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2016
GRI
305
Sumário
Introdução 3
Glossário 18
Referências 21
Responsabilidade Esta Norma é uma publicação do Global Sustainability Standards Board (GSSB).
Comentários sobre as Normas GRI poderão ser enviados para
standards@globalreporting.org para apreciação pelo GSSB.
Escopo GRI 305: Emissões estabelece requisitos de relato para o tópico emissões. Esta Norma
poderá ser usada por uma organização de qualquer porte, tipo, setor ou localização
geográfica que deseje relatar seus impactos relacionados a este tópico.
Referências Esta Norma deve ser usada junto com as versões mais recentes dos seguintes
normativas documentos.
GRI 101: Fundamentos
GRI 103: Forma de Gestão
Glossário das Normas GRI
Data de Esta Norma entrará em vigor para relatórios ou outros materiais publicados a partir de
entrada em 01 de julho de 2018.
vigor
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A. Visão Geral
A. Visão
A. Visão Geral
Geral A organização, então, escolhe Normas específicas
Esta Norma é parte do conjunto de Normas GRI da GRI para relatar
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GRI 101: Fundamentos
GRI 102: Conteúdos
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101: Fundamentos Gerais
B. Uso das Normas GRI e como fazer declarações
GRI 102:
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Gestão
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GRI 102: General Conteúdos
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GRI 103: Forma dede Gestão
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deverão incluir em seus materiais publicados.
GRI 306: Efluentes e Resíduos 2016 3
GRI 306: GRI
GRIEfluentes
304: GRI
GRI 305: Emissões
Biodiversidade
302:
301: Energia 2016
Materiais2016
e Resíduos 2016 33
C. Requisitos, recomendações e orientações Como resultado, diferentes regulamentações e sistemas
de incentivo nacionais e internacionais, como o comércio
As Normas GRI contêm: de emissões, visam controlar o volume e recompensar a
redução de emissões de GEE.
Requisitos. São instruções obrigatórias. No texto,
os requisitos são apresentados em negrito e Os requisitos de relato para as emissões de GEE nesta
indicados pela palavra “deverá”. Os requisitos devem Norma são baseados nos requisitos das normas "GHG
ser lidos dentro do contexto de recomendações e Protocol Corporate Accounting and Reporting Standard"
orientações. Entretanto, não é um requisito que uma ("GHG Protocol Corporate Standard") e “GHG Protocol
organização cumpra recomendações ou siga orientações Corporate Value Chain (Scope 3) Accounting and
para declarar que um relatório foi elaborado em Reporting Standard”. Essas duas normas fazem parte do
conformidade com as Normas. Protocolo de GEE desenvolvido pelo World Resources
Institute (WRI) e pelo Conselho Empresarial Mundial para
Recomendações. Esses são casos em que uma ação o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD).
específica é incentivada, mas não requerida. No texto, as
expressões “recomenda-se que” ou “é recomendada(o) O Protocolo de GEE estabeleceu uma classificação de
a” indicam uma recomendação. emissões de GEE chamada “Escopo”: Escopo 1, Escopo 2
e Escopo 3. A norma de emissões de GEE publicada pela
Orientações. Essas seções incluem informações sobre International Organization for Standardization (ISO), “ISO
relevância, explicações e exemplos para ajudar as 14064”, representa essas classificações de Escopo com os
organizações a entender melhor os requisitos. seguintes termos:
• Emissões diretas de GEE = Escopo 1
Uma organização deverá cumprir todos os requisitos • Emissões indiretas de GEE provenientes da aquisição
aplicáveis para declarar que seu relatório foi elaborado de energia = Escopo 2
em conformidade com as Normas GRI. Para maiores • Outras emissões indiretas de GEE = Escopo 3
informações, consulte a Norma GRI 101: Fundamentos.
