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Projetos da Controladoria-Geral
da União
(Revisão 2022)
Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União -
Interino
Wagner de Campos Rosário
Secretário-Executivo
José Marcelo Castro de Carvalho
Ouvidor-Geral da União
Valmir Gomes Dias
Corregedor-Geral da União
Gilberto Waller Júnior
Diretoria de Governança
Walter Luís Araújo da Cunha
Coordenador-Geral de Projetos
Davi Edson da Costa
Inicio
Fim
Decisões
Tarefa
Caminho crítico - é a sequência de atividades que devem ser concluídas nas datas
programadas para que o projeto possa ser concluído dentro do prazo final.
Escopo - é o que será feito no projeto; descrição detalhada dos produtos e serviços a
serem gerados para atender os objetivos do projeto.
Project Management Institute (PMI) - Instituição sem fins lucrativos criada em 1969
com o objetivo de instituir as melhores práticas em Gerenciamento de Projetos.
Operação continuada
Trabalho de natureza repetitiva que envolve ações tipicamente rotineiras e de caráter
permanente. Normalmente, possui as seguintes características:
• não possui um limite de prazo definido para término;
• visa manter produtos ou serviços para a organização;
• possui uma equipe de trabalho relativamente fixa, tendo em vista seu caráter
permanente.
Projeto
Gerenciamento de Projetos
Um Domínio de Desempenho é um grupo de atividades relacionadas que são críticas para entrega
eficaz dos resultados do projeto. Coletivamente os domínios de desempenho representam um
sistema de gerenciamento de projetos com recursos de gerenciamento interativos, inter-
relacionados e interdependentes, que funcionam em conjunto para alcançar os resultados
desejados do projeto( PMBOK7).
A união das fases é definida como Ciclo de Vida, o qual pode se referir tanto ao Projeto
quanto ao Gerenciamento de Projetos. O primeiro relaciona-se à sequência de atividades que
deve ser implementada para a obtenção dos resultados planejados. Já o segundo tipo envolve
a governança, com o cumprimento de formalidades estabelecidas pela organização na gestão
do Ciclo de Vida do Projeto.
Cada unidade é responsável por definir o Ciclo de Vida de seu projeto, o que é
realizado utilizando-se a EAP, caso essa se encontre organizada por etapas. Caso a EAP esteja
orientada por produtos, o ciclo de vida estará implícito nos elementos de níveis inferiores.
Por sua vez, o Ciclo de Vida de Gerenciamento de Projetos é definido por meio da
Metodologia e dos normativos de Gerenciamento de Projetos estabelecidos pela CGU. Adota-
se um ciclo de vida padrão, composto pelas fases: Proposição; Planejamento; Execução e
Controle; e Encerramento. Cada uma dessas fases possui processos que orientam passo a
passo a governança dos projetos.
Figura 02 – Fases do Ciclo de Vida de Gerenciamento de Projetos
Nesta fase é necessário realizar uma estimativa de custo e prazo, a fim de que a Alta
Administração tenha informações suficientes para avaliar a Ideia. Para que essa estimativa
possa ser consistente, é fundamental a participação dos servidores da Unidade Responsável e
também das Unidades Envolvidas. Deve haver ainda a designação do gerente de projeto e seu
substituto, a definição do escopo e objetivo do projeto e ainda a elaboração da Estrutura
Analítica do Projeto (EAP).
Nessa Fase deve se abordar os seguintes passo:
1 - Proposição
1.1 - Entender o Problema ou a Oportunidade/Viabilidade
Neste processo deve-se discutir extensivamente sobre o problema a ser resolvido ou a
oportunidade a ser aproveitada, e assim, elaborar uma Ideia de projeto mais completa, com
estimativas mais precisas. Nessa fase deve estabelecer um estudo de viabilidade realizando
uma avaliação da praticidade de um plano ou método proposto.
Assim como o nome indica, o estudo responde à pergunta: “Este projeto é viável?” Para
determinar isso, comece respondendo quem, o quê, quando, quando e como do seu projeto.
Conduza uma análise para determinar quem precisa estar envolvido no projeto, o que precisa
ser feito, quando precisa ser concluído e como tudo se unirá para tornar o projeto bem-
sucedido.
