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SIMONE ROCHA BATISTA VIEIRA

CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Campinas
2018
SIMONE ROCHA BATISTA VIEIRA

CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Ciências Contábeis.

Orientador: Vilma Rezende

NOME DOAUTOR
(Caixa alta, fonte Arial 14, centralizado)

Campinas
2018
SIMONE ROCHA BATISTA VIEIRA

CONTABILIDADE NO TERCEIRO SETOR:


ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Faculdade Anhanguera Educacional, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Ciências Contábeis.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Ivair Teixeira

Prof(a). Mauricio Soares de Carvalho

Prof(a). Leila de Francisco Fernandes

Campinas, 14 de dezembro de 2018


Dedico este trabalho a Deus, a minha
mãe Suzana, meu esposo Claudemir,
meus filhos Guilherme e Letícia, meus
irmãos e toda a minha família que com
muito carinho e apoio, não mediram
esforços para que eu chegasse até esta
etapa da minha vida.
AGRADECIMENTOS

Agradeço á Deus que me deu força, coragem, sabedoria e entendimento nesses anos
de faculdade.

Ao meu esposo, aos meus filhos, à minha mãe, aos meus irmãos e a toda minha
família que me incentivaram e me apoiaram durante todos esses anos e na conclusão
do curso.

Aos meus amigos, colegas de classe, professores, coordenadores, direção e a todos


membros dessa faculdade pelo apoio e aprendizagem.

Enfim, agradeço a todas pessoas que fizeram parte dessa minha fase decisiva de
conquista e a realização de um grande sonho.
VIEIRA, Simone Rocha Batista. Contabilidade no Terceiro Setor:entidades sem
fins lucrativos. 2018. 35 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências
Contábeis. – Faculdade Anhanguera Educacional, Campinas, 2018.

RESUMO

Entidades sem fins lucrativos como toda sociedade, seja de primeiro ou de segundo
setor faz uso da contabilidade para atender em âmbito interno e externo. A
contabilidade é uma importante ferramenta de apoio à gestão no terceiro setor, pois a
partir dos procedimentos de prestação de contas pode-se garantir a credibilidade das
instituições desse segmento, na medida em que atua de forma transparente em
relação ao destino dado aos recursos a elas confiados na execução de sua missão
social. Sabe-se que falta mão-de-obra especializada, com o crescimento do número
de instituições do terceiro setor, na última década a demanda por esse serviço é
crescente. Nos anos que segue é sabido que as organizações do terceiro setor irão
cada vez mais ter um importante papel de natureza pública na prestação de serviços
ofertados e financiados com esforços das próprias organizações, de contratos
públicos e contribuições expressivas das empresas e pessoas físicas, portanto é
necessária uma maior visão para as atividades das mesmas nos próximos anos
através das prestações de contas das mesmas.

Palavras-chave: Terceiro Setor; Contabilidade; Transparência; Auditoria.


VIEIRA, Simone Rocha Batista. Accounting in the Third Sector: non-profit entities.
2018. 35 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Contábeis. –
Faculdade Anhanguera Educacional, Campinas, 2018.

ABSTRACT

Non-profit entities such as every society, whether in the first or second sector, makes
use of accounting to attend both internally and externally. Accounting is an important
tool to support management in the third sector, since from the accountability
procedures one can guarantee the credibility of the institutions of this segment, insofar
as it acts transparently in relation to the destination given to resources they are
confident in the execution of their social mission. It is known that there is a shortage of
skilled labor, with the growth of the number of third sector institutions, in the last decade
the demand for this service is increasing. In the years that follow it is known that third
sector organizations will increasingly play an important public role in the provision of
services offered and financed with the efforts of the organizations themselves, public
procurement and the expressive contributions of companies and individuals, is
necessary a greater vision for their activities in the coming years is required through
their account rendering.

Key-words: Third sector; Accounting; Transparency; Audit.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Os três setores da economia .................................................................. 15


Figura 2 – Classificação das organizações de Terceiro Setor ................................. 18
Figura 3 - Posicionamento conceitual da Auditoria...................................................29
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – A participação do terceiro setor na economia ....................................... 17


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Tributação sobre o terceiro setor.............................................................23


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ONG Organização não Governamental


CRC Conselho Regional de Contabilidade
PIS Programa de Integração Social
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CSLL Contribuição Sobre o Lucro Líquido
IRPJ Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13
2. O TERCEIRO SETOR NO PAÍS ........................................................................ 15
3. A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO TERCEIRO SETOR .................................. 21
3.1 IMPORTÂNCIA DA TRANSPARENCIA E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS...25
4. A IMPORTANCIA DA AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR ............................ 27
4.1 A AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR.....................................................28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 33


REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 34
13

1. INTRODUÇÃO

O terceiro setor tem sua importância essencial nos dias atuais mesmo sofrendo
consequências da crise financeira que assola o país nos últimos anos, levando
principalmente a pessoas que não possuem condições financeiras serviços sociais
essenciais para sobrevivência, pois com a diminuição do governo em investimento no
âmbito social passaram a assumir parte destes assuntos.
O tema abordado foi importante para esclarecer dúvidas para a sociedade em
relação ás veracidade que envolvem questão de valores, pois quando se trata de
doações, os voluntários querem saber se estão sendo aplicados os investimentos. Em
relação aos órgãos que os fiscalizam, é necessário manter a documentação e
transparência de acordo com a legislação.
Com esta justificativa foi gerado o seguinte problema: Qual a importância de
uma entidade em demonstrar transparência para o governo e a sociedade?
Esta monografia gerou o seguinte objetivo que foi demonstrar como as
entidades sem fins lucrativos deve se expressar e comportar diante da legislação e
sociedade. Este objetivo gerou os seguintes objetivos secundários:Conhecer as
características e diferenças das entidades sem fins lucrativos, como ONGs,
associações, instituições religiosas; Apontar como funciona a legislação contábil e
tributária de uma associação sem fins lucrativos; Descrever como a contabilidade e a
auditoria podem auxiliar na gestão de ume entidade.
A monografia foi elaborada com levantamento de referências bibliográficas
onde foram verificados dados em livros, artigos científicos, sites oficiais entre outros
publicados nas últimas duas décadas. Em pode ser classificada como uma exploração
e melhoria. Isto porque deve a pesquisa a realização de estudos para a análise de
como são os sistemas de custeio de pequenas empresas. Referente a metodologia,
foi baseada através de uma pesquisa básica com método qualitativo. Esta opção se
justifica porque o método escolhido permite levar de forma mais fácil aos gestores de
empresa do terceiro setor formas de transparência financeiras e fiscais. Enquanto
procedimento, este trabalho realizar-se-á por meio de observação direta, porque é
observado como o melhor meio de analisar uma organização de terceiro setor. Estas
ferramentas permitiram levar a pesquisa a outro patamar, pois é notada uma grande
preocupação dessas entidades com sua situação perante a sociedade. O material
14

documentado, bem como, as respectivas análises serão organizadas em relatório de


pesquisa componente do estudo monográfico que se pretende construir.
15

2. O TERCEIRO SETOR NO PAÍS

No Brasil, as entidades e empresas são divididas tradicionalmente em primeiro,


segundo e terceiros setor. Sendo o primeiro setor composto pelas organizações do
Estado, ou seja, aquelas que precisam levar à sociedade as necessidades básicas
que precisam para viver, como saúde, educação, segurança e saneamento básico. O
segundo setor se trata de empresas com fins lucrativos, que fornecem produtos ou
serviços com visão em gerar capital, sejam ela de pequeno, médio ou grande porte.
Já o terceiro setor, são caracterizadas as organizações que ao contrário das de
segundo setor não visam nenhum tipo de lucro por suas atividades.
Na imagem a seguir, é explicado de forma clara como funciona os três setores
econômicos no país:

Figura 1 – Os três setores da economia

Estado
Primeiro Setor (Prefeituras,
Governos Estaduais e
Federal).

Entidades com fins


Setores da Economia Segundo Setor
lucrativos

Entidades sem fins


Terceiro Setor
lucrativos

Fonte: Adaptado de Fernandes (1997).


16

Portanto, a divisão destas instituições, estão no primeiro setor as prefeituras e


suas secretariais, os governos estaduais e suas secretariais, a presidência da
república e todos os ministérios. E no segundo, estão no segundo setor todo e
qualquer tipo de empresa e de qualquer tamanho.Estão no terceiro setor todas as
empresas que não visam lucro. O lucro das empresas nesse setor é o lucro social.
Segundo Fernandes (1997, p. 27), o "Terceiro Setor" é representado por
organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela iniciativa e colaboração
voluntária da sociedade civil, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade,
da filantropia e do mecenato.
Nas entidades do terceiro setor, para manter as atividades que exercem
também é necessário de recursos financeiros, esses recursos podem ser adquiridos
por meio de doações, voluntariado, ou venda de bens e serviços, onde o que é
conseguido é revertido na manutenção das atividades da entidade.
Já para Paes (2006, p.122) o Terceiro Setor é como uma composição de
organizações de natureza privada (sem objetivo do lucro) dedicadas à consecução de
objetivos sociais ou públicos, embora não seja integrante do governo (Administração
Estatal).
Ambos os setores podem se interligar em projetos entre si, principalmente o
Terceiro Setor, que através de parcerias pode se aliar ao poder público e privado, com
o estado pode fechar parceria para ações, e com as empresas criar atos de
responsabilidade social das organizações que está cada vez mais comum nos dias
atuais.
Segundo Salomon e Anheir (2004), uma organização de terceiro setor tem
características únicas que as diferem dos demais setores:

