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Arte como expressão

Falaremos sobre:

1. O que é a Arte como expressão?


2. Explicar a obra de arte escolhida;
3. Representantes da teoria expressiva e os seus argumentos;
4. Críticas à teoria da arte como expressão;
5. Aplicar a arte como expressão na obra escolhida e Intrepretação da arte escolhida
6. Resumo
7. Biblio e webgrafia.

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A arte, segundo as teorias explicativas diz que não se deve preocupar com a representação
objetiva da realidade, mas sim com a expressão das emoções do seu criador.

A obra de arte tem como dever, ser capaz de despertar no público as mesmas emoções sentidas
pelo artista

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Relativamente à explicação da arte escolhida, Vincent Van Gogh pintou A Noite Estrelada quando
estava no hospício de Saint-Rémy-de-Provence, onde se internou voluntariamente em 1889.

Van Gogh teve uma vida emocional muito agitada, sofrendo de depressão e outros problemas
psicológicos;

As suas saídas eram controladas, o que o dificultou a encontrar temas para as suas pinturas;

No hospital, Van Gogh tinha acesso a duas celas: uma onde dormia e outra no rés-do-chão/ pátio,
onde o permitiam pintar;

A Noite Estrelada é inspirada na vista do quarto em que dormia, pouco antes do nascer do sol;

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Os representantes da teoria expressiva e os seus argumentos são Tolstói e Collingwood.

Tolstoi diz que:

no momento em que cria a sua obra, tem o objetivo claro de transmitir um ou mais sentimentos
que estejam presentes nele; A arte para tolstoi é um meio de comuniação emotiva, levando a que
o público sinta as suas emoções de forma parecida à que o artista se quis expressar; Este, exige
que o artista exprima de forma muito objetiva os seus sentimentos e não de modo a levar os
expectadores a ficarem confusos com as emoções refletidas e por último, transmitir os seus
sentimentos em termos individuais, o artista deverá ier como meta transmitir sentimentos de
forma sincera.

«Uma obra, que pode ser bela, poética, rica em efeitos e interessante, não é uma obra de arte se
não despertar em nós aquela emoção particular.» (Tolstoi)
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Para Collingwood, a questão apresenta-se de forma diferente. No seu entender, antes de produzir a
obra, o artista desconhece a natureza das suas emoções, pois possui apenas um conjunto difuso e
indefinido de sentimentos. É somente ao usar a imaginação e o pensamento para preparar a sua
obra que essa excitação emocional (como lhe chama o autor) vai sendo clarificada para ser depois
articulada com os objetos que o artista produz. Só após este processo de clarificação dos estados
emocionais do artista é que se cria a arte propriamente dita, que permitirá aos espectadores
partilharem os mesmos sentimentos expressos pelo autor. Dito de outro modo, a experiência
estética do espectador deve proporcionar-lhe, no momento da apreciação, o acesso aos sentimentos
e emoções individuais do autor da obra.

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Porém, temos as críticas a esta teoria,

Estas críticas dizem que:

 Não é capaz de distinguir a obra de arte de qualquer coisa que transmita um sentimento;
 A sinceridade é condição necessária mas não suficiente;
 A tentativa de comunicar o genuíno sentimento pode ser infrutífera;
 Um artista é julgado pelas suas criações e não pelos seus sentimentos;
 Boas intenções não bastam.
 Uma obra de arte pode provocar certas emoções em nós, mas daí não se segue que essas
emoções tenham existido no seu autor.

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RESUMINDO...

Arte como expressão demostra ao público as suas emoções;

A obra escolhida foi realizada no hospício onde Van Gogh se internou em 1889; As suas obras
resultam de problemas psicológicos que são transmitidos para as suas obras;

É inspirada na sua vista do quarto;

Tolstoi: Se X é arte, e só se, X transmitir, através de sinais exteriores, as emoções do artista e


contagiar o público com essas mesmas emoções;

Collingwood: X é a arte, e só se, X transmitir, através de sinais exteriores, as emoções do artista,


de modo a clarificá-las;

Contra argumento/críticas: Se tudo aquilo que provoca emoções é arte, então quando um objeto
comum provoca emoções tem de ser considerado artístico, apesar de este não ter sido criado ou
intencionado como artístico. Por exemplo, podemo-nos emocionar com um pôr do sol, mas isso não
significa que seja uma obra de arte;

Cipreste: associado à morte, estrelas: ideias abstracionistas, lua e espirais: agitação psicológica; Vila:
Imaginação ou referência à infância;

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