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TATIANE DE LIMA VIEIRA

CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Campinas
2018
CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Ciências Contábeis.
NOME DO AUTOR
Orientador: José Silvino de Moraes
(Caixa alta, fonte Arial 14, centralizado)

TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
(Título em caixa alta, fonte Arial 14, em negrito; subtítulo em caixa alta, fonte Arial
16, sem negrito)

Campinas
2018
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Faculdade Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Ciências Contábeis.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Ivair Teixeira

Prof(a). Mauricio Soares de Carvalho

Prof(a). Leila de Francisco Fernandes

Campinas, 14 de dezembro de 2018


Dedico este trabalho e como todas аs
minhas demais conquistas, аоs meus
queridos pais Rosana e José, a minha
irmã Leticia e ao meu noivo Felipe.
Obrigada pеlа paciência, pelo incentivo,
pela força е principalmente pelo carinho
para qυе еυ chegasse аté esta etapa dе
minha vida.
AGRADECIMENTOS

Quero agradecer aquele que permite que todas as coisas se concretizem em nossas
vidas ao nosso único e verdadeiro Deus, por essa realização na minha vida, por ter
me dado saúde, força e sabedoria para enfrentar as dificuldades e por ter me
proporcionado chegar até aqui e realizar esse grande sonho.
Agradecer aos meus pais, minha irmã, meu noivo que me apoiaram e a todos que de
alguma forma tiveram participação ao longo desses anos para que esse momento
fosse possível.
Aos professores e grandes profissionais do curso de Ciências Contábeis e a todos
os membros da Faculdade Anhanguera que contribuíram para a realização deste
trabalho.
VIEIRA, Tatiane de Lima. Contabilidade no terceiro setor: entidades sem fins
lucrativos. 2018. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências
Contábeis. – Faculdade Anhanguera Educacional, Campinas, 2018.

RESUMO

O Terceiro Setor vem ganhando cada vez mais importância nos últimos anos, pois
com o aumento da população, o estado muitas vezes não consegue lidar com o
aumento da necessidade de serviços básicos, por isso uma das principais missões
destas instituições na sociedade é propiciar o bem-estar social e as necessidades
públicas, buscando várias questões para atender as demandas não resolvidas pelo
Estado e toda a rentabilidade dessas ações são revertidas em manutenções das
entidades. Mesmo não sendo ligado ao governo precisa de uma estrutura formal e a
necessita da contabilidade para auxiliar nos controles financeiros e para as tomadas
de decisões na busca por maiores e melhores resultados é necessária para
desempenhar algumas atividades e concluir seus objetivos. A Contabilidade do
terceiro setor é importante por que ajuda na qualidade de vida das pessoas e nos
mostra como existem populações que necessitam de uma atenção maior e que não
tem condições de ir para frente sem ajuda do governo e como faz a diferença das
entidades apoiando a sociedade.

Palavras-chave: Contabilidade; Controle Interno; Terceiro Setor; Transparência.


VIEIRA, Tatiane de Lima. Accounting in the third sector: non-profit entities.
2018. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Contábeis. –
Faculdade Anhanguera Educacional, Campinas, 2018.

ABSTRACT

The Third Sector has been gaining more and more importance in recent years,
because with increasing population, the state often can not cope with the increase in
the need for basic services, so one of the main missions of these institutions in
society is to promote good social welfare and public needs, seeking several issues to
meet the demands not resolved by the State and all the profitability of these actions
are reversed in maintenance of the entities. Even though it is not connected to
government, it needs a formal structure and it needs accounting to aid in financial
controls and decision making in pursuit of greater and better results is needed to
perform some activities and complete its objectives. Third sector accounting is
important because it helps people's quality of life and shows us how there are
populations that need greater attention and that can not go forward without the help
of government and how does the difference between entities supporting the society.

