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CONTROLE DE QUALIDADE
TÍTULO:
PROCEDIMENTO PARA INSPEÇÃO POR MEDIÇÃO DE ESPESSURAS POR
ENGENHARIA
ULTRASSOM
PROGRAMA: WORD 2000
ARQUIVO DIGITAL: GMAC-ME-001 REV. B
ÍNDICE DE REVISÕES
REV DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 EMISSÃO INICIAL
A ALTERAÇÃO DOS ITENS 2, 4, 5, 6, 7, 8, 13, 14, 15, ANEXO-1;
INCLUSÃO DO ANEXO -2.
B ITEM 3
___________________________________
DATA: 25 de Maio de 2018
Ricardo dos Santos Bispo
Inspetor de Ultrassom Nivel-3
SNQC/END no 6050
ÍNDICE
1. OBJETIVO..............................................................................................................................................................................3
4. APARELHOS..........................................................................................................................................................................4
5. TRANSDUTORES / CABEÇOTES.....................................................................................................................................4
9. ACOPLANTE........................................................................................................................................................................11
ANEXO-1 RELATORIO...........................................................................................................................................................14
ANEXO-2 RELATORIO...........................................................................................................................................................15
1. OBJETIVO
Este procedimento estabelece e descreve as condições ténicas e exigências mínimas necessária para a execução do
ensaio não destrutivo de medição de espessuras por ultrassom.
Nota: Este Procedimento é de uso exclusivo da empresa GMAC SOLUÇÕES INDUSTRIAIS INSPEÇÕES. A
utilização deste documento em outros projetos deve ser devidamente autorizada em papel timbrado, contendo projeto
e tempo de obra. CNPJ e assinatura do responsável pelas informações
2.1. INTERNACIONAIS:
2.2. NACIONAIS:
(1)
ino Aços com até
inoxidável 6% de elementos de liga.
austenítico
4. APARELHOS
5. TRASDUTORES / CABEÇOTES
5.1. Dados Técnicos
6. MÉTODO DE CALIBRAÇÃO
6.1.1. Os itens que devem ser periodicamente calibrados são o medidor de espessura por ultrassom, os cabeçotes e
blocos-padrão.
6.1.2. Os certificados de calibração devem ser emitidos por laboratórios acreditados conforme a ABNT NBR ISO/IEC
17025. Quando não houver laboratório acreditado para a grandeza a ser calibrada, podem ser utilizados laboratórios
rastreados à Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou laboratório com seu sistema metrológico nacional ou
internacionalmente reconhecido.
6.1.3. É recomendado que a periodicidade de calibração dos itens do sistema de medição não seja superior a 12
meses. Em todo caso o medidor de espessura por ultrassom deve ser calibrado ao menos a cada 24 meses.
6.1.4. Qualquer reparo ou manutenção no sistema de medição implica necessidade de nova calibração,
independentemente da periodicidade estabelecida.
6.1.5. O bloco padrão será do mesmo material ou grupo do material da peça sob inspeção, com dimensões conforme
figuras 1, 2, 3 e 4. Os degraus podem ser separados individualmente ou agrupados de qualquer outra forma. A
espessura dos degraus será conforme mostrada na tabela 4.
6.1.6. O bloco padrão para medições de espessuras de aços inoxidáveis austeníticos terá apenas os degraus 1 a 7 do
bloco padrão 3 e degraus 1 a 6 do bloco padrão 4.
6.1.7. Para realização em peças cladeadas, deve-se atender todos os requisitos deste procedimento, sendo bloco do
mesmo material e cladeado.
6.1.8. As espessuras dos degraus do bloco serão calibradas com instrumentos que garantam medição de ±0,05 mm e
o valor real de cada degrau, será marcado nos seus respectivos certificados de calibração.
6.1.9. A tolerância nas espessuras nominais dos blocos deve ser de ± 0,05mm.
6.2.1. O ajuste da velocidade do som, se necessário, deve ser efetuado na espessura aplicável do bloco-padrão, na
temperatura ambiente. O desvio máximo permissível durante o ajuste deve ser de ± 0,1 mm.
6.3.1. O ajuste do aparelho deve ser feito em espessuras do Bloco-Padrão próximas da espessura a ser medida. O
equipamento é considerado ajustado para medir espessuras numa faixa de 25% da espessura do Bloco-Padrão
escolhido.
6.3.2. Para aparelhos que possuem sistema interno de compensação do “Caminho-V” (“V-Path”) devem ser seguidas
as recomendações do fabricante. Adicionalmente às recomendações do fabricante, deve ser efetuado pelo menos um
ajuste em uma espessura do bloco-padrão maior ou igual que a espessura a ser medida, e deve ser verificado se o
ajuste é mantido para a menor espessura a ser medida.