Esse processo de avaliação está no centro de um estudo de viabilidade, um processo comum a
ser concluído quando os resultados são incertos e os riscos são altos.
“quanto”).
Outras técnicas que poderão ser utilizadas são: análise e modelagem de processos, análise da
documentação, análise de lições aprendidas, identificação de projetos anteriores da mesma
natureza e entrevistas.
Neste momento deverá ser definido o gerente do projeto, que será responsável pelo
preenchimento de todos os campos definidos para a Ideia no Sistema de Gestão de Projetos.
É importante o preenchimento de informações suficientes e de qualidade, para que a Alta
Administração possa avaliar corretamente as Ideias de Projetos.
1 - Proposição
1.2 - Criar Ideia
Neste processo, a Unidade Responsável deverá registrar a Ideia de um possível projeto no
Sistema de Gestão de Projetos, com a indicação do dirigente que está patrocinando
(proprietário do negócio), do gerente do projeto e de seu substituto.
1 - Proposição
1.3 – Definir Objetivos
Neste processo deverá ser estabelecido qual será o(s) objetivo(s) do projeto proposto. O
objetivo é o ponto focal do projeto, para o qual convergem todas as ações.
Para a definição do objetivo, podem ser utilizadas algumas ferramentas e técnicas tais como
reuniões, observações, pesquisas e entrevistas com o Dirigente da Unidade (Patrocinador) e a
Unidade Responsável.
• uma ação: um verbo no infinitivo e que inicia sua declaração: implantar, desenvolver,
construir, fabricar etc.;
• o objeto sobre o qual a ação se exerce e/ou da qual ele resulta: um novo processo, um
produto, uma metodologia etc.;
É importante evitar deslizes, como indicar o meio para atingir o verdadeiro objetivo: “Criar um
sistema para recebimento e tratamento das denúncias”.
Após a definição dos objetivos, o gerente do projeto os valida com o Dirigente da Unidade
(Patrocinador) e mantém um alinhamento de expectativas entre eles. Esse é o ponto de
partida do projeto. Após a definição dos objetivos, é possível seguir adiante com o
preenchimento da Ideia no Sistema de Gestão de Projetos.
1 – Proposição
1.4 – Identificar Unidades Envolvidas
Consequência dos dois processos anteriores, a identificação das Unidades Envolvidas requer a
clareza daqueles setores da CGU que podem vir a ser afetados, influenciados ou impactados
pelo projeto.
Na realização de um evento, a área de comunicação social poderá ser considerada como uma
Unidade Envolvida. Da mesma maneira, a Unidade de TI deve ser considerada em um Projeto
que envolva o desenvolvimento de um novo sistema.
Com a identificação das áreas envolvidas, o gerente de projeto deve comunicar a Unidade, no
sentido de obter seu apoio, cooperação e engajamento. Cabe ao Dirigente da Unidade
Responsável (Patrocinador), em conjunto com o gerente do projeto, negociar a participação
das Unidades Envolvidas, estabelecendo parcerias para garantir o sucesso do projeto.
1 – Proposição
1.5 – Identificar Alinhamento e critérios de priorização
Projetos Estratégicos são aqueles que irão impactar, com suas entregas, a consecução da
Missão, da Visão de Futuro, dos Objetivos Estratégicos e das prioridades Estratégicas da
organização.
Dessa forma, recomenda-se esse processo para garantir a manutenção do foco nos objetivos
institucionais definidos pela CGU em seu Planejamento Estratégico.
1 – Proposição
1.6 – Definir Escopo
Nesse processo, o gerente do projeto, juntamente com os representantes das Unidades
Envolvidas, detalharão os serviços e produtos que serão entregues. Esclarecendo com precisão
até onde o projeto irá, evita-se a desnecessária perda de foco e de recursos, bem como
eventuais questionamentos do patrocinador sobre o escopo. Em paralelo, deve ser definido o
não escopo, com a finalidade de declarar o que não será feito.
O escopo do projeto é a resposta para a pergunta "o quê", ou seja, que "produto" o projeto
fornecerá e quais resultados intermediários precisam ser produzidos para se obter o "produto
final", assegurando que o projeto inclua todo o trabalho necessário, para terminar o projeto
com sucesso. Neste contexto cabe estabelecer a seguinte diferenciação:
Escopo do produto: os requisitos, características e funções que descrevem um produto,
serviço ou resultado que será gerado com o projeto;
Escopo do projeto: o trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço
ou resultado seguindo os requisitos, características e funções especificadas.