 Ser organizada, isto é, ter algum grau de institucionalização;


 Ser privada, isto é, institucionalmente separada do governo;
 Não fazer distribuição de lucros;
 Ser auto governável;
 Ter algum grau de participação voluntária, mesmo que apenas no
conselho diretor.
17

Nas entidades do terceiro setor, para manter as atividades que exercem


também é necessário de recursos financeiros, esses recursos podem ser adquiridos
por meio de doações, voluntariado, ou venda de bens e serviços, onde o que é
conseguido é revertido na manutenção das atividades da entidade.
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstravam
que existiam mais de 290 mil entidades sem fins lucrativos no ano de 2010, que eram
divididas nos quatro tipos de serviços:

Gráfico 1 – A participação do terceiro setor na economia

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR


Religiosas Associações pratonais e profissionais
Desenvolvimento e defesa de direitos Politicas governamentais

24%

37%

19%

20%

Fonte: Adaptado de IBGE (2010).

Portanto, no país a maioria das instituições são religiosas, contado as igrejas e


os locais e instituições que auxiliam pessoas das comunidades locais para que dão
assistência, dentre elas estão todas as religiões presentes do Brasil. As entidades
patronais se tratam das organizações de sindicatos sejam de empresas surgidas a
partir da união de um determinado grupo de pessoas, no caso do sindicato patronal,
a reunião de empregadores do mesmo ramo econômico. Além das políticas
18

governamentais e de desenvolvimento onde se enquadram ONG’s e entidades


sociais, e as demais instituições que prestam serviços que seriam obrigações do
primeiro setor.
Para Landim (2003), as entidades de terceiro setor também podem ser
classificadas segundo suas ações:

Figura 2 – Classificação das organizações de Terceiro Setor

Associações

Organizações
da Sociedade Organizações
Civil de filantrópicas,
Interesse beneficente e
Público - de caridade
OSCIP

Entidades de
terceiro setor

Organizações
Organizações não
Sociais governamentais
(ONG's)

Fundações
Privadas

Fonte: Adaptado de Landim (2003).

Levando em base a figura acima é possível definir cada uma das partes das
entidades do terceiro setor:

 Associações: Associação, de acordo com a lição de doutrinadores, é a


forma pela qual certo número de pessoas, ao se congregarem, coloca,
19

em comum, serviços, atividades e conhecimentos em prol do mesmo


ideal, objetivando a consecução de determinado fim, com ou sem capital
e sem intuitos lucrativos.
 Organizações filantrópicas, beneficente e de caridade:As entidades que
podem ser caracterizadas como filantrópicas são fundações, templos de
qualquer culto, partidos políticos, Entidades Sindicais, associações,
entidades culturais, de proteção à saúde, instituições de ensino dentre
outras.
 Organizações não governamentais:As Organizações Não
Governamentais (ONGs) são entidades do Terceiro Setor, ou seja, são
da sociedade civil e de caráter privado, cuja função é desenvolver
trabalhos sem fins lucrativos. A área de atuação das ONGs é bem
diversificada: social, saúde, ambiental, grupos de proteção à mulher,
tratamentos de dependentes químicos, etc.
 Fundações privadas:As Fundações de Direito Privado são constituídas
a partir de um patrimônio ou viabilidade econômica, estabelecendo seu
funcionamento e organização através de um Estatuto, que passa a ser
a lei que rege as relações jurídicas envolvidas.
 Organizações Sociais:A organização social é uma qualificação, um
título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins
lucrativos, para que ela possa receber determinados benefícios do Poder
Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a
realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse
da comunidade.
 Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público: é uma
qualificação jurídica atribuída a diferentes tipos de entidades privadas
atuando em áreas típicas do setor público com interesse social, que
podem ser financiadas pelo Estado ou pela iniciativa privada sem fins
lucrativos. Ou seja, as entidades típicas do terceiro setor.

