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História
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
História (do grego antigo ἱστορία, transl.: historía, que
significa "pesquisa", "conhecimento advindo da
[1]
investigação") é o estudo e a documentação sistemática do
passado humano.[2] O período de acontecimentos anteriores à
invenção dos sistemas de escrita é considerado pré-história.[3]
"História" é um termo abrangente que abarca eventos
passados, bem como a memória, a descoberta, a coleção, a
organização, a apresentação e a interpretação destes eventos.
Os historiadores buscam o conhecimento do passado usando
fontes históricas, como documentos escritos, relatos orais, arte
e artefatos materiais e marcadores ecológicos.[4]
Histórias comuns a uma determinada cultura, mas que não são apoiadas por fontes externas (como
os contos que cercam o Rei Artur), são geralmente classificadas como patrimônio cultural ou
lendas.[10][11] A história difere do mito porque é apoiada por evidências verificáveis. No entanto,
influências culturais antigas ajudaram a criar interpretações variáveis da natureza da história, que
evoluíram ao longo dos séculos e continuam a mudar atualmente. O estudo moderno da história é
amplo e inclui a pesquisa de regiões específicas e de certos elementos tópicos ou temáticos da
investigação histórica. A história geralmente é ensinada como uma disciplina parte do currículo do
ensino primário e secundário, mas o estudo acadêmico da história também é uma disciplina
importante no ensino superior.
Etimologia
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A palavra história vem de historia ( em grego clássico: ἱστορία).[16] Foi neste sentido que
Aristóteles usou a palavra na sua obra Da História dos Animais.[17] A palavra ancestral ἵστωρ é
atestada desde o início nos hinos homéricos, Heráclito, o juramento dos efebos (jovens do sexo
masculino) atenienses e em inscrições boeóticas (no sentido jurídico, "juiz" ou "testemunha", ou
similar). A palavra grega foi emprestada para o latim clássico como historia, que significa
"investigação, pesquisa, relato, descrição de eventos passados".[18]
Descrição
Os historiadores escrevem no contexto do seu próprio tempo e
tendo em devida conta as ideias atualmente dominantes sobre
como interpretar o passado e, por vezes, escrevem para
fornecer lições para a sua própria sociedade. Nas palavras do
historiador italiano Benedetto Croce: “Toda história é história
contemporânea”. A história é facilitada pela formação de um
História de Frederick Dielman
“verdadeiro discurso do passado” através da produção de (1896)
narrativas e análises de acontecimentos passados relativos à
espécie humana.[19]
Todos os eventos que são lembrados e preservados de alguma forma autêntica constituem o
registro histórico.[20] A tarefa do discurso histórico é identificar as fontes que podem contribuir de
forma mais útil para a produção de relatos precisos do passado. Portanto, a constituição do arquivo
do historiador é o resultado da circunscrição de um arquivo mais geral, invalidando o uso de certos
textos e documentos (falsificando as suas pretensões de representar o “verdadeiro passado”). Parte
do papel do historiador é usar de forma hábil e objetiva as muitas fontes do passado, mais
frequentemente encontradas nos arquivos. O processo de criação de uma narrativa gera
inevitavelmente debate, à medida que os historiadores relembram ou enfatizam diferentes
acontecimentos do passado.[21]
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A arqueologia é especialmente útil para desenterrar locais e objetos enterrados, que contribuem
para o estudo da história. Os achados arqueológicos raramente são isolados, com fontes narrativas
complementando suas descobertas. As metodologias e abordagens da arqueologia são
independentes do campo da história. A arqueologia histórica é um ramo específico da arqueologia
que frequentemente contrasta suas conclusões com as de fontes textuais contemporâneas.[28]
Existem diversas formas pelas quais a história pode ser organizada, inclusive cronologicamente,
culturalmente, territorialmente e tematicamente. Estas divisões não são mutuamente exclusivas e
existem interseções significativas. É possível que os historiadores se preocupem tanto com o muito
específico como com o muito geral, embora a tendência tenha sido para a especialização. A área
denominada Grande História resiste a esta especialização e busca padrões ou tendências
universais. A história tem sido frequentemente estudada com algum objetivo prático ou teórico,
mas pode ser estudada por simples curiosidade intelectual.[29]
Pré-história
A história humana é a memória da experiência passada do Homo sapiens sapiens em todo o
mundo, tal como essa experiência foi preservada, em grande parte em registos escritos. Por "pré-
história", os historiadores entendem a recuperação do conhecimento do passado numa área onde
não existem registos escritos, ou onde a escrita de uma cultura não é compreendida. Ao estudar
pinturas, desenhos, esculturas e outros artefatos, algumas informações podem ser recuperadas
mesmo na ausência de registro escrito. Desde o século XX, o estudo da pré-história é considerado
essencial para evitar a exclusão implícita da história de certas civilizações, como as da África
Subsaariana e da América pré-colombiana. Os historiadores do Ocidente têm sido criticados por se
concentrarem desproporcionalmente no mundo ocidental.[30] Em 1961, o historiador britânico E.
