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Campinas
2018
CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:
ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS
TÍTULO DO TRABALHO:
SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER
(Título em caixa alta, fonte Arial 14, em negrito; subtítulo em caixa alta, fonte Arial
16, sem negrito)
Campinas
2018
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
à Faculdade Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Ciências Contábeis.
BANCA EXAMINADORA
Quero agradecer aquele que permite que todas as coisas se concretizem em nossas
vidas ao nosso único e verdadeiro Deus, por essa realização na minha vida, por ter
me dado saúde, força e sabedoria para enfrentar as dificuldades e por ter me
proporcionado chegar até aqui e realizar esse grande sonho.
Agradecer aos meus pais, minha irmã, meu noivo que me apoiaram e a todos que de
alguma forma tiveram participação ao longo desses anos para que esse momento
fosse possível.
Aos professores e grandes profissionais do curso de Ciências Contábeis e a todos
os membros da Faculdade Anhanguera que contribuíram para a realização deste
trabalho.
VIEIRA, Tatiane de Lima. Contabilidade no terceiro setor: entidades sem fins
lucrativos. 2018. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências
Contábeis. – Faculdade Anhanguera Educacional, Campinas, 2018.
RESUMO
O Terceiro Setor vem ganhando cada vez mais importância nos últimos anos, pois
com o aumento da população, o estado muitas vezes não consegue lidar com o
aumento da necessidade de serviços básicos, por isso uma das principais missões
destas instituições na sociedade é propiciar o bem-estar social e as necessidades
públicas, buscando várias questões para atender as demandas não resolvidas pelo
Estado e toda a rentabilidade dessas ações são revertidas em manutenções das
entidades. Mesmo não sendo ligado ao governo precisa de uma estrutura formal e a
necessita da contabilidade para auxiliar nos controles financeiros e para as tomadas
de decisões na busca por maiores e melhores resultados é necessária para
desempenhar algumas atividades e concluir seus objetivos. A Contabilidade do
terceiro setor é importante por que ajuda na qualidade de vida das pessoas e nos
mostra como existem populações que necessitam de uma atenção maior e que não
tem condições de ir para frente sem ajuda do governo e como faz a diferença das
entidades apoiando a sociedade.
ABSTRACT
The Third Sector has been gaining more and more importance in recent years,
because with increasing population, the state often can not cope with the increase in
the need for basic services, so one of the main missions of these institutions in
society is to promote good social welfare and public needs, seeking several issues to
meet the demands not resolved by the State and all the profitability of these actions
are reversed in maintenance of the entities. Even though it is not connected to
government, it needs a formal structure and it needs accounting to aid in financial
controls and decision making in pursuit of greater and better results is needed to
perform some activities and complete its objectives. Third sector accounting is
important because it helps people's quality of life and shows us how there are
populations that need greater attention and that can not go forward without the help
of government and how does the difference between entities supporting the society.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. AS CARACTERÍSTICAS DO TERCEITO SETOR ............................................ 15
3. AUDITORIA E SEU AUXILIO NO TERCEIRO SETOR ..................................... 21
3.1 A AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR................................................22
4. CONTABILIDADE NAS ENTIDADES SOCIAIS ................................................ 27
4.1 CONTROLES INTERNOS EM UMA ENTIDADE SOCIAL........................28
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 33
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
13
1. INTRODUÇÃO
Setores da
Economia
Estado
(Prefeituras, Entidades com fins Entidades sem fins
Governos Estaduais lucrativos lucrativos
e Federal).
24%
37%
19%
20%
forma a o único lucro ser para o pagamento dos funcionários efetivos de seu quadro
e para a manutenção de seus serviços.
Para Landim (2003), as entidades de terceiro setor também podem ser
classificadas segundo suas ações:
Associações
Organizações
da Sociedade Organizações
Civil de filantrópicas,
Interesse beneficente e
Público - de caridade
OSCIP
Entidades
de terceiro
setor
Organizações
Organizações não
Sociais governamentais
(ONG's)
Fundações
Privadas
Levando em base a figura acima é possível definir cada uma das partes das
entidades do terceiro setor:
A Auditoria no Brasil
Mc-Auliffe Davis Vell & Co, pioneira da auditoria no país, muda o nome
1909
para Arthur Andersen
1960 Fundação do Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA
Fundação do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil -
1971
IBRACON
Resolução CFC nº 321/72 – É feita a aprovação de normas e os
1972
procedimentos de auditoria do IBRACON
1976 Criação da lei nº 6404 – Lei das Sociedades por Ações
1977 Criação da Ordem dos Auditores Independentes do Brasil
A CVM exige obrigatoriedade de auditorias trimestrais nas Sociedades
1990
Anônimas.
Uma convergência internacional introduz novos dispositivos à lei
2007 6404/76.
É criada a lei nº 11.941/09 que alterou a lei 6404/76, dessa forma
2009 acelerando a Convergência Contábil.
Fonte: Autoria Própria.