Sabidamente, Entidades de Interesse Social são todas aquelas associações


sem fins lucrativos, que apresentam em suas finalidades estatutárias objetivos de
natureza social. Estão elas previstas no Art. 44 do Código Civil, juntamente com as
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fundações e as sociedades. São constituídas visando atender aos interesses e


necessidades de pessoas indeterminadas, ou à sociedade em geral, por exemplo, nas
áreas de educação, saúde, assistência social e cultura, sendo este seu requisito
indispensável para caracterizar uma associação como entidade de interesse social.
Para a associação ser caracterizada como de interesse social, indispensável é que
ela exerça, por meio de seus objetivos, missão de relevância para a sociedade como
um todo.
21

3. A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO TERCEIRO SETOR

As entidades envolvidas no terceiro setor, tem um tratamento especial dos


estados e do governo federal, por se tratarem de prestarem serviços a sociedade que
muitas vezes são de obrigações das instituições do primeiro setor e não são
totalmente atendidas pelas mesmas, o Estado ciente da situação, criou algumas
isenções, imunidades e incentivos fiscais na intenção de desonerar este setor.
Segundo Olak (2010) pela causa das associações e organizações auxiliarem nas
ações estatais, o poder público concede benefícios de ordem tributária a estas
pessoas jurídicas, pois seria injusto tributar aqueles que ajudam o País no
atendimento de serviços sociais, local onde os impostos cobrados deveriam ser
direcionados.
Para entender o conceito de Carga Tributária, inicialmente é necessário
entender o que são os tributos, onde eles são aplicados e convertidos, e qual a sua
importância. De acordo com Paes (2003), os tributos são receitas derivadas que o
Estado recolhe do patrimônio dos indivíduos, baseado no seu poder fiscal (poder de
tributar, às vezes consorciado com seu poder de regular), mas disciplinado por normas
de direito público que constituem o Direito Tributário. Ou seja, é o dinheiro arrecadado
pelo Estado para atender as necessidades básicas dos cidadãos, como saúde,
educação, segurança, entre outros.
Segundo Almeida (2007), tributo é uma prestação compulsória, independente
da vontade do sujeito passivo da obrigação tributária. Atualmente, não mais se verifica
a prestação com objetos ou produtos in natura, mas somente a prestação pecuniária.
Já o imposto segundo o mesmo autor trata-se de todo o montante de dinheiro que os
cidadãos de um país devem pagar ao Estado para garantir a funcionalidade de
serviços públicos e coletivos.
Os impostos têm suas contribuições para que possam retornar à população nas
mais diferentes atividades dos serviços públicos obrigatórios e deve ser gerado por
uma atividade que não seja relacionada ao estado, o Código Tributário dispõe o
seguinte:

Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte.
22

No entanto,em geral, entidades e organizações não-governamentais têm


acesso a algumas facilidades, denominado "financiamento indireto", que é uma forma
de financiamento público feito por meio de algumas isenções tributárias, em relação
ao setor privado.As entidades obtêm algumas isenções tributárias – forma pública de
seu financiamento – além de se beneficiarem de aporte financeiros via doações do
setor privado, com incentivos fiscais para o doador, necessitando prestar contas de
suas atividades aos seus financiadores.
Conforme as limitações tributárias que o país contém na legislação,há diversos
incentivos oferecidos pelo governo para diversas atividades que não sofrem nenhuma
tributação:

 Incidência: é a situação descrita em lei que gera o nascimento do


imposto.
 Não-incidência: a lei não descreve a hipótese de incidência. Tudo o que
ocorre fora da área de incidência não pertence ao mundo jurídico
tributário.
 Isenção: é a dispensa do pagamento do tributo por disposição expressa
em lei.
 Suspensão: é suspender o imposto por determinado prazo.
 Imunidade: é uma espécie de não-incidência constitucional, consiste na
limitação constitucional ao Poder de Tributar do Estado, em face de
certas pessoas, atos e fatos, conforme especificados na Constituição
Federal. Neste caso, a imunidade se justifica por meio da renúncia do
Estado à parte de sua arrecadação como meio de reconhecimento da
sua impossibilidade em prestar determinados serviços que são, a
princípio, de sua alçada.
 Diferimento: é a transferência do fato gerador para outra etapa. Diferir
significa adiar, postergar o imposto para uma etapa seguinte ou
posterior.