H. Carr escreveu:
Historiografia
A historiografia tem vários significados relacionados.[32] Em primeiro lugar, pode referir-se à
forma como a história foi produzida: a história do desenvolvimento de metodologias e práticas
(por exemplo, a passagem de uma narrativa biográfica de curto prazo para uma análise temática de
longo prazo). Em segundo lugar, pode referir-se ao que foi produzido: um corpo específico de
escritos históricos (por exemplo, "historiografia medieval durante a década de 1960" significa
"Obras de história medieval escritas durante a década de 1960").[32] Em terceiro lugar, pode
referir-se à razão pela qual a história é produzida: a filosofia da história. Como uma análise das
descrições do passado, esta terceira concepção pode relacionar-se com as duas primeiras na
medida em que a análise geralmente se concentra nas narrativas, interpretações, cosmovisão, uso
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Métodos
Os europeus escreveram e publicaram extensivamente para
reunir uma "história universal" no início do período moderno.
Este corpus escrito e oral na Europa inclui encontros
etnográficos, filosofia comparada, bem como descobertas
arqueológicas.[35]
Heródoto, do século V a.C.,[36] foi aclamado como o "pai da A página de título de La Historia
história". No entanto, credita-se ao seu contemporâneo d'Italia
Tucídides ter abordado a história pela primeira vez com um
método histórico bem desenvolvido na obra História da
Guerra do Peloponeso. Tucídides, ao contrário de Heródoto,
considerava a história como o produto das escolhas e ações
dos humanos e olhava para a causalidade, em vez do
resultado da "intervenção divina" (embora o próprio
Heródoto não estivesse totalmente comprometido com esta
ideia).[36] Em seu método histórico, Tucídides enfatizou a
cronologia, um ponto de vista nominalmente neutro, e que o
mundo humano era o resultado de ações humanas. Os
historiadores gregos viam a história como cíclica, com
eventos recorrentes regularmente.[37]
Uma representação da antiga
Houve um uso sofisticado do método histórico na China Biblioteca de Alexandria
antiga e medieval. A base para a historiografia profissional
no Ásia Oriental foi estabelecida pelo historiador da corte Noções básicas do método
histórico
Sima Qian (145–90 a.C.), autor dos Registros do Historiador As seguintes questões são
(Shiji) e postumamente conhecido como o "pai da usadas por historiadores no
historiografia chinesa". Santo Agostinho foi influente no trabalho moderno.
pensamento cristão e ocidental no início do período
1. Quando a fonte, escrita ou
medieval. Durante a Idade Média e o Renascimento, a não, foi produzida (data)?
história era frequentemente estudada através de uma 2. Onde foi produzido
perspectiva sagrada ou religiosa. Por volta de 1800, o filósofo (localização)?
