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ETEC PROFESSOR BASILIDES DE GODOY

DIVERSIDADE SOCIAL E CULTURAL

SÃO PAULO
2018
BRUNO CASTRO

DIVERSIDADE SOCIAL E CULTURAL

SÃO PAULO
2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO À DIVERSIDADE...........................................................................
2 INTRODUÇÃO Á DIVERSIDADE CULTURAL......................................................
3 TIPOS DE DIVERSIDADE CULTURAL.................................................................
4 INTRODUÇÃO Á DIVERSIDADE SOCIAL..........................................................
5 TIPOS DE DIVERSIDADE
SOCIAL ......................................................................13
Introdução a Diversidade

O contexto da sociedade contemporânea mergulhado na globalização na economia,


fluxo comunicativo e interação contínua tem traçado mudanças profundas nas visões
sobre a própria sociedade. O tema diversidade e a forma complexa que este
conceito tem se desenvolvido é fruto do contexto no qual ele se encontra inserido,
de mudanças constantes e de uma valorização e percepção das grandes diferenças
sejam sociais, políticas, culturais, sexuais, étnicas entre outros.

A definição de diversidade pode ser entendida como o conjunto de diferenças e


valores compartilhados pelos seres humanos na vida social. Este conceito está
intimamente ligado aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes modos de
percepção e abordagem, heterogeneidade e variedade.

A diversidade entendida como uma extensão da individualidade que tem sua


representação no modelo social de rede apresenta-se na concepção da
complexidade como o formato fundamental da sociedade. Nesta perspectiva as
diferenças apresentam-se como uma experiência natural da vida em sociedade.

Contudo a tendência a tomar a diferença como uma inadequação dos valores


estabelecidos por um grupo social ou cultura tendem a gerar uma série
comportamentos que são prejudiciais no desenvolvimento e relacionamento entre os
indivíduos: o preconceito, a discriminação e a intolerância. Estes comportamentos
ainda são encontrados continuamente na sociedade como um reflexo mais profundo
da violência e da exclusão social.

Pensar a diversidade é um processo importante para a construção da identidade,


isto significa que ela tem um papel crucial na criação de valores e atitudes que
permitam uma melhor convivência e respeito entre todos os setores para o pleno
desenvolvimento da humanidade.

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Introdução à Diversidade Cultural

Diversidade cultural são os vários aspectos que representam particularmente


as diferentes culturas, como a linguagem, as tradições, a culinária, a religião, os
costumes, o modelo de organização familiar, a política, entre outras características
próprias de um grupo de seres humanos que habitam um determinado território.
A diversidade cultural é um conceito criado para compreender os processos de
diferenciação entre as várias culturas que existem ao redor do mundo. As múltiplas
culturas formam a chamada identidade cultural dos indivíduos ou de uma sociedade;
uma "marca" que personaliza e diferencia os membros de determinado lugar do
restante da população mundial.
A diversidade significa pluralidade, variedade e diferenciação, conceito que é
considerado o oposto total da homogeneidade. Atualmente, devido ao processo de
colonização e miscigenação cultural entre a maioria das nações do planeta, quase
todos os países possuem a sua diversidade cultural, ou seja, um "pedacinho" das
tradições e costumes de várias culturas diferentes
Algumas pessoas consideram a globalização um perigo para a preservação da
diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de
cada sociedade, dando lugar à características globais e "impessoais".
Saiba mais sobre o fenômeno da globalização.
Com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países,
a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(UNESCO) criou a "Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural".
A Declaração da UNESCO sobre Diversidade Cultural reconhece as múltiplas
culturas como uma "herança comum da humanidade", e é considerada o primeiro
instrumento que promove e protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural
entre as nações.
Pode obter mais informação sobre a UNESCO.

