aprendizagem. Nesse quesito, a plataforma virtual Aprender
UnB é utilizada para que estudantes possam experimentar modalidades online de ensino
e de aprendizagem, bem como aprender a potencializar o tempo de estudo por meio de
pesquisas e interações virtuais, com grupos diferenciados.
O modelo didático-pedagógico do Curso preconiza a adoção de múltiplas
abordagens de atividades de ensino e de aprendizagem, com ênfase para reflexão crítica
e aprofundada de situações reais, baseadas em estudos de casos, pesquisas e atividades
de extensão, além das aulas presenciais.
No período formativo, os processos de ensino-aprendizagem do Curso culminam no
desenvolvimento de pesquisas descritivas e analíticas acompanhadas por professores
orientadores, considerando o trabalho de conclusão de curso (TCC), de caráter
monográfico.
São aspectos da avaliação do projeto de monografia realizado na disciplina
Monografia 1 dos graduandos em fase final de curso: a problematização do fenômeno
estudado, a rigorosa discussão teórico-conceitual, e a apresentação dos percursos
metodológicos, considerando abordagem e procedimentos a serem adotados na
implementação das pesquisas.
Na execução do TCC realizado na disciplina Monografia 2, geralmente no final do
curso, este deve deverá explorar uma pergunta de pesquisa com implicações teóricas
e/ou empíricas. Isso significa que a monografia obrigatoriamente deverá se engajar em
debate com a literatura teórica existente, com trabalhos anteriores sobre o mesmo tema

21
já publicados (incluindo monografias, dissertações e teses). São estimuladas
competências dialógicas, reflexivas e crítico-analíticas, ao incentivar processos
interacionais entre graduandos e acadêmicos experientes, indicadores, documentos
oficiais, a literatura do da Ciência Política, tecnologias digitais e o universo profissional
da área.

Estrutura Curricular

A estrutura curricular do Curso de Ciência Política está organizada em


conteúdos obrigatórios, obrigatórios seletivos, e optativos.
As disciplinas obrigatórias (OBR) são ofertadas pelo IPOL e por outras unidades
acadêmicas, com conteúdos obrigatórios que compreendem disciplinas básicas que
oferecem formação teórica e prática, incluindo o TCC, na modalidade Monografia.
As disciplinas obrigatórias seletivas (OBS) correspondem a um conjunto
fechado de conteúdos cujas disciplinas devem ser escolhidas pelos/as estudantes. Essas
disciplinas são voltadas ao conhecimento mais especializado da área de Ciência Política.
Em consonância com as diretrizes curriculares para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei nº
11.645, de 10/03/2008; Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004), destacam-se as
seguintes disciplinas obrigatórias seletivas:
· Política e Antirracismo
· Pensamento Político Negro
· Política Regional Africana
Além disso, pode-se considerar as disciplinas (OBS) que tratam da questão de
gênero:
· Gênero e Política
· Teoria Política Feminista

Vale ressaltar que o conteúdo de tais disciplinas antes era oferecido como
Tópicos Especiais em Ciência Política.
Os conteúdos optativos compreendem as disciplinas optativas (OPT) e de
módulo livre (ML). As disciplinas optativas são ofertadas pelo IPOL e principalmente

22
por outras unidades acadêmicas da universidade. No currículo do curso há um rol de
disciplinas optativas.
Para o cumprimento do Decreto Nº 5.626/2005, que trata da inclusão da
disciplina de Libras nos currículos dos cursos de Bacharelado, o IPOL oferta Libras
como disciplina optativa.
A estrutura curricular busca garantir a interdisciplinaridade entre os conteúdos
presentes tanto nas disciplinas obrigatórias como nas optativas. Os conteúdos
aprendidos durante o curso são articulados mais intensivamente nas experiências do
Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de monografia.
É permitido, opcionalmente, que o aluno curse disciplinas do Módulo Livre
(ML), composto de todas as disciplinas de graduação da UnB que não sejam restritas a
um ou mais cursos, além das atividades de extensão e de monitoria.

Conteúdos Curriculares

A proposta de conteúdos curriculares para a formação do Cientista Político


inclui os seguintes conteúdos constituídos:
· Conteúdos Obrigatórios: Refere-se aos conteúdos da área da Ciência
Política, bem como de outras áreas que propiciam um conhecimento
básico e interdisciplinar, tais como: Antropologia, Sociologia, Estatística,
História, Direito e Economia.
· Conteúdos Específicos: refere-se aos conteúdos obrigatórios seletivos
voltados para a formação especifica no curso de Ciência Política.
· Conteúdos Optativos: Refere-se aos conteúdos de diversas áreas do
conhecimento.
· Módulo Livre (ML): refere-se às disciplinas de graduação de
abrangência irrestrita e não elencadas no currículo do curso. Os créditos
a integralizar em módulo livre são referentes às disciplinas que não
constam da lista de disciplinas obrigatórias, tampouco da lista de
optativas do curso, porém estão previstas e oferecidas pela UnB. Nesta
modalidade, o aluno poderá integralizar no máximo 24 créditos do
número total de créditos em disciplinas optativas do curso.

23
· Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Atividade obrigatória que
compõe o núcleo de conteúdo de síntese e integração do curso com
aplicação de metodologias e conhecimentos para execução de uma
monografia.

A preocupação do IPOL é de possibilitar uma formação básica e profissional que


garanta qualidade educacional para atuar no mercado de trabalho de forma ética e
comprometida com os interesses públicos, considerando a sustentabilidade ambiental,
os direitos humanos e sociais e a questão étnico-racial. Por isso mesmo, segue também
as orientações contidas nas novas Diretrizes do MEC referentes a essas temáticas. Esse
conteúdo está presente nas ementas das disciplinas obrigatórias e optativas.

Articulação entre Teoria e Prática

Práticas Curriculares
Procura-se aliar os conteúdos teóricos oferecidos em sala de aula com
experiências de natureza prática, especialmente nas atividades de estágio em diversas
instituições; nas atividades de monitoria; nos projetos e nas atividades de Extensão do
IPOL; nos projetos de pesquisa; na empresa júnior, a Strategos; e na confecção do TCC.
A integração entre teoria e prática poderá ocorrer, também, via pesquisa e pós-
graduação. Importante ressaltar que os Programas de Pós-Graduação de diversas áreas
afins oferecem, além de cursos de doutorado e mestrado acadêmico, vários cursos de
mestrado profissional e especializações voltados a pesquisas aplicadas.
A proposta metodológica e pedagógica adotada no IPOL contempla a formação
integral do estudante, preocupando-se com sua formação científica e técnica, sua
inserção no mercado de trabalho atual e formação ética-cidadã.

Estágio
Dentre as Modalidades do Estágio Supervisionado, no caso do Curso de Ciência
Política, esta atividade caracteriza-se como Estágio não Obrigatório. Ao aluno é
oferecido Estágio em Ciência Política (6 créditos), como disciplina optativa, cujo
conteúdo corresponde ao acompanhamento das atividades realizadas pelos/as estudantes
que realizam estágio em diversas instituições. A Resolução IPOL 001/2014 trata das

24
condições e requisitos para a realização do estágio não-obrigatório do curso de
graduação em Ciência Política, conforme a lei federal 11.788/2008 e a resolução do
Decanato de Ensino de Graduação 002/2007.

Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão

Integração Ensino, Pesquisa e Extensão

O Curso de Ciência Política tem seu desenvolvimento pautado pelo princípio de


indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
O Curso se caracteriza pelo compromisso com a formação de pesquisadores,
pois é importante oferecer aos alunos de graduação, desde o início de seu curso, a
possibilidade de envolvimento em atividades de pesquisa. Para tanto, os alunos do curso
encontram, desde o seu início, oportunidades de envolvimento em atividades do gênero
desenvolvidas por seus docentes ou por outras unidades. Busca-se incentivar a
participação discente nas disciplinas de pesquisa, ainda como em projetos de Iniciação
Científica, geralmente vinculadas aos grupos de pesquisa do IPOL, compostos por
alunos dos diversos níveis de formação: graduação, mestrado ou doutorado.
Visando à integração, atividades de extensão são igualmente incentivadas pelo
Curso e por professores de acordo com as respectivas áreas de interesse e atuação. No
IPOL, além das atividades de Extensão, os alunos têm a oportunidade de participar dos
projetos de extensão, tais como o Politeia ; e o projeto Política na Escola.
Nesta articulação entre ensino, pesquisa e extensão, também são incentivadas a
participação em encontros, congressos e conferências relevantes voltados à área da
Ciência Política.

25
Trabalho de Conclusão de Curso

De acordo com o Manual de TCC do Bacharelado em Ciência Política, o


Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório para a conclusão do Curso de
Ciência Política. O TCC deve ser desenvolvido em duas disciplinas - Monografia I e
Monografia II, preferencialmente nos semestres finais do curso, totalizando seis (6)
créditos. O TCC deverá, obrigatoriamente, ser realizado individualmente e na forma de
monografia. O TCC, em seus aspectos formais, deverá seguir as regras de citação e
formatação da ABNT e conforme modelo adotado pela Universidade de Brasília. Para o
desenvolvimento do TCC, o aluno deve ter um professor orientador, cujo nome deve
estar listado na lista de oferta das disciplinas de monografia. Após a aprovação prévia
do professor orientador, o TCC é então finalmente submetido à apreciação de uma
banca examinadora.

O TCC deverá versar sobre assunto relacionado às áreas do curso de graduação


em Ciência Política e explorar uma pergunta de pesquisa com implicações teóricas e/ou
empíricas. Isso significa que a monografia obrigatoriamente deverá se engajar em
debate com a literatura teórica existente, com trabalhos anteriores sobre o mesmo tema
já publicados (incluindo monografias, dissertações e teses).

Programas de Iniciação Científica e Pesquisa


As ações de articulação entre ensino, pesquisa e extensão também buscam
promover o ingresso de seus estudantes em programas de iniciação científica. Esta ação
coaduna com as diretrizes da UnB relacionadas à implementação de uma política de
pesquisa e formação de perfil de pesquisador nos cursos de graduação, propiciando a
articulação da graduação com projetos de pesquisa, com vistas ao qualificado acesso de
estudantes a programas de pós-graduação. O IPOL participa do Programa de Iniciação
Científica da UnB (ProIC), tendo seus docentes orientado pesquisas de iniciação
científica em variadas temáticas. Vários desses docentes do IPOL são líderes e/ou
pesquisadores de relevantes grupos de pesquisa.

26
Matriz Curricular/ Carga Horária / Crédito

Atividades Complementares
O Curso de Ciência Política não possui atividades complementares no formato
esperado. O que existe de complementar na formação dos alunos do curso são
principalmente as seguintes atividades:
· O Programa de Educação Tutorial (PET) em Ciência Política;
· Os programas de Iniciação Científica da UnB;
· Os programas de Extensão, tais como:
o O Projeto Política na Escola - formado por estudantes do Instituto de
Ciência Política da UnB. Este projeto busca estimular ações nas
escolas públicas do Distrito Federal, desenvolvendo noções de
cidadania e do funcionamento da democracia; e
o O Projeto Politeia - simulação do funcionamento das plenárias e
Comissões do Congresso Nacional, tendo como objetivo o
aprendizado dos processos legislativos.
o Pode-se incluir ainda como atividade complementar a Strategos,
empresa júnior de consultoria política do Curso de Ciência Política.
O objetivo da Strategos é ser reconhecida como formadora de
profissionais qualificados para o mercado de trabalho.

Matriz Curricular

De acordo com o Artigo 72 do Regimento Geral da UnB, “as matérias dos


currículos dos cursos regulares são ministradas na forma de disciplinas ofertadas nos
períodos letivos previstos no calendário acadêmico, estabelecido pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão”. O parágrafo único deste artigo estabelece: “entende-se
por disciplina o conjunto de estudos e de atividades correspondentes a um programa de
ensino, com um mínimo prefixado de horas”. O Artigo 75 desse Regimento estabelece
que o “controle da integralização curricular é feito pelo sistema de créditos,
correspondendo 1 (um) crédito a 15 (quinze) horas-aula”.
Na matriz curricular do Curso de Ciência Política se contabiliza uma quantidade
mínima de 178 créditos para formatura, sendo 88 créditos de disciplinas obrigatórias, 32
créditos de disciplinas obrigatórias seletivas, aproximadamente 34 créditos de optativas

27
e até 24 créditos de módulo livre; constituindo assim, uma carga horária de 2.670 horas
a serem integralizadas em oito períodos letivos. Portanto, os alunos da Ciência Política
deverão concluir o Curso em um mínimo de seis e em um máximo de 12 períodos
letivos ou semestres.

Disciplinas do Curso

As disciplinas são classificadas em obrigatórias (OBR), Obrigatórias Seletivas


(OBS) e optativas (OPT). O código especificado nas disciplinas refere-se ao sistema de
registro de disciplinas (SIGRA) da UnB.
Já a quantidade de créditos é discriminada em quatro valores, correspondentes à
quantidade de créditos Teóricos, Práticos (laboratórios, experimentos etc.), de Extensão
(atividades geralmente realizadas externamente à UnB e créditos não contabilizados na
carga horária total da disciplina) e de Estudos (horas de estudo/dedicação mínima
necessária para o bom desenvolvimento das disciplinas). Cada crédito corresponde a
uma carga horária de 15 horas, e a carga horária de cada disciplina é definida pela soma
das cargas horárias de créditos teóricos e práticos.
A norma interna da UnB permite ao aluno cursar 24 créditos na modalidade Módulo
Livre (ML), que inclui qualquer disciplina não-restrita ofertada pela universidade ou
atividades complementares e de extensão, conforme regulamentação apropriada.

Disciplinas Obrigatórias do Curso de Ciência Política

PRIMEIRO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185035 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
CIÊNCIA
POLÍTICA
SOL 134465 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
SOCIOLOGIA
DAN 135011 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
ANTROPOLOGIA
ECO 132012 INTRODUÇÃO À 004 000 000 005
ECONOMIA
FDD 184039 INTRODUÇÃO 004 000 000 004
AO DIREITO 1

28
SEGUNDO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
TEORIA POLÍTICA
IPOL 185248 004 000 000 004
CLÁSSICA
INTRODUÇÃO AO
HIS 139033 ESTUDO DA 004 000 000 004
HISTÓRIA
INTRODUÇÃO AO
ESTUDO DAS
IREL 185001 004 000 000 004
RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
INTROD METOD
ELA 134074 004 000 000 004
CIÊNCIAS SOCIAIS
FORMAÇÃO
ECO 132039 ECONÔMICA DO 004 000 000 005
BRASIL

TERCEIRO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185051 TEORIA POLÍTICA 004 000 000 004
MODERNA
IPOL 185116 POLÍTICA 004 000 000 004
BRASILEIRA 1
IPOL 185850 FUNDAMENTOS 004 000 000 004
DE POL PÚBLICAS
IPOL 185493 PARTIDOS POL E 004 000 000 004
SIST ELEITORAIS
HIS 139190 HISTÓRIA SOCIAL 004 000 000 004
E POL GERAL

QUARTO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185060 TEORIA POLÍTICA 004 000 000
CONTEMPORÂNEA 004

IPOL 185221 POLÍTICA 004 000 000


BRASILEIRA 2 004
EST 115011 ESTATÍSTICA 004 002 000
APLICADA 006

29
QUINTO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185213 ANÁLISE 004 000 000
POLÍTICA 004

SEXTO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185205 TÉCNICAS PESQ 004 000 000 004
CIÊNCIA POLÍTICA

SÉTIMO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 185167 MONOGRAFIA 000 002 000 002
CIÊNCIA POLÍTICA
1

OITAVO SEMESTRE
DEPARTAMENTO: CÓDIGO: NOME: CRÉDITOS:
IPOL 187381 MONOGRAFIA EM 000 004 000 004
CIÊN POLÍTICA 2

Disciplinas Optativas do Curso de Ciência Política


O aluno do curso de Ciência Política tem a possibilidade de cursar
aproximadamente 34 créditos em disciplinas optativas e até 24 créditos de Módulo
Livre.
CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS CÓDIGO DISCIPLINA CRÉDITOS
181692 ADM FINAN E CONTAB 004 000 000 134597 SOCIOLOGIA DO 004 000 000 004
PUBLICA 004 CONHECIMENTO
181226 ADMINISTRACAO 004 000 000 134996 SOCIOLOGIA DO 004 000 000 004
MUNICIPAL 004 TRABALHO
136620 ANALISE DE POLITICAS 002 002 000 184071 SOCIOLOGIA 004 000 000 004
SOCIAIS 004 JURÍDICA
132071 ANALISE 004 000 000 134911 SOCIOLOGIA 004 000 000 004
MACROECONOMICA 1 006 POLÍTICA
132055 ANALISE 004 000 000 134988 SOCIOLOGIA 004 000 000 004
MICROECONOMICA 1 004 URBANA
186937 ANÁLISE REL INTER 004 000 000 144801 TECNICA DE 002 002 000 004
BRASIL 004 EXPRESSAO VOCAL 1
185299 ANÁLISE REL 004 000 000 137499 TEORIA DA CIÊNCIA 004 000 000 005
INTERNACIONAIS 004

