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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE


CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE-CES
UNIDADE ACADÊMICA DE BIOLOGIA E QUÍMICA-UABQ
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

ALESSANDRA SILVA DE MEDEIROS


LAISY DE ARAÚJO SANTOS

7 PRÁTICA

PREPARAÇÃO DO CLORETO DE HEXAAMINOCOBALTO (III)

Cuité-PB
2023
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ALESSANDRA SILVA DE MEDEIROS


LAISY DE ARAÚJO SANTOS

7 PRÁTICA

PREPARAÇÃO DO CLORETO DE HEXAAMINOCOBALTO (III)

Relatório experimental apresentado ao


Curso de Licenciatura em Química, como
requisito parcial para aprovação na
componente curricular Química
Inorgânica Experimental pela
Universidade Federal de Campina Grande-
UFCG.
Professor Dr. Paulo Sérgio Gomes da
Silva.

Cuité-PB
2023
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ……………………………………………....................04

2. OBJETIVOS.........…………………………………………....................04

3.0 MATERIAS DE USO GERAL................................................................05

3.1 Materiais Por Grupo...........................................................................05

3.2 Reagentes..............................................................................................05

3.3 Solventes...............................................................................................05

4. PROCEDIMENTO....................................................................................06

5. RESULTADO E DISCUSSÃO.................................................................07

6. PÓS-LABORATÓRIO..............................................................................08

7. CONCLUSÃO............................................................................................09

7.1 Conclusão de Laisy.......……………………………............................09

7.2 Conclusão de Alessandra…......…………………….…………..........09

8.REFERÊNCIAS..............................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO

Os complexos de cobalto com aminas foram extensivamente estudados por Werner e


foram muito importantes para o desenvolvimento das primeiras teorias sobre complexos. Os
estados de oxidação mais comuns do cobalto são: +2 e +3. Entretanto, a espécie [Co(H O) ] reage
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facilmente com a água , conforme mostrado nas equações abaixo:


https://educacaoprofissional.seduc.ce.gov.br/images/material_didatico/quimica/quimica
_quimica_inorganica-industrial.pdf

Assim, são relativamente raros e instáveis sais de cobalto (III) hidratados ou em solução
aquosa. Por outro lado, complexos de cobalto (III) com diversos outros ligantes são mais estáveis
que complexos de cobalto (II). Como exemplo podemos citar o íon [Co (NH ) ] que é facilmente
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oxidado quando exposto ao ar, produzindo o íon [Co (NH ) ] . Além de estáveis, muitos
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complexos de cobalto (III) são inertes e podem ser sintetizados por métodos indiretos. Uma das
principais técnicas consiste na utilização de sais contendo o íon [Co(H O) ] , que reage mais
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rapidamente (é menos inerte), com posterior oxidação do complexo formado.

2.0 OBJETIVOS
Preparação de cloreto de hexaaminocobalto (III) a partir de cloreto de cobalto (II) hexa-
hidratado.
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3.1 MATERIAIS POR GRUPO

 Balão volumétrico de 50 mL;


 Barra magnética;
 Bastão de vidro;
 Béquer de 50 mL;
 Proveta de 10 mL;
 Espátula;
 Haste universal e garra;
 Termômetro;
 Vidro de relógio (2);
 Chapa de aquecimento com agitação;
 Erlenmeyer de 125 mL.

 Funil de Büchner de 50 mL para filtração a pressão reduzida (2);


 Kitasato de 125 mL (2) e conecções adequadas para filtração a pressão reduzida.

3.3 REAGENTES

 Ácido clorídrico concentrado;


 Água oxigenada a 30% m/m;
 Amônia concentrada;
 Carvão ativo;
 Cloreto de amônio;
 Cloreto de cobalto (II) hexa-hidratado.