Diversidade cultural no Brasil

O Brasil é um país incrivelmente rico em diversidade cultural, devido a sua extensão


territorial e a pluralidade de colonizações e influências que sofreu ao longo do
processo de construção da sociedade brasileira.
As diferenças são bastante visíveis mesmo entre as diferentes regiões do país:
norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul.
Nas regiões norte e nordeste, a predominância é das tradições indígenas e
africanas, sincretizadas com os costumes dos povos europeus, que colonizaram o
país.
Na região centro-oeste, onde predomina o Pantanal, existe ainda uma grande
presença da diversidade cultural indígena, com forte influência da culinária mineira e
paulista.
No sudeste e sul destacam-se costumes de origem europeia, com colônias
portuguesas, germânicas, italianas e espanholas que, ainda hoje, mantêm a cultura
típica de seus países de origem.

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Diversidade cultural indígena

A Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural prevê ações de preservação


das múltiplas culturas de origem indígena e africana, como as línguas indígenas
ameaçadas de extinção, além dos rituais e festas tradicionais do povo indígena e
afrodescendente.

Diversidade cultural e religiosa

A diversidade religiosa está intrinsecamente relacionada com a cultura. O


chamado sincretismo religioso conceitua o processo de mistura e diversificação de
várias religiões reunidas dentro de uma sociedade.
No Brasil, por exemplo, a diversidade religiosa está na presença das várias
crendices coabitando em um mesmo território, como os católicos, judeus,
muçulmanos, hindus e etc.

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TIPOS DE DIVERSIDADE CULTURAL

 CULTURA: Cultura significa todo aquele complexo que inclui o


conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos
os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em
família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é
membro.

Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários
fatores. A cultura brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e
isso se reflete também na música, no caso do samba, que também faz
parte da cultura brasileira.

No caso da cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais


famoso, que reflete uma característica do povo português: o
saudosismo.

Cultura na língua latina, entre os romanos, tinha o sentido de


agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda
hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura da soja, a
cultura do arroz etc.

Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de


ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de
geração em geração através da vida em sociedade.

Seria a herança social da humanidade ou ainda, de forma específica,


uma determinada variante da herança social. Já em biologia a cultura é
uma criação especial de organismos para fins determinados.

A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo, que


consiste na capacidade que os indivíduos têm de responder ao meio
de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma
evolução biológica.

A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações


trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se
transformando, perdendo e incorporando outros aspetos procurando
assim melhorar a vivência das novas gerações.

A cultura é um conceito que está sempre em desenvolvimento, pois


com o passar do tempo ela é influenciada por novas maneiras de
pensar inerentes ao desenvolvimento do ser humano.

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 GRUPO ÉTNICO: Um grupo étnico é um grupo de pessoas que se
identificam umas com as outras, ou são identificadas como tal por
terceiros, com base em semelhanças culturais ou biológicas, ou
ambas, reais ou presumidas. Tal como os conceitos de raça e nação, o
de etnicidade desenvolveu-se no contexto da expansão colonial
europeia, quando o mercantilismo e o capitalismo promoviam
movimentações globais de populações ao mesmo tempo que as
fronteiras dos estados eram definidas mais clara e rigidamente.

No século XIX, os estados modernos, em geral, procuravam


legitimidade reclamando a representação de nações. No entanto, os
estados-nação incluem, às vezes, populações indígenas que foram
excluídas do projecto de construção da nação, ou então estados até
então com populações mais homogêneas recrutam trabalhadores do
exterior das suas fronteiras. Estas pessoas constituem, tipicamente,
grupos étnicos. Consequentemente, os membros de grupos étnicos
costumam conceber a sua identidade como algo que está fora da
história do estado-nação – quer como alternativa histórica, quer em
termos não históricos, quer em termos de uma ligação a outro estado-
nação. Esta identidade expressa-se muitas vezes através de
"tradições" variadas que, embora sejam frequentemente invenções
recentes, apelam a uma certa noção de passado.

