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PRODUÇÃO TEXTUAL

INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO


1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Provas
terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2 fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos


construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância
da medicina humanizada para a saúde dos brasileiros”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO I
Ao procurar um serviço de saúde, um paciente pode estar aflito, inseguro
e fragilizado pela suspeita de um problema. Essa situação só é agravada pela
confirmação de um diagnóstico. Por isso, um atendimento médico de qualidade
pode não ser o suficiente para proporcionar uma boa experiência na instituição.
Desde o momento em que entra na clínica ou hospital, faz toda a
diferença o modo como uma pessoa é recebida, ouvida e orientada. Dessa
forma, desde os funcionários da recepção até os médicos, é fundamental que o
paciente tenha toda a ajuda possível, dando uma sensação de mais conforto e
tranquilidade.
Nesse sentido, a medicina humanizada é uma proposta de atendimento
médico diferenciada, que coloca as necessidades dos pacientes em primeiro
lugar. Assim, não depende apenas dos médicos, mas de toda a equipe que
interage com os pacientes.
A proposta de humanização da saúde começou a ser implementada no
Brasil em 2000 pelo Ministério da Saúde, a partir de experiências bem-sucedidas
no exterior. O objetivo era mudar a cultura no sistema de saúde, fazendo com
que o paciente fosse o foco do atendimento — e não a doença.
Disponível em: https://medicina.ucpel.edu.br/blog/medicina-humanizada/

TEXTO II

Ouvir a perspectiva do dono dos sintomas, daquele que conhece o próprio


corpo é estratégia inteligente para bons diagnósticos e tratamentos mais
certeiros. Considerar os valores e as preferências de quem cuidamos para
propor saídas é essencial. De que adianta ser ultra especialista em algo se seu
paciente não toma o remédio que você sugeriu pois não se sentiu escutado?
Habilidade para se comunicar é competência essencial e pode ser
desenvolvida. Contudo, ela sempre começa com o exercício da escuta atenta e
honestamente interessada. Uma escuta seguida de um laço invisível, livre de
julgamentos morais e insinuações culpabilizadoras.
Profissional de saúde que não ouve também não enxerga e tampouco
considera o outro em sua complexidade. Em qualquer ambiente, em qualquer
consultório, em qualquer bairro, ouvir é do humano. Não é questão de rico ou
pobre, de mármore ou cerâmica barata, de SUS ou prédio espelhado. Isso é
sobre quem somos e sobre quem consideramos tão humanos e dignos de
humanidade quanto nós.
Há diagnósticos que só se faz com ouvidos e coração abertos. Há
diagnósticos que chegam quando se permite falar. Há diagnósticos que fazemos
pela observação paciente, pela contemplação calma e interessada.
São coisas que não cabem nas agendas. Há complexidades do humano que
precisam do tempo para serem acessadas. Ouvir é só o começo.

Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/colunas/julia-rocha/2020/11/22/o-incrivel-medico-que-sabia-ouvir.htm


TEXTO III

TEXTO IV

Estamos em tempos de grandes avanços tecnológicos, individualismo e


excesso de consumo. A medicina foi submetida às pressões do capital, com
profissionais sobrecarregados por grandes jornadas de trabalho, escassez de
recursos e enorme volume de pacientes. Esse processo resultou em uma forma
de atendimento pouco pessoal, rápida e muito focada nas medicações.
Mas observamos também movimentos de resgate das comunidades, dos
valores humanos e da proximidade entre as pessoas. A humanização na
medicina surge nesse contexto e busca colocar o paciente no centro,
entendendo-o como um protagonista no seu processo de recuperação.
Passamos a trabalhar também com programas de prevenção e com a
construção de uma relação sólida e atenciosa com o paciente. Esse cuidado é
fundamental para a geração de tratamentos mais eficazes e para a preservação
da saúde enquanto um direito das pessoas.

Disponível em: https://blog.medicalway.com.br/humanizacao-na-medicina-qual-a-importancia-e-


como-aplica-la/

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