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Revisão de Véspera - FASE

Agente Socioeducador

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Revisão de Véspera - FASE
Agente Socioeducador

Revisão de Véspera - FASE

INFORMÁTICA .............................................................................................................. 4
1. MS Windows 10......................................................................................................... 4
2. OneDrive ................................................................................................................... 6
3. Word .......................................................................................................................... 6
4. Excel .......................................................................................................................... 8
5. PowerPoint ................................................................................................................ 9
6. Navegação “InPrivate” ............................................................................................. 10
7. Correio Eletrônico .................................................................................................... 11
8. Conceitos básicos de segurança da Informação ..................................................... 11
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................. 12
1. Interpretação de texto .............................................................................................. 12
2. Inferência e pressuposto ......................................................................................... 12
3. Significação das palavras ........................................................................................ 13
4. Acentuação gráfica .................................................................................................. 14
5. Emprego de elementos de coesão .......................................................................... 15
6. Dificuldades ortográficas ......................................................................................... 16
7. Concordância verbal ................................................................................................ 18
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................. 19
8. Classes De Palavras ............................................................................................... 19
9. Funções Sintáticas .................................................................................................. 21
10. Orações ................................................................................................................. 26
LEGISLAÇÃO - DIREITOS HUMANOS ...................................................................... 28
1. Convenção internacional sobre os direitos da criança............................................. 28
2. Regras mín. das nações unidas para a proteção dos jovens privados de liberdade.29
3. Regras mínimas das nações unidas para a administração da justiça, da infância e da
juventude (Regras de Beijing) ..................................................................................... 30
DIREITO CONSTITUCIONAL ..................................................................................... 32

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1. Da ordem social ....................................................................................................... 32


Questões: .................................................................................................................... 35
LEGISLAÇÃO E ECA .................................................................................................. 37
LEGISLAÇÃO – ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL ............................................. 47
1. Da Lei nº 12.288/10 ................................................................................................. 47
2. Dos Direitos Fundamentais no Estatuto Estadual ................................................... 48
LEGISLAÇÃO – LEI MARIA DA PENHA ..................................................................... 49
1. Contextos de Aplicação ........................................................................................... 49
2. Formas de Violência ................................................................................................ 49
3. Afastamento do agressor (art. 12-c) ........................................................................ 50
4. Prazos ..................................................................................................................... 50
5. Assistência à mulher................................................................................................ 51
6. Atendimento policial ................................................................................................ 51

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INFORMÁTICA

Prof. César Vianna


@profesorcesarvianna

1. MS Windows 10

Atalhos para comer com farinha!

Função Atalho

Fechar a Janela Ativa ALT+F4

Alternar entre janelas ALT+TAB

Menu Iniciar CTRL+ESC

Bloquear a estação WIN+L

Exibir a Área de Trabalho WIN+D

Abrir o Explorador de Arquivos WIN+E

Excluir Permanentemente (Sem Enviar Para a Lixeira) SHIFT+DEL

Atalhos (Ícones):

• Um atalho é um ícone que representa um link para um item, em vez do item em si.
• Quando você clica em um atalho, o item é aberto.
• É possível identificar atalhos pela seta no ícone correspondente.
• Alterações no atalho NÃO afetam o destino!

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Nomes de Arquivos e Pastas:

O QUE NÃO É PROIBIDO,


É PERMITIDO!

Manipulação de Arquivos e Pastas:

Arrastar e Soltar Mesmo Disco Move

Discos
Arrastar e Soltar Copia
Diferentes

Arrastar e Soltar +CTRL Copia

Arrastar e Soltar +SHIFT Move

Arrastar e Soltar +ALT Cria Atalho

Configurações do Windows 10:

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2. OneDrive

O OneDrive é um armazenamento de arquivos online (Armazenamento em Nuvem) que


você pode acessar de qualquer lugar.

3. Word

Guias do Word:

Atalhos:

Função Word

Imprimir CTRL+P

Negrito CTRL+N

Novo CTRL+O

Abrir CTRL+A

Selecionar Tudo CTRL+T

Sublinhado CTRL+S

Salvar CTRL+B

Salvar Como F12

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Extensões:

PDF:

Versão 2007 Versão 2010


Versões e Versão 2013
anteriores à posteriores e
2007 posteriores

Sem suporte à Salva PDF


PDF Depende de plugin nativamente Edita PDF
adicional

Mostrar Tudo (Caracteres Não Imprimíveis):


Atalho: CTRL+*

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4. Excel

Extensões de Arquivos:

Pasta de Trabalho .xlsx

Pasta de Trabalho com Macro .xlsm


Modelo de Pasta de Trabalho .xltx
Modelo de Pasta de Trabalho com Macro .xltm

Planilhas Eletrônicas – Referências:


Relativa =A1
Mista =$A1 =A$1
Absoluta =$A$1

Planilhas Eletrônicas – Funções:

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5. PowerPoint

Extensões:

Tipo de Arquivo Extensão

Apresentação do PowerPoint .pptx

Apresentação do PowerPoint com Macro .pptm

Apresentação de Slides do PowerPoint .ppsx

Apresentação de Slides do PowerPoint com Macro .ppsm

Modelo do PowerPoint .potx

Modelo do PowerPoint com Macro .potm

Guia Apresentação de Slides:


SHIFT+F5

F5

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Guia Transições x Animações:

6. Navegação “InPrivate”

Símbolo Recurso Atalho

CTRL+
Navegação InPrivate SHIFT+
P

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7. Correio Eletrônico

• Remetente: endereço do usuário que irá enviar a mensagem (Campo “De”)


• Para: destinatários simples.
• Cc: destinatários em cópia aberta.
• CCo: destinatários em cópia oculta. Os e-mails inseridos nesse campo não são visíveis
aos destinatários da mensagem.
• Assunto: campo de texto, destinado ao assunto da mensagem. Pode ser deixado em
branco.
• Corpo: Conteúdo efetivo da mensagem. Pode ser deixado em branco.

Responder Permite responder ao remetente. Os anexos NÃO são inseridos.

Responder a Todos Permite responder ao remetente e todos os destinatários,


exceto os inseridos em Cco. Os anexos NÃO são inseridos.
Encaminhar Permite encaminhar a mensagem a terceiros.
Os anexos SÃO inseridos.

8. Conceitos básicos de segurança da Informação

Leia a Cartilha do CERT!


https://cartilha.cert.br/dicas-rapidas/

Principais Tópicos:

• Contas e Aplicativos
• E-mails
• Celulares / Smartphones
• Backup
• Privacidade e Proteção de Dados
• Golpes e Fraudes
• Navegação
• Boatos e Spam
• Computadores e Rede Doméstica.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Profa. Dra. Luana Porto


@profa.luanaporto

1. Interpretação de texto

Perfil predominante de texto na prova Atenção para:


• Dissertativo/expositivo; • Tema do texto;
• Fonte: reportagens de jornais e revistas ou • Ideias veiculadas em cada
fragmentos de livros. parágrafo;
• Citações (informação e pessoa ou
instituição citada);
• Dados numéricos apresentados.

2. Inferência e pressuposto

Informações explícitas versus informações implícitas

Informações Divididos
expressas no normalmente em
texto, evidentes, pressupostos e
decodificadas subentendidos

Inferência:
Conclusão ou indução formulada em decorrência de sua ligação com outras já
reconhecidas como verdadeiras.
Inferência é o processo de raciocínio segundo o qual se conclui alguma coisa a partir de
outra já conhecida.
É a captação de informação implícita.

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Exemplos:

• João ainda não corrigiu as provas.