Portanto, a definição do escopo passa pela identificação dos requisitos do cliente (escopo do
produto) e pela definição do trabalho a ser feito para entregar esses requisitos (escopo do
projeto).
• quais são as especificações que não farão parte do projeto e que, caso sejam solicitadas,
serão tratadas como solicitações de mudanças (não escopo);
Esse processo deve ser realizado com a máxima atenção e cautela. A definição do escopo
serve também como uma garantia para o gerente do projeto, caso haja alguma contestação
oriunda do Patrocinador. O escopo garante que uma nova solicitação não faz parte do projeto.
Nesse momento é necessário realizar os seguintes pontos:
Objetivos do seu projeto;
Justificativa do projeto;
Requisitos do projeto;
Estratégia do projeto;
Restrições;
Custos estimados;
Orçamento;
Divisão das tarefas necessárias;
Análise de custo-benefício;
Entregáveis;
Prazos.
1 – Proposição
1.7 – Criar EAP no Sistema
A EAP é um diagrama de produtos ou etapas que visa organizar e definir o escopo total do
projeto. Os produtos e subprodutos que serão entregues pelo projeto são representados
graficamente, como exemplo abaixo. Ao decompor os produtos em subprodutos, assegura-se
que o escopo foi completamente considerado.
Após reunião com representantes das Unidades Envolvidas, as informações relacionadas aos
recursos humanos, materiais, suprimentos, equipamentos e orçamento devem ser registradas
no Sistema de Gestão de Projetos pelo gerente do projeto. É importante que os dados
inseridos possuam memória de cálculo, a ser anexada no Sistema de Gestão de Projetos.
• reuniões e entrevistas com os especialistas, que podem fornecer opiniões mais precisas;
• estimativa por analogia; é realizada por meio da comparação com projetos similares. São
utilizados valores reais de trabalhos anteriores como referência; e
• estimativa bottom-up: é realizada nos Pacotes de Trabalho (níveis mais baixos da EAP), razão
pela qual é chamada de bottom-up (de baixo para cima) (ex.: estimar os subprodutos do
projeto ao invés de estimar o custo do projeto em nível macro). As Unidades Envolvidas, a
equipe do projeto e os especialistas participam do processo.
1 - Proposição
1.9 – Validar Ideia
Após a finalização da elaboração da Ideia pelo gerente do projeto, a Ideia deverá ser
submetida para validação do Dirigente da Unidade Responsável (Patrocinador). Após a
validação, a Ideia deverá ser encaminhada, via Sistema de Gestão de Projetos, para avaliação
do EGPE/DIPLAD.
Caso a ideia não possua as informações necessárias, será devolvida à Unidade Responsável
para reavaliação e complementação.
Planejamento
Encerrada a fase de Proposição, e com a devida aprovação do Comitê de Gestão
Estratégica da CGU, a Ideia torna-se Projeto Estratégico. A etapa seguinte no processo é o
Planejamento, cujo produto é o Plano do Projeto Estratégico.
2 - Planejamento
2.1 – Definir Equipe Técnica do Projeto
A primeira etapa da fase Planejamento é a definição da Equipe Técnica (art. 7º, Portaria
1308/2015). Neste momento o gerente do projeto e os representantes das Unidades
Envolvidas identificarão os servidores necessários para a execução do projeto, assim como
seus papeis e responsabilidades. É importante haver negociação do tempo de dedicação com
as chefias de servidores selecionados.
2 - Planejamento
2.3 – Refinar as Informações do Projeto
Neste processo é realizado o refinamento dos objetivos, justificativas e alinhamento
estratégico do projeto. É preciso identificar as necessidades do negócio, os benefícios
esperados e o público alvo do projeto. Esse trabalho é coordenado pela Unidade Responsável
e realizado em conjunto com as Unidades Envolvidas e com o EGPE/DIPLAD.