Key-words: Accounting; Internal control; Third sector; Transparency.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Os três setores da economia .................................................................. 15


Figura 2 – Classificação das organizações de Terceiro Setor ................................. 18
Figura 3 – As diferenças entre a auditoria interna e externa ................................... 25
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – A Evolução da Auditoria no Brasil .......................................................... 24


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Tipos de Controles Internos...................................................................30


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – A participação do terceiro setor na economia.........................................17


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ONG Organização Não Governamental


CF Constituição Federal
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. AS CARACTERÍSTICAS DO TERCEITO SETOR ............................................ 15
3. AUDITORIA E SEU AUXILIO NO TERCEIRO SETOR ..................................... 21
3.1 A AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR................................................22
4. CONTABILIDADE NAS ENTIDADES SOCIAIS ................................................ 27
4.1 CONTROLES INTERNOS EM UMA ENTIDADE SOCIAL........................28
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 33
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
13

1. INTRODUÇÃO

Constituído por várias instituições e visando a inclusão social e melhoria de


vida para as sociedades deixando-as equilibradas e facilitando o alcance nos
interesses comuns exercendo muitas atividades como saúde, religiosas,
educacionais, beneficentes, esportivas etc., com finalidades comuns para garantir os
direitos básicos sociais.
A missão principal deste projeto foi mostrar com a contabilidade do terceiro
setor é importante pois ajuda organizações que visam a qualidade de vida das
pessoas e mostram como existem populações que necessitam de uma atenção
maior e que não tem condições de se manterem de forma autossustentável sem
ajuda do governo e como a área contábil bem estruturada faz a diferença das
entidades que apoiam a sociedade.
Esta justificativa gerou um problema que foi: sabemos que as empresas não
existem sem objetivos e para as entidades e organizações sem fins lucrativos não é
diferente, quais são esses objetivos para garantir sua sobrevivência e seus atos
constitutivos?
O objetivo da pesquisa foi analisar as missões das entidades sem lucros e
como sua tarefa voltada para melhoria e benefícios para a sociedade tem suas
dificuldades e através disto conhecer suas principais fontes e recursos para uma
mudança social e humana. Este objetivo gerou os seguintes específicos: Analisar as
características significativas das entidades do terceiro setor; Avaliar o papel da
auditoria nas empresas do terceiro setor; Estudar como funciona a contabilidade e
os controles internos de gastos e custos das entidades do terceiro setor.
A pesquisa a ser realizada neste trabalho foi realizada com levantamento de
referências bibliográficas onde foram verificados dados em livros, artigos científicos,
sites oficiais entre outros publicados nas últimas duas décadas. Em pode ser
classificada como uma exploração e melhoria. Isto porque deve a pesquisa a
realização de estudos para a análise de como são os sistemas de custeio de
pequenas empresas. Quanto à metodologia realizou-se através de uma pesquisa
básica com método qualitativo. Esta opção se justifica porque o método escolhido
permite levar de forma mais fácil aos gestores de empresa do terceiro setor formas
de transparência financeiras e fiscais. Enquanto procedimento, este trabalho
realizar-se-á por meio de observação direta, porque é observado como o melhor
14

meio de analisar uma organização de terceiro setor. Estas ferramentas permitiram


levar a pesquisa a outro patamar, pois foi notada uma grande preocupação dessas
entidades com sua situação perante a sociedade. O material documentado, bem
como, as respectivas análises foram organizadas em relatório de pesquisa
componente do estudo monográfico que se pretende construir.
15

2. AS CARACTERÍSTICAS DO TERCEITO SETOR

No Brasil, as entidades e empresas são divididas tradicionalmente em


primeiro, segundo e terceiros setor. Sendo o primeiro setor composto pelas
organizações do Estado, ou seja, aquelas que precisam levar à sociedade as
necessidades básicas que precisam para viver, como saúde, educação, segurança e
saneamento básico. O segundo setor se trata de empresas com fins lucrativos, que
fornecem produtos ou serviços com visão em gerar capital, sejam ela de pequeno,
médio ou grande porte. Já o terceiro setor, são caracterizadas as organizações que
ao contrário das de segundo setor não visam nenhum tipo de lucro por suas
atividades.
Na imagem a seguir, é explicado de forma clara como funciona os três
setores econômicos no país:

Figura 1 – Os três setores da economia

Setores da
Economia

Primeiro Setor Segundo Setor Terceiro Setor

Estado
(Prefeituras, Entidades com fins Entidades sem fins
Governos Estaduais lucrativos lucrativos
e Federal).

Fonte: Autoria Própria.