• Inferência: ele deverá corrigir
• João sempre chega atrasado para reunião.
• Inferência: ele descuida do horário.

Pressuposto:

• Um pressuposto é uma ideia clara que pode ser presumida, que é possível supor.
• É uma informação implícita.
• É uma informação prévia, autorizada pelo texto, verdadeira, irrefutável.
• É marcado por alguma expressão no enunciado, ou seja, há um marcador de
pressuposição.

Exemplos:

• Maria está cansada de ser médica.


• O carro de Pedro parou de dar problema.
• João não está mais namorando.
• Até João foi à festa.
• Até João traiu o chefe.
• O professor continua estudando língua inglesa.

3. Significação das palavras

Denotação/Sentido literal ou próprio Conotação/Sentido figurado ou


contextual
É o significado estável de uma palavra, é um É constituída pelos elementos subjetivos
elemento não subjetivo e analisável fora do que variam de acordo com o contexto
contexto. comunicativo.
É chamada também de linguagem referencial, É chamada também de linguagem
literal. figurada.
• Exemplo: Moro em uma casa de • Exemplo: Ceisc é a minha segunda
alvenaria. casa.

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4. Acentuação gráfica

Regras gerais:
Regra Exemplos
Todas as palavras proparoxítonas (que têm o acento tônico na árvore, lâmpada,
antepenúltima sílaba) são acentuadas déficit, esplêndido
Acentuam-se as palavras paroxítonas (que têm o acento tônico jóquei, sério, ânsia,
na penúltima sílaba) terminadas em: mágoa, espontâneo;
a) ditongo oral órfão, órfãos, órfã,
b) ão, ãos, ã, ãs órfãs;
c) i, u, seguidas ou não se S júri, júris, lápis, bônus;
d) um, uns álbum, álbuns;
e) l, n, r, x, os amável, próton,
DICA: CUIDE AS TERMINAÇÕES COM: revólver, Félix, bíceps
PSIU, RÃ NUM LIXÃO!
As palavras oxítonas (que têm o acento tônico na última sílaba) vatapá, café, cipó,
são acentuadas quando terminam em a(s), e(s), o(s) ou quando avô, você, vocês
terminam em em, ens
armazém, armazéns,
Atenção! alguém, também,
Devido a essa regra, acentuam-se as formas verbais terminadas parabéns
em R, S ou Z quando forem acompanhadas dos pronomes LO, LA,
LOS, LAS (nesse caso, as formas verbais perdem a consoante transpôs o rio →
final R, S ou Z) transpôs + lo =
transpô-lo

satisfez desejo →
satisfez + lo = satisfê-
lo
Monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s), o(s) são pá, pé, pó
acentuados.

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5. Emprego de elementos de coesão

Conjunções Causais porque, visto que, já que, uma


vez que, porquanto

Aditivas e, além disso, bem como, não


só ... mas também, nem

Conclusivas então, diante disso, assim,


dessa forma, por isso, portanto

Oposição/adversidade mas, porém, contudo, todavia,


no entanto, entretanto

Consecutivas que (precedido de tão, tal,


tanto), de modo que, de
maneira que
Concessivas embora, mesmo que, apesar de
que, conquanto, posto que,
bem que, se bem que, nem que
Condicionais Se, caso, desde que, salvo se,
sem que, dado que, a menos
que, a não ser que.

Pronomes Possessivos seu, sua

Relativos que, o qual, quem, cujo,


onde, aonde

Pessoais o, a

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CUIDADO!

Sentido de conjunções “parecidas” na escrita


Entretanto, no entanto: adversidade
Portanto: conclusão
Conquanto: concessão
Contanto: condição
Porquanto: causa

6. Dificuldades ortográficas

A e há
A é empregado para indicar tempo futuro e intervalos de tempo assim como para
indicar distância.
Exemplos:
Daqui a dois meses ele inicia seu intercâmbio na Inglaterra.
De dois a três dias é o período de visita do Presidente da Emprega à China.p
Estamos a seis quadras do prédio.

Há é empregado para indicar tempo passado e o sentido de “existir” e de “ocorrer”.


Exemplos: Há dois meses, ele iniciou seu intercâmbio na Inglaterra.
Há muitos alunos com reprovação iminente.

Acerca de, a cerca de e há cerca de


Acerca de é empregado com o sentido de “a respeito de”, “sobre”.

Exemplo:
O palestrante explanou acerca de projetos de remição por leitura.

A cerca de é empregado com o sentido de “perto de”, “aproximadamente”, “próximo


de”.
Exemplo:
Santa Cruz do sul fica a cerca de 180Km de Porto Alegre.

Há cerca de é empregado com o sentido de tempo decorrido e é sinônimo de .

Exemplo:
Há cerca de dois anos ele veio ao Brasil para tratar de um câncer.

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Embaixo e em cima
As grafias dessas palavras são sempre dessa forma, não havendo “encima”.

Exemplo:
Ele colocou o chapéu embaixo da mesa e depois não o encontrou, pois sempre costumava
deixá-lo em cima.

Mal e mau
Mal pode ser:
a) advérbio, indicando “erradamente” ou o contrário de “bem”.
Exemplo:
Ele sempre age mal quando é contrariado.

b) substantivo, indicando “doença” ou “algo prejudicial”.


Exemplo:
Seu mal era agir de forma ingênua.
O seu mal é o câncer.

c) conjunção temporal, indicando “assim que” ou “logo que”.


Exemplo:
Mal saiu da reunião e começaram a falar dele.

Mau pode ser:


a) adjetivo, significando “ruim”.
Exemplo:
Ele é um homem mau.

b) substantivo.
Exemplo:
Os maus não podem vencer os bons no final da telenovela.

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Atenção aos porquês!

Porque Porquê Por que Por quê


• Justificativa • Substantivo • Perguntas • Perguntas,
• = pois • Precedido de diretas e exclamações e
artigo, pronome indiretas (início afirmações no
ou numeral e meio da frase) final da frase ou
• Ele preparou
almoço em • = razão pela oração
casa, porque • Ele não qual • sozinho
não queria sair apresentou um • = pelo qual
na rua... porquê para • Ele foi embora
justificar a • Não sei por que cedo não sei
ausência na não queria sair por quê, não
reunião. na rua... deveria ser
assim...

7. Concordância verbal

Pronome de tratamento: usa-se o verbo Vossa Senhoria deseja trocar o horário da


na 3ª pessoa. reunião?
Suas Excelências reafirmaram posição contrária
ao aumento de gastos sem previsão no
orçamento.
Verbo no plural ou no singular: O concurso é uma das opções que chama
Um dos + palavra no plural + que atenção pela estabilidade na carreira.

O concurso é uma das opções que chamam


atenção pela estabilidade na carreira.

Expressão partitiva + palavra no plural


Parte das florestas do Brasil queimou.
Parte das florestas do Brasil queimaram.
Em frases com sujeito inexistente, o Choveu ontem.
verbo fica na terceira pessoa do Hoje de manhã ventou muito.
singular. Geou na serra do Estado.
Houve fortes tremores de terra no Japão.
Havia cinco anos não ia a Brasília.
Deve haver muitos feridos no acidente.

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LÍNGUA PORTUGUESA

Prof. Marcello Giulian


@prof.marcellogiulian

8. Classes De Palavras

Substantivo:
O substantivo é a classe de palavras que serve para nomear tudo aquilo que pode ser
nomeado. Sendo assim, os substantivos nomeiam pessoas, animais, sentimentos, sensações,
qualidades, estados, fenômenos, instituições e tudo o mais que seja capaz de receber um nome.
Seriam exemplos de substantivos os termos “homem”, “cavalo”, “amor”, “frio”, “beleza”, liquidez”,
“chuva”, “universidade” e muitos outros.