Sugere-se que seja realizada consulta ao Sistema de Gestão de Projetos para buscar exemplos
de planos de projeto semelhantes e outras informações que possam ser úteis ao
desenvolvimento do plano de projeto.
2 - Planejamento
2.4 – Detalhar a EAP
Nesse processo, o gerente do projeto, em conjunto com a Equipe Técnica, deverá especificar
com maior profundidade o que será realizado para o alcance dos objetivos do Projeto.
Para cada etapa ou produto deverão ser estabelecidos os Pacotes de Trabalho, com os
respectivos servidores responsáveis. Além disso, os prazos deverão ser delimitados, os custos
estimados e os marcos estabelecidos.
A EAP auxilia no controle e na gestão de mudanças no projeto, uma vez que o trabalho que
está representado graficamente é aquele que de fato precisa ser executado. Por outro lado, o
trabalho não representado graficamente é atividade extra que não contribui para o escopo do
projeto.
A EAP é fundamental para o projeto, pois, fornece uma visão estruturada do que será
entregue facilitando o entendimento das partes interessadas em relação ao que deve ser feito
(escopo) no projeto, além, de servir de base para o planejamento das outras áreas de
conhecimento.
2 - Planejamento
2.5 – Elaborar Dicionário da EAP
Para facilitar a compreensão sobre o conteúdo desse elemento gráfico, o Dicionário da EAP
descreve cada Pacote de Trabalho. Assim, auxilia-se o controle do escopo e catalisa-se o
entendimento das partes interessadas sobre o que está sendo planejado.
Exemplo:
Etapa 1 (ou Produto 1): Planejamento / Produto 1.1: Realizar visitas técnicas
Para a elaboração de uma Tarefa, recomenda-se: evitar duração muito curta ou muito longa;
descrevê-la de forma clara e detalhada; desdobrá-la, preferencialmente, de forma a ser
executada por uma pessoa; e Identificar o servidor responsável.
2 - Planejamento
2.7 – Definir Indicadores
Fundamentais para o planejamento e o controle do Projeto, os indicadores são definidos pelo
gerente do Projeto, com o apoio do EGPE/DIPLAD. Dessa maneira, o Projeto terá a
mensuração adequada do trabalho desenvolvido, bem como de seu impacto no alcance dos
objetivos estratégicos.
2 - Planejamento
2.8 – Estabelecer Dependência das Tarefas
Nesse processo deverá ser realizada a ordem cronológica de execução das Tarefas do projeto,
sendo possível identificar aquelas que serão executadas sequencialmente ou paralelamente.
Ele é muito importante como insumo na elaboração do cronograma e na identificação do
caminho crítico.
2 – Planejamento
2.9 – Dimensionar Tarefas
Essa etapa consiste em identificar as datas de início e término das Tarefas a serem executadas,
com o objetivo de estimar a duração e a necessidade de recursos a serem utilizados.
É importante que a duração das Tarefas seja negociada com os responsáveis por sua execução,
para obtenção de estimativas realistas e do compromisso com seu desenvolvimento no prazo
estimado. As Tarefas, com as suas estimativas de duração e recursos, são cadastradas
diretamente no Sistema de Gestão de Projetos.
2 - Planejamento
2.10 – Elaborar Cronograma
O gerente do projeto, em conjunto com a equipe técnica, constrói o cronograma a partir da
EAP e da Precedência elaborada. Devem ser considerados diversos fatores ligados à gestão de
pessoas, como férias, feriados, aposentadorias e intervalos entre as Tarefas.
A cada etapa concluída, com os respectivos resultados ou entregas, são definidos os marcos
do cronograma, cuja utilização é obrigatória, pois auxilia o gerenciamento e monitoramento
do Projeto.
Os marcos permitem o monitoramento do projeto pelos dirigentes da instituição, uma vez que
poderão, eventualmente, ser escolhidos para ser acompanhados.
2 - Planejamento
2.11 – Detalhar Orçamento
Nesta etapa deverá ser detalhado o orçamento dos gastos do projeto, de modo a prover os
recursos financeiros necessários para a execução das suas tarefas na fase de Execução. Esse
detalhamento deve ser elaborado levando-se em conta o cronograma e a EAP do projeto.
O gerente do projeto avalia em conjunto com a equipe a previsão de gastos totais, inclusive
despesas necessárias para o gerenciamento do projeto.
