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02 - O Príncipe - Resumo Por Capítulos 1-1
02 - O Príncipe - Resumo Por Capítulos 1-1
É mais fácil governar um Estado que seja por forma de Principado do que sob a
forma de Monarquias Novas. Para que isso ocorra não se deve transgredir costumes e
adaptar da melhor forma às situações difíceis.
A base principal de todos os Estados, sejam novos, antigos ou mistos, são boas
leis e bons exércitos. E como ñ pode haver boas leis onde ñ há bons soldados, devendo
haver boas leis quando os soldados são bons, ñ discutirei aqui as leis, mas sim as forças
armadas.
As tropas c/ q um príncipe defende seus domínios podem ser próprias,
mercenárias, auxiliares ou mistas. As mercenárias e auxiliares são prejudiciais e
perigosas, o príncipe q defenda seus domínios c/ o apoio de mercenários nunca terá uma
posição firme ou segura, pois são soldados desunidos, ambiciosos, sem disciplina e
infiéis, ousados entre amigos, covardes perante os inimigos; ñ teme a Deus nem são
leais aos homens. O motivo único e a afeição q os faz lutar é 1 salário modesto, q ñ é
suficiente p/ faze-los morrer pelos soberanos. Uma república q ñ tenha exército próprio
se submeterá mais facilmente ao domínio de 1 dos seus cidadãos do q uma república c/
armas mercenárias
Quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o q faz está fadado a sofrer,
entre tantos q ñ são bons. É necessário portanto, q o príncipe q deseja manter-se aprenda
a agir s/ bondade, faculdade q usará ou ñ, em cada caso, conforme seja necessário.
Contudo, ñ deverá se importar c/ a prática escandalosa daqueles vícios s/ os quias seria
difícil salvar o Estado. Certas qualidade q parecem virtudes levam à ruína, e outras q
parecem vícios trazem como resultado o aumento da segurança e do bem-estar.
Para ñ descartar nosso livre-arbítrio, creio q se pode admitir q a sorte seja árbitra
da metade de nossos atos, mas q nos permite o controle sobre a outra metade,
aproximadamente.