Adjetivo:
O adjetivo é a classe de palavras que atribui aos substantivos ou palavras equivalentes
qualidades em geral, sobretudo virtudes ou defeitos, mas também modos de ser, estados, etc.
Quando se diz que “o homem inteligente acertou a resposta”, “inteligente” é um termo que está
sendo usado para caracterizar o substantivo homem. Sendo assim, trata-se de um adjetivo. No
segmento “a pessoa cansada adentrou o ambiente”, “cansada” é um termo utilizado para
caracterizar o substantivo “pessoa”, sendo, portanto, um adjetivo.

Advérbio:
Os advérbios são palavras que exprimem circunstâncias variadas. Eles servem,
basicamente, para modificar o sentido de um verbo, de outro advérbio ou de um adjetivo. Na
frase “João comeu anteontem”, “anteontem” indica uma circunstância de tempo. Em “João
comeu lá”, “lá” indica uma circunstância de lugar. E em “João comeu rapidamente”, “rapidamente”
indica uma circunstância de modo.
Os advérbios podem ter sete diferentes classificações. Eles podem ser advérbios de
tempo (hoje, amanhã, anteontem), de lugar (aqui, lá, perto), de modo (nervosamente,
lindamente, felizmente), de intensidade (mais, menos, muito), de afirmação (sim, certamente),
de negação (não), de dúvida (talvez, quiçá).

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Preposição:
A preposição é uma classe de palavras também invariável, como a dos advérbios. Ao
contrário dos advérbios e mesmo dos substantivos e dos adjetivos, que são em número de
milhares, as preposições são poucas: A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM,
ENTRE, PARA, PERANTE, POR, SEM SOB, SOBRE.

Artigo:
Os artigos servem, basicamente, para acompanhar os substantivos nos seus contextos
de uso na língua. Eles podem ser artigos definidos (o, a, os, as) ou artigos indefinidos (um, uma,
uns, umas).

Numeral:
O numeral é uma palavra que segue para quantificar de forma exata os seres, objetos e
elementos no geral. Os numerais podem ser cardinais (um, uma, dois, duas, três, quatro, etc.),
ordinais (primeiro, primeira, segundo, segunda, terceiro, terceira), fracionários (meio, terço,
quarto, quinto, décimo, etc.) ou multiplicativo (dobro, triplo, quádruplo, etc.).

Interjeição:
A interjeição é uma palavra que substitui toda uma frase (por isso é chamada “palavra-
frase”) para exprimir uma sensação, uma emoção, um sentimento. Apesar de carregar consigo
um sentido, a interjeição não desempenha nenhuma função sintática. O significado dass
interjeições está intimamente ligado à maneira como elas são pronunciadas na fala, motivo pelo
qual uma mesma interjeição pode externar sensações ou sentimentos diversos em diferentes
contextos de uso. “Ai”, “epa”, “oba” seriam exemplos de interjeições.

Pronome:
Os pronomes desempenham basicamente duas funções: substituir um substantivo,
desempenhando as mesmas funções que o substantivo desempenharia (sendo chamado, nesse
caso, pronome substantivo); ou pode acompanhar ou determinar um substantivo (sendo
chamado, nesse caso, pronome adjetivo).
Os pronomes podem ser pessoais (eu, tu, ele, me, mim, comigo, etc.), possessivos (meu,
minha, teu, tua, seu, sua, etc.), demonstrativos (este, esta, isto, aquele, aquela, aquilo, etc.),
indefinidos (alguém, alguma, todo, toda, cada, qualquer, etc.) ou relativos (que, o qual, cujo, etc.).

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Conjunção:
As conjunções cumprem a função básica de ligar ou unir duas orações ou estruturas
sintáticas. Sua função básica é, portanto, conectar segmentos do texto. Haverá diferentes
conjunções com diferentes noções semânticas expressas.
As conjunções também serão estudadas de maneira aprofundada mais adiante.

Verbo:
O verbo é uma classe de palavras que contém em si as noções de ação, processo, estado,
etc. e situa no tempo as ações.

9. Funções Sintáticas

Sujeito:
O sujeito poderá ter diversas classificações.
Sujeito Simples é aquele que apresenta apenas um núcleo. Em “O animal agonizante
repousava à beira da estrada”, temos um sujeito simples, cujo núcleo é o substantivo “animal”.
Sujeito Composto é aquele que apresenta dois ou mais núcleos. Em “O homem e a
mulher complicaram ao máximo a situação”, tanto “homem” quanto “mulher” são núcleos do
sujeito, que, por essa razão, é composto.
Sujeito Elíptico /Oculto/Subentendido /Desinencial é aquele que não está explícito na
oração, mas que é facilmente identificável pelo contexto ou pela desinência verbal. Em “Comprei
um automóvel de boa qualidade”, sabe-se, pela desinência da forma verbal “comprei”, que o
sujeito é “eu”.
Sujeito Indeterminado é aquele que pode ocorrer em duas situações: a) Quando o verbo
estiver conjugado na terceira pessoa do plural e o sujeito não estiver explícito nem for
identificável pelo contexto. Em “Picharam o muro durante a madrugada”, não podemos dizer,
sem que a frase esteja em um contexto que deixe isso claro, que o sujeito é “eles”. Na verdade,
esse é o tipo de estrutura que se usa quando não se sabe ou não se pode determinar o sujeito
da ação. Frases como “Mataram um homem naquele bairro” e “Apagaram os vestígios do crime”
são exemplos de sujeito indeterminado com verbo na terceira pessoa do plural. b) Também
ocorre sujeito indeterminado quando houver verbo acompanhado por uma partícula “se” que seja
índice de indeterminação do sujeito. Isso ocorrerá quando o verbo e a partícula “se” não vierem
acompanhados por um sujeito determinável. Em “Precisa-se de auxiliares de escritório”, por
exemplo, “de auxiliares de escritório”, por ser estrutura preposicionada, não será o sujeito (é, na

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verdade, objeto direto). Temos, portanto, um sujeito indeterminado, sendo a partícula “se” o
índice de indeterminação desse sujeito.
Sujeito Oracional, por fim, é aquele em que o núcleo do sujeito é uma forma verbal. Esse
sujeito será chamado também de oração subordinada substantiva subjetiva. Na frase “Acordar é
difícil”, o sujeito do verbo “ser” será a forma verbal “acordar”. Em “É importante que os homens
trabalhem”, o sujeito do verbo “ser” será a estrutura “que os homens trabalhem”, que tem como
núcleo o verbo “trabalhar”.
Sujeito Inexistente é aquele que ocorre em duas situações básicas. a) Quando o verbo
é impessoal. Os verbos impessoais importantes são “haver” (no sentido de existir ou indicando
tempo decorrido), “fazer” (indicando tempo decorrido ou condição climática) e “ser” (indicando
hora, data ou distância). Nesses casos, mesmo que aparente haver sujeito, não haverá. Em “Há
questões importantes”, temos sujeito inexistente. “Questões importantes” será apenas objeto
direto do verbo “haver”. Em “Faz duas horas que esperamos o resultado”, temos também sujeito
inexistente. Por fim, em “São quatro horas da tarde”, com o verbo “ser” indicando “hora”, o sujeito
é mais uma vez inexistente. Em todos esses casos, a nomenclatura usada poderá ser também
“oração sem sujeito”. Isso quer dizer que, nos exemplos citados, podemos dizer que ocorre
“sujeito inexistente” ou “oração sem sujeito”.

