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Esta representação pode ser traduzida, reproduzida e explicada pela mente humana e
uma descrição deve ser verdadeira consoante a visão da sociedade que o investigador ou
etnógrafo obteve no terreno.
Existe um argumento que parece impedir que se leve a interpretação dos factos culturais
a um emprego característico dos estilos indirectos e indirecto livre. Os estilos indirectos
servem para relatar representações conceptuais, as representações conceptuais
apresentam-se sob duas formas, uma privada e mental, os relatos em estilo indirecto não
conduzem apenas a significações mas também a representações de toda a espécie, sejam
ou não significados por uma mensagem. Isso quer dizer que os etnógrafos podem
argumentar o discurso indirecto dos factos culturais através de ideias e conceitos e
tornando públicos através de comportamentos que ira representar através de mensagens,
discursos que vão conduzir a significados aprofundados.
1. Argumentos antropológicos
Do ponto de vista relativista o facto de certas crenças expressas numa outra cultura, nos
provem irracionais, sugere não que elas o sejam verdadeiramente, mas antes a nossa
compreensão dessa cultura e muito deficiente. Quer dizer que uma crença de uma
determinada cultura ao ser transferida torna-se irracional devido a sua ma compreensão
e condução interpretativo desta mesma crença.
O relativismo confere aos dados etnográficos uma pertinência antropológica geral, cada
crença, correctamente interpretada ajuda a compreender quanto é culturalmente
determinado.
2. Argumento psicológicos
- Os custos do relativismo
O pensamento “selvagem”
Lévi-Strauss observa que a relação entre grupos humanos e espécies animais pode ser
compreendida de maneira sistemática, isso significa que cada um tem uma aparência
específica, vivem diferentemente, oferecem até uma escolha infinita de características
opostas que podem servir para distinguir os grupos humanos entre si. Ele ainda supõe
que para além disso o espírito humano tem tendência a impor uma forma de organização
particular a representação que faz do mundo.
Mito