16

Ambos os setores podem se interligar em projetos entre si, principalmente o


Terceiro Setor, que através de parcerias pode se aliar ao poder público e privado,
com o estado pode fechar parceria para ações, e com as empresas criar atos de
responsabilidade social das organizações que está cada vez mais comum nos dias
atuais.
O Estado surge a partir de três elementos, o “poder político, povo e território”.
“É um poder político exercido sobre um território e uma população”, conforme
destaca (GRUPPI, 1999. p. 07). Sua finalidade básica é administrar os bens públicos
para atender as necessidades coletivas, derivadas dos direitos previstos na
Constituição Federal de 1988. O segundo setor, que abrange o mercado, tem como
principal característica a finalidade lucrativa. Tal setor é composto por empresas
privadas que sobrevivem da venda de bens e serviços, oferecidos ou não pelo
Estado, cuja finalidade é o acúmulo de capital.
Segundo Fernandes (1997, p. 27), o "Terceiro Setor" é representado por
organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela iniciativa e colaboração
voluntária da sociedade civil, dando continuidade às práticas tradicionais da
caridade, da filantropia e do mecenato.
Nas entidades do terceiro setor, para manter as atividades que exercem
também é necessário de recursos financeiros, esses recursos podem ser adquiridos
por meio de doações, voluntariado, ou venda de bens e serviços, onde o que é
conseguido é revertido na manutenção das atividades da entidade.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstravam
que existiam mais de 290 mil entidades sem fins lucrativos no ano de 2010, que
eram divididas nos quatro tipos de serviço a seguir:
17

Gráfico 1 – A participação do terceiro setor na economia

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR


Religiosas Associações pratonais e profissionais
Desenvolvimento e defesa de direitos Politicas governamentais

24%

37%

19%

20%

Fonte: Adaptado de IBGE (2010).

Já para Paes (2006, p.122) o Terceiro Setor é como uma composição de


organizações de natureza privada (sem objetivo do lucro) dedicadas à consecução
de objetivos sociais ou públicos, embora não seja integrante do governo
(Administração Estatal).
Segundo Salomon e Anheir (2004), uma organização de terceiro setor tem
características únicas que as diferem dos demais setores:

 Ser organizada, isto é, ter algum grau de institucionalização;


 Ser privada, isto é, institucionalmente separada do governo;
 Não fazer distribuição de lucros;
 Ser auto governável;
 Ter algum grau de participação voluntária, mesmo que apenas no
conselho diretor.

Assim sendo, as organizações do terceiro setor têm suas particularidades,


baseando-se principalmente em não visando obter nenhuma vantagem financeira de
18

forma a o único lucro ser para o pagamento dos funcionários efetivos de seu quadro
e para a manutenção de seus serviços.
Para Landim (2003), as entidades de terceiro setor também podem ser
classificadas segundo suas ações:

Figura 2 – Classificação das organizações de Terceiro Setor

Associações

Organizações
da Sociedade Organizações
Civil de filantrópicas,
Interesse beneficente e
Público - de caridade
OSCIP

Entidades
de terceiro
setor

Organizações
Organizações não
Sociais governamentais
(ONG's)

Fundações
Privadas

Fonte: Adaptado de Landim (2003).

Levando em base a figura acima é possível definir cada uma das partes das
entidades do terceiro setor:

 Associações: Associação, de acordo com a lição de doutrinadores, é a


forma pela qual certo número de pessoas, ao se congregarem, coloca,
19

em comum, serviços, atividades e conhecimentos em prol do mesmo


ideal, objetivando a consecução de determinado fim, com ou sem
capital e sem intuitos lucrativos.
 Organizações filantrópicas, beneficente e de caridade: As entidades
que podem ser caracterizadas como filantrópicas são fundações,
templos de qualquer culto, partidos políticos, Entidades Sindicais,
associações, entidades culturais, de proteção à saúde, instituições de
ensino dentre outras.
 Organizações não governamentais: As Organizações Não
Governamentais (ONGs) são entidades do Terceiro Setor, ou seja, são
da sociedade civil e de caráter privado, cuja função é desenvolver
trabalhos sem fins lucrativos. A área de atuação das ONGs é bem
diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher,
tratamentos de dependentes químicos, etc.
 Fundações privadas: As Fundações de Direito Privado são constituídas
a partir de um patrimônio ou viabilidade econômica, estabelecendo seu
funcionamento e organização através de um Estatuto, que passa a ser
a lei que rege as relações jurídicas envolvidas.
 Organizações Sociais: A organização social é uma qualificação, um
título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins
lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do
Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a
realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse
da comunidade.
 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público: é uma
qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas
atuando em áreas típicas do setor público com interesse social, que
podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem fins
lucrativos. Ou seja, as entidades típicas do terceiro setor.

