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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA – A POLITÉCNICA

Instituto Superior de Estudos Universitários de Nampula – ISEUNA


Curso de Licenciatura em Engenharia Mecânica

TERMODINÂMICA

CALOR SENSÍVEL

Nampula
2021
Alberto Lourenço

Reginaldo Celestino Rafael Simila

Calor Sensível

Trabalho de carácter avaliativo da cadeira de


Termodinâmica, curso de licenciatura em Engenharia
Mecânica, Instituto Superior de Estudos Universitários de
Nampula – ISEUNA, Universidade Politécnica Á
POLITECNICA.

Docente: Eng. Filipe Chindula

Universidade Politécnica
Nampula
2021

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Índice

1. Introdução....................................................................................................................1

2. Calor sensível ..............................................................................................................2

2.1. Calor específico e capacidade térmica ......................................................................2

2.1.1. Calor Específico ................................................................................................2

2.1.2. Capacidade térmica ...........................................................................................3

3. Equação fundamental da calorimetria ..............................................................................4

4. Trocas de calor ................................................................................................................4

5. Conclusão........................................................................................................................5

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................6

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1. Introdução
Se formos a abordar o do calor sensível é muito importante nos familiarizarmos com o
conceito do calor, que não é nada menos que a energia transferida de um corpo a outro,
devido à desigualdade de temperaturas existente entre eles. Essa transferência sempre ocorre
do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura.

Neste contexto, pretende-se, com a revisão de literatura, ou seja, por meio de pesquisas
bibliográficas, abordar-se sobre, calor sensível. A pertinência deste estudo, resume-se da
necessidade de compreensão da temática sob âmbito académico, constituindo assim fonte e
recurso de conhecimentos para a comunidade académica, especialmente aquela relacionada a
área em estudo.

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2. Calor sensível
O calor que provoca uma variação de temperatura é denominado calor sensível. O calor
sensível é a quantidade de calor Q provoca uma variação de temperatura ∆𝑇.

2.1. Calor específico e capacidade térmica


Como já foi dito anteriormente, calor específico é uma grandeza que caracteriza a facilidade
ou dificuldade de um determinado material variar sua temperatura quando troca energia na
forma de calor. É importante ressaltar que esta característica depende apenas do material de
que é feito o corpo. Na Tabela 1 são apresentados os calores específicos de alguns materiais.

Tabela 1. Calor específico de alguns materiais

Fonte: GUIMARÃES (1997)

2.1.1. Calor Específico


Digamos que o calor específico de uma determinada substância seja expresso em cal/g.o C,
isto significa que o calor específico informa a quantidade de energia, em calorias, que deve
ser fornecida a cada 1 grama dessa substância para que a sua temperatura se eleve em 1o C.
Por exemplo, fornecendo-se 1cal a 1g de água, sua temperatura se elevará de 1o C. Já no caso
do alumínio, basta fornecer 0,22cal a 1g do mesmo, para que sua temperatura aumente de 1o
C.

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2.1.2. Capacidade térmica
A capacidade térmica de um corpo depende de sua massa e do material que o constitui. É a
quantidade de energia que devemos fornecer ao corpo para que sua temperatura varie de um
valor unitário.

Se fornecermos a mesma quantidade de energia à água contida nos recipientes A e B veremos


que, em A teremos um aumento de temperatura maior do que em B, embora a substância seja
a mesma e ambos estejam a mesma temperatura inicial. Logo, observamos que a quantidade
de energia que deve ser fornecida a um corpo para provocar uma determinada variação de
temperatura depende também da quantidade de substância envolvida. A equação 2 mostra
como calcular a capacidade térmica de um corpo (C):

𝐶= 2

Onde é,

𝐶 – Capacidade térmica

𝑄 – Quantidade de energia trocada

∆𝑇 – Variação de temperatura sofrida pelo corpo

A capacidade térmica é expressa em cal/OC ou J/K.

Podemos verificar a relação entre calor específico e capacidade térmica através das equações
1 e 2, como mostrado seguidamente:

A equação 1 diz que: 𝑄 = 𝑚 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑇

Escrevendo esta equação de outra forma, temos que: =𝑚∙𝑐


Então,

𝐶 =𝑚∙𝑐 3

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3. Equação fundamental da calorimetria
A equação abaixo é denominada equação fundamental da calorimetria e nos permite calcular a
quantidade de energia trocada (cedida ou recebida) por um corpo quando esta troca de energia
acarretar apenas variação na sua temperatura. Como vimos, na realização da actividade
experimental descrita acima, esta energia depende de três factores: a massa do corpo, o seu
calor específico e a sua variação de temperatura.

𝑄 = 𝑚 ∙ 𝑐 ∙ ∆𝑇 1

Onde é,

𝑄 – Quantidade de energia trocada

𝑚 – Massa do corpo

𝑐 – Calor específico do corpo

∆𝑇 – Variação de temperatura do corpo

4. Trocas de calor
Quando dois corpos, inicialmente a diferentes temperaturas, são colocados em contacto,
energia é transferida na forma de calor do corpo de maior temperatura para o de menor
temperatura, até que ambos atinjam o equilíbrio térmico. Essa troca de energia ocorre de
acordo com o Princípio da Conservação da Energia que diz:

“A energia não pode ser criada ou destruída. Pode apenas ser transformada de uma forma
em outra, de maneira que sua quantidade total permaneça constante.”

Dessa forma, quando analisamos as trocas de calor entre dois corpos isolados termicamente
do meio externo, temos que:

𝑄 +𝑄 =0 4

Caso os corpos em questão não estejam isolados termicamente do meio externo, a energia
trocada por estes com o meio externo deve ser também considerada na análise das trocas de
energia.

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5. Conclusão
Quando uma certa quantidade de calor é cedido para um corpo sempre irá se registar a
variação de temperatura e variação de estado físico, quanto a essa mudança de estado físico
pouco interessa para o nosso tema.

Portanto, perante a elaboração deste tema notou-se que para conhecermos o comportamento
dessa variação de temperatura é necessariamente que conhecemos as capacidades térmicas
dos corpos e o seu calor específico. Pois estes são os pilares para emigrar-se para as
conduções térmicas dos corpos.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Guimarães, L. A. M; Boa, M. C. F. (1997). Termologia e óptica. São Paulo: Editora Harbra.

Professor Caio Gomes (2020). Calor Sensível e Calor Latente - Lista Básica.
BASSI, A. B. M. S. (2005). Matemática e Termodinâmica, Chemkeys.

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