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Larissa Lindoso Lima
Hanna Vitoria Azevedo Martins
Caroline Costa dos Santos
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Discentes do segundo período de Hotelaria, da Universidade Federal do Maranhão.
que, a depender do hospital e de suas condições, podem agravar ou amenizar a situação
do paciente. Além do tratamento em crianças relatados no caso do GRAACC, cabe
reflexões quando o paciente é adulto, logo, menos suscetível – comparado ao grupo
infantil - às atitudes lúdicas em hospitais. Uma dessas experiências de práticas
humanizadas em hospitais foi desenvolvida pelo neurologista e escritor Oliver Sacks
com o uso da chamada musicoterapia. Ele percebeu que o uso da música em seus
pacientes restaurava o equilíbrio mental, além de provocar de modo instantâneo a
mudança de humor, efeitos esses que estimulam a atividade cerebral, proporcionando
uma espécie de conforto, mesmo estando diante de um espaço sem atrativos.
Caso o ambiente hospitalar disponha de outros atrativos, o tratamento do paciente pode
ter grandes chances de sucesso, sobretudo, porque um novo olhar irá surgir. A
humanização em hospitais mostra uma preocupação diferente para com os pacientes, no
qual as necessidades de qualquer tipo de indivíduo, tanto psicologicamente como
fisicamente, seria visto como algo valoroso e almejado, diferentemente do descaso em
que existe em alguns hospitais. Como dissera Oliver Sacks: o paciente em hospitais, na
maioria frios, são despersonalizados, as vestes assumem um padrão, apenas com uma
identificação de que você é só mais um, sendo por fim, dependente das regras da
instituição.
Um paciente com saúde debilitada pode estar sujeito a qualquer influência externa
sendo positiva ou negativa, em que a pessoa já se encontra fragilizada, inquieta e
cansada, além do mais, o ambiente hospitalar é uma ferramenta essencial para
minimizar o estresse gerado desde o início, visando assim a criação de um espaço para o
acolhimento de pacientes e familiares. Tal tipo de iniciativa coloca em primeiro plano a
visão de que o ser humano é um ser único e repleto de necessidades específicas. A
criação de um espaço lúdico, por exemplo, pode proporcionar momentos de
descontração e alegria, além de minimizar os impactos das doenças do paciente durante
o período de tratamento. Outro ponto a ser considerado diz respeito ao suporte
emocional e pedagógico, que pode influenciar positivamente no enfrentamento da
enfermidade, até porque o quadro diagnóstico, apenas focado na doença, acaba
diminuindo outras interações que podem ser criadas, a fim de melhorar a relação médico
- paciente.