Entidades de Interesse Social são todas aquelas associações sem fins


lucrativos, que apresentam em suas finalidades estatutárias objetivos de natureza
social. Estão elas previstas no Art. 44 do Código Civil, juntamente com as fundações
20

e as sociedades, ambas genericamente analisadas neste capítulo. Para a


associação ser caracterizada como de interesse social, indispensável é que ela
exerça, por meio de seus objetivos, missão de relevância para a sociedade como um
todo.
21

3. AUDITORIA E SEU AUXILIO NO TERCEIRO SETOR

As ferramentas contábeis desde suas devidas criações auxiliam todas as


organizações independentemente do porte ou do setor em que atuam, desde as
técnicas básicas como a contabilização de receitas e despesas, até técnicas mais
aprofundadas com a gestão estratégica de custos, o controle fiscal e das obrigações
acessórias, a auditoria interna e a externa e a controladoria.
O Conselho Federal de Contabilidade, através das Normas Brasileiras de
Contabilidade, definiu a norma NBC T 10.19.1.3, que diz que uma entidade sem fins
lucrativos é aquela em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do
patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de
superávit ou déficit. As entidades sem fins lucrativos têm como objetivo principal
garantir os direitos sociais básicos e combater a exclusão social, buscando uma
sociedade mais justa e equilibrada, portanto seu tratamento é diferenciado em
relação as obrigações contábeis.
As demonstrações contábeis são obrigatórias essencialmente as Notas
Explicativas, que demonstram todas as razões de todos os custos e despesas da
entidade, nelas devem conter uma justificativa e para que fins foram destinados
todos os gastos decorridos na compra de um ativo ou de uma prestação de serviços
e para atestar este fato incorrido, é necessário a auditoria.
No ano de 2012, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) editou a ITG
2002 aprovada pela Resolução 1.409/12 que trata especificamente das Entidades
Sem Fins Lucrativos. Os itens 22 a 25 da ITG 2002 tratam das Demonstrações
Contábeis. A principal dela é o item 22:

22. As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade


sem finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do
Resultado do Período, a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas,
conforme previsto na NBC TG 26 ou na Seção 3 da NBC TG 1000, quando
aplicável.
22

3.1 A AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR

A auditoria contábil é uma ferramenta de grande valor nas organizações que


querem seus resultados impulsionados e suas finanças controladas, agindo de forma
eficiente para manter o controle sobre as diversas áreas que existem dentro de uma
entidade, realizando a verificação da assertividade das demonstrações e dos
registros contábeis da mesma.
O surgimento da auditoria é estimado por volta do século XIII na Inglaterra,
que foi a primeira nação a ter empresas de grande porte, passando assim a impor
impostos sobre a renda da sua população. E obteve evolução conforme foram
crescendo o número de funcionários das empresas e as complexidades dos
processos empresariais.
Segundo Crepaldi (2007, p.3), interpreta-se a auditoria como a pesquisa,
ensinamento e verificação sistemática das transferências, procedimentos,
operações, rotinas e das demonstrações financeiras da organização.
Já para Franco e Marra (1992) a auditoria é o ramo da contabilidade que
verifica a autenticidade das demonstrações contábeis, examina os critérios e
procedimentos contábeis adotados em sua elaboração, e se estes estão em
conforme com os princípios fundamentais de Contabilidade e com as normas
brasileiras de Contabilidade.
Contudo, a auditoria está ligada diretamente a situação patrimonial da
organização, pois todos os processos estão envolvidos com a conjuntura de
recursos patrimoniais da empresa.
A auditoria pode ser definida também como a representação de conjuntos de
procedimentos técnicos aplicados através de um profissional qualificado, com a
missão de se emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis, em relação
aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas brasileiras de
contabilidade, bem como sobre questões financeiras interligadas. Consiste em
analisar as áreas chaves nas organizações com o intuito de impedir acontecimentos
que caucionem fraudações, desvios e corrupções, por meio de constatações
regulares nos controles internos distintas de cada organização.
Segundo Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 30-31), a auditoria é um processo
sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a
respeito de ações e eventos econômicos, para a consideração do grau de
23

correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação


dos resultados a usuários interessados.
O intuito da análise das demonstrações financeiras é demonstrar um parecer
sobre a veracidade das mesmas e atestar que elas demonstrem corretamente a
situação patrimonial e financeira, o desfecho de suas ações e as origens e
aplicações de recursos equivalentes aos períodos em exame, conforme os princípios
primordiais da contabilidade, colocados com invariabilidade durante os períodos.
A análise de auditoria deve ser praticada conforme as indicações regulares de
auditoria, até mesmo quanto os indícios nos registros contábeis e aos métodos de
auditoria considerados primordiais nas circunstâncias.
Toda organização que conserva um controle interno de suas operações
mesmo parecendo muito eficaz deverá mensurar detalhadamente cada setor,
departamento, funções e ou operações da empresa, mas para isso é necessário um
auditor muito experiente em suas funções atribuídas, que execute com
profundidade.
Portanto o fim principal da auditoria contábil é a averiguação e confirmação
dos registros contábeis e consequentes demonstrações contábeis. Através do
alcance de seus objetivos ela contribui para confirmar os próprios fins e princípios da
contabilidade.
As primeiras notícias sobre o exercício de técnicas de Auditoria há alguns
séculos na Inglaterra. A característica central da prática, usualmente descrita era,
portanto, a conferição dos valores em espécie arrecadados, a verificação da
continência financeira dos cidadãos e o apetite elevado do trono pelos gastos na
corte que eram muitas vezes elevados por diversos desvios.
No início a auditoria limitava-se à averiguação dos registros contábeis, com a
missão de observar se eles eram dotados de exatidão e se podiam ser classificados
como confiáveis, com o tempo sua área foi ampliada, mesmo assim muitas pessoas
ainda a julgam como prestadora exclusiva daquele remoto serviço, ou seja,
observação da veracidade e da confiabilidade de todas as demonstrações contábeis
desenvolvidas pela empresa auditada.
Foi o desencadeamento das práticas contábeis que fez com que houvesse a
necessidade da auditoria nas demonstrações contábeis, classificando o auditor com
o título de “profissional especialista”, que executava as revisões no serviço dos
profissionais de contabilidade.
24

No Brasil o movimento de arregimentação dos auditores iniciou-se em São


Paulo há cerca de 70 anos, através do Instituto de Contadores Públicos do Brasil,
mais tarde surgiu outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Auditores
Independentes na Guanabara, algo que foi considerado tardio, pois o CFC
(Conselho Federal de Contabilidade) já havia sido criado há alguns anos. Depois de
alguns anos com a criação da Lei das Sociedades Anônimas, a auditoria foi ainda
mais impulsionada.

Tabela 1 - A Evolução da Auditoria no Brasil

A Auditoria no Brasil
Mc-Auliffe Davis Vell & Co, pioneira da auditoria no país, muda o nome
1909
para Arthur Andersen
1960 Fundação do Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA
Fundação do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil -
1971
IBRACON
Resolução CFC nº 321/72 – É feita a aprovação de normas e os
1972
procedimentos de auditoria do IBRACON
1976 Criação da lei nº 6404 – Lei das Sociedades por Ações
1977 Criação da Ordem dos Auditores Independentes do Brasil
A CVM exige obrigatoriedade de auditorias trimestrais nas Sociedades
1990
Anônimas.
Uma convergência internacional introduz novos dispositivos à lei
2007 6404/76.
É criada a lei nº 11.941/09 que alterou a lei 6404/76, dessa forma
2009 acelerando a Convergência Contábil.
Fonte: Autoria Própria.

A expansão da auditoria no país foi enorme ao redor do século XX,


principalmente após a chegada das chamadas “Big Four”, pois elas estimularam o
mercado e com as obrigações cada vez maiores principalmente para as empresas
de capital aberto, pois para estas há uma obrigatoriedade de passarem por um
processo de auditoria externa, diferente das obrigações que uma entidade do
terceiro setor tem que demonstrar para sociedade.
25

Portanto pode-se classificar a auditoria contábil em duas formas: a interna e a


externa. Na figura 3 são demonstradas as principais características e diversidades
de cada uma:

Figura 3 – As diferenças entre a auditoria interna e externa.

Auditor Interno Auditor Externo

É funcionário da empresa Não tem vinculo


auditada. empregatício com a
empresa auditada.

Baixo grau de Alto grau de


independencia. independencia.

Maior volume de testes Menor volume de testes


na empresa. na empresa.