30
135321 ANTROPOLOGIA 004 000 000 139211 TEORIA DA HISTÓRIA 003 001 000 004
POLÍTICA 004
187356 ATIVIDADE DE EXTENSÃO 000 004 000 137472 TEORIA DO 004 000 000 005
2 004 CONHECIMENTO
113034 CÁLCULO 1 002 004 000 184314 TEORIA GERAL DIR 004 000 000 004
006 PRIVADO
113042 CÁLCULO 2 004 002 000 184101 TEORIA GERAL DIR 004 000 000 004
006 PÚBLICO
181099 CHEFIA E LIDERANCA 004 000 000 145734 TEORIA P ESP ORAL E 002 004 000 004
004 ESCRITO 2
135682 CIÊNCIA, TECNOL E 004 000 000 185019 TEORIA REL 004 000 000 004
SOCIEDADE 004 INTERNACIONAIS 1
185841 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E 004 000 000 185329 TEORIA REL 004 000 000 004
GOVERNO 004 INTERNACIONAIS 2
122408 CIENCIAS DO AMBIENTE 002 000 000 134473 TEORIA 004 002 000 005
002 SOCIOLÓGICA 1
185337 COMÉRCIO 004 000 000 134481 TEORIA 004 002 000 005
INTERNACIONAL 004 SOCIOLÓGICA 2
124541 COMPORT HUMANO E 004 000 000 145017 TEORIAS DA 004 000 000 004
TRABALHO 004 COMUNICAÇÃO 1
181129 CONTABILIDADE GERAL 1 004 000 000 134554 TEORIAS DA 004 000 000 004
004 SOCIALIZAÇÃO
139416 CULTURA BRASILEIRA 004 000 000 205745 TEORIAS DO 004 000 000 000
000 DESENVOLVIMENTO
139424 CULTURA BRASILEIRA 2 004 000 000 135470 TEORIAS 004 002 000 005
000 SOCIOLÓGICAS
CLÁSSICAS
139475 CULTURA BRASILEIRA 3 004 000 000 135488 TEORIAS 004 002 000 005
000 SOCIOLÓGICAS
MARXISTAS
135283 CULTURA E MEIO 004 000 000 135461 TEORIAS SOL 004 002 000 005
AMBIENTE 004 CONTEMPORÂNEAS
1
162019 DESENHO TECNICO 000 004 000 134881 TEORIAS SOL 004 002 000 002
004 CONTEMPORÂNEAS
2
132217 DESENVOLVIMENTO 004 000 000 186627 TÓP ESP POL 004 000 000 002
ECONOMICO 005 INTERNACIONAL 1
182737 DIPLOM E TIPOL 002 002 000 186635 TÓP ESP POL 004 000 000 002
DOCUMENTAL 004 INTERNACIONAL 2
184136 DIREITO 004 000 000 186643 TÓP ESP POL 002 000 000 002
ADMINISTRATIVO 1 004 INTERNACIONAL 3
184110 DIREITO 004 000 000 186651 TÓP ESP POL 002 000 000 002
CONSTITUCIONAL 1 004 INTERNACIONAL 4

31
184128 DIREITO 004 000 000 185621 TÓP ESP POL 002 000 000 002
CONSTITUCIONAL 2 004 INTERNACIONAL 5
184322 DIREITO DAS COISAS 004 000 000 185639 TÓP ESP POL 002 000 000 002
004 INTERNACIONAL 6
184284 DIREITO DO TRABALHO 1 004 000 000 185647 TÓP ESP POL 002 000 000 002
004 INTERNACIONAL 7
184161 DIREITO FINANCEIRO 004 000 000 185655 TÓP ESP POL 002 000 000 002
004 INTERNACIONAL 8
184187 DIREITO INTERNACIONAL 004 000 000 185965 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
PÚBLICO 004 INTERNACIONAIS 1
185345 DIREITO SOCIEDADES 004 000 000 185973 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
COMERCIAIS 004 INTERNACIONAIS 2
184179 DIREITO TRIBUTÁRIO 004 000 000 185981 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
004 INTERNACIONAIS 3
126039 ECOLOGIA BÁSICA 002 000 000 185990 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
002 INTERNACIONAIS 4
122114 ECOLOGIA GERAL 002 004 000 186660 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
003 INTERNACIONAIS 5
132683 ECONOMIA BRASIL 004 000 000 186678 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
CONTEMPORANEO 005 INTERNACIONAIS 6
132233 ECONOMIA BRASILEIRA 004 000 000 186686 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
005 INTERNACIONAIS 7
133094 ECONOMIA BRASILEIRA 004 000 000 186694 TÓP ESP T REL 002 000 000 002
AVANCADA 000 INTERNACIONAIS 8
133167 ECONOMIA DO MEIO- 004 000 000 139980 TÓPICOS ESP HIST 004 000 000 004
AMBIENTE 004 AMÉRICA 2
132551 ECONOMIA DO SETOR 004 000 000 134937 TÓPICOS ESP 004 000 000 004
PUBLICO 004 SOCIOLOGIA 1
132101 ECONOMIA 004 000 000 113018 MATEMATICA 1 002 002 000 006
INTERNACIONAL 008
133132 ECONOMIA LATINO- 004 000 000 113026 MATEMATICA 2 004 000 000 006
AMERICANA 004
132471 ECONOMIA POLITICA 1 004 000 000 200972 MEIO AMB CULT E 004 000 000 004
004 SOCIEDADE
133019 ECONOMIA POLITICA 2 004 000 000 134945 MÉTODOS 004 002 000 002
004 SOCIOLÓGICOS
132195 ECONOMIA REGIONAL 004 000 000 186180 MICROECONOMIA 004 000 000 004
005 APLICADA
205761 EDUCAÇÃO E MEIO 004 000 000 185582 MUDANÇA POL NA 004 000 000 004
AMBIENTE 000 AMÉRICA DO SUL
153605 ELEM DE LING, ARTE E 004 000 000 185591 MUDANÇA POLÍTICA 004 000 000 004
CULT POP 004 NO BRASIL
153010 ELEM LING ESTÉTICA HIST 004 000 000 135038 MULHER, CULTURA E 004 000 000 004
ARTE 2 004 SOCIEDADE

32
133159 ELEMENTOS DE ECO 004 000 000 144789 MUSICA E 002 002 000 004
INTERNACIONAL 004 SOCIEDADE 1
153001 ELEN LING ESTÉTICA HIST 004 000 000 145173 OPINIAO PUBLICA 004 000 000 004
ARTE 1 002
170721 EMPRESA JUNIOR 1 002 004 000 181021 ORGANIZACAO E 004 000 000 004
006 SISTEMAS
170739 EMPRESA JUNIOR 2 002 004 000 185043 ORGANIZAÇÕES 004 000 000 004
006 INTERNACIONAIS 1
186708 EMPRESAS 004 000 000 134694 PENSAMENTO SOL 004 000 000 004
INTERNACIONAIS 004 LAT-AMERICANO
132586 EMPRESAS 004 000 000 147982 PERSA 2 - FARSI 2 004 000 000 000
MULTINACIONAIS 004
185531 ESTÁGIO EM CIÊNCIA 000 006 000 187666 PESQ 000 004 000 004
POLÍTICA 006 COMPORTAMENTO
POLÍTICA 3
145033 ESTÉTICA E CULTURA DE 004 000 000 186775 PESQ POL PÚBL 000 004 000 004
MASSA 004 GOVERNABILIDADE
134635 ESTRUT CLASSES ESTRAT 004 000 000 187372 PESQUISA EM 000 004 000 004
SOCIAL 004 CIÊNCIA POLÍTICA 2
134899 ESTRUTURA E 004 000 000 101028 PLANEJAMENTO A 004 000 000 000
MUDANÇAS SOCIAIS 004 SOCIOAMBIENTAL
199966 ESTUDOS E PESQUISAS 004 000 000 185256 POL EXTERNA 004 000 000 004
PARA A PAZ 000 GRANDES POTÊNCIAS

137529 ÉTICA 004 000 000 205711 POL PUB E MEIO 004 000 000 004
005 AMBIENTE
188476 ÉTICA E DIREITO 004 000 000 185884 POL REGIONAL - 004 000 000 004
000 EXTREMO ORIENTE
137413 EVOL DO PENS FIL E 004 000 000 187062 POLÍTICA 004 000 000 004
CIENTÍFICO 004 COMPARADA
132993 EVOL IDEIAS ECO SOCIAIS 004 000 000 185078 POLÍTICA EXTERNA 004 000 000 004
005 BRASILEIRA
137537 FILOSOFIA DA HISTÓRIA 004 000 000 136484 POLÍTICA SOCIAL 004 000 000 004
005
184063 FILOSOFIA DO DIREITO 004 000 000 150673 POLONES 2 002 002 000 004
004
137944 FILOSOFIA MARXISTA 004 000 000 205737 POPULAÇÃO E MEIO 004 000 000 000
004 AMBIENTE
137626 FILOSOFIA SOCIAL E 004 000 000 114880 PRAT ENS INTROD 004 000 000 000
POLITICA 004 CIEN POLÍTICA
181145 FINANÇAS 1 004 000 000 145939 PRÁT FRANCÊS ORAL 002 004 000 006
004 E ESCRITO 3
181161 FINANÇAS PÚBLICAS 004 000 000 141984 PRAT JAPONES ORAL 001 003 000 004
004 E ESCRITO 2

33
205877 FRANCÊS 1 004 000 000 145921 PRAT.FRANCES ORAL 002 004 000 006
004 E ESCRITO 4
205885 FRANCÊS 2 004 000 000 175013 PRÁTICA 000 002 000 000
004 DESPORTIVA
153681 FUNDAMENTOS DE 004 000 000 145947 PRÁTICA FRANCÊS 002 004 000 006
LINGUAGEM 004 ORAL ESCRITO 2
138070 GEOGRAFIA DO BRASIL 002 002 000 115045 PROBABILIDADE E 002 002 000 006
002 ESTATÍSTICA
138088 GEOGRAFIA DO BRASIL 2 002 002 000 185311 PROBLEMAS DIPL 004 000 000 004
002 CONTEMPORÂNEOS
138312 GEOGRAFIA DO MEIO 002 002 000 185485 PROBLEMAS EST 004 000 000 004
AMBIENTE 002 CONTEMPORÂNEOS
138266 GEOGRAFIA HUMANA 1 002 002 000 185736 PROCESSOS D R 004 000 000 004
004 INTERNACIONAIS
138274 GEOGRAFIA HUMANA 2 002 002 000 185957 PROTEÇÃO INT 004 000 000 004
004 DIREITOS HUMANOS
138282 GEOGRAFIA HUMANA E 004 000 000 124109 PSICOLOGIA GERAL 004 002 000 004
ECONÔMICA 002 EXPERIMENTAL
162027 GEOMETRIA DESCRITIVA 004 000 000 124028 PSICOLOGIA SOCIAL 004 000 000 004
004 1
181218 GOV E ADMINISTRACAO 004 000 000 185451 REL ECONÔMICAS 004 000 000 004
NO BRASIL 004 INTERNACIONAIS
147991 GREGO MODERNO 2 004 000 000 150126 ROMENO 2 004 000 000 004
000
137871 HIST DA FIL 004 000 000 132225 SEMINARIO DE 002 000 000 003
COMTEMPORANEA 2 000 DESENV ECONOMICO

137855 HIST DA FILOSOFIA 004 000 000 205702 SIS SOCIOAMB E 004 000 000 004
MEDIEVAL 2 000 COMPLEXIDADE
137863 HIST DA FILOSOFIA 004 000 000 185469 SISTEMA FINANC 004 000 000 004
MODERNA 2 000 INTERNACIONAL
182028 HIST DO LIV E DAS 002 002 000 185353 SISTEMAS DIR 004 000 000 004
BIBLIOTECAS 004 CONTEMPORÂNEOS
132047 HIST DO PENSAMENTO 004 000 000 134082 SOCIOLOGIA 004 000 000 004
ECONOMICO 005 BRASILEIRA
139718 HIST REL INTER 004 000 000 134805 SOCIOLOGIA DA 004 000 000 004
CONTEMPORÂNEAS 004 CIÊNCIA
103691 HISTÓRIA AMBIENTAL DO 004 000 000 134872 SOCIOLOGIA DA 004 000 000 004
BRASIL 000 CULTURA
139165 HISTÓRIA 003 001 000 134929 SOCIOLOGIA DA 004 000 000 004
CONTEMPORÂNEA 1 004 IDEOLOGIA
139173 HISTÓRIA 004 000 000 135674 SOCIOLOGIA DA 004 000 000 004
CONTEMPORÂNEA 2 004 RELIGIAO
139351 HISTÓRIA DA ÁFRICA 003 001 000 147630 LINGUA CHINESA 1 002 002 000 004
004

34
153036 HISTORIA DA ARTE 1 004 000 000 147648 LÍNGUA CHINESA 2 002 002 000 004
002
139645 HISTORIA DA CIENCIA 2 004 000 000 147656 LINGUA CHINESA 3 002 002 000 004
004
137456 HISTÓRIA DA FIL 004 000 000 142328 LÍNGUA ESPANHOLA 002 002 000 004
CONTEMPORÂNEA 005 1
137464 HISTÓRIA DA FIL NO 004 000 000 142336 LÍNGUA ESPANHOLA 002 002 000 004
BRASIL 004 2
137421 HISTÓRIA DA FILOSOFIA 004 000 000 142557 LINGUA 004 000 000 000
ANTIGA 004 ESTRANGEIRA 1
137847 HISTORIA DA FILOSOFIA 004 000 000 142018 LINGUA FRANCESA 2 004 000 000 004
ANTIGA 2 000
137430 HISTÓRIA DA FILOSOFIA 004 000 000 142085 LÍNGUA INGLESA 1 004 000 000 004
MEDIEVAL 005
137448 HISTÓRIA DA FILOSOFIA 004 000 000 146030 LINGUA ITALIANA 2 002 002 000 000
MODERNA 005
139386 HISTÓRIA DA POL EXT DO 004 002 000 142247 LINGUA JAPONESA 1 004 000 000 004
BRASIL 004
184047 HISTÓRIA DAS IDEIAS 004 000 000 142255 LÍNGUA JAPONESA 2 004 000 000 004
JURÍDICAS 004
139131 HISTÓRIA DO BRASIL 1 004 000 000 150649 LÍNGUA SINAIS BRAS 002 002 000 002
004 - BÁSICO
139149 HISTÓRIA DO BRASIL 2 003 001 000 147567 LITERATURA 002 002 000 004
004 JAPONESA 2
139157 HISTÓRIA DO BRASIL 3 003 001 000 186198 MACROECONOMIA 004 000 000 004
004 APLICADA
184012 HISTÓRIA DO DIREITO 004 000 000 184021 INST DE DIR PÚBLICO 004 000 000 004
BRASILEIRO 004 E PRIVADO
132021 HISTÓRIA ECONÔMICA 004 000 000 185281 INTEGRAÇÃO 004 000 000 004
GERAL 005 REGIONAL
139203 HISTÓRIA SOC E POL DO 004 000 000 171824 INTRO ANAT 002 000 000 003
BRASIL 004 EMBRIOL HUM-
TEORIA
205753 INDICADORES DESENV 004 000 000 154008 INTRO ARQUITETURA 002 002 000 002
SUSTENTÁVEL 000 E URBANISMO
185701 INDIVÍDUO E 004 000 000 182010 INTRO BIB CIEN 004 000 000 004
GLOBALIZAÇÃO 004 INFORMACAO
185183 INFORMÁTICA CIÊNCIA 004 000 000 199371 INTROD AO DESENV 004 000 000 004
POLÍTICA 004 SUSTENTÁVEL
145971 INGLÊS INSTRUMENTAL 1 002 002 000 181013 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
004 ADMINISTRAÇÃO
142573 INGLÊS INSTRUMENTAL 2 002 002 000 182681 INTRODUCAO A 002 002 000 004
004 ARQUIVOLOGIA
145998 INGLÊS: COMP DA 002 002 000 113913 INTRODUCAO A CIEN 002 002 000 004
LÍNGUA ORAL 1 004 COMPUTACAO