e historiador alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel trouxe a 3. Por quem foi produzido
filosofia e uma abordagem mais secular ao estudo (autoria)?
histórico.[29] 4. A partir de que material pré-
existente foi produzido
No prefácio de seu livro Muqaddimah (1377), o historiador e (análise)?
antigo sociólogo árabe Ibne Caldune alertou sobre 7 erros 5. Em que forma original foi
que ele pensava que os historiadores cometiam. Nesta crítica, produzido (integridade)?
ele abordou o passado como estranho e necessitado de 6. Qual o valor probatório do seu
interpretação. A originalidade de Caldune foi afirmar que a conteúdo (credibilidade)?
diferença cultural de outra época deve governar a avaliação
do material histórico relevante, distinguir os princípios
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segundo os quais seria possível tentar a avaliação e sentir a As quatro primeiras são
necessidade de experiência, além de princípios racionais, a conhecidas como crítica histórica;
fim de avaliar uma cultura do passado. Caldune criticou a a quinta, crítica textual; e, em
"superstição ociosa e a aceitação acrítica de dados conjunto, críticas externas. A
históricos". Ele introduziu um método científico no estudo da sexta e última pesquisa sobre
história e referiu-se a ele como sua "nova ciência".[38] Seu uma fonte é chamada de crítica
método lançou as bases para a observação do papel do interna.
Estado, da comunicação, da propaganda e do preconceito
sistemático na história,[39] e por isto é às vezes considerado o
"pai da historiografia".[40][41] ou o "pai da a filosofia da história”. [42]
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H. Carr. Muitos são conhecidos pela sua abordagem multidisciplinar, por exemplo, Braudel
combinava história com geografia. No entanto, essas abordagens não conseguiram produzir uma
teoria da história. Até agora, apenas uma teoria da história veio de um historiador profissional.[47]
Atualmente, a maioria dos historiadores inicia suas pesquisas nos arquivos, seja em plataforma
física ou digital. Frequentemente, propõem um argumento e usam pesquisas para apoiá-lo. O
historiador britânico John H. Arnold propôs que a história é um argumento que cria a
possibilidade de criar mudanças.[4] Empresas de informação digital, como o Google, geraram
controvérsia sobre o papel da censura na Internet no acesso à informação. [48]
Teoria marxista
A teoria marxista do materialismo histórico teoriza que a sociedade é fundamentalmente
determinada pelas condições materiais em um determinado momento - em outras palavras, as
relações que as pessoas mantêm umas com as outras, a fim de satisfazer necessidades básicas,
como alimentação, vestuário e moradia, para si e para suas famílias.[49] No geral, Karl Marx e
Friedrich Engels afirmaram ter identificado cinco fases sucessivas do desenvolvimento destas
condições materiais na Europa Ocidental.[50] A historiografia marxista já foi ortodoxia na União
Soviética, mas desde o colapso do comunismo, a sua influência foi significativamente reduzida.[51]
O historiador ambiental William Cronon propôs três maneiras de combater preconceitos e garantir
narrativas autênticas e precisas: as narrativas não devem contradizer fatos conhecidos, devem
fazer sentido ecológico (especificamente para a história ambiental) e o trabalho publicado deve ser
revisado pela comunidade acadêmica e outros historiadores para garantir responsabilidade.[54]
Áreas de estudo
Estudos e campos específicos
Locais geográficos Estas são abordagens da história;
não estão listadas histórias de
outros campos, como história da
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Cultural
A história cultural substituiu a história social como forma dominante nas décadas de 1980 e 1990.