Objeto Direto:
O objeto direto será sempre um complemento verbal, ou seja, ele estará acompanhando
um verbo e complementando o sentido dele. Normalmente, o objeto direto não será antecedido
por preposição.
Em “O médico examinou o paciente”, “médico” é o sujeito do verbo “examinar”. Além disso,
nessa frase, “quem examina, examina algo ou alguém”, e a estrutura “o paciente” é que está
complementando o sentido do verbo “examinar”.

Objeto Indireto:
O objeto indireto também será sempre um complemento verbal, ou seja, ele estará
acompanhando um verbo e complementando o sentido dele. A diferença básica em relação ao
objeto direto é que, quando não estiver representado por um pronome, o objeto indireto será
antecedido por preposição.
Em “O paciente recorreu ao médico”, “paciente” é o sujeito do verbo “recorrer”. Além disso,
nessa frase, “quem recorre, recorre A algo ou A alguém”, e a estrutura “ao médico”, antecedida
pela preposição “a” (AO = preposição A + artigo O), é que está complementando o sentido do
verbo “recorrer”.

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Aposto:
O aposto é, via de regra, uma explicação ou um esclarecimento em relação a um termo
que o antecede. O que se costuma dizer é que o aposto será sempre isolado por vírgulas ou por
sinal de pontuação. Isso não é uma verdade absoluta. O chamado “aposto explicativo” de fato
sempre será isolado por sinais de pontuação (vírgula, travessão, parênteses, dois-pontos

Vocativo:
O vocativo é um termo que serve para chamar, interpelar ou evocar o interlocutor, seja ele
real, seja ele imaginário. Quando se escreve “Ana Paula, nós precisamos de você”, “Ana Paula”
é o ser com quem se está falando, que é trazido para dentro do discurso, sendo, por isso, o
vocativo.

Adjunto Adverbial:
O adjunto adverbial é uma estrutura que indica uma circunstância. As circunstâncias
podem ser as mais variadas. Nas frases seguintes, o segmento sublinhado é adjunto adverbial.
Sua classificação virá explicitada entre parênteses na sequência.
“Ele perdeu o chaveiro na beira da praia.” (adjunto adverbial de lugar)
“Após o término da aula, os alunos debateram as questões.” (adjunto adverbial de tempo)
“A mulher idosa beijou amorosamente o neto enfermo.” (adjunto adverbial de modo)

Predicativo do Sujeito / Predicativo do Objeto:


O Predicativo do Sujeito é a atribuição de uma característica ou de uma qualidade ao
sujeito. Sempre que houver um verbo de ligação (que é justamente o verbo que tem a função
básica de ligar o predicativo ao sujeito), haverá um predicativo do sujeito. Na frase “O almoço
estava ótimo”, “estar” é verbo de ligação, e “ótimo” é predicativo do sujeito. O predicativo do
sujeito, no entanto, pode ocorrer também com os demais verbos (VI, VTD, VTI, VTDI), além dos
verbos de ligação. Nesse caso, pode-se fazer um teste para verificar se se trata ou não de um
predicativo do sujeito verificando se há a noção de “e estava” implícita. Exemplificando: na frase
“A mulher entrou furiosa”, não há verbo de ligação. “Entrar” é, na frase, verbo intransitivo. Ainda
assim, “furiosa” é um predicativo do sujeito, fato que pode ser constatado por meio do teste
sugerido: é como se o que está escrito fosse “A mulher entrou (e estava) furiosa”.
O Predicativo do Objeto é a atribuição de uma característica passageira ou transitória a
um objeto, que geralmente será o objeto direto. Na frase “O professor considerou o aluno
culpado”, o termo “culpado” está complementando o sentido de “o aluno”, que é o objeto direto;
trata-se, portanto, de um predicativo do objeto. O mesmo ocorre em “Eu vi o diretor preocupado”:

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“preocupado” é um complemento e a atribuição de uma qualidade em relação ao segmento “o


diretor”, que é objeto direto.

Agente da Passiva:
O Agente da Passiva é uma função sintática presente, como fica fácil supor, apenas na
voz passiva, mais especificamente na voz passiva analítica (aquela que costuma apresentar em
seu interior a estrutura “ser + particípio”). O agente da passiva é introduzido pela preposição “por”
(por, pelo, pela, pelos, pelas) e é, necessariamente, quem realiza a ação na voz passiva.
Vejamos a seguinte frase: “O exercício foi feito pelo rapaz”. Analisemos a frase e o segmento
sublinhado. Primeiro: trata-se de uma frase na voz passiva analítica, uma vez que apresenta a
forma “foi feito”, que é “ser + particípio”. Segundo: o segmento “pelo rapaz” é introduzido pela
preposição “por” (pelo = por + o). Terceiro: é “o rapaz” quem realiza a ação na voz passiva, tendo
em vista que o sujeito “o exercício” é paciente, ou seja, sofre a ação de ser feito, enquanto é “o
rapaz” que realiza a ação de fazer os exercícios. O segmento sublinhado é, portanto, agente da
passiva.

Predicado:
O predicado é tudo aquilo que não for o sujeito da oração. Em “o garoto roubou os
documentos do chefe da secretaria”, “o garoto” é o sujeito, e todo o resto da oração (“roubou os
documentos do chefe da secretaria”) é o predicado. Mesmo em uma oração na qual o sujeito
seja inexistente, existirá um predicado. Em “Houve desavenças violentas”, o verbo “haver” é
verbo impessoal, de modo que temos um sujeito inexistente ou uma oração sem sujeito. Nesse
caso, tudo o que há na oração será predicado (“Houve desavenças violentas”).
De acordo com o núcleo que apresentar, o predicado poderá ser de três tipos.
Predicado nominal ocorrerá quando tivermos verbo de ligação acompanhado por
predicativo do sujeito. Nesse caso, o núcleo será o predicativo. Na frase “Os homens estão
confiantes”, o verbo “estar” é verbo de ligação e “confiantes” é predicativo do sujeito. Sendo
assim, o predicado “estão confiantes” é considerado um predicado nominal.
Predicado verbal ocorrerá quando tivermos um dos verbos nocionais (VI, VTD, VTI,
VTDI). Nesse caso, o núcleo será o próprio verbo. Em “Paulo faleceu”, “faleceu” é verbo
intransitivo e o predicado é verbal. Na frase “os empresários transferiram o dinheiro”, “transferir”
é verbo transitivo direto e “o dinheiro” é objeto direto; sendo assim, o predicado “transferiram o
dinheiro” é um predicado verbal.
Predicado verbo-nominal ocorrerá quando tivermos um verbo nocional (VI, VTD, VTI,
VTDI) e também um predicativo do sujeito ou um predicativo do objeto. Em “A moça entrou
indignada”, “entrou” é verbo intransitivo e “indignada” é um predicativo do sujeito. Sendo assim,
o predicado tem dois núcleos (o verbo e o predicativo), sendo, portanto considerado um

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predicado verbo-nominal. Também em “O professor encontrou o aluno alcoolizado” teremos


predicado verbo-nominal, uma vez que “encontrou” é verbo transitivo direto e “alcoolizado” é
predicativo do objeto, pois complementa o sentido do objeto direto “aluno”.