Os grupos étnicos, às vezes, são sujeitos às atitudes e às ações


preconceituosas do Estado ou dos seus membros. No século XX, os
povos começaram a discutir que conflitos entre grupos étnicos ou entre
membros de um grupo étnico e o estado podem e devem ser
resolvidos de duas maneiras. Alguns, como Jürgen Habermas e Bruce
Barry, discutiram que a legitimidade de estados modernos deve ser
baseada em uma noção de direitos políticos para sujeitos individuais
autônomos. De acordo com este ponto de vista, o estado não pode
reconhecer a identidade étnica, nacional ou racial e deve
preferivelmente reforçar a igualdade política e legal de todos os
indivíduos. Outros, como Charles Taylor e Will Kymlicka argumentam
que a noção do indivíduo autônomo é ela própria um construto cultural,
e que não é nem possível nem correto tratar povos como indivíduos
autônomos. De acordo com esta opinião, os estados devem
reconhecer a identidade étnica e desenvolver processos nos quais as
necessidades particulares de grupos étnicos possam ser levadas em
conta no contexto de um estado-nação.

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 RELIGIÃO: Religião (do latim religio, -onis) é um conjunto de sistemas
culturais e de crenças, além de visões de mundo, que estabelece os
símbolos que relacionam a humanidade com a espiritualidade e seus
próprios valores morais. Muitas religiões têm narrativas, símbolos,
tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida ou
explicar a sua origem e do universo. As religiões tendem a derivar a
moralidade, a ética, as leis religiosas ou um estilo de vida preferido de
suas ideias sobre o cosmos e a natureza humana.

A palavra religião é muitas vezes usada como sinônimo de fé ou


sistema de crença, mas a religião difere da crença privada na medida
em que tem um aspecto público. A maioria das religiões tem
comportamentos organizados, incluindo hierarquias clericais, uma
definição do que constitui a adesão ou filiação, congregações de
leigos, reuniões regulares ou serviços para fins de veneração ou
adoração de uma divindade ou para a oração, lugares (naturais ou
arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para seus praticantes. A
prática de uma religião pode também incluir sermões, comemoração
das atividades de um deus ou deuses, sacrifícios, festivais, festas,
transe, iniciações, serviços funerários, serviços matrimoniais,
meditação, música, arte, dança, ou outros aspectos religiosos da
cultura humana.

O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em


diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na crença,
enquanto outras enfatizam a prática. Algumas religiões focam na
experiência religiosa subjetiva do indivíduo, enquanto outras
consideram as atividades da comunidade religiosa como mais
importantes. Algumas religiões afirmam serem universais, acreditando
que suas leis e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as
pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas apenas por
um grupo bem definido ou localizado. Em muitos lugares, a religião tem
sido associada com instituições públicas, como educação, hospitais,
família, governo e hierarquias políticas.

Alguns acadêmicos que estudam o assunto têm dividido as religiões


em três categorias amplas: religiões mundiais, um termo que se refere
à crenças transculturais e internacionais; religiões indígenas, que se
refere a grupos religiosos menores, oriundos de uma cultura ou nação
específica; e o novo movimento religioso, que refere-se a crenças
recentemente desenvolvidas. Uma teoria acadêmica moderna sobre a
religião, o construtivismo social, diz que a religião é um conceito
moderno que sugere que toda a prática espiritual e adoração segue um
modelo semelhante ao das religiões abraâmicas, como um sistema de
orientação que ajuda a interpretar a realidade e definir os seres
humanos e, assim, a religião, como um conceito, tem sido aplicado de
forma inadequada para culturas não-ocidentais que não são baseadas
em tais sistemas ou em que estes sistemas são uma construção
substancialmente mais comum.
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 VESTIMENTA: O homem primitivo usava roupas para se proteger do
ambiente. Com o passar do tempo as roupas foram tendo outras
utilidades, como identificar as pessoas, sua posição social, seu
trabalho, sua cultura e tradição.
Hoje a utilizamos como ornamento. Diferentes povos do mundo têm
usado roupas mais como enfeites do que simplesmente pela
necessidade de cobrir e proteger o corpo.
Desenhos cores e enfeites podem significar bravura, alegria, tristeza e
identificar, por exemplo, um tipo de trabalhador, uma noiva, um
formando etc.
Os indígenas brasileiros são exemplos de vestuário que retratam uma
identidade cultural. Na maioria das tribos, no dia a dia, eles se vestem
como nós, mas em seus rituais e jogos, eles se vestem com suas
roupas tradicionais. Eles usam elementos da natureza, como fibras e
tinturas de plantas, para criar sua própria identidade