Pouco tempo para


Maior tempo para fazer realizar seu trabalho
suas audições em todas focando somente em
as áreas da organização. encontrar divergencias
nas demonstrações.

Fonte: Autoria Própria

É recomendável que haja integração permanente entre as duas auditorias


para se determinar que todas as áreas consideradas prioritárias sejam examinadas a
intervalos de tempo regulares e com extensão adequada.
A auditoria interna tem como intuito, a verificação, o questionamento, e a
identificação de possíveis deficiências nos procedimentos contábeis da empresa
26

auditada, afim de garantir a eficácia e transparências de todos os processos de


registros que possam comprometer, ou que tenham influência no patrimônio da
empresa, para garantir assim que a empresa sempre esteja agindo de acordo com a
legislação contábil vigente.
Dias (2008, p. 2) relata que a auditoria externa representa para as entidades
do Terceiro Setor:
[...] um dos procedimentos mais importantes utilizado pelos gestores
que se preocupam em fazer uma boa administração e garantir mais verbas
para os projetos de suas entidades, já que, por meio desta prática, ganham
mais credibilidade junto à sociedade e consequentemente, conseguem mais
doações e firmam novas parcerias com apoiadores e patrocinadores.

A Auditoria dentro das Entidades do Terceiro Setor não busca validar apenas
os números contábeis, mas também avalia a destinação dos recursos de terceiros
que são empregados nas atividades sociais ou nos projetos das entidades.
Tentando acabar com o pensamento de “pilantropia”, o auditor defende a
transparência das contas sem fins lucrativos, o que é possível com o trabalho isento
e neutro.
27

4. CONTABILIDADE NAS ENTIDADES SOCIAIS

A contabilidade das entidades sociais tem suas peculiaridades por isso o


profissional contabilista tem de se adequar as diversas diferenças que as empresas
têm das entidades do terceiro setor. As principais fontes de recursos financeiros e
materiais são obtidos através de doações, contribuições e subvenções. Diante disso,
a contabilidade busca métodos para interpretar, analisar, registrar e demonstrar os
fatos administrativos, expressos monetariamente, que modificam o patrimônio
(conjunto de bens, direitos e obrigações) de uma entidade (pessoa física ou jurídica).
Esta vem a ser o principal instrumento que fornece informações úteis e confiáveis
pautadas em documentos na utilização para a tomada de decisões. Pode-se dizer
deste modo, que a função da Contabilidade visa esclarecer todas as mudanças
financeiras e econômicas que ocorrem no patrimônio das entidades.
Para Crepaldi (2007) a contabilidade seria o instrumento necessário para que
o doador de recursos pudesse aferir se o trabalho social feito pela entidade está
alcançando os objetivos pretendidos. Já, Olak (2010) apresenta algumas
características contábeis inerentes a as entidades pertencentes ao Terceiro Setor,
tais como:

 O lucro é utilizado para a manutenção e continuidade de


funcionamento das entidades, não constituindo retorno de investimento
para quem doou dinheiro, sendo um meio para atingir os objetivos e
não um fim.
 A missão é transformar pessoas, por conseguintes, mudanças sociais;
 O patrimônio é da sociedade, não podendo ser repartido entre os
membros.
 Principal fonte de recursos é oriunda de contribuições, doações e
subvenções.
 Imunidade tributária referente a impostos;

Portanto devido as suas particularidades a contabilidade dentro do terceiro


setor deve ter seus devidos cuidados, pois essencialmente a entidade só necessita
dos serviços contábeis para um controle de suas finanças e manter uma auto
28

sustentabilidade, além de poder demonstrar essencialmente onde são alocados


todas as doações e receitas obtidas, seja para adquirir ativos, ou para custear os
colaboradores efetivos da instituição;
O terceiro setor possui necessidades especificas quando se trata da
obrigações contábeis, devido às suas características, porém, não possui legislação
contábil própria. Para Olak (2010) a contabilidade nas entidades do terceiro setor é
utilizada não s6 para o cumprimento de exigências legais, como parte da
documentação para obtenção de certificados, mas, também, como instrumento de
gestão, auxiliando-as a gerenciar seus recursos, muitas vezes escassos.
As Demonstrações Contábeis preparadas para as Entidades de Interesse
Social devem fornecer informações de forma regular e tempestiva; possibilitar o
acesso do usuário da informação aos objetivos, estrutura e atividades executadas
pelas entidades; e possibilitar ao usuário uma apreciação das transações realizadas
durante o exercício social das Entidades de Interesse Social, bem como uma
posição contábil ao final do ano.