Portanto, na isenção, o Estado pode, ou não, cobrar o tributo em um


determinado período, ou não fazê-lo em outro, diferentemente da imunidade, que é
23

perene e só pode ser modificada através de processo de emenda constitucional. Logo,


enquanto a isenção tributária decorre de lei específica do ente político que possui a
competência legislativa, a imunidade tributária decorre da própria Constituição
Federal, este é o caso das entidades privadas do terceiro setor.
No caso do terceiro setor, no âmbito Federal, há incentivos para diversas
organizações que se enquadram em alguns aspectos específicos, no regime tributário
atual há artigos que concedem o benefício às instituições de caráter:

 De filantropia;
 De recreação;
 Cultural e científico, e
 As associações civis que prestarem serviços para os quais houverem
sido instituídas e os coloquem à disposição dasociedadea quem se
destina, sem fins lucrativos.

Em relação a outros tributos e contribuições as entidades do terceiro setor tem


em suas características alíquotas ou imunidades que se diferem em relação as outras
organizações privadas, conforme a CRC (Conselho Regional de Contabilidade) do
estado Ceará:

Quadro 1 – Tributação sobre o terceiro setor

Contribuições Tributação
Há uma tributação referente a 1% da
folha de salários da organização, sem
PIS
nenhuma incidência sobre as receitas
relativas a atividades prestadas.

Há total isenção sobre esta


contribuição, no entanto se a entidade
CONFINS receber qualquer outra receita que não
seja através de doações ou parcerias o
imposto pode incidir sobre a receita.
24

A lei 9.532/97, concede imunidade total


CSLL
deste tributo a todas as organizações
Aplica-se a mesma legislação do CSLL,
IRPJ há imunidade sobre este tributo, exceto
para a quota patronal.
Fonte:Adaptado de CRC-CE.

Assim, é notado que os estímulos do governo são muitos, porém a entidade


necessita de uma boa gestão para não cometer um crime fiscal por não prestar os
devidos pagamentos quando for necessário. De acordo com Zalunca (2012),
independentemente do tipo de benefício se imunidade ou isenção é necessário que
as entidades estejam atentas, e com relação principalmente ao IPTU, ITR, IOF, ITCP,
ITBI, IPVA, IR, ISSQN, ICMS e outros, formulem e encaminhem processo
administrativo aos órgãos municipais estaduais e federais, comunicando a condição
da entidade para que possa efetivamente gozar do benefício concedido pela
Constituição Federal, caso contrário estará sujeita a serem alvos de cobrança
tributária.
Para poder gozar dos benefícios das isenções e imunidades oferecidas pelo
estado, as organizações precisam seguir um regulamento específico em relação a
suas finanças:

 Não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a


qualquer título;
 Aplicar os seus recursos integralmente no país e na manutenção dos
seus objetivos institucionais;
 Manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão (ECD – Escrituração
Contábil Digital – SPED para o 3º Setor).

Para controlar estes fatos o governo realiza várias fiscalizações perante os


serviços realizados pelas organizações, fazendo com que as mesmas além de
declarar suas informações financeiras demonstrem também como seus serviços estão
sendo importantes para a população da área em que estão instaladas suas
propriedades.
25

3.1 IMPORTÂNCIA DA TRANSPARENCIA E DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Além das entidades privadas gozarem de benefícios fiscais previstos na


legislação, as mesmas também receberem recursos financeiros e não financeiros da
sociedade civil sendo através de doações e subvenções. Por conta de sua natureza
assistencial, essas organizações recebem uma cobrança maior da sociedade para
que ofereçam informações transparentes de sua atuação.
O Tribunal de Contas da União – TCU trata a prestação de contas como a
“obrigação social e pública de prestar informações sobre algo pelo qual se é
responsável”, e afirma que o procedimento é a base da transparência e do controle
social. Para Kolinski (2007), a prestação de contas neste caso se trata da
comprovação do cumprimento, de forma clara, correta e tempestiva, de cada meta,
etapa e fase prevista para a consecução de um objeto pactuado verbal ou
formalmente.
É de suma importância que as entidades do terceiro setor divulguem,
demonstrem com clareza e precisão os resultados obtidos pela mesma, fazendo o uso
da contabilidade, através dos demonstrativos contábeis, buscando assim a
transparência de sua gestão.
A principal demonstração que uma instituição deve demonstrar aos
stakeholders, é a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC),que de acordo com
Iudicibus (2002, p.212) a mesma tem o intuito de evidenciar com clareza as Fontes de
Capital de Giro Líquido e suas Aplicações. Já para Oliveira (2008), a DFC possibilita
que as entidades do terceiro setor representem a forma da origem e aplicação dos
seus recursos e a mesma pode determinar também a aplicação de políticas eficazes
para melhor fazer uso dos seus recursos disponíveis. Para as entidades do terceiro
setor, a DFC é muito útil, pois a elaboração da mesma permite um melhor
planejamento financeiro e consequentemente uma melhor gestão, determinando qual
é o melhor momento de buscar recursos de terceiros para a manutenção e
continuidade da organização.
Portanto, a transparência não quer dizer somente a apresentação de relatórios
financeiros e sim, a fidelização do doador, além do comprometimento e a total
responsabilidade na gestão dos recursos. Afinal, quando o doador e o seu receptor
criam juntos os recursos, o resultado certamente é o principal benefício social.Fidelizar
26

doadores é um processo lento, mas integra parte do desenvolvimento da instituição e


cria inestimáveis patrimônios, como a sustentabilidade da entidade em longo prazo.
27

