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Marcelo B.P. Amato, M.D., Maureen O. Meade, M.D., Arthur S. Slutsky, M.D.,
Laurent Brochard, M.D., Eduardo L.V. Costa, M.D., David A. Schoenfeld, Ph.D.,
Thomas E. Stewart, M.D., Matthias Briel, M.D., Daniel Talmor, M.D., M.P.H.,
Alain Mercat, M.D., Jean Christophe M. Richard, M.D.,
Carlos R.R. Carvalho, M.D., and Roy G. Brower, M.D.
RESUMO
MÉTODOS
Usando uma ferramenta de análise estatística de mediação multinível conhecida para
analisar dados de 3562 doentes com SDRA inscritos previamente em nove ensaios de
doentes aleatorizados, nós examinamos ΔP como uma variável independente
associada à sobrevivência. Na análise de mediação, estimamos os efeitos isolados
das mudanças no ΔP resultante a partir de ajustes aleatórios do ventilador,
minimizando a confusão devido a gravidade inicial da doença pulmonar.
RESULTADOS
Entre as variáveis de ventilação, o ΔP foi mais fortemente associado à sobrevida. Um
1-SD de incremento em ΔP (aproximadamente 7 cmH2O) foi associado ao aumento
da mortalidade (risco relativo, 1,41; intervalo de confiança de 95% [IC], 1,31 a 1,51; P
<0,001), mesmo em pacientes que recebem pressões de platô “protetoras” e VC (risco
relativo, 1,36; IC95%, 1,17 a 1,58; P <0,001). Alterações individuais em VC ou PEEP
após randomização não foram independentemente associados à sobrevida; eles
estavam associados apenas se eles estavam entre as mudanças que levaram a
reduções em ΔP (efeitos de mediação de ΔP, P = 0,004 e P = 0,001,
respectivamente).
CONCLUSÕES
Descobrimos que ΔP foi a variável de ventilação que melhor estratificou o risco.
Diminuições do ΔP devido a mudanças nos ajustes do ventilador estiveram fortemente
associados ao aumento sobrevivência. (Financiado pela Fundação de Amparo e
Pesquisa do Estado de São Paulo e outras.)
Figura 1. Risco Relativo de Morte no Hospital entre Sub-amostras Relevantes após Ajuste
Multivariado - Efeito Sobrevivência de Pressões de ventilação.
Usando procedimentos de estratificação dupla (obtenção de subgrupos de pacientes com níveis médios
correspondentes para uma variável, mas muito diferentes níveis médios para outra variável de classificação; consulte a
Seção III.3 no Anexo Suplementar para obter detalhes), particionamos nosso conjunto de dados em cinco subamostras
distintas (cada uma incluindo aproximadamente 600 pacientes com a síndrome do desconforto respiratório agudo
[SARA]) e calculada o risco relativo (mortalidade ajustada) para cada subamostra em comparação com o risco médio
na população combinada. O Superior diagramas de barra empilhada ilustram os valores médios para pressão
expiratória final positiva (PEEP), pressão de platô e pressão de condução (ΔP) observado em cada subamostra. As
barras de erro representam 1 desvio padrão. Cada reamostragem (A, B e C) produziu subamostras com valores
médios semelhantes para uma variável do ventilador, mas valores muito distintos para as duas outras variáveis. Na
parte inferior, o respectivo parente os riscos de morte no hospital são mostrados, calculados para cada subamostra
após ajuste multivariado (no nível do paciente) para os cinco covariáveis (tentativa, idade, risco de óbito segundo a
Fisiologia Aguda e Avaliação da Saúde Crônica [APACHE] ou Fisiologia Aguda Simplificada Pontuação [SAPS], pH
arterial na entrada e Pao2: Fio2 na entrada) especificados no modelo 1. As barras de erro representam intervalos de
confiança de 95%. UMA O risco relativo de 1 representa o risco médio da população agrupada, que teve uma taxa de
sobrevivência ajustada de 68% aos 60 dias. Note que uma menor sobrevida foi observada entre os pacientes com
maior ΔP e maior sobrevida foi observada entre os pacientes com menor ΔP, independente de variações
concomitantes na PEEP e pressão de platô.
A coorte combinada (com 1249 eventos de morte) foi dividida em 15 quantis de ΔP, e o risco relativo para
cada quantil foi calculado em relação ao risco médio da população combinada (assumido como sendo 1).
O risco médio e intervalos de confiança de 95% (barras de erro) para cada percentil foram calculados
após ajuste multivariado no nível do paciente (Cox modelo de risco proporcional) para as cinco
covariáveis (estudo, idade, risco de morte de acordo com APACHE ou SAPS, pH arterial na entrada e
Pao2: Fio2 na entrada) especificadas no modelo 1. A zona cinzenta representa o intervalo de confiança
de 95% para a regressão de Cox (linha tracejada) em toda a população quando ΔP é considerado como
uma variável contínua.