3.4 SOLVENTES

 Água destilada;
 Etanol absoluto;
 Éter etílico.
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4.0 PROCEDIMENTO

- Advertência 1: nesta prática você trabalhará com soluções concentradas de amônia,


ácido clorídrico e peróxido de hidrogênio. Essas soluções são muito corrosivas. Proteja as mãos
e os olhos ao manipulá-las.
- Advertência 2: todas as manipulações devem ser feitas na capela, inclusive as filtrações.
- Advertência 3: é imprescindível que todos os experimentos sejam cuidadosamente
observados e que todas as observações sejam anotadas.
1. Deixe um béquer com 50 mL de água destilada em um banho de gelo. A água gelada
será usada no item 9 do procedimento e é suficiente para oito grupos.
2. Meça 2g de NH Cl e dissolva em 10 mL de água destilada contida em um erlenmeyer
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de 125 mL.
3. Aqueça lentamente a solução até ebulição e adicione 3g de CoCl .6H O.
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4. Coloque 0,2 g de carvão ativo no erlenmeyer ainda quente. Resfrie-o com água corrente
até a temperatura ambiente.
5. Na capela, adicione 8 mL de solução concentrada de NH e resfrie a mistura em banho
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de gelo até aproximadamente 10 C.


o

6. Acrescente 6 mL de solução de H O a 30% m/m, lentamente, em frações de 1 mL.


2 2

Atenção, esta etapa do procedimento é muito perigosa e o peróxido de hidrogênio deve ser
adicionado lentamente e com extremo cuidado.
7. Aqueça a mistura contida no erlenmeyer, mantendo-a em ebulição por cinco minutos.
Agite periodicamente a mistura com um bastão de vidro no caso de não haver agitadores
magnéticos disponíveis no laboratório. É importante manter a mistura sob agitação para evitar o
superaquecimento.
8. Esfrie o erlenmeyer em água corrente e transfira-o para um banho de gelo. Aguarde até
que a temperatura esteja próxima a 0 C.
o

9. Observe a formação de um sólido alaranjado misturado ao carvão. Filtre o precipitado


em um funil de Büchner sob pressão reduzida. Lave com 5 mL de água destilada gelada.
10. Substitua o kitasato por um outro limpo. Adicione, lentamente, no próprio funil 40
mL de água destilada quente (perto de 100 C).
o

11. Filtre a mistura a quente, sob pressão reduzida.


12. Recolha o filtrado em um erlenmeyer e adicione 2 mL de HCl concentrado. Resfrie a
solução em banho de gelo com agitação contínua.
13. Filtre o precipitado obtido em funil de vidro com placa sinterizada sob pressão
reduzida.
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14. Lave o sólido obtido com duas porções de 5 mL de álcool etílico absoluto e, em
seguida, com duas porções de 5 mL de éter etílico.
15. Deixe o sólido secar ao ar, pese-o e armazene-o em frasco apropriado.

5.0 RESULTADO E DISCUSSÃO

Início da prática foi pesar e anotar cloreto de cobalto, cloreto de amônio e carvão
ativo. Pesamos o becker vazio, dando o resultado de 57,27013 g, pesamos 3,0096 g de
cloreto de cobalto para a nossa prática; na sequência foi pesar outro becker para pesamos
cloreto de amônio, seu peso vazio era de 13,0148g , em seguida pesamos 2,0175g.
Diluímos cloreto de amônio em 10 ml de água destilada.Na sequência pesamos
um vidro de relógio, e seu peso era 23,5502g vazio, em seguida pesamos carvão ativo,
0,21731g. Após colocar cloreto de amônio para aquecer, adicionamos o cloreto de cobalto
e o carvão em seguida, misturamos e colocamos na água gelada. Depois com 10 ml de
amônia utilizando a pipeta, e coloca de novo na água para ficar na temperatura de 10°C.
Após chegar na temperatura desejada, na capela coloca aos poucos 10ml de
peróxido de amônia, é adicionado aos poucos, pois o mesmo libera um gás com odor
forte. Em sequência colocamos na água gelada para chegar na temperatura de 0°C .
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6.0 PÓS-LABORATÓRIO
1. Qual a função de NH Cl nesta síntese?
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Resposta: O cloreto de amônio tem a função de evitar a formação de complexo intermediária, a


fim de que as moléculas de água sejam substituídas pelo ligante.

2. Escreva a equação da reação entre cloreto de hexaaquocobalto(II) e amônia.

Resposta:

3. Veja os potenciais padrão de redução abaixo.


A síntese feita nesta prática seria viável utilizando-se O2 em vez de H2O2? Por que
foi utilizado peróxido de hidrogênio?

Explique. Porque o uso do peróxido de hidrogênio tem a facilidade de acesso em relação


ao O2, já que o peróxido de hidrogênio ao ser adicionada a solução se decompõe em água
e oxigênio, adquirindo então o O2 em sua decomposição, para que o mesmo seja um
agente oxidante.