Complemento Nominal:
O Complemento Nominal, como o próprio nome explicita, complementará,
necessariamente, o sentido de um nome, mais especificamente de um adjetivo, de um advérbio
ou de um substantivo abstrato. Será, sempre, um elemento antecedido por preposição. Por fim,
convém saber que o complemento nominal é uma função sintática que ocorre dentro de outra
função sintática. Em “O julgamento foi favorável ao fazendeiro”, “ao fazendeiro” é um termo
preposicionado que está complementando o sentido do adjetivo “favorável”. Por essa razão, esse
segmento é classificado como complemento nominal. Já na frase “Ele votou favoravelmente ao
fazendeiro”, “ao fazendeiro” é um termo preposicionado que está complementando o sentido do
advérbio “favoravelmente”, motivo pelo qual é classificado também como complemento nominal.
Ainda, em “A diretora tem necessidade de aceitação”, “de aceitação” é um termo preposicionado
que está complementando o substantivo abstrato “necessidade” (derivado do verbo “necessitar”).
Sendo assim, será também classificado como “complemento nominal”.

Adjunto Adnominal:
É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo, que pode ser concreto ou
abstrato. A função de adjunto adnominal é desempenhada por artigos, adjetivos, locuções
adjetivas pronomes adjetivos e numerais adjetivos. As funções nucleares das funções sintáticas
serão sempre desempenhadas por substantivos ou por palavras equivalentes. Os adjuntos
adnominais serão sempre termos que estarão em torno dos núcleos e que a eles acrescentam
informações. Assim como os complementos nominais, os adjuntos adnominais também serão
funções sintáticas que ocorrerão dentro de outras funções sintáticas, fato que dificulta muito a
sua localização e classificação. Na frase “A garota bonita comprou estes copos de plástico”,
teremos facilmente localizáveis o sujeito (“A garota bonita”) e o objeto direto (“estes copos de
plástico”). No sujeito, o núcleo é o substantivo “garota”. O artigo definido “A” e o adjetivo “bonita”
serão adjuntos adnominais. No objeto direto, o núcleo é o substantivo concreto “copos”. O
pronome adjetivo “estes” e a locução adjetiva “de plástico” (copos de plástico = copos plásticos)
serão adjuntos adnominais.

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10. Orações

Orações Coordenadas:
1. Assindéticas: Fui ao bar, paguei a conta, vim embora
2. Aditivas: Adorei o jantar e elogiei o cozinheiro.
3. Adversativas: Ela dança bem, mas não tem carisma.
4. Alternativas: Devemos resgatar pássaros ou prender pessoas.
5. Conclusivas: As garotas estavam tristes, portanto não foram à festa.
6. Explicativas: Talvez haja solução, porque ele parece esforçado.

Orações Subordinadas Adverbiais:

• Introduzidas por conjunção / verbo conjugado.


1. Causais: Iremos ao evento, já que fomos convocados.
2. Conformativa: Eles ficaram na rua, conforme o guarda solicitou.
3. Comparativas: Todos agiam como crianças mimadas.
4. Consecutivas: Haverá tanto desconforto que não quero estar lá
5. Finais: Venha até aqui, para que conversemos um pouco.
6. Proporcionais: Fico mais desesperançado, à medida que o tempo passa.
7. Temporais: Sairei de casa quando for dispensado por Ana.
8. Condicionais: Posso ficar aqui, caso queira companhia.
9. Concessivas: Gosto das pessoas de lá, embora elas sejam caladas.

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Orações Subordinadas Adjetivas:


1. Introduzidas por pronome relativo: Eu vi a moça que chorava.
A Terra, a qual é imensa, parece pequena.
O rapaz cujo irmão sumiu está desesperado.
As cidades onde estivemos estavam calmas.
A mulher a quem recorri auxiliou bastante.
2. Restritivas (parte / sem vírgula): O cão que latia irritava a vizinhança.
3. Explicativas (todo / com vírgula): O cão, que é companheiro, alivia a solidão
4. Pode haver prep. antes do relativo: Recebi o dinheiro com que contava
Adorei o filme a que assisti
Vi a moça de que falamos.

Orações Subordinadas Substantivas Desenvolvidas:

• Introduzidas por conjunção integrante / verbo conjugado.


1. Subjetivas (= sujeito): É importante que ele venha até aqui.
2. Objetivas diretas (= OD): Todos juram que nada fizeram.
3. Objetivas indiretas (=OI): Necessito de que forneças algum auxílio.
4. Completivas nominais (= CN): Eu tenho convicção de que estamos certos.
5. Predicativas (= Predicativo): O mais fundamental é que mantenhamos a união.
6. Apositivas (= Aposto): Tem esse grande medo: que ela te abandone.

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LEGISLAÇÃO - DIREITOS HUMANOS

Prof.ª Isabel Trevisan


@delegadaisabel

1. Convenção internacional sobre os direitos da criança

A Convenção sobre os Direitos das Crianças é o instrumento de direitos humanos mais


aceito na história universal.
Foi adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989. Entrou em vigor
em 2 de setembro de 1990. Foi ratificado por 196 países.
Elencamos abaixo os principais direitos e garantias previstos na Convenção Sobre os
Direitos das Crianças:
1) Proteção contra a discriminação.
2) Políticas públicas e particulares deverão estar voltadas ao melhor interesse da criança.
3) Respeitar direitos e deveres dos pais ou responsáveis.
4) Direito à vida.
5) Direito ao nome e nacionalidade.
6) Direito da criança não ser separada de seus pais. A separação só pode ocorrer em casos
excepcionais.
7) Combater a transferência ilegal de crianças entre países.
8) Liberdade de expressão.
9) Liberdade de pensamento, consciência e crença religiosa.
10) Liberdade de reunião e associação pacíficas.
11) Proteção contra interferências arbitrárias ou ilegais.
12) Acesso aos meios de comunicação.
13) Obrigação de ambos os pais com relação à educação e desenvolvimento da criança.
14) Proteção das crianças contra abusos físicos e psicológicos.
15) Proteção do Estado para crianças temporária ou definitivamente separadas do convívio
familiar.
16) Em caso de adoção, sempre buscar o melhor interesse da criança.
17) Proteção para as crianças refugiadas.
18) Proteção para as crianças com deficiência física ou mental.
19) Direito à saúde.
20) Previdência e seguro social
21) Educação.
22) Cultura, descanso e lazer.
23) Proteção no trabalho.

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24) Proteção contra o uso ilícito de drogas.


25) Proteção contra a exploração e abuso sexual.
26) Proteção contra o tráfico de crianças.
27) Proteção contra a tortura ou tratamento cruel desumano ou degradante de crianças, bem
como prisões arbitrárias.
28) Garantias legais e judiciais para crianças que tenham alegação de ter infringido a
legislação penal.

2. Regras mínimas das nações unidas para a proteção dos jovens privados
de liberdade

Dentre os principais pontos constantes nas Regras Mínimas das Nações Unidas para a
Proteção dos Jovens Privados de Liberdade podemos destacar:
1) O sistema de justiça da infância e da juventude deverá respeitar os direitos e a segurança
dos jovens e fomentar seu bem-estar físico e mental.
2) Só se poderá privar de liberdade os jovens de acordo com os princípios e procedimentos
estabelecidos na legislação referente às Regras Mínimas das Nações Unidas para a
Proteção dos Jovens Privados de Liberdade.
3) A privação da liberdade deverá ser efetuada em condições e circunstâncias que garantam
o respeito aos direitos humanos dos jovens.
4) Supõem-se inocentes os jovens detidos sob detenção provisória ou em espera de
julgamento ("prisão preventiva") e deverão ser tratados como tais.
5) Em todos os lugares onde haja jovens detidos, deverá ser mantido um registro completo
e confiável das informações relativas a cada um dos jovens admitidos.
6) Os jovens privados de liberdade terão direito a contar com locais e serviços que
satisfaçam a todas as exigências da higiene e da dignidade humana.
7) Todo jovem em idade de escolaridade obrigatória terá o direito de receber um ensino
adaptado as suas idades e capacidades e destinado a prepará-lo para sua reintegração
na sociedade.
8) Todo jovem deverá dispor, diariamente, de tempo para praticar exercícios físicos ao ar
livre, se o tempo permitir.
9) Todo jovem terá o direito de cumprir os preceitos de sua religião, participar dos cultos ou
reuniões organizados no estabelecimento ou celebrar seus próprios cultos e ter em seu
poder livros ou objetos de culto e de instrução religiosa de seu credo.
10) Todo jovem deverá receber atenção médica adequada, tanto preventiva como corretiva,
incluída a atenção odontológica, oftalmológica e de saúde mental, assim como os
produtos farmacêuticos e dietas especiais que tenham sido receitados pelo médico.
11) A família ou o tutor de um jovem, ou qualquer outra pessoa designada pelo mesmo, têm
o direito de serem informados, caso solicitem, sobre o estado do jovem e qualquer
mudança que aconteça nesse sentido.