2 - Planejamento
2.12 – Definir responsáveis das tarefas
O Gerente do Projeto deverá atribuir no Sistema de Gestão de Projetos os servidores
relacionados a cada tarefa.
2 - Planejamento
2.13 – Elaborar Registros de Riscos
A avaliação dos riscos do projeto também é considerada na gestão de projetos da CGU,
devendo ser registrada pelo Gerente do Projeto diretamente no Sistema de Gestão de
Projetos.
Uma ocorrência é um evento que afetou o projeto. Quando o plano de mitigação de riscos
falhar, é possível classificar o risco como uma ocorrência.
2 - Planejamento
2.15 – Elaborar a Matriz de Comunicação
A Gestão de Comunicação é essencial em todo projeto, por isso o Gerente de Projeto e a
Equipe Técnica elaboram a Matriz de Comunicação já na fase de Planejamento.
Tal Matriz descreve os procedimentos que serão utilizados para gerenciar o processo de
comunicação no projeto. Nela deve haver o detalhamento das informações a serem
disponibilizadas e seus respectivos remetentes / destinatários, assim como o tempo de envio
e o meio pelo qual a informação será enviada.
Esse documento, quando concluído ou alterado, deve ser inserido no Sistema de Gestão de
Projetos.
Para isso, deverá contatar as unidades da CGU que realizam os procedimentos licitatórios, a
fim de obter orientações quanto à forma e prazos estimados para a concretização das
aquisições e contratações previstas.
É importante informar todas as aquisições e contratações que serão realizadas no projeto, tais
como: aquisições de equipamentos de TI; contratação de empresa para desenvolvimento de
software; contratação de consultor ou empresa de consultoria; contratação de serviços para
realização de eventos; e contratação de treinamentos.
2 - Planejamento
2.17 – Aprovar o Plano do Projeto
Com as fases anteriores concluídas, e após a avaliação do EGPE/DIPLAD, o Plano do Projeto
será encaminhado ao Comitê Gerencial para validação. Em seguida, após deliberações quanto
ao Plano apresentado, o Plano do Projeto será submetido ao Comitê de Gestão Estratégica
para deliberação.
A aprovação do Plano do Projeto estabelece a primeira linha de base do projeto, que serve
como registro do compromisso assumido. Durante o monitoramento e o controle do projeto,
ele será a base referencial para comparação com o progresso real, determinando o bom
andamento do projeto.
Execução e Controle
3 – Execução
3.1 – Realizar Reunião de Início
A fim de nivelar expectativas e sustentar o engajamento de todos os envolvidos, face o Plano
aprovado na fase anterior, realiza-se Reunião de Início da Execução. Além do Gerente do
Projeto e da Equipe Técnica, recomenda-se a participação do Dirigente da Unidade
Responsável, de representantes das Unidades Envolvidas e representante do EGPE/DIPLAD.
3 – Execução
3.2 – Executar as Tarefas
O gerente do projeto e a equipe técnica utilizam o Plano de Projeto, o cronograma, o
orçamento e os recursos disponíveis como referência para a execução dos trabalhos. É o
momento das Tarefas previstas serem executadas pela equipe do Projeto.
3 – Execução
3.3 – Atualizar Cronograma
O gerente do projeto deve realizar constantemente a atualização do cronograma para verificar
se os prazos do Plano do Projeto continuam razoáveis e alcançáveis, caso não mais estejam,
deve-se seguir o processo Gerenciar Mudanças.
Para o registro do andamento de uma tarefa, devem ser utilizados os percentuais abaixo:
3 – Execução
3.4 – Atualizar Orçamento
O gerente do projeto conduz os procedimentos para a execução orçamentário-financeira. Os
dispêndios relacionados às aquisições, contratações, viagens, treinamentos etc., previstos no
escopo do projeto, devem ser constantemente monitorados para que sejam verificados se
estão de acordo com o planejado.
Caso sejam identificados que as despesas do projeto serão superiores ao planejado, o gerente
do projeto deverá comunicar ao EGPE/CGU, para devida avaliação e, caso necessário, seja
encaminhado ao Comitê Gerencial e submetido ao Comitê de Gestão Estratégica.