4. A IMPORTANCIA DA AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR

As ferramentas contábeis desde suas devidas criações auxiliam todas as


organizações independentemente do porte ou do setor em que atuam, desde as
técnicas básicas como a contabilização de receitas e despesas, até técnicas mais
aprofundadas com a gestão estratégica de custos, o controle fiscal e das obrigações
acessórias, a auditoria interna e a externa e a controladoria.
O Conselho Federal de Contabilidade, através das Normas Brasileiras de
Contabilidade, definiu a norma NBC T 10.19.1.3, que diz que uma entidade sem fins
lucrativos é aquela em que o resultado positivo não é destinado aos detentores do
patrimônio líquido e o lucro ou prejuízo são denominados, respectivamente, de
superávit ou déficit. As entidades sem fins lucrativos têm como objetivo principal
garantir os direitos sociais básicos e combater a exclusão social, buscando uma
sociedade mais justa e equilibrada, portanto seu tratamento é diferenciado em relação
as obrigações contábeis.
As demonstrações contábeis são obrigatórias essencialmente as Notas
Explicativas além da DFC, que demonstram todas as razões de todos os custos e
despesas da entidade, nelas devem conter uma justificativa e para que fins foram
destinados todos os gastos decorridos na compra de um ativo ou de uma prestação
de serviços e para atestar este fato incorrido, é necessário a auditoria.
No ano de 2012, o CFC (Conselho Federal de Contabilidade) editou a ITG 2002
aprovada pela Resolução 1.409/12 que trata especificamente das Entidades Sem Fins
Lucrativos. Os itens 22 a 25 da ITG 2002 tratam das Demonstrações Contábeis. A
principal dela é o item 22:

22. As demonstrações contábeis, que devem ser elaboradas pela entidade sem
finalidade de lucros, são o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do
Período, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração dos
Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas, conforme previsto na NBC TG 26 ou na
Seção 3 da NBC TG 1000, quando aplicável.
28

4.1 A AUDITORIA NO TERCEIRO SETOR

A auditoria contábil é uma ferramenta de grande valor nas organizações que


querem seus resultados impulsionados e suas finanças controladas, agindo de forma
eficiente para manter o controle sobre as diversas áreas que existem dentro de uma
entidade, realizando a verificação da assertividade das demonstrações e dos registros
contábeis da mesma.
O surgimento da auditoria é estimado por volta do século XIII na Inglaterra, que
foi a primeira nação a ter empresas de grande porte, passando assim a impor impostos
sobre a renda da sua população. E obteve evolução conforme foram crescendo o
número de funcionários das empresas e as complexidades dos processos
empresariais.
Já para Franco e Marra (1992) a auditoria é o ramo da contabilidade que verifica
a autenticidade das demonstrações contábeis, examina os critérios e procedimentos
contábeis adotados em sua elaboração, e se estes estão em conforme com os
princípios fundamentais de Contabilidade e com as normas brasileiras de
Contabilidade.
Contudo, a auditoria está ligada diretamente a situação patrimonial da
organização, pois todos os processos estão envolvidos com a conjuntura de recursos
patrimoniais da empresa.
A auditoria pode ser definida também como a representação de conjuntos de
procedimentos técnicos aplicados através de um profissional qualificado, com a
missão de se emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis, em relação
aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as normas brasileiras de
contabilidade, bem como sobre questões financeiras interligadas. Consiste em
analisar as áreas chaves nas organizações com o intuito de impedir acontecimentos
que caucionem fraudações, desvios e corrupções, por meio de constatações regulares
nos controles internos distintas de cada organização.
Segundo Crepaldi (2007, p.3), interpreta-se a auditoria como a pesquisa,
ensinamento e verificação sistemática das transferências, procedimentos, operações,
rotinas e das demonstrações financeiras da organização.A Auditoria Financeira é
dividida em vários ramos como é observado na imagem abaixo:
29

Figura 3 – Posicionamento conceitual da Auditoria

Auditoria
Financeira

Auditoria Auditoria
Fiscal Interna

Auditoria Auditoria Auditoria


Previsional Informática Estratégica

Auditoria Auditoria Auditoria


Interna Externa Tributária

Fonte: Adaptado de Crepaldi (2007).