4. Por que o composto obtido foi lavado com etanol e éter etílico?
Resposta: Foi lavado com etanol e depois com éter etílico, porque o cloreto de hexamincobalto
(III) não é solúvel nessas duas substâncias, o éter etílico tem a função de selar as moléculas para
que elas não fiquem higroscópicas.

5. Calcule o rendimento para a obtenção de [Co(NH ) ]Cl .


3 6 3

Resposta:
Cálculo de rendimento do [Co(NH3)6]Cl3
[Co(H2O)6]Cl2 + 6NH3 → [Co(NH3)6]Cl2 + 6H2O
MM de [Co(H2O)6]Cl2 = 237,9 g
MM de [Co(NH3)6]Cl3 = 267,6 g
237,9 g de [Co(H2O)6]Cl2 ------ 267,6 g de [Co(NH3)6]Cl3
3g-----------------------X
X=3,37g de [Co(NH3)6]Cl3 (rendimento teórico)
3,37 g de [Co(NH3)6]Cl3 ___________ 100%
0,64 g [Co(NH3)6]Cl3____________ X
X = 41,42 %
Rendimento real = 0,64 g de [Co(NH3)6]Cl3 que equivale a 19%
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6. Desenhe as estruturas dos íons hexaaminocobalto(III) e hexaaminocobalto(II).

Resposta:

7.0 CONCLUSÃO

7.1 Conclusão, Alessandra

Na realização do experimento, a preparação do cloreto de hexaaminocobalto,


analisamos diferentes reações no decorrer da experiência ligada a preparação dos
complexos de hexaaminocobalto, observou-se também a influência do carvão ativado, do
peróxido de hidrogênio, entre outras substâncias adicionadas na solução. Com isto,
verificou-se que as condições de temperatura, liberação de calor, coloração, e formação
de precipitados, foram importantes para chegar no resultado esperado. Contudo,
compreendemos que é fundamental seguir corretamente cada etapa do experimento, para
conseguir identificar a formação de precipitado no primeiro procedimento, e assim obter
os rendimentos no final da solução.

7.2 Conclusão, Laisy

Diante do experimento realizado foi possível constatar e finalizar os aspectos que


foram significativos para concluir a prática. Compreendi que o carvão ativo foi
adicionado para que houvesse a eliminação da amônia da solução, pois o mesmo possui
uma estrutura porosa, que possui a função de adsorver o gás da amônia. Apesar de um
erro que ocorreu na primeira tentativa dessa prática, foi muito gratificante vivenciar cada
passo a passo ao realizá-lo. Foi possível observar a facilidade do metal, o cobalto, que
tem para formar, nessa situação, a utilização da solução do [Co(H2O)6]Cl2 por meio da
reação da oxidação que esteve na presença de um ligante e um catalisador. Alcançou um
possível complexo do cloreto de amônio de cores roxa e amarela, sendo de baixo
rendimento.
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8.0 REFERÊNCIAS

Marcelo Ribeiro Leite de Oliveira, José Roberto da Silveira Maia e Per Christian
Braathen, Roteiro de Práticas de Química Inorgânica – (Complexos), Universidade
Federal de Viçosa, Departamento de Química, CEAD Cord. Edu. Aberta e a Distância,
ISSN: 2179-1732.
Identificação de Cobalto Interferentes - Não há Caso solução esteja claramente rosa, há forte indício
de presença de cobalto. A adição de tiocianato de amônio (ou de potássio) e acetona gera o complexo
tetratiocianocobaltato (II), de coloração azul. Esse complexo pode ser extraído com álcool amílico, de
modo que a fase do álcool amílico azul confirma presença de cobalto. Esquema 7 - Identificação de
cobalto por formação de complexo com tiocianato
DOS SANTOS, C. V. P.; Marcha Analítica de Cátions - Grupo IIIB, O Mundo da Química
(https://www.omundodaquimica.com.br/academica/cations_grupo3b), acessado em 14 de dezembro
de 2022

disponívelem: <ttps://pt.essays.club/Ciências-Exatas-e-Tecnológicas/Química/PREPARAÇÃO-

DE-CLORETO-DE-HEXAAMINOCOBALTO-III-E-PENTAAMINOCLOROCOBALTO-

15662.html>

acessado em 14/10

file:///C:/Users/elial/Downloads/255764032-Experimento-1-Cloreto-de-

Hexaaminocobalto-III.pdf

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