6.3.3. O ajuste consiste em acoplar o cabeçote na espessura escolhida do Bloco-Padrão e ajustar o aparelho de modo
que seu mostrador digital indique a espessura nominal naquele ponto.
FAIXA DE ESPESSURA
NÚMERO DO ESPESSURA DO DEGRAU
BLOCO PADRÃO CALIBRADA
DEGRAU (mm)
(mm)
1 1 2,0 1,5 a 2,5
1 2 3,0 2,2 a 3,7
1 3 4,0 3,0 a 5,0
1 4 6,0 4,5 a 7,5
1 5 10,0 7,5 a 12,5
1 6 15,0 11,2 a 18,7
1 7 20,0 15,0 a 25,0
2 8 32,0 24,0 a 40,0
2 9 50,0 37,5 a 62,5
2 10 80,0 60,0 a 100,0
3 1 2,0 1,5 a 2,5
3 2 3,0 2,2 a 3,7
3 3 4,0 3,0 a 5,0
3 4 6,0 4,5 a 7,5
3 5 10,0 7,5 a 12,5
3 6 15,0 11,2 a 18,7
3 7 20,0 15,0 a 25,0
4 1 6,0 4,5 a 7,5
6.1. O aparelho deverá ser ajustado para a posição DUAL MULTI. O indicador de acoplamento do aparelho se
iluminará quando a condição satisfatória de medição for atendida. Caso não seja possível obter essa condição, o
instrumento deverá operar na sua posição padrão (desativar o controle dual-multi) e a pintura deverá ser removida.
OBS 1.: Alguns instrumentos de medição, como por exemplo da Sonateste CT Gage, Krautkramer DM4-DL, DM5E
Dual Multi e DM5E DL poderá ser utilizado para realização de medições de espessuras sobre camadas, sendo que a
calibração deverá ser realizada utilizando bloco padrões de 2,0 a 80,0 mm que também possuam camadas próximas a
que serão medidas para calibração do equipamento.
OBS 2.:Para realização e verificação de espessuras destas camadas, deverão ser utilizados medidores de camadas
devidamente calibrados por laboratórios RBC.
OBS 3.: Os mesmos procedimentos de calibração citado nos itens 6.1, 6.2 e 6.3 devem ser empregados sobre os
blocos, que também deverá estar com revestimento seguindo as orientações do procedimento de calibração conforme
item 6.4.
7.1 Método A
Este Método pode ser aplicado quando se quer obter uma idéia do valor da espessura. Como a velocidade
ultrassônica diminui 1 m/seg/°C com o aumento da temperatura, a espessura aproximada deve ser obtida aplicando-
se a seguinte fórmula:
Onde:
NOTA: O método A deve ser usado somente quando se quer obter o valor aproximado da espessura.
7.2. Método B
Este Método deve ser empregado quando se quer obter valores precisos de medição de espessura.
a) O aparelho deve ser calibrado com o auxílio de dois blocos-padrão idênticos, sendo que um
deve ser mantido na temperatura ambiente e outro na temperatura em que se encontra o
equipamento que terá sua espessura medida;
b) A temperatura do bloco aquecido deverá ser verificada por meio de termômetro calibrado;
c) Calibrar o equipamento na espessura aplicável do bloco à temperatura ambiente e em
seguida efetuar a medição no mesmo degrau na temperatura aquecida;
d) Dividir o valor da medição a frio pelo valor obtido na medição a quente. Este será o fator de
correção;
O aparelho é considerado calibrado para medir espessuras numa faixa de + 25% de espessura do
bloco padrão.
As superfícies devem ser lisas, livres de óxido, carepa, tinta, sujeiras e rebarbas, ou qualquer outra substância que
possa afetar o resultado de medição.
Quando necessário, a superfície deverá ser preparada por raspagem, escovamento, lixamento ou esmerilhamento
em uma área mínima de 25 mm de diâmetro.
Para aços inoxidáveis, as ferramentas de preparação da superfície devem ser de aço inoxidável ou revestidas com
este material. Os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de nylon ou similar.
Para realização de medições sobre camadas de tinta, a superfície deve ser razoavelmente uniforme e livres de
irregularidades superficiais, a tinta deve estar totalmente aderida a peça/equipamento/tubulação a ser ensaiada. Toda
pintura solta ou não aderente deve ser primeiramente removida.
A superfície deverá ser preparada por esmerilhamento, lixamento ou escovamento, conforme necessário.
Para aços inoxidáveis as ferramentas de preparação da superfície devem ser utilizadas exclusivamente para estes
materiais e atender aos seguintes requisitos:
a) Ser de aço inoxidável ou revestida com esse material;
b) Os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de nylon ou material similar.