Nesta Norma, esses termos estão combinados da seguinte
forma, conforme definido na seção Glossário:
D. Relevância desta Norma • Emissões diretas (Escopo 1) de GEE
• Emissões indiretas (Escopo 2) de GEE provenientes da
No contexto das Normas GRI, a dimensão ambiental da aquisição de energia
sustentabilidade se refere aos impactos da organização • Outras emissões indiretas (Escopo 3) de GEE
em sistemas naturais vivos e não vivos, incluindo terra,
ar, água e ecossistemas. Substâncias destruidoras da camada de ozônio (SDO)
A camada de ozônio filtra a maior parte da radiação solar
A Norma GRI 305 aborda as emissões no ar, que são a ultravioleta (UV-B), biologicamente nociva. A destruição
descarga de substâncias na atmosfera a partir de uma observada e a prevista da camada de ozônio devido
fonte. Os tipos de emissão incluem: gases de efeito às SDO representam uma preocupação mundial. O
estufa (GEE), substâncias destruidoras da camada de “Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a
ozônio (SDO), óxidos de nitrogênio (NOx) e óxidos Camada de Ozônio”, do Programa das Nações Unidas para
de enxofre (SOx), entre outras emissões atmosféricas o Meio Ambiente (PNUMA), regula internacionalmente a
significativas. eliminação progressiva de SDO.
Esta Norma inclui conteúdos sobre a forma de gestão e conteúdos específicos e foi concebida
da seguinte forma:
Portanto, esta Norma específica foi desenvolvida para ser utilizada juntamente com a Norma GRI 103: Forma de Gestão
de modo a fornecer um relato completo dos impactos da organização. A Norma GRI 103 especifica como relatar a
forma de gestão e que informações apresentar.
Requisitos de relato
1.1 A organização relatora deverá relatar sua forma de gestão para emissões usando a
Norma GRI 103: Forma de Gestão.
1.2 Ao relatar sobre a consecução de metas de redução de emissões de GEE, a organização relatora
deverá explicar se foram usadas compensações para cumpri-las, incluindo o tipo, quantidade,
critérios ou esquema do qual fazem parte essas compensações.
Orientações
Conteúdo 305-1
Emissões diretas (Escopo 1) de gases de efeito estufa (GEE)
Requisitos de relato
2.1 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-1, a organização relatora deverá:
2.1.1 excluir todas as negociações do mercado de carbono do cálculo de total de emissões diretas
(Escopo 1) de GEE;
2.1.2 relatar as emissões biogênicas de CO2 derivadas da queima ou biodegradação de biomassa
separadamente do total de emissões diretas (Escopo 1) de GEE. Excluir as emissões
biogênicas de outros tipos de GEE (como CH4 e N2O) e emissões biogênicas de CO2 que
ocorram no ciclo de vida da biomassa e que não procedam da queima ou da biodegradação
(como emissões de GEE derivadas do processamento ou transporte de biomassa).
Recomendações de relato
2.2 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-1, recomenda-se que a organização relatora:
2.2.1 aplique fatores de emissão e índices de GWP de forma coerente para os dados informados;
2.2.2 use os índices de GWP dos relatórios de avaliação do IPCC com base em um período de 100 anos;
2.2.3 selecione uma abordagem coerente para consolidar as emissões diretas (Escopo 1) e as emissões
indiretas (Escopo 2) de GEE, escolhendo os métodos de participação acionária, controle
financeiro ou controle operacional descritos na norma “GHG Protocol Corporate Standard”
(Protocolo de Gases com Efeito de Estufa, na edição portuguesa);
2.2.4 se sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem para selecioná-las;
2.2.5 para promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, discrimine
as emissões diretas (Escopo 1) de GEE por:
2.2.5.1 unidade de negócio ou instalação;
2.2.5.2 país;
2.2.5.3 tipo de fonte (combustão estacionária, processo, fugitiva);
2.2.5.4 tipo de atividade.
Orientações
Orientações para o Conteúdo 305-1 • cálculos baseados em dados sobre locais específicos,
As emissões diretas (Escopo 1) de GEE incluem, como para a análise da composição de combustível;
mas não se limitam às emissões de CO2 derivadas • cálculos baseados em critérios publicados, como
do consumo de combustíveis, conforme relatado no fatores de emissões e índices de GWP;
Conteúdo 302-1 da Norma GRI 302: Energia.