35
145963 INGLÊS: COMP DA 000 002 000 137553 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
LÍNGUA ORAL 2 002 FILOSOFIA
142930 INGLÊS: COMP TEXTOS 002 002 000 140082 INTRODUÇÃO À 004 000 000 004
ESCRITOS 1 004 LINGUÍSTICA
142948 INGLÊS: COMP TEXTOS 000 002 000 144029 INTRODUCAO A 004 002 000 000
ESCRITOS 2 002 MUSICA 1
142999 INGLES: EXPRESSAO 002 002 000 150762 LING DE SINAIS BRAS- 002 002 000 002
ESCRITA 1 004 AVANÇADO 1
142956 INGLES: EXPRESSAO 002 002 000 150711 LÍNG DE SINAIS BRAS- 002 002 000 002
ESCRITA 3 004 INTERMED
142964 INGLES: EXPRESSAO 004 000 000 142204 LÍNGUA ALEMÃ 1 004 000 000 004
ESCRITA 4 004
142891 INGLES: EXPRESSAO ORAL 002 002 000 142212 LINGUA ALEMA 2 004 000 000 004
1 004
142913 INGLES: EXPRESSAO ORAL 002 002 000 140694 LINGUA ALEMA 002 002 000 004
3 004 INSTRUMENTAL 1
142921 INGLES: EXPRESSAO ORAL 002 002 000 142310 LINGUA ALEMA 002 002 000 000
4 004 INSTRUMENTAL 2
137774 INICIAÇÃO À PRÁTICA 004 000 000 150266 LÍNGUA ÁRABE 2 004 000 000 000
FILOSÓFICA 004
144037 INTRODUÇÃO À MÚSICA 004 002 000 147826 JAPONÊS - 001 001 000 002
2 000 EXPRESSÃO ORAL 2
124010 INTRODUÇÃO À 004 000 000 141976 JAPONES 2 003 001 000 004
PSICOLOGIA 004
147851 JAPONÊS - EXPRESSÃO 001 001 000 184918 LEGISLAÇÃO 004 000 000 004
ESCRITA 2 002 ADMINISTRATIVA
140481 LEITURA E PRODUÇÃO DE 002 002 000 184080 LEGISLAÇÃO SOCIAL 004 000 000 004
TEXTOS 004

36
Disciplinas Obrigatórias Seletivas do Curso de Ciência Política

Os alunos do Curso de Ciência Política dispõem de uma lista de disciplinas


ofertadas durante a graduação, cabendo aos alunos cursarem pelo menos oito disciplinas
ou 32 créditos.
CÓDIGO Disciplina Créditos CÓDIGO Disciplina Créditos

185124 POLÍTICA E SOCIOLOGIAOU 004 000 000 187275 ESTADO E TEORIA 004 000 000
004 POLÍTICAOU 004

207012 GOVERNO ELETRÔNICO P 004 000 000 185094 ELITES POLÍTICASOU 004 000 000
PÚBLICASOU 004 004

103985 IDENT NACI E 004 000 000 187321 MÉTODOS 004 000 000
NACIONALISMOOU 004 QUANTITATIVOS 1OU 004

103993 ESTUDOS LEGISLATIVOSOU 004 000 000 187305 TEORIA DA ESCOLHA 004 000 000
004 PÚBLICAOU 004

187283 POLÍTICA E FILOSOFIAOU 004 000 000 186767 PESQ COMPORTAMENTO 000 004 000
004 POLÍTICO 1OU 004

187291 POLÍTICA E MÍDIAOU 004 000 000 187658 PESQ COMPORTAMENTO 000 004 000
004 POLÍTICO 2OU 004

185574 POLÍTICA E ECONOMIAOU 004 000 000 185540 PENSAMENTO POLÍTICO 004 000 000
004 NO BRASILOU 004

37
187259 POLÍTICA E IDEOLOGIAOU 004 000 000 185159 COMPORTAMENTO 004 000 000
004 POLÍTICOOU 004

185523 POLÍTICA E MOVIMENTOS 004 000 000 187364 PESQUISA EM CIÊNCIA 000 004 000
SOCIAISOU 004 POLÍTICA 1OU 004

187241 POLÍTICA E TEORIA 004 000 000 187348 ATIVIDADE DE EXTENSÃO 000 004 000
SOCIALOU 004 1OU 004

185132 TÓP ESP CIÊNCIA POLÍTICA 004 000 000 185604 ESTADO E DESENV NO 004 000 000
1OU 004 BRASILOU 004

185914 TÓP ESP CIÊNCIA POLÍTICA 004 000 000 185663 POLÍTICA E ECONOMIA 004 000 000
2OU 004 MUNDIALOU 004

185922 TÓP ESP CIÊNCIA POLÍTICA 004 000 000 185906 POL PÚBLICAS E TEORIA 004 000 000
3OU 004 POLÍTICAOU 004

187437 TÓP ESP EM CIÊNCIA 004 000 000 185515 AVAL DE POL 004 000 000
POLÍTICA 4OU 004 GOVERNAMENTAISOU 004

187232 TEORIA DA 004 000 000 188620 MÉT QUANT APL POL 004 000 000
DEMOCRACIAOU 004 PÚBLICASOU 004

187399 PARTICIPAÇÃO POLÍTICAOU 004 000 000 188638 ÉTICA E POLÍTICAOU 004 000 000
004 004

38
187267 REPRESENTAÇÃO 004 000 000 200824 ESTADO, GOV POLÍTICAS 004 000 000
POLÍTICAOU 004 PÚBLICASOU 004

185566 ESTRUTURA DO PODER NO 004 000 000 203238 POLÍTICA, FINANC O P 004 000 000
BRASILOU 004 PÚBLICASOU 004

185612 SEMINÁRIO BR 004 000 000 185582 MUDANÇA POL NA 004 000 000
CONTEMPORÂNEOOU 004 AMÉRICA DO SULOU 004

185027 HIST SOC E POL LAT- 004 000 000 185418 POLÍTICA REGIONAL 004 000 000
AMERICANAOU 004 AFRICANAOU 004

185434 PENSAMENTO POL LAT- 004 000 000 187330 MÉTODOS 004 000 000
AMERICANOOU 004 QUANTITATIVOS 2OU 004

185507 LEGISLAÇÃO E PROCESSO 004 000 000 123030 POLÍTICA E 004 000 000
POLÍTICOOU 004 ANTIRRACISMOOU 004

187313 SEMI DE CONJUNTURA 004 000 000 123358 GÊNERO E POLÍTICAOU 004 000 000
POLÍTICAOU 004 004

185892 TEORIA E MÉTODOS 004 000 000 123374 TEORIA POLÍTICA 004 000 000
MARXISTASOU 004 FEMINISTAOU 004

123382 PENSAMENTO POLÍTICO 004 000 000


NEGRO 004

39
Avaliação de Aprendizagem

Princípios
A avaliação de aprendizagem deverá ser baseada nos seguintes princípios:
• Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa de forma a garantir
eficiência e rapidez nas intervenções que se mostrarem necessárias ao longo do
processo;
• Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
• Manutenção de diálogo permanente com os estudantes;
• Utilização funcional do conhecimento, em que o estudante deve evidenciar a sua
capacidade de aplicar os conhecimentos a situações concretas;
• Planejamento, discussão e esclarecimento das atividades previstas em cada programa
de disciplina com os estudantes;
• Divulgação dos objetivos e das exigências de cada tarefa antes de sua avaliação;
• Divulgação dos resultados e dos critérios de correção dos instrumentos de avaliação;
• Apoio aos estudantes que apresentem dificuldades, por meio do auxílio integrado de
professores e monitores;
• Incidência da correção dos erros mais importantes, atitudes e habilidades, estimulando
a superação das dificuldades e estimulando a auto avaliação e,
• Importância conferida às aptidões dos estudantes, aos seus conhecimentos prévios e ao
domínio atual dos conhecimentos que contribuem para a construção do perfil
profissional do egresso.

Avaliação das atividades acadêmicas e do estudante nas disciplinas


As atividades acadêmicas dos alunos nas diversas disciplinas do curso são
avaliadas de acordo com o que estabelece o Regimento Geral da Universidade de
Brasília.
No Curso de Ciência Política, a avaliação da aprendizagem do aluno é feita
individualmente ou de forma coletiva, principalmente, por meio de provas, apresentação
de seminários, controles de leitura, fichamentos, artigos, ensaios, relatórios de pesquisa,
projeto monográfico e monografia.
No início de cada semestre letivo, o professor distribui para os alunos o Plano de
Ensino da disciplina, no qual é informada a quantidade e o tipo de cada instrumento de
avaliação, bem como a composição de cada um desses instrumentos de avaliação para a

40
nota final da disciplina, e ainda os critérios de avaliação específicos da disciplina. Ao
final do semestre, a nota global obtida pelo aluno em cada disciplina é convertida em
uma menção padrão estabelecida pela Universidade de Brasília.

Avaliação do Curso

A Avaliação Institucional consiste no acompanhamento das atividades


desenvolvidas na instituição de ensino dentro de uma abordagem construtiva, visando à
análise e ao aperfeiçoamento do desempenho acadêmico. A Lei 10.861, de 14 de abril
de 2004 implantou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),
constituindo-se como instrumento para o planejamento da gestão e desenvolvimento da
educação, em articulação com as diretrizes da Comissão Nacional da Educação Superior
(CONAES).
Na UnB, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UnB foi instituída para
conduzir os processos de avaliação internos da instituição e realizar a sistematização das
informações. A CPA elabora um Relatório de Auto avaliação Institucional, usado pela
UnB para analisar suas ações, avaliar seus desafios e buscar mecanismos para servir
melhor a comunidade. É um processo utilizado pela Universidade para reflexão coletiva
e diagnóstica a respeito do conjunto de atividades institucionais, o que resulta em
subsídios para a tomada de decisão e a definição de prioridades, bem como
aprimoramentos e mudanças de trajetória. Adicionalmente, os institutos, faculdades e
departamentos da Universidade recebem relatórios com resultados das pesquisas
socioeconômicas relativas aos estudantes, evasão, avaliação das disciplinas e dos
docentes feitas pelos discentes, entre outros. Tais informações são importantes para o
acompanhamento e diagnóstico do curso dentro de um processo permanente de
avaliação.
Os principais instrumentos utilizados pela CPA para a avaliação dos cursos da UnB
estão:

• Instrumentos de Avaliação Interna;


• Avaliação Discente;
• Consulta à Comunidade Acadêmica: Discente, Docente e Técnico;
• Instrumentos de Avaliação Externa;

41
• Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância;
• Instrumento de Avaliação Institucional.
• Fórum de Avaliação da Comissão Própria de Avaliação da UnB (AVAL).
Ao final de cada semestre letivo, com o apoio institucional da UnB, é realizada
junto aos alunos a avaliação das disciplinas cursadas e dos professores que as
ministraram. Alguns dos aspectos avaliados pelos alunos são: programa da disciplina,
desempenho do professor, auto avaliação do aluno e satisfação com a disciplina e com o
suporte à execução da disciplina.
Esses dados coletados são tratados estatisticamente e depois enviados aos
departamentos na forma de relatórios individuais por disciplina.
O NDE do curso de Ciência Política busca utilizar as informações
disponibilizadas pela CPA, para conduzir os trabalhos de acompanhamento contínuo da
estrutura curricular do curso, e para propor ações pedagógicas e administrativas de
forma a atender o PPC.

42
CAPÍTULO III - CORPO DOCENTE

Organização Acadêmica e Administrativa

Estrutura Organizacional

A Universidade de Brasília está estruturada em Unidades Acadêmicas organizadas


por área de conhecimento e compreendem Faculdades, Institutos, Centros, Núcleos e
Laboratórios de ensino de graduação e pós-graduação. Todas as Unidades estão sob a
supervisão da Reitoria e desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O Instituto de Ciência Política (IPOL) localizado no Campus Darcy Ribeiro (IPOL),


é uma Unidade Acadêmica integrante da estrutura organizacional da Universidade de
Brasília, conforme disposto no inciso II do art. 28 do Estatuto da Universidade de
Brasília, sendo regido pelo Estatuto e pelo Regimento da UnB e, de forma
complementar, pelo Regimento Interno do IPOL.
Segundo o Regimento Geral da UnB, artigo 28º, ao Diretor e ao Vice-Diretor
compete exercer as seguintes atribuições:
I - representar, superintender, coordenar e fiscalizar o funcionamento da
Unidade;
II - convocar e presidir as reuniões do respectivo Conselho;
III - promover a articulação das atividades dos órgãos integrantes da Unidade;
IV - cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, deste Regimento Geral,
do Regimento Interno da Unidade e, no que couber, dos demais regimentos da
Universidade;
V - cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho da Unidade, bem como
os atos e as decisões de órgãos e de autoridades a que se subordinam;
VI - administrar o pessoal lotado na unidade de acordo com as normas
pertinentes;
VII - elaborar relatório anual de atividades, durante o primeiro trimestre do ano
seguinte.

O Instituto de Ciência Política possui um colegiado com a seguinte composição:


· O diretor, como presidente;
· O vice-diretor, como vice-presidente;
· O coordenador de graduação;

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· Docentes do Instituto de Ciência Política;
· Representação técnico-administrativa;
· Representação discente da Graduação;
· Representação discente da Pós-Graduação.

As reuniões de colegiado são quase sempre mensais com o intuito de discutir o


andamento do curso e encaminhamentos formais para seu funcionamento e atendimento
de demandas gerais da universidade. Tem funcionado como espaço de debate de
questões pertinentes ao curso e de diálogo permanente entre docentes, discentes e
técnicos do curso.

Segundo o Art. 31º do Regimento Geral da UnB são atribuições do Colegiado de


Curso:
I - propor, ao CEPE, o currículo do curso, bem como modificações neste;
II - propor, ao CEPE, a criação ou a extinção de disciplinas do curso, bem como
alterações do fluxo curricular;
III - aprovar os programas das disciplinas, bem como modificações nestes;
IV - aprovar a lista de oferta de disciplinas para cada período letivo;
V - zelar pela qualidade do ensino do curso e coordenar a avaliação interna dele;
VI - decidir ou opinar sobre outras matérias pertinentes ao curso.

Atribuições do Corpo Docente


Compete aos professores do Curso de Ciência Política elaborar o plano de ensino,
pesquisa e extensão das disciplinas que ministra; supervisionar e coordenar a execução
das atividades sob sua responsabilidade; reelaborar semestralmente o plano de ensino,
pesquisa e extensão das disciplinas; adotar medidas que signifiquem aprimoramento e
melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão; participar em atividades de
pesquisa e/ou extensão, em caráter coletivo ou individual; seleção e orientação de
monitores; orientação de monografias de cursos de graduação e participação na gestão
acadêmica e administrativa.
Além disso, os professores são estimulados a executar atividades de ensino em
cursos de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu; elaborar e coordenar projetos de
pesquisa e extensão; orientar estudantes de pós-graduação e/ou bolsistas de iniciação
científica ou aperfeiçoamento, bem como trabalhar para a consolidação de uma linha de
pesquisa e de uma proposta teórico-metodológica em sua área de conhecimento.

44
Técnicos Administrativos
Os técnicos administrativos são responsáveis pelos serviços gerais da secretaria e
pelo apoio técnico, acadêmico e logístico aos docentes e discentes do Instituto de
Ciência Política. O IPOL possui uma assistente da direção, um secretário, duas técnicas
administrativas, dois assistentes administrativos, uma estagiária e um técnico
audiovisual.

Núcleo Docente Estruturante – NDE


O curso de Ciência Política conta com um Núcleo Docente Estruturante (NDE) em
atendimento à Resolução 01 de 17 de junho de 2010.
O Núcleo Docente Estruturante, desde a sua criação em maio de 2016 (ATA DA
CENTÉSIMA OITAVA REUNIÃO DO COLEGIADO DO INSTITUTO DE CIÊNCIA
POLÍTICA realizada no vigésimo dia do mês de maio de dois mil e dezesseis na sala de
ATOS/IPOL), vem atuando no sentido de refletir sobre o curso buscando a atualização e
consolidação do seu projeto pedagógico por meio de reuniões periódicas presenciais e
virtuais. As discussões do NDE tratam da adequação do curso às demandas dos alunos e
às tendências educativas, ainda como dos rumos da área da política atual do Brasil e do
mundo. Além disso, busca-se utilizar como parâmetro os resultados dos instrumentos de
avaliação: avaliação externa (avaliação de cursos de graduação); e avaliação interna,
com a auto avaliação institucional e a avaliação docente realizada pelos discentes.
O NDE do curso de Ciência Política tem a seguinte constituição, aprovada pelo
Colegiado do IPOL:
• Coordenador do curso de Ciência Política (Presidente);
• Cinco professores representantes do Colegiado do Instituto de
Ciência Política.

