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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTES - ICHCA

DISCIPLINA: PALEOGRAFIA

PROFESSOR: GIAN CARLO DE MELO SILVA

ALUNO: ISABELLE ISIS VASCONCELOS SANTOS DE LIMA

Ref. Bibliog. SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia S. Silveira T. O documento e sua
(Cap. 1) História. In: SAMARA, Eni de Mesquita e TUPY, Ismênia S. Silveira T. História
& Documento e metodologia de pesquisa. Belo Horizonte: Editora Autêntica,
2010. pp. 15-42.
Autor e Eni de Mesquita Samara (1948 - 29 de agosto de 2011) foi uma historiadora,
Contexto professora brasileira e diretora do Museu Paulista entre 2003 e 2007. Pioneira nos
Histórico da estudos de demografia histórica brasileira, nos anos 1970 à pesquisa sobre família
obra e relações de gênero.
Ismênia Spínola Silveira Truzzi Tupy, Universidade de São Paulo – USP.
Hodiernamente participa da Universidade de São Paulo. Atuando, essencialmente,
nos seguintes temas: demografia histórica, educação feminina, família, gênero e
trabalho feminino.
p. 15 “Uma leitura instigante que produzia uma sensação de desconforto, agravada [...]”
p. 16 “[...] assustavam os iniciantes, mas que se afiguravam possíveis de uma resposta
rápida e tranquilizadora: bastaria comprometimento [...]”
p. 18 “As mudanças ocorrida no ‘olhar’ do historiador [...] podem ser melhor observadas
e apreendidas quando associadas à própria História do documento [...]”
p. 19 “[...] os documentos deviam ser apreendidos como resultado de um trabalho
humano que, [...], podia traduzir, [...] uma aproximação parcial –os vestígios- de
um fato, de um acontecimento, [...]”
“[...] ao garantirem a autenticidade do acontecimento, distinguem a narrativa
histórica da ficção literária.”
p. 20 “Observam-se, assim, as primeiras preocupações com a origem da informação. [...]
levando os historiadores das gerações posteriores a realizarem uma avaliação do
escrito de seus predecessores, [...]”
p. 21 “[...] Marc Bloch tenha levantado questões pertinentes quanto ao peso de sua
herança ao tratar da legitimidade da História.”
p. 22 “[...] reafirmou a necessidade de críticas às fontes utilizadas [...] colocando sob
suspeição não apenas o predomínio do pensamento religioso, mas também os
argumentos de autoridade [...]”
“Enfatizou-se, desse modo, uma História eminentemente política [...] que essa
perspectiva exigia do historiador uma maior especialização: a atenção redobrada
na coleta, preservação e estudo do documento escrito”
“Duas práticas foram, então, incentivadas. A segunda – relacionada à sua análise –
[...] ‘ciências auxiliares’ da História. [...] a coleta do documento (Heurística), sua
decifração (Paleografia) e sua autenticidade (Diplomática).”
p. 23 “[...] membros da burocracia monárquica, promoveram, no Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), a coleta nacional e internacional de
documentos [...]”
“[...] um processo que, ao afastar os diletantes. Desencadearia a paulatina
‘profissionalização’ [...]”
p. 24 “[...] no final do século XIX, um marco essencial aos estudos históricos:
corresponde, na Europa, ao momento de discussão e criação de bases científicas
para inúmeras áreas do conhecimento [...]”
“Tratava-se, portanto, de abandonar as velhas práticas de ofício [...]”
p. 25 “Uma ênfase maior foi dada a paleografia e a diplomática [...] pois a leitura, a
decifração de seu conteúdo e a autenticidade dos documentos constituiria, a
primeira tarefa do historiador. [...] pode ser associada à leitura, à transcrição e à
interpretação de formas gráficas antigas; [...] veracidade e na autenticidade de um
manuscrito [...]”
p. 26 “Duas grandes correntes historiográficas – a escola alemã e a escola francesa ou,
ainda o historicismo e o positivismo [...] exerceram mais influência sobre os
pesquisadores brasileiros. “
“Antes dela, as obras representativas do período colonial e princípio do nacional
correspondem a ensaios que são mais crônicas do que História propriamente dita
[...]”
p. 27 ”[...] José Honório Rodrigues afirmava taxativamente que ela nasceu, em nosso
País, com a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Antes disso,
só teria havido o trabalho individual, [...] escrito por indivíduos [...] que pouco
conheciam da realidade que descreviam. ”
“Esse trabalho de coleta e publicação de textos fundamentais visava dar à História
uma função pedagógica [...] “a mestra da vida” [...]”
p. 28 “[...] as bases cientificas do instituto e de suas ramificações provinciais foram
elaboradas, em 1847, por Von Martius [...] orientava os pesquisadores nacionais a
[...] priorizarem o exame de diversos grupos humanos na formação social do País.