• medições diretas de emissões de GEE, como
As emissões diretas (Escopo 1) de GEE podem ter
analisadores contínuos na linha de produção;
origem nas seguintes fontes pertencentes à organização
ou controladas por ela: • estimativas.
• Geração de eletricidade, aquecimento, resfriamento Se forem utilizadas estimativas devido à falta de dados-
e vapor. Essas emissões resultam da queima de padrão, a organização poderá indicar a base e as
combustíveis em fontes fixas (caldeiras, fornos, premissas adotadas para a estimativa dos valores.
turbinas, etc.) e de outros processos de combustão,
como o flaring; Para recalcular as emissões do ano anterior, a
organização poderá seguir a abordagem descrita na
• Processamento físico-químico: a maioria
norma “GHG Protocol Corporate Standard”.
dessas emissões resulta da fabricação ou do
beneficiamento de produtos químicos e materiais,
Os fatores de emissão escolhidos podem ser originários
tais como cimento, aço, alumínio, amônia e
de requisitos obrigatórios para a elaboração de
processamento de resíduos;
relatórios, estruturas voluntárias para a elaboração de
• Transporte de materiais, produtos, resíduos, relatórios ou de grupos setoriais.
trabalhadores e passageiros: essas emissões
resultam da queima de combustíveis em fontes As estimativas de índices de GWP mudam ao longo do
móveis de combustão pertencentes à organização tempo com o desenvolvimento de pesquisas científicas.
ou controladas por ela, tais como caminhões, trens, Índices de GWP do Segundo Relatório de Avaliação do
navios, aviões, ônibus e carros; Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
(IPCC) são utilizados como base para negociações
• Emissões fugitivas: são emissões que não são internacionais no âmbito do "Protocolo de Quioto".
fisicamente controladas, mas resultam de liberações Assim, tais índices podem ser usados para o relato
de GEE intencionais ou involuntárias. Isto poderá de emissões de GEE desde que não conflitem com
incluir vazamentos em juntas, lacres, embalagens requisitos nacionais ou regionais para a elaboração
e vedações de equipamentos; emissões (ex.: de relatórios. A organização poderá também usar os
de minas de carvão) e liberação de metano na índices mais recentes de GWP do último relatório de
atmosfera; emissões de hidrofluorcarbonetos avaliação do IPCC.
(HFCs) oriundas de equipamentos de resfriamento
e ar condicionado; e vazamentos de metano (ex.: A organização pode combinar o Conteúdo 305-1 com
transporte de gás). os Conteúdos 305-2 (emissões indiretas/Escopo 2) e
As metodologias utilizadas para calcular emissões diretas 305-3 (outras emissões indiretas/Escopo 3) para relatar
(Escopo 1) podem incluir: as emissões totais de GEE.
• medição direta da fonte de energia consumida Maiores detalhes e orientações estão disponíveis na
(carvão, gás) ou perdas (recargas) de sistemas de norma “GHG Protocol Corporate Standard”. Consulte
resfriamento e conversão de gases de efeito estufa também as referências 1, 2, 12, 13, 14 e 19 da seção de
(CO2 equivalente); Referências.
Recomendações de relato
2.4 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-2, recomenda-se que a organização relatora:
2.4.1 aplique fatores de emissão e índices de GWP de forma coerente para os dados informados;
2.4.2 use os índices de GWP dos relatórios de avaliação do IPCC com base em um período de 100 anos;
2.4.3 selecione uma abordagem coerente para consolidar as emissões diretas (Escopo 1) e as emissões
indiretas (Escopo 2) de GEE, escolhendo os métodos de participação acionária, controle financeiro
ou controle operacional descritos na norma “GHG Protocol Corporate Standard”;
2.4.4 se sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem para selecioná-las;
2.4.5 para promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, discrimine as
emissões indiretas (Escopo 2) de GEE provenientes da aquisição de energia por:
2.4.5.1 unidade de negócio ou instalação;
2.4.5.2 país;
2.4.5.3 tipo de fonte (eletricidade, aquecimento, resfriamento e vapor);
2.4.5.4 tipo de atividade.
