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A partir de 1948, quando foi introduzido no mercado norte- polímeros, foram introduzidas as blendas - ou blends, em inglês –
americano em formas de lâminas, pela U. S. Rubber Company, o com polimetacrilato de metila (PMMA), policloreto de vinila (PVC) e
terpolímero ABS tem se expandido continuamente. policarbonato (PC) entre outras.
Para isso, inúmeros tipos comerciais foram desenvolvidos, Continue lendo o E-book para saber tudo o que precisa sobre o
tais como: antichama, antiestático, expansível, reforçado com ABS – Acrilonitrila, Butadieno e Estireno – desde a obtenção até
fibra de vidro, para cromação, transparente, resistente ao sua estrutura molecular.
calor e, aproveitando a compatibilidade do ABS com outros
TEMAS PÁGINAS
1. OBTENÇÃO DA ACRILONITRILA 5
2. OBTENÇÃO DO BUTADIENO 7
3. OBTENÇÃO DO ESTIRENO 10
4. OBTENÇÃO DO COPOLÍMERO
ESTIRENO - ACRILONITRILA (SAN) 12
5. OBTENÇÃO DO TERPOLÍMERO
ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) 15
19
ÍNDICE
6. ESTRUTURA MOLECULAR
7. TIPOS COMERCIAIS DE ABS 22
8. PROPRIEDADES MECÂNICAS E FÍSICAS
BÁSICAS DOS PRINCIPAIS TIPOS COMERCIAIS DE ABS 26
9. PROPRIEDADES TÉRMICAS BÁSICAS
DOS PRINCIPAIS TIPOS DE ABS COMERCIAIS 27
10. RESISTÊNCIA DO ABS AOS PRINCIPAIS PRODUTOS QUÍMICOS 28
11. PRINCIPAIS CUIDADOS NA MOLDAGEM POR INJEÇÃO DO ABS 29
12. BIBLIOGRAFIA 31
13. SOBRE NÓS 32
OBTENÇÃO DA
ACRILONITRILA
1. OBTENÇÃO DA ACRILONITRILA
A acrilonitrila, que é um líquido com ponto de ebulição da ordem de 77ºC, pode ser preparada por três métodos principais:
O processo consiste em promover a reação entre o propileno, amoníaco Propileno Amônia Acrilonitrila
e oxigênio (ar), na presença de fosfomolibdato de bismuto como
catalisador, à temperatura de 370-560C e 2-3 atmosferas de pressão.
OBTENÇÃO DO
BUTADIENO
2. OBTENÇÃO DO BUTADIENO
O estireno, também conhecido como vinil-benzeno, é um líquido que ferve a 145ºC e polimeriza lentamente à temperatura ambiente.
Pode ser preparado de muitas maneiras, sendo que as mais importantes são:
a) Destilação “seca” do ácido cinâmico* – método de b) Passagem de mistura de vapor de benzeno e etileno
obtenção do estireno extremamente puro: através de um tubo aquecido ao rubro – método de Berthelot:
H
O CH CH2 CH CH2
CH C C
OH
Tubo aquecido
+ CH2 CH2 + H2
+ CO2 ao rubro
Destilação Seca
H H H H
Polimerização
n CH2 CH C N+n C C C C
CH CH2
H H C N n
CH CH2
b) Processo mecânico
Este processo consiste, basicamente, da mistura mecânica por fusão dos ingredientes em um misturador, tipo bambury ou em
extrusora dupla-rosca. Uma mistura típica é a de 60 partes de copolímero estireno-acrilonitrila (70:30) e 40 partes de butadieno-
acrilonitrila (63:35).
Variando-se essas proporções, pode-se obter polímeros ABS com ampla faixa de fluidez, tenacidade e resistência ao calor.
Butadieno
Estireno + Acrilonitrila
(Polimerização)
(Copolimerização)
Polibutadieno
Estireno - acrilonitrila
(SAN)
Fusão da Mistura
Resina de ABS
ESTRUTURA
MOLECULAR
6. ESTRUTURA MOLECULAR
Falar sobre as propriedades do terpolímero ABS não é tarefa fácil, uma vez que podemos variar a proporção dos três monômeros
e, consequentemente, alterar de modo significativo as propriedades finais do ABS, conforme mostra a figura abaixo:
Acrilonitrila
Resistência:
• química
• térmica
• Resistência ao • Brilho;
impacto;
• Rigidez;
• Tenacidade à baixas
• Processabilidade.
temperaturas.
Butadieno Estireno
ESTRUTURA MOLECULAR
a
ad
A rigidez molecular do poliestireno, proveniente do anel benzênico
cul
600
Reti
pendente à cadeia principal, é responsável pelo módulo de flexão do
ABS.
Finalmente temos o butadieno que, por ser uma borracha, exerce uma
0 15 30
grande influência na resistência ao impacto do ABS resultante.
TIPOS
COMERCIAIS
DO ABS
7. TIPOS COMERCIAIS DO ABS
ABS transparente
ABS antichama
O reforço de resinas ABS com fibra de vidro (FV) leva a um grande aumento na rigidez e na
resistência à tração, flexão e fluência sob carga.
Os tipos usuais podem ser reforçados com 20, 30 ou até 40% de fibra de vidro de 3 mm de
comprimento e 0,009 mm de diâmetro.
Uma das particularidades do ABS é a facilidade para cromação, tanto pela técnica à vácuo, como
por eletrodeposição. A qualidade da cromação é dependente da dispersão das partículas de
Butadieno no material e, principalmente, das condições de moldagem. Altas tensões internas,
dificultam a adesão das partículas metálicas na superfície da peça moldada.
8. PROPRIEDADES MECÂNICAS E FÍSICAS BÁSICAS DOS
PRINCIPAIS TIPOS COMERCIAIS DE ABS
Resistência à tração na ASTM MPa 50-53 32-42 49-52 40-55 30-40 25-35 41-46
D638
ruptura
ASTM
Resistência à abrasão mg 20-80 102 125 130
D1044 - 60 -
Taber (CS17 - 1000 ciclos)
Absorção de umidade ASTM % 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
@24h D570
9. PROPRIEDADES TÉRMICAS BÁSICAS DOS
PRINCIPAIS TIPOS DE ABS COMERCIAIS
Temperatura de deflexão
térmica: ASTM D648 °C 82-89 84-89 85-104 76-93 84-90 84-90
70-79 73-78 75-88 67-79 75-80 73-77
0,45 MPa | 1,82 MPa
Coficiente de expansão ASTM D696 m/m/° C 9,5x10⁻⁵ 10,8x10⁻⁵ 6,6x10⁻⁵ 6,2x10⁻⁵ 14x10⁻⁵ 6,5x10⁻⁵
térmica linear
UL 94 HB HB HB V-0 HB HB
Inflamabilidade @ 1,6mm -
ASTM D2863 % 19 19 19 30 19 19
Indíce de oxigênio
Aldeídos Ruim
Álcalis Boa
Álcoois Ruim
Cetonas Ruim
Gasolina Ruim
11. PRINCIPAIS CUIDADOS NA MOLDAGEM POR INJEÇÃO DO ABS
• Nível dos grânulos depositados nas bandejas não ultrapassar 3 centímetros de altura;
• Não deve haver diferença > 10ºC entre a parte fêmea e macho • O moído deve ser peneirado para separar os finos, que podem causar
do molde - cria diferentes taxas de resfriamento e solidificação, degradação durante seu processamento posterior;
Autores:
Edson Roberto Simielli e Paulo Aparecido dos Santos
Elaborado por:
Edson Roberto Simielli
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