A Auditoria dentro das Entidades do Terceiro Setor não busca validar apenas
os números contábeis, mas também avalia a destinação dos recursos de terceiros
que são empregados nas atividades sociais ou nos projetos das entidades.
Tentando acabar com o pensamento de “pilantropia”, o auditor defende a
transparência das contas sem fins lucrativos, o que é possível com o trabalho isento
e neutro.
27
Para Dias (2008. P.35) a contabilidade gerencial é sem dúvida uma forte
aliada para a boa gestão corporativa e sua contribuição é essencial, a continuidade
de uma instituição está ligada diretamente a uma controladoria ágil e eficiente. O
estágio atual da Contabilidade gerencial está centrado nas atividades e sistemas de
informações de monitoramento da estratégia.
A contabilidade tributária na entidade social é fator que deve ser observado
com muito cuidado, pois a demonstração de todas as imunidades e isenções de
forma clara e de fácil compreensão é requisito importante nas demonstrações
contábeis, como também a mão de obra voluntária que muitas vezes não se
contabiliza e figuram nas demonstrações apenas em notas explicativas, ao passo
que se contabilizadas evidenciariam melhor a realidade econômica de todos os
serviços prestados.
As entidades do terceiro setor complementam ações do governo, representam
uma alternativa para a sociedade, atuam na implementação de políticas sociais e por
serem relevantes os serviços prestados. Nessa parceria, em contrapartida, tem o 21
benefício da imunidade tributária, conforme os arts. 150 e 151 da Constituição
Federal de 1988.
A imunidade é uma limitação criada pela constituição federal ao poder de
tributar, e isenção é exclusão pela lei da hipótese de tributar, concessão por lei que
dispensa o pagamento do tributo devido. Independente do tipo de benefício se
imunidade ou isenção é necessário que as entidades estejam atentas, e com relação
principalmente ao IPTU, ITR, IOF, ITCP, ITBI, IPVA, IR, ISSQN, ICMS, IR e outros,
formulem e encaminhem processo administrativo aos órgãos municipais estaduais e
federais, comunicando a condição da entidade para que possa efetivamente gozar
32
do benefício concedido pela CF, caso contrário estará sujeitas a serem alvos de
cobrança tributária.
Apesar do fato das entidades do terceiro setor terem alguns benefícios, de
acordo com o tipo de atividade que desenvolvem, que as leva a serem entidades
isentas ou imunes. Por isso, é importante que o contador tenha conhecimento da
legislação municipal, estadual e federal, para que as entidades possam usufruir seus
direitos.
Portanto esta imunidade de tributos auxilia diretamente na gestão dos
controles da entidade, pois este impulso melhora as condições para manter os
serviços, mesmo assim o gestor necessita manter os gastos bem controlados, se
necessário até criar um setor de controladoria para que as despesas nunca sejam
maiores que as despesas, mantendo assim e entidade com uma vida longa
auxiliando quem necessita de seus serviços na sociedade.
33
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Levando em base o Terceiro Setor como uma essencial vertente dos serviços
básicos, uma vez que a demanda para o serviço das mesmas vem aumentando ao
longo dos anos, a legislação em torno das mesmas se adepta respectivamente.
Como as mesmas não visam lucro em suas operações, muitas podem acabar não
levando os serviços necessários de forma adequada se não tiverem apoio da
sociedade.
As entidades de terceiro setor têm certas vantagens tributárias para
manterem suas atividades, entre estas vantagens estão a diminuição de impostos,
de forma que os mesmos não afetem as atividades da mesma, pois por levarem a
população um serviço que de obrigação seria do governo, o governo em
contrapartida dá as organizações formas de incentivo fiscal.
De forma a levar tanto ao governo tanto a sociedade interessada nas
atividades da entidade, se faz necessária manter com certa periodicidade, uma
prestação de contas, que registra através das Demonstrações Contábeis e de
notícias onde estão sendo empregados os valores de doações e incentivos do
estado, muitas vezes para certificar realmente disto é necessário um serviço de
auditoria externa.
Sendo assim, levando em base os objetivos propostos para este referencial,
nota-se que os objetivos foram devidamente alcançados, levando uma melhor forma
para a sociedade conhecer o papel que as entidades de terceiro setor têm para a
sociedade, e a contabilidade neste setor tem muitas vezes o papel de não só
certificar onde está sendo destinado as doações da entidade, mas também ajudar as
próprias a manterem um controle de suas finanças.
34
REFERÊNCIAS
BOYNTON, William C.; JOHNSON, Raymond N.; KELL, Walter G.; tradução José
Evaristo dos Santos. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.
BRAGA, David. Terceiro setor como saída para o desemprego. Rio de Janeiro:
Revista EM, 2017.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
FRANCO, Hilário, MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 2ª. ed. São Paulo: Atlas,
1992.
OLIVEIRA, Luís Martins [et al]. Curso básico de auditoria. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2008.
SÁ, A.L. Ética Profissional. 4 ed. rev. e ampliada. São Paulo: Atlas, 2001.