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1.

EXERCÍCIO CÁLCULO DE CUSTO DE PRODUÇÃO

A empresa MATRIX executa encomendas de clientes mediante orçamento previamente


aprovado. No cálculo de produção de cada encomenda a empresa imputa os gastos gerais de
fabricação com base no custo directo ou primo mediante uma quota teórica de 0.75€ por cada
1€ de custo primo.
No caso da encomenda 2014/01 foram requisitados ao armazém para a mencionada
encomenda 665 metros de perfil cujo custo unitário foi de 16€/metro e foram utilizadas 220
horas de operários cujo custo médio unitário foi de 22€. Sabendo que foram devolvidos ao
armazém 15 metros de perfil daquela encomenda e que gastos gerais de fabrico do mês
somaram 12.430€, o custo de produção foi?

RESOLUÇÃO:

Quando estamos a calcular o custo de produção com base em quotas teóricas, temos de
ajustar os custos reais às quotas apresentadas. Assim temos:

CIP = MP consumida + MOD + GGF teóricos

Valores Fórmulas

MP 10.400 € (Quantidade requisitada – Quantidade devolvida) x Cunit.

MOD 4.840 € Horas de operários x custo médio unitário

Custo Primo 15.240 € MP + MOD

11.430,00 15.240€ x 0,75€ / 1€ (por cada € de C. Primo atribuo 0,75€


GGF € aos GGF)

Custo Industrial
Produção 26.670 € Custo Primo + GGF
2. EXERCÍCIO: CÁLCULO CUSTO INDUSTRIAL DO PRODUTO VENDIDO

A empresa “Chás do Oriente, Lda.” produz dois tipos de chá: o “Sabor do Paraíso” e o ”Inside”.
No presente mês a empresa vendeu dos dois tipos de chá, as quantidades descritas na tabela
abaixo:

Sabor do Paraíso Inside

Quantidade (Kg) 11.200 9.500

Preço de venda unitário (€/Kg) 4,50€ 6,50€

Utilizando como fórmula de custeio, o registo das matérias-primas apresentava os seguintes


dados:

Sabor do Paraíso Inside

Existências Inicias Kg 3.500 6.500

Preço unitário (€/Kg) 3,00 € 4,00 €

Compras Kg 12.000 5.500

Preço unitário (€/Kg) 2,80 € 4,50 €

Existências Finais Kg 2.500 500


As máquinas de produção registaram 1.600 horas de laboração e o número de horas de MOD
foi de 850 assumindo um valor de 16.100 €, distribuídos como se demonstra:

Horas Maq. Horas MOD Valor MOD

Sabor do Paraíso 750 400 7.500 €

Inside 850 450 8.600 €

A repartição do GGF Indirectos é realizada em função de:


 Electricidade – nº de horas de laboração das máquinas
 MOI – nº de horas da MOD
 Depreciações – nº de horas das máquinas
 Outros GGF – consumo de matérias-primas em quantidade

Sabe-se ainda que:


Eletricidade MOI Depreciações Outros GGF

1.100 € 2.450 € 2.000 € 2.200 €

Considerando que não existe stock e PVF e Produção Acabada determine o Custo Industrial do
Produto Vendido (CIPV).
RESOLUÇÃO:
Para apurarmos o Custo Industrial do Produto Vendido (CIPV) temos de apurar o Custo
Industrial do Produto = MP Consumida + MOD + GGF:
Sabor
CUSTOS Paraíso Inside FÓRMULA

Quant. MP Consumida 13.000 11.500 Ei MP + Compras – Ef MP

Valorização MP QEi x Preço Ei+ (Qconsumida – QEi) x


Consumida 37.100,00 € 48.500,00 € preço compra

MOD 7.500 € 8.600 € Valores identificados no enunciado

GGF

Custo Electricidade / Total Horas


Electricidade 515,625 € 584,375 € máquina x Horas do Produto

Custo MOI/ Total Horas MOD x Horas


MOI 1.152,941 € 1.297,059 € do Produto

Custo Depreciações/ Total Horas


Depreciações 937,500 € 1.062,500 € máquina x Horas do Produto

Custo Outros/ Total Quant. MP x Quant.


Outros 1.167,347 € 1.032,653 € MP consumida por Produto

CIP 48.373,41 € 61.076,59 € CIP = MP + MOD + GGF

EiPVF — — não existe PVF

EfPVF — — não existe PVF

CIPA 48.373,41 € 61.076,59 € CIPA = Ei PVF + CIP – Ef PVF

EiPA — — não existe PVF

EfPA — — não existe PVF

CIPV 48.373,41 € 61.076,59 € CIPV = Ei PA + CIPA – Ef PA

CIPV Unitário 4,319 € 6,429 € CIPV UNIT. = CIPA / Quant. Produto


3. PRODUÇÃO CONJUNTA – VALORIZAÇÃO PRODUTOS, SUBPRODUTOS E RESÍDUOS

A empresa X , SA dedica-se à produção conjunta dos produtos Alfa e Beta a partir da


matéria M, sendo Beta sujeito a operações de conversão específicas antes de ser dado por
concluído e dando origem ao resíduo T que a empresa manda destruir por uma empresa
especializada G. Na produção conjunta obtém-se necessariamente o subproduto R, que é
vendido a um cliente ao preço de €65/ton.

Relativamente ao período N a empresa produziu 2.400tons. de Alfa e vendeu 2.000 tons.


a €300 cada e produziu e vendeu 1.500 tons. de Beta a €380 cada. Obteve 200 tons. de R
e pagou €12.000 a G pela destruição de T. No mesmo período, comprou 5.400 tons. de M a
€125, de que utilizou 5.000 ton. Os gastos de conversão da produção conjunta somaram
€338.000 e os gastos de conversão específicos de Beta foram €78.000.
Sabendo que a empresa reparte os custos conjuntos em função do valor de venda relativo no
ponto de separação e mensura o subproduto pelo lucro nulo, o custo unitário de produção de
cada um dos produtos de N foi?

Resolução:

Em primeiro lugar deveremos ter em consideração os custos específicos associados ao produto


Beta: €78.000 de gastos de conversão específicos e €12.000 pagos pela destruição do resíduo
T) = €90.000

Depois não esquecer que os custos conjuntos de produção englobam custos associados ao
Subproduto. Logo temos de calcular em primeiro lugar o valor do Subproduto T, assumindo o
critério de Lucro Nulo (Vendas – Custos = €0): Assim: 200 tons x €65 = €13.000, valor a subtrair
ao total de custos conjuntos de produção apurados.

Não esquecer a Matéria-Prima M! O consumo de M é repartido pelos 2 produtos logo deve ser
somado aos custos conjuntos de produção: 5.000 x €125 = €625.000

Por fim, só falta não esquecer que na aplicação do critério Valor de Venda no Ponto de
Separação a quantidade a considerar para análise deve ser sempre a produzida e não a
vendida.

Resumo da resolução numa pequena tabela:


Custos Custos CIPA
VVP Específicos VVPS % Conjuntos CIPA Unit

Alfa 720.000€ 720.000 € 60% 570.000 € 570.000 € 237,50 €

Beta 570.00€ 90.000 € 480.000 € 40% 380.000 € 470.000 € 313,33 €

1200000€ 950.000 € 1040000€

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