4.1 CONTROLES INTERNOS EM UMA ENTIDADE SOCIAL

O Controle Interno é conhecido como a base de qualquer trabalho de


contabilidade e da auditoria, pois é através dele que os auditores podem avaliar o
processo de gestão, bem como verificar se os erros e irregularidades estão sendo
reduzidos. No entanto com as definições citadas anteriormente, pode-se perceber
que um sistema de Controle Interno se estende além dos assuntos relacionados
diretamente as funções da contabilidade e dos departamentos financeiros, engloba
também os aspectos operacionais dentro da organização.
No entendimento de Crepaldi (2007, p. 472) o controle interno pode ser
definido como: ”o sistema de uma empresa, que compreende o plano de
organização, os deveres e responsabilidades e todos os métodos e medidas
adotados na empresa para salvaguardar seus ativos, verificar a exatidão e fidelidade
dos dados contábeis, desenvolver a eficiência nas operações e estimular o
seguimento das políticas administrativas prescritas”.
Focando a melhoria dos controles internos, a função da auditoria interna que
é identificar e analisar todo o processo a fim de atingir os objetivos propostos e
diminuir riscos futuros.
29

Attie (2007, p.117) evidencia quatro objetivos básicos do Controle Interno:

 a salvaguarda, dos interesses da empresa;


 a precisão e a confiabilidade dos informes e relatórios contábeis,
financeiros e operacionais;
 o estímulo à eficiência operacional; e
 a aderência às políticas existentes.

Para uma melhor funcionalidade, os controles internos devem ter


características eficientes, como:

a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom


desenvolvimento dos negócios, protegendo as empresas e as pessoas que nela
trabalham;
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das
operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação;
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que o seu custo
(custo/benefício).

Para o exercício do controle interno dentro das empresas funcionar, seus


responsáveis devem se utilizar de um conjunto de instrumentos que viabilizem a
efetivação de seus objetivos, destacando-se a missão, visão, política, e supervisão
dos colaboradores a que estão subordinados os controles, com a vantagem de
possibilitar ações que visem corrigir eventuais práticas, dando novos rumos aos
controles, evitando assim as repetições ou a continuidade de falhas indesejáveis.
A Contabilidade Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos
existentes na empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de
mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a
administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não
cumprimento do controle interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da
funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa.
Existem vários métodos de controle interno, toda organização com sua
particularidade deve buscar o que melhor irá se enquadrar para seu âmbito de
30

atividade, proporção, custo/benefício. Os mais utilizados são os controles contábeis


e os administrativos:

Quadro 1 – Tipos de Controles Internos

Controles Estes controles são os pertinentes com a suporte dos ativos


Contábeis e a veracidade das demonstrações contábeis. Abrangem o
sistema de permissão e assentimento e a separação das
funções de registro daquelas efetuadas pelo departamento
que gera as transações objeto de seu registro ou das
relativas à custódia dos ativos.

Controles Estes controles geralmente se relacionam de modo indireto


Administrativos aos controles internos contábeis. Eles compreendem o
plano de organização e todos os métodos e procedimentos
relacionados com a eficiência operacional, bem como o
acatamento e cumprimento às políticas administrativas.
Incluem também controles estatísticos, programas de
treinamento de pessoal e controles de qualidade, entre
outros.

Fonte: Adaptado de CRC-SP 2012.

Começar um novo sistema em uma organização é uma tarefa árdua no seu


princípio, e com os controles internos não poderia ser diferente, se uma entidade
está iniciando suas operações de forma a instalar um método de controlar suas
operações ou se já está em funcionamento há algum tempo, e queira modificar os
seus controles internos utilizados. É preciso haver um planejamento anterior mesmo
ao planejar como instituir as ferramentas de controles internos.
Os sistemas de Controle Interno também são estabelecidos a partir de um
objetivo que se quer alcançar, no entanto este objetivo pode ser atingido de várias
formas, passando por diversas categorias de controle.

 Controles gerenciais: São dispositivos pelos quais as informações são


produzidas e fornecidas à administração da empresa de forma que
possam ser controladas, revisadas e utilizadas.
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 Controles funcionais: esses controles estão voltados para estrutura


funcional e organizacional da empresa e objetivam normatizar a
distribuição das funções para cada indivíduo, suas responsabilidades
etc.
 Controles independentes: são aqueles estabelecidos pela
administração, mas não relacionados ao fluxo diário da documentação.
 Controles de fluxo: são aqueles que são inseridos no próprio fluxo de
documentação e que visam dar segurança aos procedimentos e às
normas.