Tabela de membros efetivos do NDE (desde maio de 2016)


Nome: Titulação Cargo
Graziela Dias Doutora Presidente e
Teixeira Coordenadora de
Graduação
Aninho Irachande Doutor Membro e Vice-
Diretor
Débora Rezende Doutora Membro
Carlos Machado Doutor Membro

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André Borges Doutor Membro
Terrie Groth Doutor Membro e
Coordenador de
Extensão

Coordenador do Curso

O coordenador do curso de Ciência Política é indicado pela Direção do IPOL. O


coordenador do curso indicado é submetido à aprovação do Colegiado do IPOL que
solicita sua nomeação ao Reitor da Universidade.
O coordenador do curso tem mandato com duração de 2 anos, sendo permitida uma
recondução consecutiva, desde que aprovada pelo Colegiado do Instituto.
Preferencialmente, a coordenação do curso será exercida por um professor do IPOL em
regime de dedicação exclusiva e que possua o grau de doutor.
O coordenador do curso tem a atribuição de garantir o cumprimento do projeto
político pedagógico e zelar pela qualidade do curso, além de apoiar e orientar os alunos
nas questões acadêmicas. No exercício dessas funções, o coordenador do curso de
Ciência Política é assessorado pelo NDE, por ele presidido e formado por mais quatro
professores do corpo docente do curso submetidos à aprovação do Colegiado do
Instituto.
O coordenador do curso é o responsável pelo bom andamento do curso, mantendo
permanente contato com os alunos e com os professores, acompanhando de forma
coerente e sistemática todas as atividades e questões que possam afetar andamento do
curso. Dentre as principais tarefas do coordenador do curso, destacam-se as seguintes:

· Elaborar as listas de ofertas de disciplinas;


· Realizar atendimento individualizado dos estudantes, em particular, dos que se
encontram em condição de desligamento, ainda como outros problemas;
· Gerenciar a matrícula em disciplinas e o posterior ajuste de matrícula;
· Analisar os pedidos de aproveitamento de estudos, reintegração de alunos, as
transferências de alunos, os recursos gerais de revisão de menção (2ª instância),
criação e alteração de disciplinas (1ª instância), equivalência de disciplinas,

46
projeto político pedagógico de cursos (1ª instância), outorga antecipada (1ª
instância), entre outros;
· Convocar e conduzir as reuniões do NDE;
· Gerenciar a contratação e as atividades dos professores substitutos.
· Representar o IPOL na Câmara de Ensino e Graduação (CEG) da Universidade.

Participação e Representação discente


Os alunos de graduação têm participação nas reuniões de colegiado do Instituto de
Ciência Política (IPOL) e normalmente são indicados pelo Centro Acadêmico do Curso
de Ciência Política (CAPOL) e formalmente comunicados para a Direção do IPOL. Para
fins de atuação junto às instâncias administrativas e acadêmicas do Instituto de Ciência
Política (IPOL) e da Universidade, os alunos do IPOL são representados pelo CAPOL,
cujos alunos membros são escolhidos entre seus pares.
O Colegiado do IPOL conta com três representantes discentes da Graduação em
Ciência Política, eleitos/as ou escolhidos por seus pares; e um/a representante discente
do programa de Pós-graduação em Ciência Política, eleito/a ou escolhido por seus
pares.

Apoio ao Discente

Orientação Acadêmica
A UnB possui uma política de apoio aos discentes baseada em um conjunto de
programas e ações que garantem assistência estudantil e orientação acadêmica. Os
programas de apoio ao discente da UnB são desenvolvidos pelos Decanatos de Assuntos
Comunitários (DAC), de Ensino de Graduação (DEG), Extensão (DEX) e Pesquisa e
Pós-Graduação (DPP); além de outros programas especiais. A Ciência Política orienta
seus discentes a buscarem esses programas, mas também presta apoios pontuais de
acordo com as demandas.

47
É função da Coordenação do Curso proporcionar aos alunos a orientação
necessária quanto ao desempenho acadêmico e planejamento da vida escolar, ainda
como fazer orientações pontuais em relação às dificuldades de ordem pessoal que
possam influenciar o rendimento acadêmico. Deve também atuar de maneira
complementar na mitigação de possíveis intercorrências entre docentes e discentes e no
suporte às disciplinas no processo ensino/aprendizagem, auxiliando também os
professores nesta situação. A Coordenação do Curso de Ciência Política vem buscando
atender os discentes no sentido de auxiliá-los nas várias dificuldades e demandas
apresentadas por esses.

Monitoria
A monitoria é um instrumento para a melhoria do ensino de graduação, pelo
estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer a
articulação entre teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos.
Tem como finalidade promover a cooperação entre discentes e docentes e a vivência
com o professor e com as suas atividades técnico-didáticas.
Na Ciência Política existe uma grande demanda por parte dos alunos nas
atividades de monitoria, especialmente para a disciplina de Introdução à Ciência
Política, a qual por ser uma disciplina de serviço, oferecida a vários cursos da
Universidade, segue um plano unificado paras todas as suas turmas e envolve dessa
forma, um grande número de alunos, o qual compõe uma equipe de monitores que
apoiam os docentes e alunos em termos acadêmicos, na organização, correção de
trabalhos e provas e na logística das aulas.
Iniciação Científica

O Programa Institucional de Iniciação Científica da UnB (ProIC-UnB) permite


aos alunos do curso um primeiro contato com a pesquisa científica sob supervisão de
um pesquisador. Os trabalhos são realizados em um período de 12 meses, e os
resultados da pesquisa realizada pode ser apresentada em eventos e produzir artigos.
Existem na Ciência Política vários professores que participam desse Programa,
incentivando os alunos a desenvolver pesquisas na área.
Mobilidade e Intercâmbio
Atualmente, existem vários programas de mobilidade, acordos e termos de
cooperação técnico-científica com várias universidades nacionais e internacionais

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acessíveis aos alunos da UnB. A Ciência Política tem enviado seus estudantes para
outras Instituições de Ensino, bem como recebido estudantes de outras Instituições.

Assistência Estudantil
Além do trabalho desenvolvido pela Coordenação de Graduação em conjunto
com a Direção do Instituto de Ciência Política, o Decanato de Assuntos Comunitários
(DAC) da Universidade tem como competência desenvolver uma política de ação
comunitária dirigida à comunidade universitária de modo a assegurar o bom
desempenho acadêmico, a permanência e a formação com qualidade visando promover
melhorias na qualidade de vida e na assistência universitária.
Para ter acesso aos programas sociais, o estudante em situação de
vulnerabilidade socioeconômica deve estar regularmente matriculado em disciplinas de
cursos presenciais de graduação e ser caracterizado junto a DDS/DAC como
Participante dos Programas de Assistência Estudantil (PPAES). Para tanto, deverá
participar de um processo de avaliação socioeconômica, que é realizado pela Diretoria
de Desenvolvimento Social (DDS/DAC). Os diversos programas garantem aos
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, direitos sociais básicos, tais
como alimentação, moradia, transporte, entre outros.
Há, ainda, a Ouvidoria da Universidade de Brasília, órgão responsável pelo
apoio às reclamações de toda a comunidade universitária em questões que se relacionem
ao funcionamento das diversas instâncias acadêmicas e seus componentes.
Apoio Psicopedagógico
O Serviço de Orientação ao Universitário (SOU) é o órgão de apoio acadêmico e
de orientação psicoeducacional criado para assistir aos estudantes da Universidade de
Brasília. Na UnB, o SOU é uma das coordenações da Diretoria de Acompanhamento e
Integração Acadêmica (DAIA) vinculada ao Decanato de Ensino de Graduação (DEG).
O SOU tem como principal missão apoiar o desenvolvimento acadêmico,
pessoal, social e profissional, dos estudantes ao longo da trajetória acadêmica. No SOU,
os estudantes dispõem de acompanhamento acadêmico durante a permanência no curso,
podendo o atendimento ser individual ou em grupo (quando for o caso). O SOU também
participa ativamente do processo de elaboração de políticas institucionais uma vez que
dialoga com estudantes, professores e funcionários a respeito das relações acadêmicas.
A Ciência Política, por meio da coordenação do curso ou dos professores, orienta seus

49
alunos a buscarem o SOU em caso de necessidade de apoio psicopedagógico ou
psicológico.
Programa de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais
Os alunos Portadores de Necessidades Especiais, com deficiências definidas no
Decreto nº 3298/1999, uma vez tendo sua deficiência ou incapacidade diagnosticada e
caracterizada por equipe multidisciplinar de saúde e homologada por junta médica da
UnB ou parecer da equipe PPNE/UnB, são cadastrados no Programa de Apoio aos
Portadores de Necessidades Especiais para que seja propiciada e garantida a igualdade
para seu desempenho acadêmico. Os alunos PPNE terão como direito durante sua vida
acadêmica adaptações de provas, tempo adicional para realização de provas, adaptação
de recursos físicos, eliminação de barreiras arquitetônicas e adequação de ambiente de
comunicação, apoio especializado necessário, intérprete de língua de sinais e ledor,
conforme necessidade educacional especial apresentada. Esses alunos terão suas
matrículas em disciplinas priorizadas e poderão ser beneficiados com exercícios
domiciliares, quando couber. Em particular, a Ciência Política busca atende às
demandas e necessidades de seus alunos que são portadores de necessidades especiais.

Interação e Comunicação

A UnB disponibiliza aos estudantes um sistema de matrícula e diversos outros


serviços acadêmicos virtuais via web. Na UnB, o controle acadêmico é feito através de
um sistema informatizado, chamado Sistema de Informações de Graduação (SIGRA). O
SIGRA é operado sob a coordenação da Secretaria de Administração Acadêmica
(SAA). Esse sistema contém todos os eventos relacionados com a vida acadêmica dos
estudantes: data e forma de ingresso na universidade, posição no fluxo, histórico escolar
e histórico do período corrente, menções obtidas em disciplinas incluindo o
acompanhamento semestral de frequência às atividades acadêmicas, entre outros.
O SIGRA permite emitir diversos documentos que são utilizados pelos discentes
do Curso de Ciência Política, tais como: declarações em geral, documentos de
acompanhamento acadêmico, informações sobre pendências para formatura, entre
outros. O SIGRA também armazena e gerencia as informações administrativo-
acadêmicas referentes aos professores: disciplinas ministradas, carga horária em
atividades da graduação, composição de turmas, entre outras.

50
Os professores e alunos do curso de Ciência Política dispõem de adequada
dinâmica de interação e comunicação por meio dos sistemas internos de informações
acadêmicas, a exemplo do SIGRA, contendo informações necessárias para matrícula de
disciplinas, e do portal eletrônico da UnB, com informações gerais sobre o
funcionamento do semestre letivo.
Existem recursos tecnológicos como computadores, equipamentos multimídia e
quadro que também facilitam o ensino e a aprendizagem nas aulas.
O Instituto de Ciência Política (IPOL) mantém diversos canais de divulgação de
eventos, trabalhos e produções para os estudantes do curso. Em especial, a página do
Instituto de Ciência Política: www.ipol.unb.br mantém links para as páginas dos cursos
de Graduação, Pós-Graduação, Laboratórios, Monitorias. Projetos de Extensão e
Pesquisa, Empresa Junior e Notícias sobre Estágios, Bolsas, TCC, dentre outros. Outras
formas de divulgação das atividades do IPOL são realizadas pelo correio eletrônico
institucional do Curso; pelos murais informativos; e na página do Facebook do Centro
Acadêmico de Ciência Política (CAPOL).
Quanto às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), no Curso de
Ciência Política, são utilizadas para os processos de aprendizagem durante realização
das disciplinas, mais frequentemente por meio do ambiente virtual de ensino e
aprendizagem Moodle, acessado no sistema de aprendizagem virtual Aprender adotado
pela UnB: http://aprender.unb.br. Este ambiente possibilita armazenamento de
conteúdos diversos, desde material didático e bibliográfico até exercícios e atividades de
avaliação. Além disso, o Centro Acadêmico de Ciência Política disponibiliza a ementa
e a bibliografia de várias disciplinas na biblioteca solidária http://goo.ge/UF4WDr.
Por meio do sistema Pérgamo, gerenciado pela Biblioteca Central da UnB, é
também possível ao estudante acessar livros, periódicos, teses e dissertações, coleções
especiais, base de dados de forma geral e biblioteca digital. Também utilizando login e
senha, o estudante tem possibilidade de usar a internet em toda a universidade, com a
rede unb wireless.

Corpo Docente

O curso de Ciência Política conta atualmente com 25 professores do quadro da UnB.


Estes professores são responsáveis por disciplinas obrigatórias e optativas do curso.

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Segue a tabela dos docentes do IPOL:

Docentes: Regime de trabalho Maior Titulação


Adrian Nicolas Integral Doutorado
Albala Young
André Borges de Integral Doutorado
Carvalho
Aninho Integral Doutorado
Mucundramo
Irachande
Carlos Augusto Integral Doutorado
Mello Machado
Carlos Henrique Parcial Doutorado
Cardim
Carlos Marcos Integral Doutorado
Batista
Daniella Naves de Integral Doutorado
Castro Rocha
Danusa Marques Integral Doutorado
Débora Cristina Integral Doutorado
Rezende de
Almeida
Denilson Bandeira Integral Doutorado
Coelho
Flavia Millena Integral Doutorado
Biroli Tokarski
Frederico Integral Doutorado
Bertholini Santos
Rodrigues
Graziela Dias Integral Doutorado
Teixeira
Jose Alves Integral Mestrado
Donizeth

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Juarez de Souza Parcial Doutorado
Lucio Remuzat Integral Doutorado
Renno Junior
Luís Felipe Miguel Integral Doutorado
Marilde Loiola de Integral Doutorado
Menezes
Marisa Von Bulow Integral Doutorado
Mathieu Turgeon Integral Doutorado
Pablo Holmes Integral Doutorado
Chaves
Paola Novaes Integral Doutorado
Ramos
Paulo Afonso Integral Doutorado
Francisco de
Carvalho
Paulo Carlos Du Integral Doutorado
Pin Calmon
Paulo Cesar Integral Doutorado
Nascimento
Rebecca Neaera Integral Doutorado
Abers
Terrie Ralph Groth Integral Doutorado
Thiago Aparecido Integral Doutorado
Trindade

53
CAPÍTULO IV - INFRAESTRUTURA

Infraestrutura física

O campus Universitário Darcy Ribeiro (Asa Norte de Brasília) é a unidade


central da UnB, ocupando uma área com 3.950.569,07 km², sendo 513.767,16 m² de
área construída e 32.138 m² de área de laboratórios. É composto por doze institutos,
onze faculdades, 55 departamentos, cerca de 440 laboratórios, 21 centros, sete
decanatos, seis órgãos complementares (Biblioteca Central, Centro de Informática,
Editora Universidade de Brasília, UnBTV e Hospital Universitário de Brasília) e
seis secretarias. Ainda há o Hospital-Escola para Animais de Pequeno Porte. Possui
60 Cursos de Graduação, em março de 2018 haviam 32.774 alunos matriculados no
campus.
O prédio do IPOL/IREL atende à legislação sobre acessibilidade, com rampas que
possibilitam acesso às suas instalações, contemplando demandas de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida. Também possui sinalização de piso para deficiente
visual.
Todos os docentes do IPOL possuem salas próprias, sendo a grande maioria
individuais. O Curso também possui uma sala para ministrar aulas, que é a Sala de
Seminários. Para a convivência docente, geralmente é utilizada alguma sala de
reunião do prédio. A sala do Centro Acadêmico também integra as instalações do
Curso no prédio do IPOL/IREL. No mesmo prédio estão localizados três
laboratórios especializados, de uso dos membros dos grupos de pesquisa LAPCIPP,
DEMODÊ e RESOCIE. As salas de aula ficam localizadas próximas ao prédio do
IPOL, nos dois pavilhões, o Anísio Teixeira e o João Calmon e no Prédio do BSAN.
Todas são equipadas com aparelhos para fins didáticos e visuais, com acesso à
internet e acomodação para a quantidade de aluno prevista em cada disciplina.

Infraestrutura de Gestão
A Coordenação de Graduação possui ambiente próprio, com sala que permite
atendimento e diálogo individualizado com alunos e professores. Há a disposição da
coordenação computador e telefone fixo exclusivo, além da infraestrutura
administrativa da secretaria do Instituto de Ciência Política. De maneira
complementar, o IPOL dispõe de salas específicas para reuniões com capacidade de

54
30 lugares, permitindo o encontro da coordenação com todos os docentes, caso
necessário.
Há ainda no Instituto um auditório equipado com projetores, computadores,
microfones, com capacidade entre 60 e 80 pessoas que permitem a realização de
encontros entre a coordenação e todo o alunado de Ciência Política.
A sala da secretaria de graduação tem se prestado a dar suporte à coordenação e
à chefia do Instituto de Ciência Política e ao atendimento de discentes e docentes
para orientações quanto aos procedimentos de várias atividades e para aquisição de
documentos diversos e atendimento aos estudantes portadores de necessidades
especiais.