Normalmente combina as abordagens da antropologia e da história para examinar a linguagem, as
tradições culturais populares e as interpretações culturais da experiência histórica. Examina os
registros e descrições narrativas de conhecimentos, costumes e artes anteriores de um grupo de
pessoas. A forma como os povos construíram a sua memória do passado é um tema importante. A
história cultural inclui o estudo da arte na sociedade, bem como o estudo das imagens e da
produção visual humana (iconografia).[69]
Diplomática
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Ambiental
A história ambiental é um novo campo que surgiu na década de 1980 para examinar a história do
meio ambiente, especialmente no longo prazo, e o impacto das atividades humanas sobre ele.[74]
Mundo
A história-mundo é o estudo das principais civilizações dos últimos 3 mil anos ou mais. pE
principalmente um campo de ensino, e não um campo de pesquisa. Ganhou popularidade nos
Estados Unidos,[75] no Japão[76] e em outros países após a década de 1980, com a percepção de
que os estudantes precisam de uma exposição mais ampla ao mundo à medida que a globalização
avança. A World History Association publica o Journal of World History trimestralmente desde
1990.[77] A lista de discussão H-World [78] serve como uma rede de comunicação entre
profissionais da história mundial, com discussões entre acadêmicos, anúncios, programas de
estudos, bibliografias e resenhas de livros.
Popular
A história popular é um tipo de trabalho histórico que tenta explicar eventos históricos da
perspectiva das pessoas comuns. A história de um povo é a história do mundo, que é a história dos
movimentos de massa e dos estrangeiros. Indivíduos ou grupos não incluídos no passado em
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outros tipos de escrita sobre a história são o foco principal, que inclui os desprivilegiados, os
oprimidos, os pobres, os não-conformistas e as pessoas de outra forma esquecidas. Os autores são
tipicamente de esquerda e têm em mente um modelo socialista.[79]
Intelectual
A história intelectual e a história das ideias surgiram em meados do século XX, com o foco nos
intelectuais e nos seus livros, por um lado, e por outro, no estudo das ideias como objetos
desencarnados com uma carreira própria.[80][81]
Gênero
A história de gênero é um subcampo da História e dos estudos de gênero, que olha o passado a
partir da perspectiva de gênero. O desenvolvimento da história do gênero a partir da história das
mulheres resultou do fato de muitas historiadoras não feministas rejeitarem a importância das
mulheres na história. De acordo com a historiadora estadunidense Joan W. Scott, "o gênero é um
elemento constitutivo das relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos e o
gênero é uma forma primária de significar as relações de poder",[82] o que significa que os
historiadores de gênero estudam os efeitos sociais da percepção diferenças entre os sexos e como
todos os gêneros usam o poder atribuído nas estruturas sociais e políticas. Apesar de ser um campo
relativamente novo, a história de gênero teve um efeito significativo no estudo geral da história,
mas difere tradicionalmente da história das mulheres na inclusão de todos os aspectos do tema,
como a masculinidade e a feminilidade, e pessoas que se identificam fora desse binário. A história
LGBT trata dos primeiros casos registrados de amor e sexualidade entre pessoas do mesmo sexo de
civilizações antigas e envolve a história de povos e culturas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros
(LGBT) em todo o mundo.[83]
Pública
A história pública descreve a ampla gama de atividades realizadas por pessoas com alguma
formação na disciplina de história que geralmente trabalham fora de ambientes acadêmicos
especializados. A prática da história pública tem raízes bastante profundas nas áreas de
preservação histórica, arquivística, história oral, curadoria de museus e outros campos
relacionados. O próprio termo começou a ser usado nos Estados Unidos e no Canadá no final da
década de 1970 e a área tornou-se cada vez mais profissionalizada desde então. Alguns dos
ambientes mais comuns para a história pública são museus, casas históricas e locais históricos,
parques, campos de batalha, arquivos, empresas de cinema e televisão e todos os níveis de
governo.[84]
Períodos
O estudo histórico geralmente se História
concentra em eventos e
Pré- Idade c. 3,3
desenvolvimentos que ocorrem em Paleolítico
história da milhões
determinados períodos de tempo. Os Paleolítico
Pedra - c.
historiadores dão nomes a esses Inferior
300.000
períodos de tempo para permitir que a.C.