 ALIMENTAÇÃO: A diversidade na alimentação é importante para ter


uma dieta equilibrada. Deve haver variedade nos alimentos que
consumimos para tal ser possível. Como acontece noutros aspectos, a
cultura e hábitos de cada local, lar ou indivíduo influencia um
determinado tipo de alimentação.
Cada país tem a sua dieta e a sua cultura alimentar, e os alimentos
que se consomem variam consoante estes hábitos alimentares. Por um
lado, dependendo da alimentação de cada sítio, são usados uns
produtos mais do que outros. Por exemplo, a dieta mediterrânica foi
sempre caracterizada por usar o alho como ingrediente base. Na
cultura índia são usadas diferentes especiarias e na oriental o produto
protagonista é o arroz.
A diversidade alimentar foi crescendo com o tempo. Alguns alimentos
chegaram às nossas cozinhas há relativamente pouco tempo. A batata
demorou mais de três séculos a chegar à dieta mediterrânica desde
que a trouxeram da América. O tomate, o pimento e o milho também
são americanos e a beringela, a alcachofra e os espinafres vieram do
mundo árabe. Todos estes alimentos, juntamente com as suas
culturas, fazem com que a variedade seja mais extensa no que se
refere à alimentação.
De todos os modos, normalmente a selecção de alimentos é feita
relativamente à acessibilidade e quantidades que se podem colher
dependendo dos meios que houver. Embora também se deva ter em
conta que em cada cultura mudam os alimentos que se consomem,
algumas usam alimentos que noutras são recusados (cavalo, caracóis,
rãs...).
Outra das características da cultura na alimentação é a maneira de
cozinhar os produtos. Em cada população, e mesmo em cada casa,
cozinha-se de uma maneira ou de outra. Um alimento pode ser
elaborado de diferentes formas, por exemplo frito, cozido, assado...
Também mudam os hábitos no que se refere às horas das refeições ou
à companhia em que se fazem.
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INTRODUÇÃO À DIVERSIDADE SOCIAL

Diversidade social é o conjunto de diferenças e valores compartilhados


por todos os humanos nas relações sociais. Essas diferenças são
expressas através da nossa língua, nossa cultura, etnia, rituais, entre
outros.

O termo diversidade nos remete a uma pluralidade e variedade, mas


nem sempre há respeito e tolerância a culturas e etnias diferentes por
exemplo.

A diversidade social pressupõe que haja uma união e tolerância


mesmo quando há diferenças. Devemos ter esse conceito como
essencial, pois essa diversidade é que nos enriquece culturalmente e
isso é benéfico.

Embora seja essencial, o respeito ao diferente não vem sendo


considerado e tem se tornado um problema de proporções mundiais.

Respeito a Diversidade Social


Como vimos, a diversidade social é um conceito que abrange
tolerância a diferentes religiões, grupos étnicos, gêneros, raças,
valores, ritmos de aprendizagem entre outros.

Além disso, é fruto de uma construção social, pois o diferente só existe


quando estamos acostumados a um padrão de sociedade.

O padrão cultural que temos como “correto” é ditado por diversas


instituições e grupos com capacidade de influenciar um grande número
de pessoas.

Se todos temos direito a diversidade e igualdade, devemos também


receber uma educação que nos traga novos conceitos, novas
experiências com as diferentes culturas e informações sobre esse
universo desconhecido.

Sabemos na prática que o direito a diversidade pode ser uma realidade


distante e essa é uma afronta aos direitos humanos.

Garantir a diversidade não é acolher de qualquer maneira e depois


tentar nos sobrepor ao outro, mas verdadeiramente garantir lhes a
cidadania e a participação em todos os assuntos da sociedade.

