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Classificação dos solos

Saiba quais são os critérios de classificação, tipos de solos, ordens e características principais de
cada solo.

Solos: vários critérios para classificação

 
Critérios de classificação
 
No Brasil, os solos são classificados de acordo com suas características físicas, químicas,
mineralógicas e morfológicas.
 
São também levados em consideração informações e dados relativos à área em que o
solo se encontra. Neste sentido, são considerados: clima, aspectos hídricos (chuvas,
passagem de rios, lençóis freáticos), material de origem do solo, época de formação,
relevo e vegetação.
 
A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) elaborou, em 2006, uma
classificação dos solos brasileiros. Geólogos, geógrafos, engenheiros, pedólogos e outros
profissionais ligados à área de estudo dos solos, classificaram os solos brasileiros em 13
ordens, de acordo com suas características (principalmente físicas e químicas).

De acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS), essas são
as ordens e respectivas características:

 
1 – Cambissolos

- Formado por material mineral. Presença de argila e, em alguns casos, elementos da


decomposição de riodacitos (rocha de origem vulcânica). Possui textura média ou mais
fina.
 
2 – Argissolos
 
- Formado, principalmente, por material de origem mineral. Apresenta acentuada
diferenciação entre as camadas ou horizontes. Podem ser argilosos ou arenosos.
Apresentam coloração avermelhada, amarelada ou brunada.
 
3 – Espodossolos
 
- Composto por material mineral. É predominantemente arenoso.
 
4 – Chernossolos
 
- Composto por material mineral. Presença de sedimentos argilosos.
 
5 – Gleissolos

- Formado por material mineral. Presença de sedimentos orgânicos e argilosos do período


Quaternário (Era Cenozoica). São formados, principalmente, em condições de saturação
com água. Por isso, são encontrados, principalmente, em regiões de várzeas e planícies
que sofrem inundações. Possui, geralmente, cor cinza claro.
 
6 – Luvissolos
 
- Presentes, principalmente, no agreste e no sertão do Nordeste. Rico em magnésio,
sódios, cálcio e argila.
 
7 – Latossolos
 
- Composto, principalmente, por material mineral. Presença de sedimentos argilosos na
parta superior. São homogêneos, apresentando baixa diferenciação entre horizontes e
camadas. Sua textura é argilosa. As cores mais comuns são: vermelho e vermelho-
amarelo.
 
8 – Neossolos
 
- Tipos de solo que apresenta pouco desenvolvimento (azonal). Presença de material
mineral e orgânico (materiais de decomposição), além de areias quartsozas. São solos
rasos (pouca profundidade).
 
9 – Nitossolos
 
- Formado por material mineral com presença de argila. São homogêneos, apresentando
pouca diferenciação de cor com a variação da profundidade.
 
10 – Organossolos
 
- Solo formado basicamente por materiais orgânicos, principalmente carbono orgânico.
Possui coloração escura (cinza escuro, chumbo). São formados em condições de
saturação hídrica.
 
11 – Planossolos
 
- Formado principalmente por material mineral. Apresenta baixa presença de argila em
camadas superiores. Possui permeabilidade reduzida.
 
12 – Plintossolos
 
- Solo composto basicamente por material mineral. Presença de sedimentos argilo-
arenosos.
 
13 – Vertissolos
 
- Solo composto por material mineral. Solo encontrado no Brasil no bioma da Caatinga.

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Matéria orgânica é o conjunto de compostos químicos formados por moléculas orgânicas
encontradas em ambientes naturais sendo eles terrestres ou aquáticos. A matéria orgânica
é geralmente heterogênea e composta por restos de animais e vegetais e de seus
resíduos lançados no ambiente. Wikipédia

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Agricultura de subsistência é um tipo de agricultura que tem como principal objetivo a


produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e
da comunidade em que está inserido.[1]
É aquela em que, basicamente, a plantação é feita geralmente em pequenas propriedades
(minifúndios), com pouco (ou nenhum) recurso tecnológico. Os instrumentos agrícolas
mais usados são: enxada, foice e arado. Raramente são utilizados tratores ou outro tipo de
máquina. A finalidade principal é a sobrevivência do agricultor e de sua família,e para a
venda dos produtos excedentes, em contraposição à agricultura comercial.
Pouco ou nada difere da agricultura familiar, naquela não há objetivo de lucro. Ou seja,
conceitualmente, a agricultura de subsistência pode ser um tipo da agricultura familiar;
mas a agricultura familiar ainda pode apresentar outras formas de produção.[2] O
contraponto da agricultura familiar é a agricultura patronal.
A agricultura de subsistência, por sua vez, pode conviver com outras formas de produção,
como, por exemplo, nas grandes plantações de café no Brasil, muitas vezes os colonos
praticavam esta forma de cultivo, para a sua sobrevivência pessoal e familiar, além do
pastoreio de bovinos, ovinos, equinos e camelos.[3]

Referências

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