Acervo de Biblioteca
A Biblioteca Central (BCE) é o órgão da Universidade de Brasília responsável
pelo provimento de informações às atividades de ensino, pesquisa e extensão da
universidade. O acervo da BCE tem atendido de certa forma às demandas dos discentes
e docentes do curso de Ciência Política por estar catalogado e informatizado, com
número suficiente de exemplares por estudantes. Salienta-se que os estudantes têm
acesso à base de dados da plataforma da biblioteca. Os títulos passam por atualização e
a Ciência Política participou do último edital de compras, indicando Bibliografia,
conforme as unidades curriculares do Curso contidas no PPC. Os professores da Ciência
Política têm consultado o acervo virtual de periódicos especializados disponível na
Biblioteca para atualizar a bibliografia básica e ampliar a bibliografia complementar das
suas respectivas disciplinas.

55
ANEXO I
ATO DE CRIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIA POLÍTICA

56
ANEXO 2

ATO DE CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

57
ANEXO 3
EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

1º SEMESTRE

INTRODUÇÃO AO DIREITO 1 - FDD – 184039

EMENTA: A disciplina visa iniciar os estudantes no estudo do direito,


proporcionando-lhes a oportunidade de desenvolver uma reflexão acerca dos fenômenos
ligados ao direito e de familiarizar-se com o discurso jurídico e com o universo
simbólico dos juristas. Pretende estimular o estudante a refletir sobre os vários
problemas relacionados ao campo jurídico e, a partir de suas próprias experiências,
construir uma visão crítica do direito, buscando contribuir para a formação de um
profissional que não se limite a saber somente operar o direito de maneira competente,
mas que tenha capacidade de refletir sobre o seu papel na sociedade e tomar parte na
definição dos novos rumos do direito.
Bibliografia básica:
1. COSTA, Alexandre. Introdução ao direito. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris,
2001.
2. FERRAZ JR., Tércio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica, decisão,
dominação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1994.
3. HART, Herbert L. A. O conceito de direito. 2ª ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
1994.
Bibliografia complementar:
1. BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Brasilia: Editora Universidade
de Brasília, 1989.
2. FULLER, Lon L. O caso dos exploradores de cavernas. Porto Alegre: Sérgio Antonio
Fabris, 1976.
3. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
4. REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo, Saraiva. 19ª ed. 1991.
5. WARAT, Luís Alberto; ROCHA, Leonel Severo. O direito e sua linguagem. 2ª
versão. 2. ed. aum. Porto Alegre: S A Fabris, 1995.

INTRODUÇÃO À ECONOMIA - ECO - 132012

EMENTA: Curso discute, em caráter introdutório, questões metodológicas da ciência


econômica, abordando, em seguintes temas: noções de microeconomia, estruturas de
mercado, a demanda e a oferta; noções de macroeconomia, os agregados
macroeconômicos, os modelos macroeconômicos simplificados; noções de economia
monetária, as diferentes interpretações da inflação e políticas de estabilização; as
relações econômicas internacionais, taxa de cambio, balanço de pagamento, relações
econômicas do Brasil com o resto do mundo e principais problemas.

Bibliografia básica:
1. MANKIW, N.G. Introdução à Economia. Trad. M.J.C.Monteiro. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
2. GREMAUD, Amaury P., VASCONCELLOS, Marco A. S. & TONETO Jr., Rudinei.
Economia Brasileira Contemporânea. 4ed. São Paulo: Atlas, 2002.

58
3. SOUZA, Nali de J. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1996.

Bibliografia complementar:
1. PAULANI, Leda M. & BRAGA, Márcio B. A Nova Contabilidade Social. São Paulo:
Saraiva: 2000.
2. SAMUELSON, P. & NORDHAUS, W. Economia. 14ed. Lisboa: McGraw-Hill,
1993.
3. FREITAS, Paulo Springer de. Regime de Metas para a Inflação no Brasil.
Departamento de Economia da UnB, 2002.
4. GONÇALVES, Flávio. Balanço de Pagamentos: uma Nota Introdutória.
Departamento de Economia da UnB, 2002.
5. GONÇALVES, Flávio. Taxas de Câmbio e Mercado Cambial, uma Nota
Introdutória. Departamento de Economia da UnB, 2002.

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLÍTICA – IPOL - 185035

EMENTA: O objetivo do curso é oferecer ao aluno uma visão panorâmica dos


principais conceitos e diferentes temas da reflexão política contemporânea.

Bibliografia básica:
1. BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1989.
2. DAHL, Robert A. Sobre a democracia. Brasília: UnB, 2001.
3. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.

Bibliografia complementar:
1. BAQUERO, Marcello. Desafios da democratização na América Latina: debates sobre
cultura política. Porto Alegre: Editora da Universidade/ UFRGS, 1999
2. SARTORI, Giovanni. Teoria democrática. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura S.A.,
1965.
3. GRAMSCI, Antonio. Intelectuais e a organização da Cultura. Ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1995.
4. SCHMITTER, Philippe C. WHITEHEAD, Laurence. Transições do regime
autoritário: América Latina. São Paulo: Vértice, 1988
5. SEILER, Daniel-Louis. Os partidos políticos. Brasília: UnB; São Paulo: Imprensa
Oficial do estado, 2000.
6. WEBER, Max. Política como vocação. Ciência e Política: duas vocações. São Paulo:
Cultrix, 2002.

INTRODUÇÃO À ANTROPOLOGIA – DAN - 135011

EMENTA: O campo da antropologia e o paradoxo da unidade na diversidade: o


humano na biologia e na cultura, a evolução humana como processo bio-cultural.
Especificidades da Antropologia Social ou Cultural: o conceito de cultura e o princípio
do relativismo cultural; o trabalho de campo e a observação participante como o método
antropológico. Variedade temática da Antropologia Social: exemplos.

59
Bibliografia Básica:
1. MUSSOLINI, Gioconda. Evolução, raça e cultura: Leituras de antropologia física.
São Paulo: Companhia. Editora Nacional, 1969.
2. KEESING, Felix Maxwell. Antropologia cultural: A ciência dos costumes. Rio de
janeiro: Fundo De Cultura, 1961.
3. SANDERS, William T; MARINO, Joseph. Pré-história do novo mundo: Arqueologia
do índio americano. Rio de janeiro: Zahar, 1971.
4. CÂMARA JÚNIOR, J. Mattoso; GUDSCHINSKY, Sarah Caroline. Introdução as
línguas indígenas brasileiras. Rio de janeiro: Mus Nacional, 1965.
5. ZALUAR, Alba. Desvendando máscaras sociais. Rio de janeiro: F Alves, 1975.
6. CLASTRES, Pierre. Sociedade contra o estado: Pesquisas de antropologia política
(a). Rio de janeiro: F Alves, 1974.
7. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito antropológico. Rio de janeiro: J
Zahar, 1986.
8. RAMOS, Alcida Rita. Sociedades indígenas. São Paulo: Ática, 1986.
Bibliografia Complementar:
1. YEHUDI, A. Cohen (Editor). Man in Adaptation: The Cultural Presente. Chicago:
Aldine Publisher Co,1968.
2. OAKLEY, Kenneth P. Mimeo. A Destreza como Propriedade Humana.
GEERTZ, Clifford. O Impacto do Conceito de Cultura sobre o Conceito de Homem.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
3.CHINOI, Eli. ''Sociedade''. Verbete do Dicionário de Ciências Sociais. FGV: MEC,
1986.

INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA – SOL – 134465

EMENTA: Discussão das condições históricas e das grandes correntes do pensamento


social que tornaram possível o surgimento da Sociologia como ciência; debate das
polêmicas que constituem o campo de reflexão desta disciplina (objeto e método); visão
geral e crítica das grandes correntes sociológicas e de seus respectivos conceitos.
Bibliografia Básica:
1. Eric Hobsbawm. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra (Cap. 9: "Rumo
a um mundo industrial")
2. MARX, Karl. "A mercadoria". In O capital. Rio de Janeiro. Editora Civilização
Brasileira.
3. DURKHEIM, Émile. "O que é fato social". As regras do método sociológico
4. DURKHEIM, Émile. A divisão social do trabalho. São Paulo. Editora Abril Cultural,
1973
Bibliografia Complementar:
1.Zygmunt Bauman e Tim May (2010). Aprendendo a pensar com a sociologia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editores (capítulo 10)
2.WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo. Biblioteca
Pioneira de Ciências Sociais, 1989
3. Eric Hobsbawm. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

60
2º SEMESTRE

FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL – ECO – 132039

EMENTA: A disciplina pretende fornecer elementos para uma melhor compreensão da


situação histórica da economia brasileira, aprimorando a capacidade dos alunos de
realizar avaliação consistente e bem estruturada da mesma. Com esse fim, será
examinada a evolução da economia do país em um contexto amplo, que tome conta não
apenas os aspectos econômicos, mas também aspectos sociais e políticos. Entretanto,
será dada ênfase aos aspectos econômicos.
Bibliografia básica:
1. FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo : Companhia Editora
Nacional, 1998.
2. PRADO Junior, Caio. História Econômica do Brasil. São Paulo : Brasiliense, 2000.
3. GORENDER, Jacob. O Escravismo Colonial. São Paulo: Ed. Atica, 1978.
Bibliografia complementar:
1. FISHLOW, Albert. Origens e consequências da substituição de importações no
Brasil. Estudos econômicos. Vol. 2, n. 6. Pp 7-76. 1972
2. FURTADO, Celso. Analise do modelo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização.
Brasileira, 1972.
3. Simonsen, Roberto C. "Evolucao Industrial Do Brasil" Em E. Carone, Evolucao
Industrial Do Brasil E Outros Estudos. Sao Paulo: Comp. Ed.Nacional1973
4. Sodre, Nelson W. O Tratado De Methuen. Rio De Janeiro: Iseb/Mec 1955.
5. VERSIANI, Flavio e Versiani M.T. A Industrializacao Brasileira Antes de 1930:
Uma Contribuicao. Estudos Economicos, Vol. 5 N.1. 1975.

INTRODUÇÃO À METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS – ELA - 134074

EMENTA: A disciplina introduz o aluno a especificidade do conhecimento científico


nas ciências sociais, destacando: 1) A distinção entre conhecimento científico e se não
comum; 2) O caráter científico do conhecimento e as ciências sociais 3) a distinção
entre ciências sociais e ciências naturais, e a questão de objetividade; e 4) os principais
métodos e abordagens na investigação em ciências sociais.
Bibliografia básica:
1.Lakatos, e. M. E Marconi, n.a São Paulo metodologia cientifica. Ed. Atlas 1983.
2.Kohn, Thomas , São Paulo.a estrutura das revoluções cientificas ed. Perspectiva
1975.
3.Alves, Rubem Sao Paulo 1oa. Edição filosofia da ciência. Introdução ao jogo e suas
ed. Brasiliense 1987 regras.
4.Hassen, Johannes 6a. Edição teoria do conhecimento. Ed. Cointrs. 1973.
5. Lowy, Michael, rio de janeiro método dialético e teoria politica. Ed. Paz e terra 1975.
Bibliografia Complementar:
1.Nunes, Edson de Oliveira, rio de janeiro a ventura sociológica. Ed. Zahar 1978.
2.Mann, Peter h. Rio de janeiro métodos de investigação sociológica. Ed. Zahar 1975.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA – HIS – 139033


EMENTA: A construção historiográfica. A história no tempo: re-significações. O

61
conceito de paradigma. O debate acerca da cientificidade do conhecimento
historiográfico. A construção do objeto na história. História e literatura: a questão da
narrativa. As "Escolas": metódica, historicista, marxista, os annales. A história hoje:
história no plural.
Bibliografia básica:
1.ABREU, Regina. Memória, história e coleção. Anais do Museu Histórico Nacional,
28 (1996), pp. 37-64.
2. CARR, Edward H. O que é História? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
3. CASTRO, Adler H. Do troféu de guerra ao copo de geléia: a dessacralização do
acervo dos "templos de memória". In: Anais do Museu HistóricoNacional, vol. 29
(1997), pp. 247-262.
4. GODOY, Solange. CHAGAS, Mário. Patrimônio cultural e cidadania: as
representações de memória nos museus. In: Anais do Museu Histórico Nacional, vol. 28
(1996), pp. 105-114.
5. Tradição e ruptura no Museu Histórico Nacional. In: Anais do Museu Histórico
Nacional, 27 (1995), pp. 31- 59.
Bibliografia Complementar:
1. MENESES, Ulpiano T. Bezerra de. A exposição museológica e o conhecimento
histórico. In: FIGUEIREDO, B.; VIDAL, D. (orgs.) Museus: dos gabinetes de
curiosidades à museologia moderna. Belo Horizonte: Argumentum, 2005, pp. 15-84.
2. NEVES, Guilherme Pereira das. Nação, história e cultura no Brasil: um ensaio de
reflexão desencantada, para uso, talvez, das instituições de patrimônio. Anais do Museu
Histórico Nacional, 28 (1996), pp. 91-104.

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS –IREL-


185001
EMENTA: Apresentação das Relações Internacionais como área de estudo. Discussão e
contextualização dos principais temas, agendas, perspectivas teóricas e conceitos afeitos
à área. Ênfase na compreensão, do ponto de vista histórico, da noção de meio
internacional e sua evolução até assumir as características atuais. Estudo das principais
forças e agentes que têm participado do sistema internacional, bem como de processos
por meio dos quais os padrões predominantes na política internacional no mundo
contemporâneo se configuram ao longo do tempo. Apresentação dos principais
conceitos e termos usuais empregados no estudo das Relações Internacionais, bem
como dos debates entre as principais correntes teóricas que procuram explicar o
conflito, a formação de alianças, a cooperação e outros fenômenos característicos do
meio internacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. ARRAES, Virgílio; GEHRE, Thiago. Introdução às relações internacionais. São
Paulo: Ed. Saraiva, 2013.
2.HALLIDAY, Fred. Repensando as Relações Internacionais. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 2007.
3.JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais:
teorias e abordagens. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações, 2ª ed. Trad. Sérgio Bath. Brasília:
Editora UnB, 1986.
2.BULL, Hedley. A sociedade anárquica, 1ª ed. Trad. Sérgio Bath. Brasília: IPRI,
Editora UnB e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002.
3.DUROSELLE, Jean-Baptiste. Todo império perecerá: Teoria sobre las Relaciones

62
Internacionales. Ciudad de Mexico: Fondo de Cultura Econômica, 1998.
3.GRIECO, Joseph; IKENBERRY, G. John; MASTANDUNO, Michael. Introduction
to International Relations: enduring questions and contemporary perspectives. London:
Palgrave Macmillan, 2014.
4.PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às Relações Internacionais: temas, atores
e visões. Petrópolis: Vozes, 2004.

TEORIA POLÍTICA CLASSICA – IPOL – 185248


EMENTA: O curso oferece uma visão panorâmica da gênese e evolução da cidade -
Estado, suas instituições jurídicas, familiares, econômicas, culturais, políticas e
religiosas. Destaca ainda a formação e desenvolvimento da tradição filosófica ocidental,
no exame do pensamento Pré - Socrático e na análise de obras importantes de Platão e
Aristóteles. Por último o curso aborda a associação entre filosofia e teologia, um dos
principais temas da filosofia medieval.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.COULANGES, Fustel de. A cidade antiga. São Paulo: Martins fontes, 200.
2.HATZFELD, Jean. História da Grécia Antiga. Lisboa: Publicações Europa, 1965.
3.JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes,
1986.
4.MOSSÉ, Claude. Atenas: a história de uma democracia. Brasília: Editora Unb, 1997.
5.PETIT, Paul. História Antiga. São Paulo: Difel, 1971.
6.VERNANT, J.P. Mito e pensamento entre os gregos. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1990.
7.BARNES, Jonathan. Filósofos Pré - Socráticos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
8.BERTRAND, Russell (Prêmio Nobel 1950). História do Pensamento Ocidental. Rio
de Janeiro: Ediouro Publicações, 2002.
9.BORHEIM, G. Os filósofos pré - socráticos. São Paulo, Cultrix, 1977.
10.CHAUI, Marilena. Introdução à História da Filosofia: dos pré - socráticos a
Aristóteles. Vol 1. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
11.HAMLYN, D.W. Uma história da filosofia ocidental. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1987.
12.LEGRAND, Gerard. Os Pré - Socráticos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.PLATÃO. Apologia de Sócrates. Críton. Clássicos Gregos. Brasília: Editora UnB,
1997.
2.PLATÃO. A República - os Pensadores. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997.
3.ARISTÒTELES. Ética a Nicômacos. Brasília: Editora UnB, 1999.
4.ARISTÒTELES. Política. Brasília: Editora UnB, 1997.