OBS 3.: No esmerilhamento da área a ser medida, deverá ser tomado o cuidado para não comprometer a espessura.
A Superfície deve ser limpa com produto não contaminante, sobre o conhecimento e autorização do cliente.
A superfície a ser ensaiada deve estar a uma temperatura entre 0°C e 60°C para toda faixa de espessura, e 2,0 a 35,0
mm para temperaturas maiores que 61°C até 540°C.
A diferença de temperatura entre o bloco de calibração e a superfície de ensaio deve ser, no máximo, de 14°C.
*Ver Item: 9.1 acoplante e Item: 10.4 sequências de execução do ensaio a quente.
9. ACOPLANTE
9.1. Será utilizado um dos seguintes acoplamtes, a ser selecionado em função da temperatura da peça.
9.1.2. Os acoplantes a serem utilizados em aços inoxidáveis austeníticos deverão, antes do ensaio, serem analisados
quanto ao teor de contaminantes (cloro e flúor). O teor máximo de halogênios (cloro+Fluor) é de 1%.
9.1.2. O Teor de máximo de cloretos permitidos na água deve ser inferior a 50,0 ppm quando a superfície a ser
ensaiada for de aço inoxidável austenítico.
10.1. Na medição de espessuras em tubulações, a barreira acústica do cabeçote duplo-cristal será posicionada
perpendicular ao eixo longitudinal do tubo.
10.2. Durante a execução do ensaio devem ser realizados no mínimo duas medidas de cada ponto de medição sendo
registrado o de menor valor.
10.3. Quando forem obtidas medidas diferentes com desvio maior do que 0,2mm, a calibração deve ser verificada, e
caso persista a diferença deve ser registrado a de menor valor.
11.1. Os critérios de avaliação deverão ser conforme as normas de projeto, fabricação e/ou montagem aplicada ao
equipamento, tubulação, estrutura, peça dispositivo ou mesmo definida pela engenharia, contratante, gerência ou
comprador.
12.1. O resultado das medições será registrado de maneira que seja possível correlacionar o relatório com a
localização física do local medido e vice-versa.
12.2. Os relatórios serão acompanhados de um mapa/croqui ou isométricos indicando de forma precisa a localização
das medições.
12.3. Os pontos considerados reprovados serão indicados no equipamento através de marcador industrial ou outra
forma adequada.
12.4. Sempre que a empresa para a qual o ensaio estiver sendo executado tiver uma sistemática definida para registro
de resultados, esta sistemática será utilizada em lugar da definida no item 12 a 12.3.
Logotipo da Empresa;
Identificação numérica;
Identificação da peça, equipamento ou tubulação;
Identificação do aparelho e cabeçote, incluindo o número de série;
Número e revisão deste procedimento;
Acoplante;
Temperatura da peça e do bloco de calibração;
Velocidade sônica e espessura do bloco de calibração utilizado;
Condição superficial;
Registro das medições;
Identificação do bloco padrão;
Norma e/ou valores de referência para interpretação dos resultados, se houver;
Laudo indicando aceitação ou rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
Data;
Identificação e assinatura do inspetor responsável.
13.2. O formulário para relatório será conforme anexo 1 e 2, podendo ser substituído por outro que atenda ao
conteúdo mínimo do item 13.1.
Quando for requerida a qualificação do inspetor de acordo com a norma ABENDI NA-001, a execução do ensaio
será feita por inspetor qualificado pelo SNQC / ABENDI como US-N1-ME ou US-N1-L, ou US-N2 por qualquer
subnivel.
Quando for requerida a qualificação do inspetor de acordo com a norma ASNT SNT-TC-1A, o ensaio será executado
por inspetor de ultrassom Nível II ou ultrassom Nível II/ME com exames específicos e práticos. O mesmo deve ser
qualificado e possuir certificado de qualificação por um profissional inspetor de ultrassom Nível III ASNT.
O acoplante utilizado não deixa resíduos prejudiciais à peça ou a outro ensaio não destrutivo. Por isso, a limpeza
final somente será realizada se solicitado pela empresa contratante dos serviços. E deve ser feita com panos secos
ou umedecido com solvente.
16.1. Devem ser considerados os aspectos e impactos ambientais e riscos e perigos causados pela atividade de
inspeção em serviço.
16.2. Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações Petrobras, deve ser obtida uma permissão de
trabalho, conforme a norma Petrobras N-2162, onde são definidos os requisitos de segurança para a execução dos
trabalhos de inspeção. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio
ambiente.
16.3. O inspetor deve utilizar os EPI’s necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme a norma
regulamentadora nº. 6 (NR-6).
16.4. O inspetor deve verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.
16.5. O órgão de segurança de verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança
do inspetor.
ANEXO 1
ANEXO 2