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SERVIÇO ALTERNATIVO AO
SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
Nesse sentido, somente os jovens considerados inaptos para esse serviço ou os excedentes à
quantidade das vagas disponíveis serão dispensados.
Apesar de não ser exigida a documentação de entidade, o indivíduo precisa de algum vínculo com
qualquer entidade? Pois no modelo de requerimento dá a entender que sim.
Sim. Seguindo recomendação do Ministério Público, atualmente, não está sendo exigida a
Declaração do dirigente da Comunidade Religiosa Entidade Filosófica ou Partido Político (Apêndice 16
do Anexo S) da Portaria 326/2019.
Vale destacar que a comprovação das informações prestadas determina a imediata inclusão do
jovem no processo seletivo ao SASMO. Por sua vez, a identificação de informações inconsistentes, inicia
o processo de averiguação das declarações prestadas e possível enquadramento no prescrito no Art
299 do Código Penal - Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940:
“Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três
anos, e multa, se o documento é particular.”
"Da Natureza
Art 4º Os brasileiros natos, MFDV diplomados por IE, oficial ou reconhecido, prestarão o
Serviço Militar normalmente nos Serviços de Saúde ou Veterinária das Forças Armadas.”
Assim sendo, partir da análise da legislação específica, entende-se que o serviço prestado por
esse segmento não visa o desempenho de atividades de caráter essencialmente militar, mas de
afazeres de cunho técnico-profissional relacionados às capacitações obtidas nos diversos Institutos de
Ensino de Formação de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários.
Quais são as limitações e restrições da declaração do Imperativo de Consciência? Quem NÃO pode
declarar?
A Constituição Federal consignou em seu art. 5º que ninguém será privado de seus direitos por
motivos de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. Assim sendo, em cumprimento ao
preceito legal previsto na Carta Magna, durante o processo de recrutamento não é admitido qualquer
tipo de limitações e/ou restrições relacionadas à manifestação de imperativo de consciência.
Entretanto, a escusa de consciência não deve ser considerada como um instituto voltado a uma simples
dispensa de obrigação legal prevista em Lei, mas uma manifestação plena do exercício da cidadania.
Deste modo, a objeção de consciência, não pode ser utilizada como forma indiscriminada e banalizada
de instrumento de eximição de dever legal imposta ao cidadão.
Nos casos em que o indivíduo foi incorporado, há possibilidade de entrar com mandado de
segurança?
Qualquer cidadão pode utilizar o mandado de segurança, ação constitucional que visa tutelar
direito líquido e certo, ameaçado ou violado por autoridade pública ou por aquele que esteja no
exercício de funções desta natureza.
Caso ele se encaixe na condição de arrimo de família, mas seja incorporado, qual o procedimento?
A anulação ou desincorporação de arrimo de família do incorporado que esteja prestando o
serviço militar obrigatório se encontra preconizado no Decreto nº 57.654, de 20 de janeiro de 1966
(Regulamento da Lei do Serviço Militar) os quais pormenorizam a aquisição das condições de arrimo,
bem como as medidas administrativas a serem adotadas pela autoridade militar competente.