3º SEMESTRE

TEORIA POLÍTICA MODERNA – IPOL – 185051

EMENTA: Leitura e discussão de textos relevantes do pensamento politico ocidental


moderno. Serão contempladas tradições teóricas tais como: o contratualíssimo, o
utilitarismo, o idealismos, o liberalismo novecentista, o marxismo, e as contribuições
weberianos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.CHEVALIER, JEAN JACQUES, RIO DE JANEIRO

63
HISTORIA DO PENSAMENTO POLITICO ED. ZAHAR 1979.
2.MACFARLENE, L. J., BRASILIA,TEORIA POLITICA MODERNA ED. UNB
1981.
3.HOBBES, THOMAS SAO PAULO, LEVIATÃ OU MATERIA, FORMA A PODER
DE UM ESTADO ED. A. CULT. 1979.
4.LOCKE, JOHN SAO PAULO.SEGUNDO TRATADO SOBRE O GOVERNO, OS
PENSADORES ED. A. CULT. 1979.
5.ROUSSEAU, JEAN JACQUES SAO PAULO. O CONTRATO SOCIAL. OS
PENSADORES ED. A. CULT. 1978.

6.MARX, KARL, RIO DE JANEIRO.O 18 DE BRUMARIO E CARTAS E


KUGELMAN ED. PAZ E TERRA 1974.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.STUART MILL, JOHN, SAO PAULO. SOBRE A LIBERADDE ED. NACIONAL
1942.
BENHAN, J., SAO PAULO.UMA INTRODUCAO AOS PRINCIPIOS DA MORAL E
DA ED. A. CULT. 1979
2.WEBER, MAX, MEXICO. ECONOMIA Y SOCIEDADE ED. FUNDO CULT.
1969.

POLÍTICA BRASILEIRA 1 – IPOL- 185116

EMENTA: Este curso analisa e discute criticamente os eventos e as instituições que se


desenvolveram no país ate a eclosão da revolução de 30. Ênfase especial devera ser
dada a articulação entre a formação social e a organização politica, ao processo de
construção do estado, ao sistema partidário, ao domínio oligárquico e aos fatores que
levaram a sua ruptura.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.QUEIROZ, MARIA ISAURA PEREIRA SAO PAULO
DE, O MONDONISMO LOCAL NA VIDA POLITICA BRASIL ED. ALFA OMEGA
1976.
2. LEAL, VITOR NUNES, CORONELISMO, SAO PAULO. ENXADA E VOTO. ED.
ALFA OMEGA 1976.
3. FAORO, RAIMUNDO, OS DONOS DO PORTO ALEGRE. PODER ED. GLOBO
1958.
4.RODRIGUES, JOSE HONORIO, CONCI- RIO DE JANEIRO FILIACAO E
REFORMA NO BRASIL. ED. CIV. BRASIL 1965.
5. CARVALHO, JOSE MURILO DE, A BRASILIA. CONSTRUÇÃO DA ORDEM, A
ELITE POLITICA IMPERIAL ED. UNB 1981.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.ALBUQUERQUE, MANOEL MAURICIO, RIO DE JANEIRO. PEQUENA
HISTORIA DA FORMACAO SOCIAL BRASILEIRA ED. GRAAL 1981.
2. JUNIOR, CAIO PRADO, A EVOLUCAO SÃO PAULO. POLITICA NO BRASIL E
OUTROS ESTUDOS ED. BRASILIENSE 1963.
3. FAUSTO, BORIS, A REVOLUCAO DE SAO PAULO DE 30 CAP. II. ED.
BRASILIENSE 1970

FUNDAMENTOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS – IPOL – 185850

64
EMENTA: Apresentar conceitos e métodos de estudo e avaliação de políticas públicas.
Estudo do processo de formulação e decisão através de diferentes ilustrações em política
econômica e social instituições públicas e a implementação de políticas públicas.
Avaliação de impactos das políticas públicas na economia e na política e na sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de.
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
2. FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder. São Paulo: Edusp, 1975.
3. DELLUZZO, L. G.; COUTINHO, E R. Desenvolvimento Capitalista no Brasil. São
Paulo: Brasiliense, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. ARRETCHE, Marta; MARQUES, Eduardo, HOCHMAN, Gilberto; (orgs). Políticas
públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Fio Cruz, 2007.
2. BACHA, Edmar L. & KLEIN, Herbert S. (ed.). A transição incompleta: Brasil desde
1945. Riode Janeiro, Paz e Terra, 1986.
3. CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e democratização. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1974.
4. MARTINS, Carlos Estevam. Estado e Capitalismo no Brasil. São Paulo: Hucitec,
1977.
5. O'DONNELL, G.; SCHMITTER, P. Transições do regime autoritario: primeiras
conclusões acerca de democracias incertas. São Paulo: Vértice/ Editora Revista dos
Tribunais, 1988.

PARTIDOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS – IPOL - 185493

EMENTA: Analise comparativa de sistemas partidários, e da evolução histórica dos


partidos políticos no Brasil. Interação dos sistemas partidário e eleitoral. Comparação
dos sistemas eleitorais majoritários, proporcionais e "mistos". Manipulação do sistema
eleitoral brasileiro para fins políticos. Evolução do sistema eleitoral no Brasil com
ênfase no período 1945-1990.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. GIOVANI SARTORI, BRASILIA, PARTIDOS POLITICOS E SISTEMAS
PARTIDARIOS. UNB, 1982.
2. MAURICE DUVERGER ,BRASILIA, OS PARTIDOS POLITICOS. UNB,
1980.
3. AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO,SÃO PAULO. HISTORIA E
TEORIA DOS PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL ALFA-OMEGA 1980.
4. MARIA DO CARMO CAMPELLO DE SOUZA, SÃO PAULO. ESTADO E
PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL (1930-1964) ALFA-OMEGA 1976
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. GLAUCIO SOARES PETROPOLIS COLEGIO ELEITORAL,
CONVENCOES PARTIDARIAS E ELEICOES DIRETAS. VOZES 1984.
2. VICTOR NUNES LEAL S.PAULO. CORONELISMO, ENXADA E VOTO
ALFA-OMEGA 1976.

HISTÓRIA SOCIAL E POLÍTICA GERAL - HIS - 139190

EMENTA: O propósito do curso é discutir a formação do mundo contemporâneo,


tendo como fio condutor a problematização do conceito de "modernidade" e do seu

65
possível esgotamento. Entre os séculos XIX e XXI, a burguesia ocidental consolidou
sua hegemonia, através do desenvolvimento técnico, científico e industrial, bem como
pelo fortalecimento do Estado-nação. Consequentemente, instituiu valores
pretensiosamente universais, difundidos através de um forte discurso cientificista
articulado a uma prática colonizadora e imperialista. Todavia, encontrou resistências de
toda ordem, uma vez que a própria expansão do capital dependeu da incorporação de
culturas diferentes e estas nem sempre lhe foram acolhedoras. Sendo assim, serão
debatidos os limites da história eurocêntrica, apoiada na ideia de progresso e as rupturas
de um processo que tem como balizas dois eventos extremamente significativos: a
Revolução Francesa de 1789 e o colapso do socialismo soviético no final do século XX.
Sem dúvida, os acontecimentos posteriores a este recorte temporal levam a uma
reflexão mais ampla sobre os sentidos da modernidade que serão abordados à luz das
novas demandas sócio-políticas dos últimos vinte anos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.ARARIPE, Luiz de Alencar. "Primeira Guerra Mundial" in MAGNOLI, Demétrio
(org.). História das guerras. São Paulo: Contexto, 2006, pp. 319-353;
2.FERRO, Marc. Primeira parte de A revolução russa de 1917. São Paulo: Perspectiva,
2007 (Khronos), pp. 13-98;
3.HOBSBAWM, Eric J. "Rumo ao abismo econômico" in Era dos extremos: o breve
século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, pp. 90-112;
4.SASSOON, Donald. "O avanço do fascismo" in Mussolini e a ascensão do fascismo.
Rio de Janeiro: Agir, 2009, pp. 95-128 e pp. 166-170;
5.TOTA, Pedro. "Segunda Guerra Mundial" in MAGNOLI, Demétrio (org.). História
das guerras. São Paulo: Contexto, 2006, pp. 355-389.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.ADORNO, Theodor. W. e HORKHEIMER, Max. "A indústria cultural: o
esclarecimento como mistificação das massas" in Dialética do esclarecimento:
fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1985, pp. 113-156 e pp. 252-
253;
2.ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras,
1989;
3. BEEVOR, Antony. Stalingrado - o cerco fatal. Rio de Janeiro: Record, 2005;

4º SEMESTRE

TEORIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA – IPOL - 185060

EMENTA: Leitura e discussão de textos relevantes do pensamento politico


contemporâneo, com especial ênfase nas seguintes vertentes: teoria das elites, teoria
marxista contemporânea, teoria pluralista e corporativista, teoria sistêmico-
funcionalista, teoria critica do liberalismo e do socialismo, e analise de problemática do
autoritarismo/totalitarismo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. SOUZA, AMAURY, RIO DE JANEIRO (ORG.) SOCIOLOGIA POLITICA I. ED.
ZAHAR 1969.
2. AMORIM, MARIA STELLA, RIO DE JANEIRO. SOCIOLOGIA POLITICA II.
ED. ZAHAR 1970
3. EASTON, DAVID, RIO DE JANEIRO. UMA TEORIA DE ANALISE POLITICA

66
ED. ZAHAR 1968.
4. DEUSTSCH, KARL ,SÃO PAULO. OS NERVOS DO GOVERNO ED. BLOCH
1971.
5. PORTELL HUGHES, RIO DE JANEIRO. GRAVISCI E O BLOCO HISTORICO
ED. PAZ E TERRA 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.HABERMOS ETALLI, SÃO PAULO. TEXTOS ESCOLHIDOS, OS PENSADORES
ED. AB. CULT. 1983.
2. SANTOS, WANDERLEY GUILHERME SAO PAULO
DOS, PARADOXOS DO LIBERALISMO ED. IUPERJ 1988
3. CARDOSO, FERNANDO HENRIQUE, E RIO DE JANEIRO .FALETTO ENZO.
DEPENDENCIA E DESENVOLVIMENTO NA A. LATINA. ED. ZAHAR 1970

POLÍTICA BRASILEIRA 2 – IPOL – 185221

EMENTA: Analise e discussão critica dos eventos e das instituições que


se desenvolveram a partir da eclosão da revolução de 30. O regime de 34 e o estado
novo, corporativismo, populismo e o projeto nacional, desenvolvimentista, os diferentes
sistemas partidários, o estado burocratico-autoritario, e a relação entre o movimento
radical e o estado são temas a serem enfocados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. SOARES, GLAUCIO ARY DILSON S.P, SOCIEDADE E POLITICA DO
BRASIL DIFEL 1973.
2. VIANNA, LUIZ WERNECK, R.J LIBERALISMO E SINDICATO NO
BRASIL PAZ E TERRA 1976.
3. SOUZA, MARIA DO CARMO CAMPELLO S.P, ESTADO E PARTIDOS
POLITICOS NO BRASIL ALFA OMEGA 1976.
4. WEFFORT, FRANCISCO R.J O POPULISMO NA POLITICA BRASILEIRA
PAZ E TERRA 1980.
5. ANGELA CASTRO GOMES R.J. REGIONALISMO E CONCILIACAO
POLITICA. NOVA FRONTEIRA 1980.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. F.W. REIS E G. O'DONNEL S.P. A DEMOCRACIA NO BRASIL, DILEMAS
E PERSPECTIVAS VERTICE 1988.
2. F. H. CARDOSO. R.J AUTORITARISMO E DEMOCRATIZACAO PAZ E
TERRA 1975

ESTÁTISTICA APLICADA – ECO - 115011

EMENTA: Conceitos básicos de distribuição de frequências e suas características -


introdução à probabilidade - ajustamento de funções reais - correlação e regressão
linear - noções de amostragem e testes de hipótese.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.LARSON, Ron; FARBER, Elizabeth. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson,
2012. xiv, 637 p.
2. COSTA NETO, PEDRO LUIS DE O. SAO PAULO 1a. ED. ESTATISTICA ED.
EDGARD1977.

67
3. BLUCHER TOLEDO, GERALDO L. E OVALLE, SAO PAULO 2a. ED. IVO J.
ESTATISTICA BASICA ATLAS 1982
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. VALENTIN, Jean L. Ecologia numérica: uma introdução à análise multivariada
de dados ecológicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. xiv, 153 p. ISBN
9788571932302.

5º SEMESTRE

ANÁLISE POLÍTICA – IPOL – 185213

EMENTA: Exame das teorias, métodos e técnicas de analise de conjuntura


e prospecção politica a luz da historia politica brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.ALVIN TOFFLER, RIO DE JANEIRO. PREVISÕES E PREMISSAS. RECORD
1983
2. THEDA SKOCPOL S.PAULO. ESTADOS E REVOLUCÕES SOCIAIS: UMA
ANALISE COMPARADA DA FRANCA, RUSSIA E CHINA. M.FONTES ASPASIA
CARMARGO RIO 30;
3. SIMON SCHWATRZMAN BRASILIA BASES DO AUTORITATISMO
BRASILEIRO UNB 1982.
4. GUERREIRO RAMOS, RIO DE JANEIRO. MITO E VERDADE DA
REVOLUCAO BRASILEIRA ZAHAR 1963
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1.THOMAS SKIDMORE ,RIO DE JANEIRO. BRASIL: DE CASTELLO A
TANCREDO PAZ E TERRA 1988
2.ANTONIO OLIVEIRA. A NOVA CONSTITUICAO REVAN, 1989

6º SEMESTRE

TÉCNICAS DE PESQUISA EM CIÊNCIA POLÍTICA – IPOL – 185205

EMENTA: Fundamentos básicos na pesquisa científica: conceitos, hipóteses,


mensuração. Montagem de planos de pesquisa. Utilização de survey e questionários.
Modelos de amostragem. Interpretação de dados. Exemplos concretos de pesquisas de
ciências politicas conduzidas no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. A. KAPLAN S.PAULO. A CONDUTA DA PESQUISA HEDER 1969
2. F. N. KERLINGER S. PAULO. METODOLOGIA DE PESQUISA EM
CIENCIAS SOCIAIS EDUSP 1979.
3.PETER MANN ,RIO DE JANEIRO. METODOS DE INVESTIGACAO
SOCIOLOGICA, ZAHAR 1970.
4. PETER MCCONOUGH, RIO DE JANEIRO. NOTAS SOBRE A

68
OPERACIONALIZACAO DE VARIAVEIS, IUPERJ 1970.
5. B. S. PHILIPS RIO DE JANEIRO. PESQUISA SOCIAL: ESTRATEGIAS E
TATICAS . AGIR 1974
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. SELTIZ, ET AL. S.PAULO. METODOS DE PESQUISA NA RELACOES
SOCIAIS, HERDER 1967.
2. H. M. BLALOCK RIO DE JANEIRO. INTRODUCAO A PESQUISA SOCIAL.
ZAHAR 1974

7º SEMESTRE

MONOGRAFIA EM CIÊNCIA POLÍTICA 1 – IPOL – 185167

EMENTA: o objetivo da disciplina é proporcionar ao aluno uma oportunidade de


consolidar a sua formação em uma área de interesse privilegiada, mediante o
desenvolvimento de pesquisa e apresentação de trabalho sobre tema de sua escolha. A
dissertação deverá ser elaborada a partir do 5o. Período do curso, sob a orientação de
professor com interesse afins, e será avaliada por uma banca de professores no decorrer
do último semestre da graduação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. A. KAPLAN S.PAULO A CONDUTA DA PESQUISA HEDER 1969 –
2. F. N. KERLINGER S. PAULO METODOLOGIA DE PESQUISA EM CIENCIAS
SOCIAIS EDUSP 1979 –
3. PETER MANN RIO METODOS DE INVESTIGACAO SOCIOLOGICA ZAHAR
1970.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
1. PETER MCCONOUGH RIO NOTAS SOBRE A OPERACIONALIZAÇÃO DE
VARIÁVEIS IUPERJ 1970 EDSON NUNES (ORG.) RIO A ADVENTURA
SOCIOLOGICA ZAHAR 1978
2. B. S. PHILIPS RIO PESQUISA SOCIAL: ESTRATEGIAS E TÁTICAS AGIR 1974
3. SELTIZ, ET AL. S.PAULO MÉTODOS DE PESQUISA NA RELAÇÕES SOCIAIS
HERDER 1967
4. A. L. STINCHCOMBE B.AIRES LA CONSTRUCION DE TEORIAS SOCIALES
N.VISION 1970
5. HANS ZETTERBERG B.AIRES TEORIA Y VERIFICACION EN SOCIOLOGIA
N.VISION 1971 M. M. ARAUJO B.AIRES MEDICION Y CONSTRUCCION DE
INDICES N.VISION 1971
6. H. M. BLALOCK RIO INTRODUCAO A PESQUISA SOCIAL ZAHAR 1974 R.
BOUDON RIO MÉTODOS QUALITATIVOS EM SOCIOLOGIA VOZES 1971

8º SEMESTRE

MONOGRAFIA EM CIÊNCIA POLÍTICA 2 – IPOL – 187381

EMENTA: O objetivo da disciplina é orientar o aluno na produção do seu trabalho

69
final de curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
A bibliografia está relacionada ao tema do trabalho escolhido pelo aluno
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
A bibliografia está relacionada ao tema do trabalho escolhido pelo aluno

70
ANEXO IV

REGIMENTO INTERNO DO INSTITUTO DE CIÊNCIA POLÍTICA

Capítulo I – Da Denominação, Finalidade e Comunidade.