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Exemplos de manifestação contra a diversidade são a xenofobia,
intolerância religiosa, homofobia e o racismo. A xenofobia se manifesta
através da aversão a outros povos com cultura, religião, língua e
hábitos diferentes.

A homofobia é o sentimento de ódio, medo ou repugnância aos grupos


de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, ou seja, qualquer outro
modo de exercer sua sexualidade diferente da heterossexual.

Intolerância religiosa é quando há discriminação contra pessoa de


diferentes crenças. Racismo é a crença de que existe uma escala
hierárquica entre as raças e etnias.

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Tipos de Diversidade Social

 Homofobia:

Homofobia significa aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio,


preconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os
homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.
Em alguns casos, aqueles que guardam estes sentimentos não
definiram completamente a sua identidade sexual, gerando dúvidas e
revolta, que são transferidas para aqueles que já aceitaram as suas
preferências sexuais.
Etimologicamente, a palavra "homofobia" é composta por dois termos
distintos: homo, o prefixo de homossexual; e o grego phobos, que
significa "medo", "aversão" ou "fobia". O indivíduo que pratica a
homofobia é chamado de homofóbico.
A homofobia pode ter causas culturais e religiosas. Por exemplo,
alguns católicos, protestantes, judeus, muçulmanos, e
fundamentalistas assumem tendências homofóbicas. Apesar disso,
mesmo entre estes grupos existem aqueles que defendem e apoiam os
direitos dos homossexuais, lésbicas e simpatizantes. No entanto, em
pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo pena de morte
como condenação para quem é homossexual.
Saiba mais sobre o significado de Identidade de gênero e
Homossexualidade.
Em muitos casos, a homofobia parte do próprio homossexual, porque
ele está em um processo de negação de sua sexualidade e chega
muitas vezes até a casar e constituir uma família, e pode até jamais
assumir sua preferência.
Alguns movimentos contra os homossexuais são realizados em código
pelo mundo inteiro pelos preconceituosos, como assovios, cantos, e
bater de palmas. A homofobia é considerada uma forma de
intolerância, assim como o racismo, o antissemitismo e outras formas
que negam a humanidade e dignidade a estas pessoas. Desde 1991, a
Anistia Internacional, passou a considerar a discriminação contra os
homossexuais uma violação aos direitos humanos.
A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 17 de maio
como o Dia Internacional contra a Homofobia (International Day
Against Homophobia), comemorando a exclusão da homossexualidade
da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde
(OMS).
Entre 1948 e 1990, a homossexualidade (chamado de
"homossexualismo") era considerada um transtorno mental.