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12) Deverão ser utilizados todos os meios para garantir uma comunicação adequada dos
jovens com o mundo exterior.
13) O uso de instrumentos de coerção e a força, com qualquer fim, deverá ser proibido, salvo
nos casos excepcionais e previstos na legislação.
14) Todas as medidas e procedimentos disciplinares deverão contribuir para a segurança e
para uma vida comunitária ordenada e ser compatíveis com o respeito à dignidade
inerente do jovem.
15) Todos os jovens deverão ser beneficiados com medidas concebidas para ajudar sua
reintegração na sociedade, na vida familiar, na educação ou no trabalho depois de postos
em liberdade.
16) Os funcionários que atuam junto aos jovens privados de liberdade deverão ser
competentes e contar com um número suficiente de especialistas, como educadores,
instrutores profissionais, assessores, assistentes sociais, psiquiatras e psicólogos.

3. Regras mínimas das nações unidas para a administração da justiça, da


infância e da juventude (Regras de Beijing)

Segundo o que dispõe as Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da
Justiça, da infância e da Juventude (Regras de Beijing), os Estados Membros procurarão
promover o bem-estar da criança e do adolescente e de sua família.
O documento supracitado estabelece alguns conceitos básicos, dentre os quais
destacamos:
1) JOVEM: É toda a criança ou adolescente que, de acordo com o sistema jurídico respectivo,
pode responder por uma infração de forma diferente do adulto;
2) INFRAÇÃO: É todo comportamento (ação ou omissão) penalizado com a lei, de acordo com
o respectivo sistema jurídico;

3) JOVEM INFRATOR: É aquele a quem se tenha imputado o cometimento de uma infração ou


que seja considerado culpado do cometimento de uma infração.

4) Estabelece ainda, que o sistema de Justiça da Infância e da Juventude buscará o bem-estar


do jovem e garantirá que qualquer decisão em relação aos jovens infratores será sempre
proporcional às circunstâncias do infrator e da infração.

5) No processo, deverão ser respeitadas todas as garantias, como: presunção de inocência, o


direito de ser informado das acusações, o direito de não responder, o direito à assistência
judiciária, o direito à presença dos pais ou tutores, o direito à confrontação com testemunhas e
a interrogá-las e o direito de apelação ante uma autoridade superior.

6) Não poderá ser publicada informação que possa identificar o jovem infrator.

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7) Sempre que o jovem for apreendido, a apreensão será informada imediatamente a seus pais
ou tutor, sendo que o juiz ou funcionário competente deverá examinar sem demora a
possibilidade de pôr o jovem em liberdade.

8) Podem ser aplicadas ao jovem infrator as seguintes medidas:

a) determinações de assistência, orientação e supervisão;


b) liberdade assistida;
c) prestação de serviços à comunidade;
d) multas, indenizações e restituições;
e) determinação de tratamento institucional ou outras formas de tratamento;
f) determinação de participar em sessões de grupo e atividades similares;
g) determinação de colocação em lar substituto, centro de convivência ou outros
estabelecimentos educativos;
h) outras determinações pertinentes.

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DIREITO CONSTITUCIONAL

Prof. Mateus Silveira


@professormateussilveira

1. Da ordem social

TÍTULO VIII - Da Ordem Social (art. 193 ao 232)


CAPÍTULO VII - DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO JOVEM E DO
IDOSO

Atenção: A EC nº 65 incluiu a questão de proteção da juventude no Cap. VII do Título VIII


da CF.

Art. 226 da CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

A estruturação da sociedade brasileira fundamentada na proteção e cuidado das


entidades familiares que são um alicerce da sociedade.
Entidade familiar = casamento heteroafetivo, casamento homoafetivo, união estável
heteroafetivo, união estável homoafetiva e família monoparental (formada pela mãe solo e filho(s)
e pai solo e filho(s)).

Da União Homoafetiva:

[ADI 4.277 e ADPF 132, rel. min. Ayres Britto, j. 5-5-2011, P, DJE de 14-10-2011.]
O caput do art. 226 confere à família, base da sociedade, especial proteção do Estado.
Ênfase constitucional à instituição da família. Família em seu coloquial ou proverbial significado
de núcleo doméstico, pouco importando se formal ou informalmente constituída, ou se integrada
por casais heteroafetivos ou por pares homoafetivos. A Constituição de 1988, ao utilizar-se da
expressão “família”, não limita sua formação a casais heteroafetivos nem a formalidade
cartorária, celebração civil ou liturgia religiosa.
Ante a possibilidade de interpretação em sentido preconceituoso ou discriminatório do art.
1.723 do Código Civil, não resolúvel à luz dele próprio, faz-se necessária a utilização da técnica
de “interpretação conforme à Constituição”. Isso para excluir do dispositivo em causa qualquer
significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas
do mesmo sexo como família. Reconhecimento que é de ser feito segundo as mesmas regras e
com as mesmas consequências da união estável heteroafetiva.

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Da Regulação do casamento:

Art. 226, § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.


Art. 226, § 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
Art. 226, § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

Da Igualdade no Casamento:

Art. 226 § 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos


igualmente pelo homem e pela mulher.

Da União Estável equiparável a um casamento:

Art. 226, § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o
homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em
casamento.

Da paternidade responsável e o respeito aos direitos fundamentais:

Art. 226, § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade


responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

O Art. 227 da CF traz o princípio da proteção integral com a constituição federal


determinando um dever da família, sociedade e do Estado para com as crianças, adolescentes
e jovens.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao


adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito,
à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no
art. 7º, XXXIII;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na
relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a
legislação tutelar específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida
privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e
subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou
adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao adolescente e ao
jovem dependente de entorpecentes e drogas afins.

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Da Maioridade penal:

Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas
da legislação especial.

Da relação envolvendo ascendentes e descendentes e da obrigação de alimentos:

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

Da Atenção e cuidado com as pessoas idosas:

Encontraremos a constituição federal estabelecendo o princípio da proteção integral para


proteção dos idosos.
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas,
assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e
garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus
lares.
§ 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes
coletivos urbanos.

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Questões:

1) VUNESP - 2021 - Prefeitura de Santos - SP - Procurador


Ao disciplinar o tratamento à família, à criança, ao adolescente e ao idoso, a Constituição Federal
considera que?
A) a lei estabelecerá o plano nacional de juventude, de duração quinquenal, visando à articulação
e execução de políticas públicas.
B) é dever exclusivo do Estado amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na
comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar.
C) o direito a proteção especial abrangerá programas de atendimento especializado à criança e
ao adolescente dependente de entorpecentes, excluídas a prevenção e repressão.
D) o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, e,
quando possível, facultará programas de prevenção à violência doméstica.
E) a lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de
fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas
portadoras de deficiência.