3 – Execução
3.5 – Monitorar os Riscos
O Registro de Riscos deve ser periodicamente verificado para acompanhamento, checando-se
mudanças nos parâmetros e atualizando-se os planos de prevenção e de contingência.
3 – Execução
3.6 – Realizar Reunião do Comitê Gerencial
A prestação de contas do Gerente do Projeto e da Equipe Técnica é feita em Reunião do
Comitê Gerencial, cuja periodicidade é definida em cronograma previamente acordado.
Presidido pelo Diretor da DIPLAD, o Comitê recebe as informações quanto à execução,
principais problemas enfrentados e sucessos obtidos. É um momento essencial para o
alinhamento das expectativas das partes interessadas, bem como para a sustentabilidade do
patrocínio ao projeto.
Tanto a reunião quanto a apresentação feita pela Equipe Técnica devem ser sucintas, com
pauta planejada que contenha a prestação de contas, propostas de mudanças e demais
informações pertinentes.
3 – Execução
3.7 – Gerenciar Mudanças
Alterações nos projetos são comuns, no entanto é fundamental que sejam devidamente
gerenciadas, sob o risco de causarem impactos significativos nos prazos, custos ou na
qualidade do projeto. O gerente do projeto, em conjunto com o EGPE/DIPLAD e demais
envolvidos no projeto, devem avaliar se a mudança causará impacto no projeto.
Caso a mudança seja considerada simples, não afetando os prazos e os custos do Projeto,
apenas registram-se as alterações no Sistema de Gestão de Projetos, com posterior
comunicação ao Comitê Gerencial.
Já as mudanças substanciais, que poderão afetar prazos, custos e o escopo, devem ser
encaminhadas ao Comitê Gerencial, para que avalie e submeta ao Comitê de Gestão
Estratégica para deliberação.
Após a devida aprovação do CGE, deve ser realizada a atualização no Sistema de Gestão de
Projetos.
Encerramento
O processo de encerramento envolve fechar as contas do projeto, terminar a aceitação final das
entregas do projeto, arquivar a documentação necessária, atribuir a equipe do projeto a novos
projetos e definir e comunicar os responsáveis pela manutenção do sistema ou produto criado.
Pré-requisitos
1. Critérios de aceitação pré-definidos;
2. Processo de aceitação final pré-definido;
4 – Encerramento
4.1 – Realizar Encerramento Financeiro
Sob a responsabilidade do Gerente do Projeto, toda pendência orçamentária e financeira deve
ser finalizada. Trata-se de formalidade importante, considerando o levantamento das lições
aprendidas e da prestação de contas que serão feitos em seguida.
4 – Encerramento
4.2 – Registrar Lições Aprendidas
Após o Encerramento Financeiro, o Gerente do Projeto, em conjunto com a equipe técnica
revisam os procedimentos adotados, dificuldades encontradas e demais experiências do
Projeto. Registram-se medidas alternativas que poderiam ter sido adotadas, documentando as
principais ocorrências positivas e negativas para auxiliar projetos futuros da CGU.
Cabe ressaltar a necessidade de classificar a Lição Aprendida quanto aos aspectos do Projeto:
escopo, prazo, recursos humanos, comunicações, aquisições, etc. Ademais, recomenda-se
como boa prática realizar o levantamento das informações acima durante a fase Execução do
projeto.
4 – Encerramento
4.3 – Realizar Reunião de Encerramento
A Reunião de Encerramento ocorre no Comitê de Gestão Estratégica, com a participação do
dirigente da Unidade Responsável, do Gerente do Projeto e de representante da DIPLAD.
Sua pauta deve ser objetiva, contendo a aceitação formal da entrega dos produtos e a
apresentação dos fatos ocorridos, dos resultados obtidos, dos objetivos alcançados, das lições
aprendidas e das justificativas (em caso de não realização de parte do escopo).
4 – Encerramento
4.4 – Finalizar Registros do Projeto e Arquivar Documentos
De observação obrigatória, esse processo visa o encerramento do Projeto Estratégico no
Sistema de Gestão de Projetos da CGU. O gerente de projeto registra os detalhes finais dos
cronogramas, datas e lições aprendidas, bem como anexa o Termo de Encerramento obtido no
processo anterior.