Segundo Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 30-31), a auditoria é um processo


sistemático de obtenção e avaliação objetivas de evidências sobre afirmações a
respeito de ações e eventos econômicos, para a consideração do grau de
correspondência entre as afirmações e critérios estabelecidos, e de comunicação dos
resultados a usuários interessados.
O intuito da análise das demonstrações financeiras é demonstrar um parecer
sobre a veracidade das mesmas e atestar que elas demonstrem corretamente a
situação patrimonial e financeira, o desfecho de suas ações e as origens e aplicações
de recursos equivalentes aos períodos em exame, conforme os princípios primordiais
da contabilidade, colocados com invariabilidade durante os períodos.
A análise de auditoria deve ser praticada conforme as indicações regulares de
auditoria, até mesmo quanto os indícios nos registros contábeis e aos métodos de
auditoria considerados primordiais nas circunstâncias.
30

Toda organização que conserva um controle interno de suas operações mesmo


parecendo muito eficaz deverá mensurar detalhadamente cada setor, departamento,
funções e ou operações da empresa, mas para isso é necessário um auditor muito
experiente em suas funções atribuídas, que execute com profundidade.
Portanto o fim principal da auditoria contábil é a averiguação e confirmação dos
registros contábeis e consequentes demonstrações contábeis. Através do alcance de
seus objetivos ela contribui para confirmar os próprios fins e princípios da
contabilidade.
As primeiras notícias sobre o exercício de técnicas de Auditoria há alguns
séculos na Inglaterra. A característica central da prática, usualmente descrita era,
portanto, a conferição dos valores em espécie arrecadados, a verificação da
continência financeira dos cidadãos e o apetite elevado do trono pelos gastos na corte
que eram muitas vezes elevados por diversos desvios.
No início a auditoria limitava-se à averiguação dos registros contábeis, com a
missão de observar se eles eram dotados de exatidão e se podiam ser classificados
como confiáveis, com o tempo sua área foi ampliada, mesmo assim muitas pessoas
ainda a julgam como prestadora exclusiva daquele remoto serviço, ou seja,
observação da veracidade e da confiabilidade de todas as demonstrações contábeis
desenvolvidas pela empresa auditada.
Foi o desencadeamento das práticas contábeis que fez com que houvesse a
necessidade da auditoria nas demonstrações contábeis, classificando o auditor com
o título de “profissional especialista”, que executava as revisões no serviço dos
profissionais de contabilidade.
No Brasil o movimento de arregimentação dos auditores iniciou-se em São
Paulo há cerca de 70 anos, através do Instituto de Contadores Públicos do Brasil, mais
tarde surgiu outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes
na Guanabara, algo que foi considerado tardio, pois o CFC (Conselho Federal de
Contabilidade) já havia sido criado há alguns anos. Depois de alguns anos com a
criação da Lei das Sociedades Anônimas, a auditoria foi ainda mais impulsionada.
A auditoria interna tem como intuito, a verificação, o questionamento, e a
identificação de possíveis deficiências nos procedimentos contábeis da empresa
auditada, afim de garantir a eficácia e transparências de todos os processos de
registros que possam comprometer, ou que tenham influência no patrimônio da
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empresa, para garantir assim que a empresa sempre esteja agindo de acordo com a
legislação contábil vigente.
Dias (2008, p. 2) relata que a auditoria externa representa para as entidades
do Terceiro Setor:

[...] um dos procedimentos mais importantes utilizado pelos gestores que se


preocupam em fazer uma boa administração e garantir mais verbas para os
projetos de suas entidades, já que, por meio desta prática, ganham mais
credibilidade junto à sociedade e consequentemente, conseguem mais
doações e firmam novas parcerias com apoiadores e patrocinadores.