2) TJ-SC - 2010 - TJ-SC - Oficial da Infância e Juventude


É INCORRETO afirmar à luz da Constituição Federal:
A) Os menores de 18 (dezoito) são penalmente inimputáveis.
B) O casamento é civil e gratuita sua celebração.
C) Os direitos e deveres referentes á sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem
e mulher.
D) Os filhos adotados têm os mesmos direitos e qualificações dos filhos havidos no casamento.
E) Os maiores de 60 (sessenta) anos de idade têm garantida a gratuidade dos transportes
coletivos.

3) CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Oficial Judiciário


De acordo com a Constituição Federal/1988, os menores têm uma série de direitos garantidos,
EXCETO:
A) Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente imputáveis.
B) Os pais tem o dever de assistir, criar e educar.
C) Os menores de 18 (dezoito) anos estão sujeitos às normas da legislação especial.
D) Os filhos havidos ou não na relação do casamento tem os mesmos direitos e qualificações.

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4) CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG - Oficial Judiciário


Conforme capítulo VII, da Constituição Federal/1988 (Da família, da criança, do adolescente, do
jovem e do idoso), NÃO é correto afirmar:
A) A família é a base da sociedade.
B) A celebração do casamento civil é gratuita.
C) O casamento religioso não tem efeito civil.
D) Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher
como entidade familiar.

Gabarito: 1-E; 2- E;3-A;4-C.

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LEGISLAÇÃO E ECA

Prof.ª Franciele L. Kühl


@prof.frankuhl

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PJ de direito privado com autonomia


Autoriza criação da FASE administrativa e financeira
(Fundação de Atendimento
Sócio-Educativo do Rio Finalidade: implementação e manutenção do
Grande do Sul: sistema de atendimento de medida
socioeducativa de internação e semiliberdade.
Lei 11.800/2002

Recursos de manutenção:
dotação orçamentária do
Estado e subvenções de
convênios, de auxílio ou
qualquer outra contribuição.

Acervo de móveis e imóveis da Fundação


Estadual Bem-Estar do Menor - FEBEM
Patrimônio: Doações, herança ou legados de pessoas físicas
ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras.

Presidência: nomeado
pelo Governador

Diretoria Administrativa:
diretor designado pela
Lei 11.800/2002

Direção-geral presidência

Composta pela Conselho Fiscal

Corregedoria Diretoria Sócio-


Educativa: diretor
designado pela
presidência

Presidência: nomeado
pelo Governador
Diretoria Administrativa:
diretor designado pela
presidência
Direitoria de Qualificação
Lei 11.800/2002

Direção-geral Profissional e Cidadania:


diretor designado pela
Composta pela Conselho Fiscal presidência

Corregedoria Diretoria Sócio-Educativa:


diretor designado pela
presidência

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Revisão de Véspera - FASE
Agente Socioeducador

Com alterações do D. 51.880/14:

Cria a FASE e aprova o Estatuto Art. 12


Social
As diretorias efetivarão suas atividades
por intermédio de assessorias,
coordenações e setores subordinados,
Sede e foro em POA conforme a estrutura orgânica da
Fundação a ser definida no Regimento
Interno previsto no artigo 40 do presente
Decreto 41.664/2002

Estatuto.
Vinculada à Secretaria da Justiça
e dos Direitos Humanos
(conforme, art. 3º, do D. Os membros que compõem a Direção-
51880/14) fica sujeita à Geral, além das vantagens pecuniárias
supervisão do respectivo fixadas por decreto para o respectivo
Secretário de Estado. cargo, farão jus a percepção do 13º
salário anual, auxílio alimentação/refeição
nos termos da Convenção Coletiva de
Trabalho vigente, gozo de férias anuais
remuneradas de trinta dias, incluindo um
terço a mais que o salário normal, nos
termos da lei

Competências da Direção-geral

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Revisão de Véspera - FASE
Agente Socioeducador

Competência do presidente: art. 16

Nos impedimentos eventuais do Presidente,


este será substituído, por meio de
delegação, pelos Diretores da FASE
legalmente investidos no cargo, na seguinte
ordem, mediante revezamento: Diretor
Administrativo, Diretor de Qualificação
Profissional e Cidadania e Diretor
Decreto 41.664/2002

Competências da Direção-geral Socioeducativo.

Competência do diretor administrativo:


Nas diretorias existiram os órgãos
operacionais técnicos, art. 18
administrativos e de recursos
humanos.
Competência do Diretor de Qualificação
Profissional e Cidadania: art. 18

Competência do Diretor Socioeducativo: art.


20

O Conselho Fiscal reunir-


se-á, ordinariamente, a
Instituiu o cada trinta dias, e
Conselho Fiscal, extraordinariamente,
órgão quando convocado pela
Direção-Geral
Decreto 41.664/2002

independente e
autônomo, com a
atribuição de I - um representante da Secretaria da
É vedada a participação Fazenda;
acompanhar e de empregados da na
fiscalizar a composição do Conselho
execução Fiscal. II - um representante do Conselho
orçamentária da Regional de Contabilidade;
Fundação de composto de
Atendimento conselheiros titulares e
Socioeducativo do III - um representante designado pelo
suplentes, todos Conselho Estadual dos Direitos da
Rio Grande do nomeados pelo
Sul. Criança e do Adolescente, com
Governador do Estado, formação nas áreas jurídica, contábil,
com a seguinte administrativa ou financeira.
representação:
O Presidente do Conselho Fiscal será
eleito dentre seus conselheiros para
dirigir e superintender os serviços
técnicos e administrativos do
Conselho.

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Revisão de Véspera - FASE
Agente Socioeducador

Instituiu o Conselho Fiscal, I - morte;


órgão independente e II - renúncia;
autônomo, com a
atribuição de acompanhar Extinguir-se-á o mandato III - ausência a três reuniões
e fiscalizar a execução consecutivas ou cinco alternadas, sem
orçamentária da Fundação
dos conselheiros, antes do
término, nos seguintes causa justificada;
de Atendimento
Socioeducativo do Rio casos:
IV - comportamento incompatível com as
Decreto 41.664/2002

Grande do Sul. funções ou condenação criminal


Composta por três transitada em julgado ou condenação em
membros titulares e processo administrativo disciplinar.
respectivos suplentes
Instituiu a Corregedoria-
Geral da FASE, órgão Os Corregedores serão
permanente, designados pela I - cessação do vínculo empregatício com
independente e Presidência para cumprirem a Fundação, advinda de demissão,
autônomo, composto por mandato de dois anos, com aposentadoria ou morte;
empregados possibilidade de uma única
regularmente e recondução por igual II - renúncia;
exclusivamente investidos período.
na função de Corregedor III - recebimento de punição funcional;
para exercerem a Extinguir-se-á o mandato
atribuição de correição. dos Corregedores, antes do IV - comportamento incompatível com as
término, nos seguintes funções, ou condenação criminal
casos: transitada em julgado.