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 BULLYING: O bullying corresponde à prática de atos de violência
física ou psicológica, intencionais e repetidos, cometidos por um ou
mais agressores contra uma determinada vítima.
Em outros termos, significa todo tipo de tortura física ou verbal que
atormenta um grande número de vítimas no Brasil e no mundo. O
termo em inglês "bullying" é derivado da palavra "bully" (tirano, brutal).
Ainda que esse tipo de agressão tenha sempre existido, o termo foi
cunhado na década de 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus
O Bullying pode ocorrer em qualquer ambiente onde existe o contato
interpessoal, seja no clube, na igreja, na própria família ou na escola.
Aos poucos o combate efetivo ao bullying vem ganhando importância
na mídia e em ONG’s empenhadas em campanhas de anti-bullying.
Isso porque essa prática tem aumentado consideravelmente nos
últimos anos no país e no mundo.
O Bullying nas escolas é um dos mais comentados hoje em dia
Conflitos entre crianças e adolescentes são comuns, pois trata-se de
uma fase de insegurança e autoafirmação. Porém, quando os
desentendimentos são frequentes e partem para humilhações, é aí que
o bullying prolifera.
Nas escolas, as agressões geralmente são praticadas longe das
autoridades. Ocorrem normalmente na entrada ou saída do prédio, ou
ainda quando os professores não estão por perto.
Podem também acontecer de forma silenciosa, na sala de aula, na
presença do professor, com gestos, bilhetes, etc. As agressões físicas
são mais difíceis de serem escondidas e muitas vezes levam a família
a transferir a vítima para outra escola.
O agressor, em geral, tem uma mente perversa e às vezes doentia. Ele
é consciente de seus atos e consciente que suas vítimas não gostam
de suas atitudes, mas agride como forma de se destacar entre seu
grupo. Assim, os agressores pensam que serão mais populares e
sentem o poder com esses atos.
Os agressores buscam vítimas que normalmente destoam da maioria
por alguma peculiaridade. Os alvos preferenciais são: os alunos
novatos; os extremamente tímidos; os que têm traços físicos que
fogem do padrão; os que têm excelente boletim, o que serve para
atiçar a inveja e a vingança dos menos estudiosos.
As consequências do Bullying apresentam diversos sinais típicos em
suas vítimas
Geralmente, as vítimas do bullying têm vergonha e medo de falar à
família sobre as agressões que estão sofrendo e, por isso,
permanecem caladas.
As vítimas de agressão física ou verbal ficam marcadas e essa ferida
pode se perpetuar por toda a vida. Em alguns casos, a ajuda
psicológica é fundamental para amenizar a difícil convivência com
memórias tão dolorosas.
Aqui, portanto, cabem aos pais e familiares notarem os sintomas das
crianças e/ou adolescentes. Com isso, se perceber alguma diferença
no comportamento, é importante contactar os responsáveis da escola e
ainda ter uma conversa franca com a pessoa que foi agredida.
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Ações como esta, podem evitar constrangimentos futuros, ou mesmo
tragédias, como o suicídio da vítima.

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 DROGAS LÍCITAS:

Droga lícita é uma droga cuja produção e uso são permitidos por lei da
região onde são consumidas, sendo liberada para comercialização e
consumo.

Na maioria dos países, o consumo de drogas é regulamentado por


órgãos oficiais que determinam quais substâncias podem ser
consumidas ou comercializadas, podendo condicionar ou limitar seu
uso conforme necessidades estabelecidas por políticas públicas, sendo
seu uso geralmente atribuído a fins medicinais. No entanto, em muitos
países do mundo, as bebidas alcoólicas e o cigarro, por exemplo,
também são drogas lícitas apesar de seu consumo normalmente não
ter fins medicinais.

As drogas lícitas mais consumidas são: álcool, tabaco,


benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade ou
induzir o sono); xaropes (remédios para controlar a tosse e que podem
ter substâncias como a codeína, um derivado do ópio);
descongestionantes nasais (remédios usados para desobstruir o nariz)
os anorexígenos (utilizados para reduzir o apetite e controlar o peso);
anabolizantes( usados para aumentar a massa muscular).

O termo droga possui uma aplicação bastante específica. Segundo a


definição literal, vê-se que droga é uma substância de uso médico ou
terapêutico, ou ainda, aquilo que tem efeito entorpecente, alucinógeno
ou excitante, cujo uso pode levar a dependência.

As substâncias que recebem esta denominação, classificam-se em


lícitas, de aplicação estritamente médica e terapêutica recomendada e
controlada por profissional médico devidamente inscrito e habilitado no
órgão competente da classe, e ilícitas, que são aquelas danosas à
saúde ou ofensivas à moral sendo, portanto, proibidas por lei. Contudo
existem as drogas lícitas de uso recreativo como as bebidas alcoólicas,
tão prejudiciais à saúde quanto às drogas ilícitas.

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 DROGAS ILÍCITAS:

Droga ilícita, um termo de caráter essencialmente moral e sem


definição jurídica, é usado vulgarmente para referir de modo um tanto
impreciso toda e qualquer substância química ou composto químico
natural ou artificial que tenha efeito psicoativo e que seja proibida por
lei. Note-se que algumas drogas, ilícitas em determinados países, são
permitidas e de uso corriqueiro em outros países, onde o seu uso é
aceito culturalmente. Veja-se o exemplo do álcool, proibido em países
muçulmanos, mas permitido no Ocidente.