Art. 1o O Instituto de Ciência Política (IPol) é uma Unidade Acadêmica integrante da


estrutura organizacional da Universidade de Brasília, conforme disposto no
inciso II do art. 28 do Estatuto da Universidade de Brasília, sendo regido pelo
Estatuto e pelo Regimento da UnB e, de forma complementar, por este
Regimento.
Art. 2o O IPol tem a finalidade precípua de desenvolver atividades de ensino, pesquisa e
extensão, visando à formação de profissionais qualificados em Ciência Política.
Art. 3o A Comunidade do IPol é constituída por docentes, discentes e servidores
técnico-administrativos, diversificados em suas atribuições e funções, unidos na
realização das finalidades da Universidade.
Art. 4o Os papéis sociais, os relacionamentos estruturais, as responsabilidades
individuais, os limites de autoridade e os requisitos exigidos dos membros da
Comunidade do Instituto de Ciência Política, bem como os seus direitos, são
pautados nos princípios e nas finalidades expressos no Estatuto da UnB, no
Regimento Geral da UnB e no seu Código de Ética.

Capítulo II – Da Organização Acadêmica e Administrativa

Art. 5o São deveres dos docentes:


I – manter seus dados pessoais atualizados, inclusive endereço eletrônico no qual
receberá as convocações oficiais e comunicações do IPol e o seu currículo na
plataforma Lattes do CNPq;
II – enviar para a Coordenação de Graduação, na primeira semana de aula, as ementas
das disciplinas que lhe foram atribuídas, incluindo bibliografia básica;
III – avisar com antecedência sobre faltas, atrasos e substituições;
IV – participar de comissões constituídas para o atendimento dos objetivos
institucionais do Instituto, dentre as quais as de revisão de menção e as de
revalidação de diploma de graduação ou de pós-graduação;
V – analisa processos de equivalência e aproveitamento de créditos relativos às
disciplinas que ministra;
VI – apreciar pedidos de revisão de menção, de acordo com as regras estabelecidas pelo
Colegiado de Graduação.

Art. 6o A estrutura organizacional do IPol é integrada por


I - Conselho do IPol;
II - Colegiado de Pós-Graduação do IPol;

71
III - Direção do IPol;
IV - Comissão de Graduação;
V - Comissão de Planejamento.

Art. 7o A Coordenação Superior Acadêmica e Administrativa do IPol compete ao


Conselho do IPol e ao Colegiado de Pós-Graduação, como órgãos deliberativos,
normativos e consultivos, considerando suas respectivas competências, e à
Direção do IPol, como órgão executivo.

Art. 8o A Comissão de Graduação do IPol e a Comissão de Planejamento do IPol são


órgãos consultivos cujas propostas devem ser submetidas a deliberação no
Conselho do IPol ou no Colegiado de Pós-Graduação, considerando suas
respectivas competências.

Art. 9o Compõem o Conselho do IPol:


I - o/a Diretor/a do IPol, como presidente/a;
II - o/a Vice-diretor/a do IPol;
III - docentes vinculados ao quadro permanente do IPol;
IV - três representantes discentes da Graduação em Ciência Política, eleitos/as por seus
pares;
V - um/a representante discente do programa de Pós-graduação em Ciência Política,
eleito/a por seus pares;
VI - um/a representante dos/as servidores/as técnico-administrativos/as do IPol.

Art. 10. Ao Conselho do IPol competem as atribuições definidas a seguir, além


daquelas previstas no art. 25 do Regimento Geral da UnB, bem como as
atribuições de Colegiado de Curso de Graduação em Ciência Política, como
disposto no art. 31 do Regimento Geral da UnB e outras que lhe forem delegadas
em decorrência de sua condição:
I- Formular políticas globais do IPol;
II- Aprovar o Regimento Interno do IPol e suas modificações, submetendo o resultado à
deliberação do Conselho Universitário da Universidade de Brasília;
III- Regulamentar a execução de normas aprovadas por instâncias superiores da
Universidade de Brasília, bem como emitir normas complementares;
IV - Homologar a indicação de representantes docentes do Instituto de Ciência Política
nos órgãos colegiados superiores da Universidade de Brasília;
V - Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) proposto pela Comissão
de Planejamento do IPol, em caráter preliminar, para submissão ao Decanato de
Planejamento e Orçamento (DPO) da UnB;
VI - Definir critérios para a alocação interna de recursos orçamentários, a partir de
proposta elaborada pela Comissão de Planejamento e Orçamento do IPol;

72
VII - avaliar e aprovar relatórios de gestão e prestação de contas do IPol;
VIII – avaliar a aprovar os pareceres sobre a prestação de contas de cursos de
especialização e de extensão realizados no âmbito do Ipol, emitidos pela
Comissão e Planejamento e Orçamento do IPol;
IX - analisar propostas de Regulamentos dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação
em Ciência Política, bem como modificações, para fins de homologação pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
X - deliberar sobre o Projeto Político-Pedagógico do curso de Graduação em Ciência
Política, proposto pela Comissão de Graduação, para submissão ao Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE);
XI - propor o afastamento ou destituição do/a Diretor/a do IPol, na forma da lei e do
Regimento Geral da UnB;
XII - deliberar, de acordo com as áreas existentes, sobre atribuição de vagas para
docente do quadro permanente e aprovar os editais bem como a indicação dos
membros das bancas examinadoras dos concursos;
XIII - manifestar-se nos processos de estágio probatório e de progressão funcional dos
docentes e servidores técnico-administrativos do Instituto de Ciência Política;
XIV - manifestar-se, nos termos do Regimento da UnB, sobre processos disciplinares;
XV - manifestar-se sobre os pedidos de transferência, redistribuição, cessão, permuta,
colaboração técnica ou qualquer outra forma de ingresso formulados por
Professores de outras instituições de ensino superior, após pareceres dados pelas
coordenações de graduação e pós-graduação do Instituto de Ciência Política;
XVI - deliberar sobre convênios, contratos, acordos, prestação de serviços e projetos de
interesse da Instituto de Ciência Política;
XVII - deliberar sobre a utilização de equipamentos e de instalações sob
responsabilidade da Instituto de Ciência Política;
XVIII - estabelecer normas e critérios de gestão de pessoal lotado no IPol;
XIX - atribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão ao pessoal docente que o
integra;
XX - deliberar sobre políticas de graduação no âmbito do IPol propostas pela Comissão
de Graduação do IPol;
XXI - deliberar sobre os pareceres de processos de transferência obrigatória analisados
pela Comissão de Graduação do IPol;
XXII - deliberar sobre critérios e decidir a respeito de vagas para mudança de curso e
transferência facultativa, a partir da proposta elaborada pela Comissão de
Graduação;
XXIII - propor a estrutura curricular dos cursos, bem como suas modificações;
XXIV - propor a alteração, supressão ou adição de matérias ou disciplinas dos cursos,
bem como alterações da estrutura curricular;
XXV - aprovar os programas das disciplinas ofertadas pelo IPol, bem como
modificações nestes;

73
XXVI - aprovar a lista de oferta de disciplinas para cada período letivo, apresentada
pela Coordenador de Graduação;
XXVII - aprovar os projetos e cursos de extensão no seu âmbito de atuação, mediante
parecer da Coordenação de Extensão;
XXVIII - decidir ou opinar sobre outras matérias pertinentes ao curso;
XXIX - opinar ou deliberar a respeito de outros assuntos de sua alçada.

Art. 11. As deliberações do Conselho devem ser aprovadas por consenso ou maioria
simples dos presentes, salvo nas seguintes hipóteses:
I - destituição de Diretor ou Vice-Diretor; caso em que será exigido o quórum de
deliberação de 2/3 do total de membros do Conselho;
II - alteração do presente Regimento, caso em que será exigido o quorum de
deliberação da maioria absoluta dos membros do Conselho.

Capítulo III – Das disposições comuns aos órgãos deliberativos

Art. 12. O Conselho e o Colegiado de Pós-graduação do IPol reúnem-se por


convocação de seu Presidente, feita com antecedência mínima de 48 (quarenta e
oito) horas, ou, excepcionalmente, por 2/3 (dois terços) dos seus membros, com
indicação da pauta de assuntos a ser considerada na reunião.
§ 1º A antecedência de 48 (quarenta e oito) horas pode ser abreviada e a convocação
escrita pode ser dispensada quando ocorrerem motivos excepcionais, nos termos
do art. 48, § 1º, do Regimento da UnB.
§ 2º A convocação será realizada, preferencialmente, por meio de correio eletrônico,
desde que haja autorização escrita do membro do órgão e a prévia indicação do
endereço eletrônico a ser utilizado para tal, devendo ser tornada pública pelos
meios disponíveis.
§ 3º Em situações de urgência ou de excepcionalidade, o dirigente pode tomar decisões
de competência do colegiado que preside, ad referendum deste, submetendo sua
decisão à apreciação do colegiado, em reunião subsequente.

Art. 13. O Conselho e os Colegiado deliberam com presença da maioria simples dos
seus membros, exceto nos casos explicitados neste Regimento Geral.
§ 1º Excluem-se da contagem, para o estabelecimento do quorum mínimo nas reuniões
dos colegiados, os casos em que o membro titular e seu substituto ou suplente,
quando houver, encontrarem-se afastados, licenciados ou em gozo de férias.
§ 2º A votação é simbólica, nominal ou secreta, adotando-se a primeira forma sempre
que uma das duas outras não seja requerida por um ou mais membros do
colegiado, nem esteja expressamente prevista.
§ 3º O voto é pessoal e intransferível, não se admitindo suplência, voto por procuração,
nem qualquer outro tipo de representação, salvo para suplentes, regularmente
constituídos, dos membros discentes.
74
§ 5º O Presidente do Conselho e do Colegiado tem também o voto de qualidade.
§ 6º Não terá direito a voto e será convidado a se retirar do recinto o membro do
Conselho ou do Colegiado que tiver interesse direto na matéria em pauta,
durante o processo de relatoria, discussão e votação.
Art. 14. Admite-se solicitação de vista de processo em pauta, por parte de membro do
Conselho ou do Colegiado, antes da deliberação formal, com o objetivo de
apresentar parecer adicional fundamentado.
§ 1º A solicitação de vista não pode ter objetivo meramente protelatório.
§ 2º Se a solicitação de vista for contestada por algum membro, o órgão vota, como
preliminar, a sua concessão.
§ 3º A vista será, em princípio, concedida em mesa, podendo o órgão deliberativo, se
considerar necessário, fixar prazo até a próxima sessão para a devolução do
processo e o prosseguimento da deliberação.
Art. 15. As sessões do Conselho e dos Colegiados do IPol serão registradas em atas,
que, após aprovadas em sessão subsequente, ficarão arquivadas na Secretaria e
deverão ser disponibilizadas para todos os membros.
§ 1º Quando da publicidade puder resultar violação de segredo protegido ou da
intimidade de alguém, os registros correspondentes serão mantidos em sigilo.
§ 2º É facultado a qualquer interessado da Comunidade do IPol assistir às sessões do
Conselho ou dos Colegiados, resguardados os assentos suficientes para os
membros efetivos.
Art. 16. É obrigatório o comparecimento dos membros às reuniões dos órgãos deliberativos
de que façam parte dentro da estrutura do IPol.
§ 1º A ausência de membro do órgão deliberativo, sem justificativa aceita pelo Presidente
do órgão, em 3 (três) reuniões consecutivas ou em 6 (seis) alternadas importa a
perda da investidura.
§ 2º A ausência de membro do Conselho ou do Colegiado, sem justificativa aceita pelo
Presidente do órgão, em 3 (três) reuniões consecutivas ou em 6 (seis) alternadas
importa a sua suspensão pelas 3 (três) reuniões subsequentes, inclusive para efeitos
da contagem do quorum mínimo.
§ 3º Da decisão do Presidente sobre aceitação de justificativa de falta, cabe recurso ao
Órgão, sendo a decisão deste irrecorrível.

Capítulo IV – Da Direção do IPol

Art. 17. Compõem a Direção do Instituto:


I - o/a Diretor/a do IPol;
II - o/a Vice-diretor/a do IPol.
§ 1o - o/a Diretor/a e o/a Vice-Diretor/a do IPol são escolhidos/as em consonância com
o art. 33 do Estatuto e do art. 172 do Regimento Geral da UnB.
I - nas faltas ou nos impedimentos do/a Diretor/a, a Direção é exercida pelo/a Vice-
Diretor/a.
75
II - nas faltas ou nos impedimentos do/a Diretor/a e do/a Vice-Diretor/a, a Direção é
exercida pelo membro do Conselho de Instituto mais antigo no exercício do
magistério na Universidade de Brasília.
III – em caso de vacância do cargo de Diretor/a por mais de três meses, a Direção é ocupada
pelo/a Vice-Diretor/a, cabendo a Vice-Direção ao membro do Conselho do Instituto
mais antigo no exercício do magistério na Universidade de Brasília, de forma
interina, devendo a Direção conduzir processo eleitoral para a escolha de novos/as
Diretor/a e Vice-Diretor/a.
§ 2o – a dinâmica de funcionamento do IPol obedece ao disposto no Título I Capítulo IV
do Regimento Geral da UnB.

Art. 18. Compete ao/à Diretor/a do IPol:


I - Superintender, coordenar e fiscalizar o funcionamento do IPol;
II- Convocar e presidir as reuniões do Conselho do IPol e da Comissão de Planejamento
e Orçamento do IPol;
III- Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto, do Regimento Geral, deste
Regimento Interno e, no que couber, dos demais Regimentos da Universidade;
IV - Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho do IPol, bem como os atos e
as decisões de órgãos e autoridades a que se subordina;
IV - Encaminhar a proposta de Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IPol,
elaborada pela Comissão de Planejamento e Orçamento do IPol, para
deliberação do Conselho do IPol;
V - Elaborar as prestações de contas parciais e anuais e submetê-las ao Conselho do
IPol e às demais autoridades universitárias;
VI - Fazer a gestão do pessoal lotado no IPol, de acordo com as normas pertinentes;
VII - Indicar os representantes docentes nos órgãos superiores da Universidade de
Brasília, bem como os coordenadores de cursos e programas d IPol, em especial,
os Coordenadores de Graduação, de Extensão e Coordenador do Projeto
unificado de ICP;
VIII - Submeter à homologação do Conselho do Instituto as indicações de nomes de
representantes docentes nos órgãos superiores da Universidade, bem como os
nomes dos coordenadores de cursos e programas do IPol;
VIII - Coordenar a avaliação anual da gestão e desempenho de servidores lotados no
IPol;
IX - Conduzir os/as coordenadores/as de Graduação, Extensão e de Pós-Graduação,
após eleitos/as pelo Conselho do IPol;
X - Adotar providências para o aperfeiçoamento do seu pessoal docente;
XI - Coordenar o trabalho do pessoal docente, visando à unidade e à eficiência do ensino, da
pesquisa e da extensão;
XII - Gerir os recursos aprovados no Orçamento Programa Interno Institucional para o
IPol, nos termos estabelecidos pelas normas da Universidade;
XII - Subsidiar o processo de autoavaliação institucional.

76
Art. 19. Compete ao/à Vice-Diretor/a do IPol:
I - substituir o/a Diretor/a em suas faltas e impedimentos e exercer as atribuições
estabelecidas no Regimento Interno do IPol e nos atos de delegação baixados
pelo/a Diretor/a, conforme estabelecido no art. 29 do Regimento Geral da
Universidade;
II - representar o IPol no CEPE;
III - assistir o/à Diretor/a do IPol no cumprimento de suas funções.

Art. 20. Compõem a Comissão de Planejamento e Orçamento do IPol:


I - o/a Diretor/a do IPol;
II - o/a Cordenador/a de Graduação do IPol;
III - o/a Cordenador/a de Pós-Graduação do IPol;
IV - o/a Cordenador/a de Extensão do IPol;
V - dois representantes docentes, indicados pelo Colegiado de Pós-Graduação e pelo Conselho
do Instituto;
VI - um representantes discente da Graduação, indicado por seus pares;
VII – um representante discente da Pós-Graduação, indicado por seus pares.