Critérios para execução de


Estabelece as Com ou sem atividade externa
atribuições e possibilidade de
competências da atividades externas. Critérios para restrição das
FASE atividades externas
Regras da internção-
PEMSEIS

Regras sobre a sanção Princípios e diretrizes


aplicação da medida
de INTERNAÇÃO
Pragrama da unidade

Regras sobre a Práticas


aplicação da medida socioeducativa de Acolhimento da unidade
de semiliberdade internação
considerando:
Sistema de acompanhamento de
medida - SIPIA

PIA

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Revisão de Véspera - FASE
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Princípios e diretrizes
Plano de atendimento coletivo

Pragrama da unidade Prontuário individual

Manual do adolescente
Acolhimento da
PEMSEIS

Práticas
socioeducativa de unidade
PIA Contextualização
internação
considerando: Sistema de PIA Plano de ação
acompanhamento de
medida - SIPIA PIA relatório avaliativo

PIA Egresso

PIA Proposta pedagógica

Ações socioeducativas:
escolarização; profissionalização;
oficina ocupacional; educação
profissional; Aprendizagem;
Biblioteca e salas de leitura; cultura;
espiritualidade; atenção à saúde;
atividade esportiva;

Princípios e diretrizes

Estrutura física

Programa da unidade
PEMSEIS

Acolhimento
Prática socioeducativa de
semiliberdade
PIA

Equipe socioeducativa

Procedimento administrativo disciplinar

Desligamento

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Competência

Programa de acompanhamento de Processo de inclusão no programa


PEMSEIS

adolescente/jovens egressos de egressos

Avaliação e acompanhamento da Fluxograma


gestão do programa

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LEGISLAÇÃO – ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL

Prof. Mateus Silveira


@professormateussilveira

1. Da Lei nº 12.288/10

Quem é a população negra?


Art. 1º, IV da Lei nº 12.288/10
IV - população negra: o conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas,
conforme o quesito cor ou raça usado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), ou que adotam autodefinição análoga;

O que é discriminação Racial?


(DPRE – Distinguir Preferir Restringir Excluir)

I - Discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência


baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular
ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos
humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em
qualquer outro campo da vida pública ou privada;

(DPRE – Distinguir Preferir Restringir Excluir)

Conceitos Importante e suas Palavras-Chaves:

Negro ou Preto ou Pardo autodeclaração


Discriminação racial Distinguir – Preferir – Restringir -
Excluir
Desigualdade Racial Situação injustificada de
diferenciação
Desigualdade de Gênero e Raça Assimetria existente – mulheres
negras
Ações afirmativas iniciativa pública e privada – correção
de desigualdades – promoção de
oportunidades

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2. Dos Direitos Fundamentais no Estatuto Estadual

A lei estadual traz uma lista de direitos fundamentais que são tutelados e os direitos são
os seguintes:

VIDA SAÚDE EDUCAÇÃO CULTURA

ESPORTE E MERCADO DE TERRAS COMUNICAÇÃO


LAZER TRABALHO QUILOMBOLAS SOCIAL

Direito à Saúde
Atenção para as doenças que a lei estadual (Lei nº 13.694/11) destacou serem as de
maior incidência junto a população negra.
Doenças com maior incidência na População Negra:
Doenças com maior incidência na População Negra:
Doença hemoglo-
lúpus hipertensão diabetes miomas
falciforme binopatias

Da Cultura:

Atenção ao Art. 16 da Lei nº 13.694/11 – As bancas cobram as atividades


descritas no artigo:

Art. 16 - O Estado deverá promover políticas que valorizem a cultura “Hip-Hop” em


suas manifestações de canto do “Rap”, da instrumentação dos “DJs”, da dança do
“break dance” e da pintura do grafite.

Do direito fundamental ao mercado de trabalho:

Da obrigatoriedade do quesito raça nos registros administrativos para os


trabalhadores do setor público e privado.

Art. 18 - A inclusão do quesito raça, a ser registrado segundo a autoclassificação,


será obrigatória em todos os registros administrativos direcionados a
empregadores e trabalhadores dos setores público e privado.

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LEGISLAÇÃO – LEI MARIA DA PENHA

Prof. Roxy
@roxy.concursos

A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui UMA DAS FORMAS DE


VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS (Art. 6)
CONFIGURA violência doméstica e familiar contra a mulher (para os efeitos da LMP):

• Qualquer AÇÃO ou OMISSÃO baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,
sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial em um dos 3
contextos.

1. Contextos de Aplicação

• Âmbito da UNIDADE DOMÉSTICA: ESPAÇO de convívio permanente de pessoas, com


ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas.
• Âmbito da FAMÍLIA: COMUNIDADE formada por indivíduos que são ou se consideram
aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
• Em qualquer RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO, na qual o agressor conviva ou tenha
convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

As relações pessoais enunciadas no artigo 5º INDEPENDEM de orientação sexual.

2. Formas de Violência

• VIOLÊNCIA FÍSICA: qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
• VIOLÊNCIA MORAL: calúnia, difamação ou injúria;
• VIOLÊNCIA PATRIMONIAL: retenção, subtração, destruição... de seus objetos,
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores, direitos ou
recursos econômicos...
• VIOLÊNCIA SEXUAL: relacionada ao exercício de direitos sexuais e reprodutivos;
• VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA: dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe
prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento,
humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz,
insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do

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direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à
autodeterminação.

3. Afastamento do agressor (art. 12-c)

• Verificada a EXISTÊNCIA DE RISCO atual ou iminente à vida ou à integridade física OU


PSICOLÓGICA da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus
dependentes, O AGRESSOR SERÁ IMEDIATAMENTE AFASTADO do lar, domicílio ou
local de convivência com a ofendida:

1. PELA AUTORIDADE JUDICIAL – é a regra geral.


2. PELO DELEGADO - quando o Município NÃO for sede de comarca.
3. PELO POLICIAL - quando o Município NÃO for sede de comarca e também NÃO
houver delegado disponível no momento da denúncia.

4. Prazos

Quando a ordem de afastamento for dada pelo delegado ou pelo policial, O JUIZ SERÁ
COMUNICADO NO PRAZO MÁXIMO DE 24 (VINTE E QUATRO) HORAS E DECIDIRÁ, EM
IGUAL PRAZO, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência
ao Ministério Público concomitantemente (Art. 12-C, §1º).

E NOS DEMAIS CASOS, QUAL É A REGRA GERAL?

Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o
registro da ocorrência, deverá a autoridade policial (...)
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o
pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48
(quarenta e oito) horas: I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as
medidas protetivas de urgência;

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5. Assistência à mulher

Art. 9º § 1º O juiz determinará, POR PRAZO CERTO, a inclusão da mulher em situação


de violência doméstica e familiar no CADASTRO DE PROGRAMAS ASSISTENCIAIS do
governo federal, estadual e municipal.
§ 2º O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para
preservar sua integridade física e psicológica:
I - acesso prioritário à REMOÇÃO quando servidora pública, integrante da administração
direta ou indireta;
II - MANUTENÇÃO DO VÍNCULO TRABALHISTA, quando necessário o afastamento do
local de trabalho, POR ATÉ SEIS MESES.
III - encaminhamento à ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA, quando for o caso, inclusive para
eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de
casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente.

6. Atendimento policial

Art. 10-A. Direito a atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado


por servidores - PREFERENCIALMENTE do sexo feminino - previamente capacitados.
Art. 11. No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a
autoridade policial deverá, entre outras providências:
Garantir PROTEÇÃO POLICIAL quando necessário, e comunicar de imediato MP e
Judiciário;
Encaminhar a ofendida ao HOSPITAL ou posto de saúde e ao Instituto Médico Legal;
Fornecer TRANSPORTE para abrigo ou local seguro quando houver risco de vida;
Se necessário, acompanhar a ofendida para assegurar a RETIRADA DE SEUS
PERTENCES;
Informar à ofendida os DIREITOS a ela conferidos na LMP e os serviços disponíveis
(inclusive os de assistência judiciária).

IMPORTANTE!

É VEDADA a aplicação de penas de cesta básica, ou outras de prestação pecuniária, bem


como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa
Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher,
independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099/1995 (do JECRIM).

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