No uso corrente, trata-se de substância psicoativa produzida, vendida


ou usada fora dos canais sancionados legalmente, porém qualquer
outra substância, se produzida ou comercializada ilegalmente, é ilícita.
Tais substâncias podem ser sintéticas ou mesmo estar contidas em
produtos naturais, como plantas ou animais.

As substâncias psicoativas, além do efeito psicológico e social


determinado pela condição de uso, atuam no cérebro por meio de
diversos receptores de neurotransmissores, podendo ser responsável
pela sensação de prazer, dor, medo, ansiedade, entre outras. Vivemos
em uma sociedade cujo hedonismo (do grego, hedoné, que significa
“prazer”) está fundamentado no consumo de realização imediata e
algumas pessoas, independente da idade, da renda e da escolaridade,
buscam nestas substâncias e no contexto do uso tais efeitos tanto
como uma fuga dos problemas e, como processo, a busca de mais
prazer. Sendo que a grande maioria dos usuários no ocidente
desempenham usos de caráter lúdico, ou seja, usos não
medicamentosos e não religiosos ou ritualísticos.

Historicamente, houve vários momentos em que drogas atualmente


ilícitas serviram como arma de dominação ou como medicamento. Os
melhores exemplos históricos de dominação são dados pelo
colonialismo e pelo imperialismo. No século XIX, diante da resistência
da China ao domínio ocidental, a Inglaterra estimulou o consumo de
ópio entre os chineses, chegando a guerrear contra o governo desse
país (Guerra do Ópio) por causa da proibição do comércio da droga. O
álcool, cujo consumo é lícito no Ocidente, também foi usado pelos
conquistadores europeus nas Américas, do século XV até o século
XX), para enfraquecer e dominar os povos nativos. Já como
medicamento o melhor caso exemplar é o da cocaína que fora usada,
no século XIX e início do XX, como um estimulante medicinal,
posteriormente substituído pela anfetamina. Há, na história do século
XX, uma clara evolução destas substâncias sintéticas que foram sendo
passadas do uso medicinal para o veterinário e, por fim, ao uso ilegal
sob o argumento técnico de que as novas substâncias teriam menores
efeitos colaterais e maior eficácia médica sendo, portanto, mais
seguras.

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 INCLUSÃO SOCIAL

A diversidade social pressupõe a igualdade de direitos para todos,


porém, sabemos que na realidade o que existe em muitos casos é a
intolerância. Para combater atitudes extremas de todo tipo de
preconceito existe um conceito muito importante, o de inclusão social.
A inclusão social são ações que visam a integração e o combate à
exclusão provocados pelas diferenças entre classes sociais, gêneros,
etnias, deficiências, entre outros. O papel da inclusão social é que
todos tenham os seus direitos garantidos preservados. A escola tem
um papel fundamental na prática da inclusão. Tanto para desmistificar
as diferenças, como para explicar a necessidade de respeitar e
aprender a lidar com a diversidade humana. Estimular a participação
de todos e fazer com que apreciemos a riqueza das diferenças é papel
fundamental não só da escola, mas de toda sociedade. A inclusão faz
com que todas as pessoas participem igualitariamente da sociedade,
assegurando sua autonomia. Em uma sociedade democrática
reconhecemos todos os seres como livres e iguais, e buscamos
através do diálogo o entendimento, o respeito e a fraternidade. No
momento, muitos segmentos da sociedade lutam para ter seus direitos
assegurados, como as mulheres, negros, índios, deficientes,
homossexuais, entre outras minorias. Com a visibilidade de grupos que
se unem para garantir força em prol dessas mudanças, muitas pessoas
começaram a se questionar sobre suas próprias atitudes diante das
necessidades e dificuldades dos diferentes grupos. Somente com a
união será possível um mundo onde a diversidade social esteja ligada
a riqueza cultural, adquirida a partir da compreensão do diferente e do
entendimento de que no fundo somos todos iguais.

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