Art. 21. A comissão de planejamento e orçamento é o órgão consultivo responsável por


formular as políticas de gestão de pessoal e o planejamento de despesas e captação de
recursos.

Art. 22. Compete à Comissão de Planejamento e Orçamento do IPol:

I - elaborar a proposta de Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IPol, contendo a


previsão detalhada de receitas e despesas para o exercício seguinte, para deliberação do
Conselho do IPol;
II - auxiliar o/a Diretor/a do Instituto na elaboração das prestações de contas parciais e anuais e
submetê-las ao Conselho do IPol e às demais autoridades universitárias;
III - propor critérios para a alocação interna de recursos orçamentários, a serem submetidas para
Deliberação ao Conselho do IPol;
IV - elaborar o plano de gestão de pessoal de longo prazo do IPol, tendo em vista a promoção de
condições para a excelência acadêmica em Ciência Política, com objetivo de propor
critérios para contratação de pessoal docente e técnico-administrativo, o qual deverá ser
apreciado pelo Conselho do IPol;
V – auxiliar no planejamento e acompanhar as contas dos cursos de especialização realizados no
âmbito do IPol, elaborando um relatório intermediário (com 50% do curso em
andamento) e um relatório final, a serem submetidos ao Colegiado de Pós-Graduação;
VI - realizar o levantamento anual sobre demandas materiais junto à comunidade do IPol e
propor estratégias de arrecadação e gastos, a serem apresentadas e apreciadas pelo
Conselho do IPol.

77
Capítulo V – Das Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão

Art. 23. Compete ao/à Coordenador/a de Graduação do IPol, além das funções
estabelecidas no art. 92 do Regimento Geral da UnB e em norma específica do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, as atribuições definidas a seguir:
I - elaborar e propor ao Conselho do IPol a lista de oferta de disciplinas ofertada pelo
Curso de Graduação em Ciência Política para cada período letivo;
II - coordenar a avaliação interna do Curso de Graduação em Ciência Política;
III - coordenar a matrícula nas disciplinas de graduação;
IV - representar o IPol na Câmara de Graduação;
V - coordenar as atividades de campo das disciplinas de graduação.

Art. 24. Compete à Comissão de Graduação do IPol atribuições consultivas e


propositivas para serem apreciadas junto ao Conselho do IPol:
I - elaborar o Projeto Político-Pedagógico do curso de graduação em Ciência Política, para
aprovação no Conselho do IPol e aos Conselhos superiores da Universidade;
II - propor políticas de graduação no âmbito do IPol, a serem deliberadas pelo Conselho do IPol;
III - analisar e elaborar parecer sobre processos de transferência obrigatória;
IV - propor critérios e decidir a respeito de vagas para mudança de curso e transferência
facultativa.

Art. 25. - Compõem a Comissão de Graduação do IPol:


I - Coordenador de Graduação do IPol, na qualidade de presidente da Comissão;
II - Núcleo Docente Estruturante;
III - um/a representante dos discentes da Graduação em Ciência Política, eleito/a por
seus pares.
Art. 26. O Núcleo Docente Estruturante é formado por professores do quadro
permanente do IPol, escolhidos por seus pares em reunião do Conselho do IPol.

Art. 27. A regulamentação sobre o funcionamento do Colegiado de Pós-Graduação em


Ciência Política, bem como a descrição das atribuições do/a Coordenador/a de
Pós-graduação do IPol encontram-se definidas no Regulamento do Programa de
Pós-graduação em Ciência Política.

Art. 28. As propostas de extensão do Instituto de Ciência Política serão submetidas ao/à
Coordenador/a de Extensão, que as encaminhará para apreciação do Conselho do
IPol.

78
Art. 29. São atribuições do/a Coordenador/a de Extensão do IPol, na forma definida no
parágrafo único do art. 136 do Regulamento Geral e em norma específica do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE):
I - representar o IPol na Câmara de Extensão;
II - promover a Extensão no âmbito do IPol;
III - apreciar e emitir pareceres a respeito de propostas de atividades de extensão no
âmbito do IPol.

Capítulo VI – Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 30. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho do IPol.

Art. 31. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário, revogadas as disposições em contrário.

Em / / .

79
ANEXO V

Resolução IPOL 001/2014

Art. 1° - Esta resolução trata das condições e requisitos para a realização do


estágio não-obrigatório do curso de graduação em Ciência Política, conforme a lei
federal 11.788/2008 e a resolução do Decanato de Ensino de Graduação 002/2007.

Art. 2° - Será permitido à realização de estágio para estudantes que tiverem


cursado com aprovação o mínimo de 86 créditos,

Parágrafo primeiro - A carga horária do estágio deverá ser compatível com as


atividades acadêmicas regulares do curso, conforme o disposto no artigo 10o da lei
11.788/2008.

Parágrafo segundo – Alunos(as) em risco de desligamento não poderão, salvo em


casos excepcionais, realizar o estágio não-obrigatório, conforme o disposto na
resolução 002/2007 do DEG.

Parágrafo terceiro – Não será autorizada a realização do estágio para estudantes


com Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) inferior a 3.0 (três).

Art. 3° - Quando da celebração do contrato de estágio, o estudante estará obrigado


a apresentar, juntamente com o termo de compromisso e plano de atividades,
histórico escolar atualizado e plano de estudos indicando todas as disciplinas a
serem cursadas durante a realização do estágio.

Parágrafo primeiro - Não será aprovado plano de estudos e, em decorrência, o


termo de compromisso de estágio, quando não ficar comprovada a compatibilidade
entre o cumprimento das disciplinas obrigatórias e da creditação mínima prevista
no fluxo do curso de Ciência Política e a realização do estágio.

Parágrafo segundo - No caso de alunos(as) que se encontrarem fora do fluxo


normal do curso por quaisquer razões, o plano de estudos deverá demonstrar que a
realização do estágio não implicará em prejuízo à regularização do fluxo.

Art. 4° - O plano de estudos de compatibilização com o estágio será avaliado pela


comissão de graduação.

Art. 5° - Quando da renovação do termo de estágio, o estudante estará obrigado a


apresentar além de toda a documentação pertinente, o plano de estudos original
assinado pelo orientador e o histórico escolar atualizado.

Parágrafo único. Conforme o disposto na resolução DEG 002/2007, a renovação do


estágio está vinculada ao desempenho acadêmico, a ser avaliado a partir do plano
de estudos e histórico escolar. Não será autorizada a renovação nos seguintes
casos:
I - Quando o(a) aluno(a) não tiver cursado com aprovação o mínimo de 16 créditos
no semestre anterior, excluídos dessa soma os créditos do estágio.

80
II - Quando ficar comprovado o descumprimento do plano de estudos, sem
justificativa razoável e devidamente documentada.
III – Quando houver queda do desempenho acadêmico, resultando em IRA inferior
ao mínimo necessário para a realização do estágio.

Art. 6° - Alunos(as) comprovadamente em situação de vulnerabilidade social, a


critério da comissão de graduação, poderão realizar o estágio mesmo quando não
forem atendidos em parte os requisitos estabelecidos nesta resolução.

Art. 7° - Os casos omissos serão avaliados pelo coordenador do curso e pela


comissão de graduação.

Brasília, 04 de abril de 2014.

81
ANEXO VI

Manual de Trabalho
de Conclusão de Curso
(TCC)
Bacharelado
em Ciência Política

Universidade de Brasília
Instituto de Ciência Política

Agosto de 2018

82
1. Do trabalho de conclusão de curso

1.1. A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é condição obrigatória para


obtenção do grau de Bacharel em Ciência Política.
1.2 - O TCC deve ser desenvolvido em duas disciplinas - Monografia I (2 créditos) e
Monografia II (4 créditos), preferencialmente nos semestres finais do curso,
totalizando seis (6) créditos.
1.3 - O TCC deverá, obrigatoriamente, ser realizado individualmente.
1.4 - O TCC deve ser desenvolvido na modalidade de Monografia.
1.5 - O TCC deverá explorar uma pergunta de pesquisa com implicações teóricas e/ou
empíricas. Isso significa que a monografia obrigatoriamente deverá se engajar em
debate com a literatura teórica existente, com trabalhos anteriores sobre o mesmo
tema já publicados (incluindo monografias, dissertações e teses).
1.6 - O TCC, em seus aspectos formais, deverá seguir as regras de citação e formatação
da ABNT e conforme modelo adotado pela Universidade de Brasília.
1.7 - O TCC deverá versar sobre assunto relacionado às áreas do curso de graduação
em Ciência Política.

2. Da Orientação

2.1 - Para o desenvolvimento do TCC, o aluno deve ter um professor orientador, cujo
nome deve estar identificado na lista de oferta das disciplinas de monografia.
2.2 - Ao professor orientador cabe:
a) garantir a formalização da orientação, autorizando a matrícula nas disciplinas de
vaga zero Monografia em Ciência Política I e II;
b) orientar o estudante na preparação do projeto de TCC, na disciplina Monografia em
Ciência Política I;
c) orientar o estudante na preparação do TCC na disciplina Monografia em Ciência
Política II;
d) estabelecer juntamente com o(a) orientando(a) um cronograma de atividades para
realização do projeto e, posteriormente, do TCC;
e) realizar reuniões de orientação regulares com o(a) orientando(a). Recomenda-se a
realização de pelo menos três reuniões de orientação por semestre;
f) atuar no sentido de garantir o cumprimento dos prazos de entrega da monografia
estabelecidos pela Coordenação do Curso;
g) encaminhar o TCC do (a) orientando (a) à apreciação de uma banca examinadora, a
qual o orientador também faz parte como um dos membros.
h) zelar pelo cumprimento das diretrizes deste manual, reportando formalmente os
casos omissos à Coordenação do Curso.

83
2.3 - Ao estudante cabe:
a) escolher um orientador para o TCC, levando em conta os temas de interesse da área
de Ciência Política;
b) solicitar autorização ao orientador para realizar a matrícula nas disciplinas
Monografia em Ciência Política I e II;
c) realizar as leituras e demais atividades acordadas com o orientador;
d) entregar ao professor orientador, ao final da disciplina Monografia em Ciência
Política I, a versão final do projeto de pesquisa;
e) entregar a versão final do TCC com a antecedência necessária para viabilizar a
avaliação, cumprindo o cronograma estabelecido em comum acordo com o orientador;
f) entregar o TCC após a avaliação prévia do orientador à banca examinadora.
g) fazer as correções sugeridas pela banca examinadora e confeccionar a versão final
do TCC.

3. Da avaliação
a) o estudante deve entregar o TCC para ser avaliado pelo professor orientador até 30
dias antes do último dia de aula estabelecido pelo calendário da Universidade de
Brasília.
b) o TCC pode ser encaminhado à banca examinadora somente após a anuência do
orientador.
c) os membros da banca examinadora devem avaliar e atribuir nota ao TCC que poderá
ser aprovado ou aprovado condicionado à reformulação.
d) o estudante após a aprovação final deve entregar a documentação pertinente na
secretaria do Instituto, conforme calendário estabelecido no início do semestre. A
documentação consiste na versão final do TCC em versão PDF, o termo de autorização
de publicação (BDM) e a ata de monografia.
e) o estudante que não entregar o TCC para avalição aos membros da banca
examinadora no prazo fixado pela coordenação, será considerado “sem rendimento” na
disciplina Monografia em Ciência Política II e automaticamente reprovado.

84
ANEXO VII

ATA DA CENTÉSIMA OITAVA REUNIÃO DO COLEGIADO DO INSTITUTO


DE CIÊNCIA POLÍTICA realizada no vigésimo dia do mês de maio de dois mil
e dezesseis na sala de ATOS/IPOL. Presentes Professores/Membros: André
Borges Carvalho, Aninho Mucundramo Irachande, Carlos Mello Machado,
Daniella Naves de Castro Rocha, Danusa Marques, Débora Cristina Rezende
de Almeida, Graziela Dias Teixeira, Juarez de Souza, Mathieu Turgeon, Paulo
César Nascimento, Paulo Carlos Du Pin Calmon, Terrie Ralph Groth e Thiago
Trindade. Representantes dos estudantes da Pós-Graduação: Karin Kuhnen.
Ausência justificadas: Professores: Carlos Henrique Cardim, Denilson Bandeira
e Marisa von Bulow.Primeiro: Informes: A Direção comunicou a decisão do
Decanato de Gestão de Pessoas de alocar um novo servidor no IPOL para
exercício do cargo de Técnico em Audiovisual. O referido servidor irá atender
às demandas relacionadas à utilização e manutenção dos equipamentos do
Auditório do Prédio do IPOL, assim como atender outras demandas pertinentes
à utilização de equipamentos de informática e audiovisual no Prédio onde estão
localizados o Instituto de Ciência Política e o Instituto de Relações
Internacionais. A Direção informou também sobre os planos para reforma da
Sala de Professores que deverá ser dedicada para uso comum dos membros
do corpo docente do IPOL. Informou também que estão em andamento os
planos para reforma da página do IPOL na internet, assim como da instalação
de uma rede WIFI em todo o Prédio do IPOL. O professor Carlos Machado
informou sobre o III Simpósio sobre Democracia e Desigualdade promovido
pelo grupo de pesquisa Demodê. Foi proposto e aprovado o registro de
reconhecimento e de agradecimento do Colegiado do Instituto de Ciência
Política aos docentes e discentes que participam do referido grupo de pesquisa
pelo excelente trabalho realizado no III Simpósio. Segundo: Assuntos para
deliberação: 2.1) Aprovação da Ata da centésima sétima reunião –
APROVADA por unanimidade pelo Colegiado. 2.2) Processos da Graduação-
Solicitação de Equivalência de disciplina do aluno Alexandre da Silva
Lamim- O relatório elaborado pela Professora Débora Rezende sugere o
DEFERIMENTO da solicitação. O parecer foi APROVADO por unanimidade
pelo Colegiado, com condição do aluno mudar o pedido para aproveitamento
de estudos. 2.3. Processos de Extensão: Proposta do Evento de Extensão
“Seminário Conflitos e Resistência Civil: Estudos e Agenda de
Pesquisa”.- A professora Débora Rezende encaminhou a proposta para
realização do evento de extensão “Seminário Conflitos e Resistência Civil:
Estudos e Agenda de Pesquisa” que será realizado no mês de agosto de 2016.
O Coordenador de Extensão do IPOL, Professor Terrie Groth, apresentou
parecer favorável ao DEFERIMENTO da solicitação. O parecer foi APROVADO
por unanimidade pelo Colegiado. 2.4. Solicitação de Progressão Funcional
do Professor Pablo Holmes- O relatório elaborado pelo presidente da
comissão Professor André Borges sugere o DEFERIMENTO da solicitação. O
parecer foi APROVADO por unanimidade pelo Colegiado. 2.5.Solicitação de
Progressão Funcional da Professora Débora Rezende- O relatório
elaborado pela presidenta da comissão Professora Marisa Von Bulow sugere o
DEFERIMENTO da solicitação. O parecer foi APROVADO por unanimidade
pelo Colegiado. 2.6 Inclusão do novo membro na Comissão Editorial da
Revista Brasileira de Ciência Política (RBCP).- O editor da RBCP, Professor

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Mathieu Turgeon, indicou o Professor Denilson Bandeira para compor a
Comissão Editorial da referida revista. A indicação foi APROVADA por
unanimidade pelo Colegiado. 2.6. Nomeação do Núcleo Docente
Estruturante do IPOL. A Direção do IPOL indicou a nova composição da
Comissão de Graduação do Instituto formada pelos seguintes professores:
Graziela Dias Teixeira, Débora Rezende, Terrie Groth, André Borges, Aninho
Irachande e Carlos Machado para, sob a presidência da Professora Graziela
Dias Teixeira, comporem o Núcleo Docente Estruturante e a Comissão de
Graduação do Instituto de Ciência Política. As indicações foram APROVADAS
por unanimidade pelo Colegiado. 2.7. Outros informes do IPOL. O professor
André Borges informou sobre o interesse da Secretaria de Planejamento do
Governo do Distrito Federal em realizar um convênio com IPOL para a
realização de cursos de capacitação para servidores e funcionários do GDF. O
professor Paulo Calmon informou a consulta do Reitor Ivan Camargo sobre o
interesse do IPOL em realizar um mestrado profissionalizante, sendo indicados
para analise preliminar da proposta os Professores André Borges, Terrie Groth
e Antônio Brussi. Os professores deverão apresentar o parecer em uma futura
reunião.
Não tendo mais nada a tratar, o professor Calmon encerrou a reunião.
Yuit Odaguiri Paulo Carlos Calmon
Secretário IPOL Diretor IPOL - UnB

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