p. 29 “[...] incluíam o estudo crítico das primeiras obras históricas [...] identificando
autores e suas influências [...] a eleição de temas como análise da contribuição de
brancos, negros e indígenas na formação da sociedade brasileira [...]”
p. 30 O segundo – João Capistrano Honório de Abreu – por sua vez, [...] promoveria o
seu grito de independência em relação aos excessos observados de europeísmo.
[...] não mais bastaria o historiador identificar e registrar suas diversas fontes de
pesquisa, mas realizar a crítica do documento [...]”
p. 31 “Um período de efervescência que, observado muito depois, estaria registrado nos
mais diversos tipos de documentos [...]”
p. 32 “Assim retratam, grosso modo, duas perspectivas de análise: as construídas no
calor do momento e as de inúmeros historiadores que, décadas mais tarde, se
debruçariam sobre elas [...]”
“[...] que deveria ser evidente para qualquer estudioso da História: os inúmeros
testemunhos da época [...] não refletiam, necessariamente, uma perspectiva
imediatista de progresso ou modernidade.”
p. 33 “A formalização desses cursos, por sua vez, não se constitui apenas em um marco
de profissionalização do ofício do historiador no País; [...] surgiram centralizando
esforços de respostas ás questões essenciais da constituição do povo e da nação
brasileira. ”
“Entre todos os autores citados, Oliveira Vianna é o necessário contraponto à
associação entre uma revigorada investigação histórica e o rigor documental que a
sustentaria. ”
p. 33-34 “José de Alcântara Machado Oliveira [...] Vida e morte do bandeirante, uma das
obras-primas da historiografia brasileira. Recusando os ideais ufanistas de uma
epopeia paulista, este autor se deteve no estudo do cotidiano [...]”
p. 35 “ Os outros autores citados - Gilberto Freyre, Caio Prado Junior, e Sergio Buarque
de Holanda, ícones da historiografia brasileira [...]”
p. 36 “ [...] Gilberto Freyre – é imediatamente associado ao estudo da família [...]”
“ [...] Caio Prado Júnior, por sua vez, é imediatamente associado à introdução do
materialismo dialético [...]”
p. 38 “Sérgio Buarque de Holanda, entre os três, é o autor mais diretamente associado à
academia [...] Ele empreendeu seus estudos iniciais sobre a identidade do povo
brasileiro [...]”
p. 39 “[...] destaca-se José Honório Rodrigues com publicações específicas sobre o
trabalho com o documento propriamente dito. [...] discutindo teoria e métodos de
trabalho em levantamento historiográficos precursores.”
p. 40 “Observa-se, assim, que a preocupação com os documento determinou sua prática
de elaboração de textos didáticos sobre teoria, métodos e técnicas de pesquisa
histórica o País [...]”
Comentários Este livro visa explicar a necessidade da paleografia e as ciências de estudo dos
documentos históricos, recapitulando os avanços na historiografia durante seu
surgimento em universidades e os autores que implantaram novas técnicas de
pesquisa, estudo e ensino da História.

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