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EDMUNDO BURKE
ANGELO CLAIR OLIVEIRA
MATRICULA 17106382
POLO SÃO SEPÉ- UFPEL
INTRODUÇÃO
Sua principal expressão como teórico político foi a crítica que formulou à ideologia da
Revolução Francesa, manifesta em Reflexões sobre a revolução na França e sobre o
comportamento de certas comunidades em Londres relativo a esse acontecimento, de
1790
Eleito para a Câmara dos Comuns, onde tornou-se conhecido por suas posições
economicamente liberais e politicamente conservadoras: era favorável ao atendimento
das reivindicações das colônias americanas, à liberdade de comércio, era contra a
perseguição dos Católicos, mas sempre defendendo um mínimo de prudência e
moderação e rejeitando o culto ao progresso característico ao iluminismo.
Entendendo o Conservadorismo
O que é central e motiva uma recuperação da principal de sua obra é sua concepção de
revolução, que é distinta daquela consagrada pelas várias correntes progressistas
existentes no período pré e pós 1789.
Para ele, a revolução não significa a transformação radical de uma sociedade, momento
fundador de uma nova sociabilidade e, por isso, crivado por contradições, tensões, mas
também por elementos e valores emancipatórios. Esse tipo insurrecional de revolução é
tomado, de maneira unilateral, como momento de decadência e degradação, no qual a
ordem estabelecida é destruída e as tradições, rebaixadas.
Burke critica os valores Abstratos Critica a maximação dos valores abstratos, liberdade
(liberalismo) critica de fundar toda a estrutura em cima de um valor forte como a
liberdade, ou na vertente do socialismo na igualdade, ele aponta este erro porque são
valores abstratos e é muito perigoso de tratar com valores abstrato,porque a realidade é
complexa, Burke aponta que um valor abstrato forte é contra a realidade múltipla e
complexa é difícil tratar com isto.
Para o autor os franceses possuíam todas estas vantagens em seus antigos Estados, mas
preferiu agir como se nunca tivessem sido moldados em uma sociedade civil, como se
pudessem tudo refazer a partir do nada. Começaram mal porque começaram por
desprezar tudo aquilo que lhes pertencia
Acreditava que os Franceses Possuíam nos seus antigos Estados esta variedade de partes
correspondentes às diferentes classes que felizmente compunham a nação; tinham as
combinações e oposições de interesses, a ação e a reação que, no mundo natural e no
mundo político, dão a harmonia do conjunto das lutas recíprocas de poderes
discordantes.
Burke aponta Tais oposições e conflitos, que os franceses consideram uma tão grande
imperfeição na sua antiga Constituição e na nossa, impõem, no entanto, um freio salutar
a todas as resoluções precipitadas. Acreditava que ,Respeitando seus ancestrais, teriam
aprendido a respeitar a si mesmos. Não teriam querido considerar os franceses como um
povo de ontem, como uma vil nação de infelizes escravos até a emancipação de 1789.
Burke gostaria que os seus compatriotas não estivessem se precipitando pelo caminho
mais curto em direção a esta situação horrível e repugnante. Uma pobreza de
concepção, uma rudeza e uma vulgaridade já se manifestam em todos os procedimentos
da Assembleia e dos homens que a inspiram. Sua liberdade não é liberal.
É possível concluir, com base nesses argumentos do autor, que ele anseia por uma
“revolução sem revolução”, ou seja, mudanças “pelo alto”, localizadas e específicas.
Na visão dele, seria papel da nobreza e dos mais altos signatários das classes
dominantes a realização das mudanças políticas na França, não dos setores dominados
da sociedade.
Com isso, Burke insere uma ideia cara e central ao conservadorismo: aquela segundo a
qual a política deve ser feita por proprietários, pois estes seriam sujeitos “naturalmente”
propensos à preservação da ordem e à manutenção da sociedade vigente.
Referências bibliográficas