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Tal hierarquia dita engenharia gerencial, implica uma face da vigilância que é quase
condição da organização do trabalho do período técnico e do trabalho da segunda
Revolução Industrial e uma de suas mais fortes características.
A preocupção [...] com o ritmo mais rápido de trabalho, a própria ideia de eficiência como
produzir do melhor modo e o mais rapidamente possível, o problema do operário trabalhar
devagar, a meta de obter o rendimento máximo dos trabalhadores, todas essas diretrizes
mostram como o tempo é um valor central em seu pensamento.
per avere finalmente un film interamente consacrato al mondo interno della fabbrica,
all’alienazione e alla nevrosi operaia
La nevrosi intesa come forma privilegiata di conoscenza della realtà e come anticamera di
una presa di coscienza politica è ugualmente al centro del film di Elio Petri
i giovani attivisti universitari erano rappresentati come sostanzialmente estranei alle vere
problematiche operaie.
In effetti, la fabbrica viene rappresentata come un’istituzione totale. La fabbrica, nel suo
funzionamento interno e nell’esercizio del potere, viene così paragonata alla prigione, al
manicomio o alla caserma.
In altri termini, l’operaio si trova in una dimensione spaziale nella quale è sottoposto a un
controllo continuo e a ritmi di lavoro stressanti, alienanti e persino rischiosi da un punto di
vista fisico
A questo proposito, è esemplare una delle sequenze iniziali del film, nella quale vediamo
Lulù Massa e la sua compagna, a cena e prima di coricarsi, mentre litigano in merito alla
loro vita sessuale ormai inesistente a causa dei ritmi massacranti ai quali l’operaio si
sottomette per guadagnare più soldi
In seguito, durante il litigio tra Lulù e la sua compagna, riscontriamo sempre la presenza
ossessiva e costante della fabbrica anche all’interno dello spazio domestico.
In seguito, la fabbrica risulta essere la causa di mali fisici (l’ulcera, il mal di schiena, la
stanchezza cronica) e di mali psicologici, come per esempio l’assenza di desiderio sessuale,
assorbito interamente dai ritmi frenetici del cottimo.
In effetti, secondo le sue stesse parole, Lulù prova del desiderio sessuale la mattina, quando
entra in fabbrica, e la sera, quando torna a casa, si sente svuotato, poiché le sue pulsioni
vitali sono state interamente assorbite dal lavoro in fabbrica
La fabbrica si configura così come un’istituzione totalizzante che occupa il tempo produttivo
e il tempo esistenziale dell’operaio, dove il tempo produttivo invade il tempo esistenziale
distruggendolo, rendendolo alienante, spazio sì privato, domestico, quotidiano, ma carico di
nevrosi e mali fisici provenienti dalla fabbrica.
Lulù Massa (Gian Maria Volonté) is a turner in a Milan factory, the champion of piecework
which supports his two families. At the age of thirtyone he had already survived two chemical
poisonings and has an ulcer. his fellow workers hate him because of his incessant increases
of work quotas, while the boss, the employer, considers him his best worker. An accident in
which he loses his finger turns him from a best Stakhanovite into a fierce protester and
opponent of piecework, which leads to his layoff. He joins the student left, which sees his
case only as an instance of individual injustice, not a “class” issue. He reaches out to the
union which gets him his job back. His only comfort and “sincere social contact” come from
conversations with an old worker Militina – a former fellow worker, now committed to a
mental hospital, with whom Lulù involuntarily identifies. The final allegorical scenes in the
film show workers working on an assembly line, discussing Lulù’s dream through a chain of
Chinese whispers – tearing down the wall of heaven, a haze obscuring everything except
Militina and Lulù emerging from a cloud of thick smoke.
A postura que os operários devem manter no trabalho é sempre em pé, nunca
sentados, o que faz com que um operário veterano com problemas de próstata
tenha incontinência urinária.
Ludovico Massa (Gian Maria Volonté), operário de uma fábrica na década de 1970,
que, para atingir a marca de trabalhador mais produtivo, sacrificava tempos de
descanso ou mesmo as medidas de saúde e segurança do trabalho, realizando
manutenção de máquinas em funcionamento para economizar tempo.
no mais puro exemplo de relação fetichista entre homem e máquina, pede aos
trabalhadores que tratem esta com amor o que não é seguido ao menos pelos mais
politizados, que chegam a cuspir na máquina em atitude de desabafo.
Aos colegas que questionam as altas metas que são exigidas e que ele deveria se
empenhar em ao invés de aumentá-las, diminuí-las, responde tão somente: “não
inventei o sistema”.
Evita dirigir-lhes a palavra quando trabalha, acha que conversar conduz à distração
e o faz perder dinheiro: “Entre uma fala e outra são 30 liras a menos”
Ao mesmo tempo, Lulu tem consciência de que o seu trabalho não exige qualquer
atributo intelectual mais desenvolvido, ao mesmo novato ao ensinar uma tarefa diz:
“Esta função até um macaco pode fazer, portanto, você também pode”
Lulu sonha com a fábrica, quando dorme mexe com o dedo como se ainda
estivesse trabalhando. O som do despertador (ele tem quatro em casa) o acorda
como se fosse o som da sirene da fábrica.
é assim que o velho operário descreve a loucura: “o cérebro, aos poucos some, faz
greve”.
Para ele, parar a máquina para retirar a peça pronta era perda de tempo e de
dinheiro, pegando as peças em movimento se pouparia 3 segundos por peça.
Lulu, como “cristão novo” no meio dos conflitos de classe, assume o lado mais
esquerdista, o dos estudantes. Participa de uma assembleia pela primeira vez, e
repetindo o discurso dos estudantes, afirma que os operários chegam à fábrica
antes do sol nascer e saem depois do sol se por: “Isso é vida? Podemos ficar
trabalhando até a morte, sem parar, e assim, deste inferno passamos para o outro,
que é a mesma coisa”.