Para Dias (2008. P.35) a contabilidade gerencial é sem dúvida uma forte
aliada para a boa gestão corporativa e sua contribuição é essencial, a continuidade
de uma instituição está ligada diretamente a uma controladoria ágil e eficiente. O
estágio atual da Contabilidade gerencial está centrado nas atividades e sistemas de
informações de monitoramento da estratégia.
A contabilidade tributária na entidade social é fator que deve ser observado
com muito cuidado, pois a demonstração de todas as imunidades e isenções de
forma clara e de fácil compreensão é requisito importante nas demonstrações
contábeis, como também a mão de obra voluntária que muitas vezes não se
contabiliza e figuram nas demonstrações apenas em notas explicativas, ao passo
que se contabilizadas evidenciariam melhor a realidade econômica de todos os
serviços prestados.
As entidades do terceiro setor complementam ações do governo, representam
uma alternativa para a sociedade, atuam na implementação de políticas sociais e por
serem relevantes os serviços prestados. Nessa parceria, em contrapartida, tem o 21
benefício da imunidade tributária, conforme os arts. 150 e 151 da Constituição
Federal de 1988.
A imunidade é uma limitação criada pela constituição federal ao poder de
tributar, e isenção é exclusão pela lei da hipótese de tributar, concessão por lei que
dispensa o pagamento do tributo devido. Independente do tipo de benefício se
imunidade ou isenção é necessário que as entidades estejam atentas, e com relação
principalmente ao IPTU, ITR, IOF, ITCP, ITBI, IPVA, IR, ISSQN, ICMS, IR e outros,
formulem e encaminhem processo administrativo aos órgãos municipais estaduais e
federais, comunicando a condição da entidade para que possa efetivamente gozar
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do benefício concedido pela CF, caso contrário estará sujeitas a serem alvos de
cobrança tributária.
Apesar do fato das entidades do terceiro setor terem alguns benefícios, de
acordo com o tipo de atividade que desenvolvem, que as leva a serem entidades
isentas ou imunes. Por isso, é importante que o contador tenha conhecimento da
legislação municipal, estadual e federal, para que as entidades possam usufruir seus
direitos.
Portanto esta imunidade de tributos auxilia diretamente na gestão dos
controles da entidade, pois este impulso melhora as condições para manter os
serviços, mesmo assim o gestor necessita manter os gastos bem controlados, se
necessário até criar um setor de controladoria para que as despesas nunca sejam
maiores que as despesas, mantendo assim e entidade com uma vida longa
auxiliando quem necessita de seus serviços na sociedade.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em base o Terceiro Setor como uma essencial vertente dos serviços
básicos, uma vez que a demanda para o serviço das mesmas vem aumentando ao
longo dos anos, a legislação em torno das mesmas se adepta respectivamente.
Como as mesmas não visam lucro em suas operações, muitas podem acabar não
levando os serviços necessários de forma adequada se não tiverem apoio da
sociedade.
As entidades de terceiro setor têm certas vantagens tributárias para
manterem suas atividades, entre estas vantagens estão a diminuição de impostos,
de forma que os mesmos não afetem as atividades da mesma, pois por levarem a
população um serviço que de obrigação seria do governo, o governo em
contrapartida dá as organizações formas de incentivo fiscal.
De forma a levar tanto ao governo tanto a sociedade interessada nas
atividades da entidade, se faz necessária manter com certa periodicidade, uma
prestação de contas, que registra através das Demonstrações Contábeis e de
notícias onde estão sendo empregados os valores de doações e incentivos do
estado, muitas vezes para certificar realmente disto é necessário um serviço de
auditoria externa.
Sendo assim, levando em base os objetivos propostos para este referencial,
nota-se que os objetivos foram devidamente alcançados, levando uma melhor forma
para a sociedade conhecer o papel que as entidades de terceiro setor têm para a
sociedade, e a contabilidade neste setor tem muitas vezes o papel de não só
certificar onde está sendo destinado as doações da entidade, mas também ajudar as
próprias a manterem um controle de suas finanças.
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REFERÊNCIAS

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