A Auditoria dentro das Entidades do Terceiro Setor não busca validar apenas
os números contábeis, mas também avalia a destinação dos recursos de terceiros que
são empregados nas atividades sociais ou nos projetos das entidades. Tentando
acabar com o pensamento de “pilantropia”, o auditor defende a transparência das
contas sem fins lucrativos, o que é possível com o trabalho isento e neutro. A auditoria
é importante, pois serve para a comprovação do cumprimento, de forma clara, correta
e objetiva, de cada meta, fase e etapa prevista para a execução de um objeto
pactuado verbal ou formalmente.
A contabilidade tributária na entidade social é fator que deve ser observado
com muito cuidado, pois a demonstração de todas as imunidades e isenções de forma
clara e de fácil compreensão é requisito importante nas demonstrações contábeis,
como também a mão de obra voluntária que muitas vezes não se contabiliza e figuram
nas demonstrações apenas em notas explicativas, ao passo que se contabilizadas
evidenciariam melhor a realidade econômica de todos os serviços prestados, assim,
a mesma serve de base para os serviços dos auditores independentes nas
organizações.
Apesar do fato das entidades do terceiro setor terem alguns benefícios, de
acordo com o tipo de atividade que desenvolvem, que as leva a serem entidades
isentas ou imunes. Por isso, é importante que o auditor tenha conhecimento da
legislação municipal, estadual e federal, para que as entidades possam usufruir seus
direitos. Para Olak (2010) em se tratando do Terceiro Setor, a auditoria significa mais
que análise das demonstrações contábeis e dos procedimentos internos. Também é
utilizada para que os órgãos de controle verifiquem a conformidade dos atos
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praticados pelas entidades. Nesse caso, a auditoria também é chamada de


fiscalização.
Portanto esta imunidade de tributos auxilia diretamente na gestão dos controles
da entidade, pois este impulso melhora as condições para manter os serviços, mesmo
assim o gestor necessita manter os gastos bem controlados, se necessário até criar
um setor de controladoria para que as despesas nunca sejam maiores que as
despesas, mantendo assim e entidade com uma vida longa auxiliando quem necessita
de seus serviços na sociedade.
Por serem tratadas como essenciais para levarem os serviços básicos para a
sociedade, as entidades de terceiro setor têm certas vantagens tributárias para
conseguirem manter a auto sustentabilidade para suas atividades. Entre estas
vantagens estão na diminuição de impostos, por este motivo se faz necessária uma
demonstração das contas e para onde vão os recursos adquiridos pela instituição.
Para autenticar que os recursos adquiridos, principalmente através de doações
é necessário muitas vezes uma auditoria externa. A mesma se faz necessária para
que haja conhecimento das empresas e pessoas que fazem suas doações, tornando
claro onde estão sendo destinados os recursos empregados na organização.
Sendo assim, levando em base os objetivos propostos para este referencial,
nota-se que os objetivos foram devidamente alcançados, levando uma melhor forma
para a sociedade conhecer o papel que as entidades de terceiro setor têm para a
sociedade, de forma que a contabilidade possa ajudar a não só a manter sua
existência bem como demonstrar aos interessados onde estão sendo empregados
suas receitas.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista os diversos setores da economia, observa-se que o Terceiro


Setor tem ocupado e desempenhado um papel importante na dinâmica da sociedade,
uma vez que os cidadãos estão mais conscientes de seus direitos. As entidades de
terceiro setor são importantes para levar a população em geral o que o governo não
pode oferecer, por isso com o aumento da população brasileira vem sendo mais ainda
essencial.
Por serem tratadas como essenciais para levarem os serviços básicos para a
sociedade, as entidades de terceiro setor têm certas vantagens tributárias para
conseguirem manter a auto sustentabilidade para suas atividades. Entre estas
vantagens estão na diminuição de impostos, por este motivo se faz necessária uma
demonstração das contas e para onde vão os recursos adquiridos pela instituição.
Para autenticar que os recursos adquiridos, principalmente através de doações
é necessário muitas vezes uma auditoria externa. A mesma se faz necessária para
que haja conhecimento das empresas e pessoas que fazem suas doações, tornando
claro onde estão sendo destinados os recursos empregados na organização.
Sendo assim, levando em base os objetivos propostos para este referencial,
nota-se que os objetivos foram devidamente alcançados, levando uma melhor forma
para a sociedade conhecer o papel que as entidades de terceiro setor têm para a
sociedade, de forma que a contabilidade possa ajudar a não só a manter sua
existência bem como demonstrar aos interessados onde estão sendo empregados
suas receitas.
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REFERÊNCIAS

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Revista EM, 2017.

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Evaristo dos Santos. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002.

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<http://www.crc-ce.org.br/>. Acesso em 18 de out. de 2018.

DIAS, Sergio Vidal dos Santos. Auditoria de processos organizacionais: teoria,


finalidade, metodologia de trabalho e resultados esperados. 2. ed. São Paulo:
Atlas,2008.

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3ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade para Entidades sem Fins Lucrativos:


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OLIVEIRA, Aristeu de. ROMÃO, Valdo. Manual do Terceiro Setor e Instituições


Religiosas: trabalhista, previdenciária, contábil e fiscal. 2.ed. São Paulo: Atlas,
2008.

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Editora, 2012.

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