"ideias organizadoras e generalizações
classificatórias" sejam usadas pelos
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476 - c.
Apesar do desenvolvimento, nas Alta Idade Média
1000
últimas décadas, da capacidade, através
da datação por radiocarbono e de Idade c. 1000 -
Baixa Idade Média Plena
Média c. 1300
outros métodos científicos, de fornecer
Idade
datas reais para muitos locais ou Média c. 1300 -
Idade Média Tardia
artefatos, parece provável que estes 1453
esquemas há muito estabelecidos
1453 -
continuem a ser utilizados. Em muitos Idade Moderna
1789
casos, culturas vizinhas com escrita
deixaram relatos sobre culturas sem 1789 -
Idade Contemporânea
hoje
escrita que podem ser usados. A
periodização, no entanto, não é vista Relacionados [Expandir]
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Historiadores
Historiador é um indivíduo que estuda e escreve sobre a história e é considerado uma autoridade
neste campo.[89] Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, e também com
a narrativa que pode ser descontínua e subjetiva, bem como a pesquisa dos eventos passados
relacionados ao ser humano,[90] e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo e também no
espaço. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto
os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação
acadêmica na disciplina.[91] Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com
mérito em seu treinamento e experiência no campo.[91]
Pseudo-história
Pseudo-história é um termo aplicado a textos que pretendem ser de natureza histórica, mas que se
afastam das convenções historiográficas padrão de uma forma que mina as suas conclusões. Está
intimamente relacionado com o enganoso revisionismo histórico. Trabalhos que extraem
conclusões controversas de evidências históricas novas, especulativas ou contestadas,
particularmente nos campos de assuntos nacionais, políticos, militares e religiosos, são
frequentemente rejeitados como pseudo-história.[92]
Ensino
Nacionalismo
Desde as origens dos sistemas escolares nacionais no século XIX, o ensino da história para
promover o sentimento nacional tem sido uma grande prioridade. Nos Estados Unidos, após a
Primeira Guerra Mundial, surgiu um forte movimento a nível universitário para ministrar cursos
sobre a civilização ocidental, de modo a dar aos estudantes uma herança comum com a Europa.
Nos Estados Unidos, depois de 1980, a atenção voltou-se cada vez mais para o ensino da história
mundial ou para a exigência de que os alunos frequentassem cursos em culturas não ocidentais, a
fim de preparar os alunos para a vida numa economia globalizada.[93]
O ensino de história nas escolas francesas foi influenciado pela Nouvelle histoire divulgada após a
década de 1960 pelos Cahiers pédagogiques e Enseignement e outras revistas para professores.
Também influente foi o Instituto Nacional de Pesquisa e Documentação Pedagógica (INRDP).
Joseph Leif, o Inspetor-Geral da Formação de Professores, disse que os alunos devem aprender
sobre as abordagens dos historiadores, bem como sobre fatos e datas. Louis François, Reitor do
grupo de História/Geografia da Inspeção de Educação Nacional aconselhou que os professores
fornecessem documentos históricos e promovessem "métodos activos" que proporcionassem aos
alunos "a imensa felicidade da descoberta". Os defensores disseram que era uma reação contra a
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Era política padrão nos países comunistas apresentar apenas uma historiografia marxista
rígida.[98] [99]
Nos Estados Unidos, os livros didáticos publicados pela mesma empresa muitas vezes diferem em
conteúdo de estado para estado.[100] Um exemplo de conteúdo que é representado de forma
diferente nas diferentes regiões do país é a história dos estados do Sul, onde a escravidão e a
Guerra de Secessão são tratadas como temas polêmicos. A McGraw-Hill Education, por exemplo,
foi criticada por descrever num livro didático os africanos trazidos para as plantações americanas
como "trabalhadores" em vez de escravos.[101]
Ver também
Crónica
Análise macro-histórica
História alternativa
Anais
Historiografia
Ciências auxiliares de História
Referências
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