GRI 305: Emissões 2016 9
Conteúdo 305-2
Continuação
Orientações
Requisitos de relato
Recomendações de relato
2.6 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-3, recomenda-se que a organização relatora:
2.6.1 aplique fatores de emissão e índices de GWP de forma coerente para os dados relatados;
2.6.2 use os índices de GWP dos relatórios de avaliação do IPCC com base em um período de 100 anos;
2.6.3 se estiver sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem para selecioná-las;
2.6.4 faça uma lista de outras emissões indiretas (Escopo 3) de GEE, discriminando por categorias e
atividades upstream e downstream;
2.6.5 para promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, discrimine as
outras emissões indiretas (Escopo 3) de GEE por:
2.6.5.1 unidade de negócio ou instalação;
2.6.5.2 país;
2.6.5.3 tipo de fonte;
2.6.5.4 tipo de atividade.
Orientações
• são consideradas materiais pelos stakeholders, As estimativas de índices de GWP mudam ao longo do
tais como clientes, fornecedores, investidores ou tempo com o desenvolvimento de pesquisas científicas.
sociedade civil; Índices de GWP do Segundo Relatório de Avaliação do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas
• resultam de atividades terceirizadas anteriormente (IPCC) são utilizados como base para negociações
desempenhadas na organização ou de atividades internacionais no âmbito do "Protocolo de Quioto".
que em geral são realizadas internamente por
outras organizações do mesmo setor; Assim, tais índices podem ser usados para o relato de
emissões de GEE desde que não conflitem com requisitos
• foram identificadas como significativas para o setor nacionais ou regionais de relato. A organização pode
em que a organização atua; também usar os índices mais recentes de GWP do último
relatório de avaliação do IPCC.
• atendem a critérios adicionais para a determinação
de relevância, desenvolvidos pela organização ou A organização pode combinar o Conteúdo 305-3 com os
por organizações do seu setor. Conteúdos 305-1 (emissões diretas (Escopo 1) de GEE) e
305-2 (emissões indiretas (Escopo 2) de GEE) para relatar as
emissões totais de GEE.
Requisitos de relato
Recomendações de relato
2.8 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-4, recomenda-se que a organização relatora
discrimine, caso isso ajude a promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, os
índices de intensidade de emissões por:
2.8.1 unidade de negócio ou instalação;
2.8.2 país;
2.8.3 tipo de fonte;
2.8.4 tipo de atividade.
Orientações
Requisitos de relato
Recomendações de relato
2.10 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-5, recomenda-se que a organização relatora, se
estiver sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem adotada para selecioná-las.
Orientações
Orientações para o Conteúdo 305-5 Consulte as referências 12, 13, 14, 15, 16 e 19 da seção
A organização relatora poderá priorizar o relato das de Referências.
iniciativas de redução que foram implementadas no
período coberto pelo relatório e que têm potencial Orientações para o item 2.9.2
para contribuir significativamente para a redução O método de inventário compara as reduções com um
de emissões. As iniciativas de redução e suas metas ano-base. O método de projeto compara reduções
poderão ser descritas na forma de gestão para este com uma linha de base. Maiores detalhes sobre esses
tópico. métodos estão disponíveis nas referências 15 e 16 da
seção de Referências.
As iniciativas de redução podem incluir:
• redesenho de processos; Orientações para o item 2.9.3
• conversão e adaptação de equipamentos; Os efeitos primários são atividades ou elementos
• mudança para outros combustíveis; projetados para reduzir as emissões de GEE, a
exemplo do armazenamento de carbono. Os efeitos
• mudanças de comportamento;
secundários são consequências involuntárias e de menor
• compensações. envergadura de uma iniciativa de redução, incluindo
A organização poderá relatar as reduções discriminadas mudanças na produção ou fabricação, que resultam
por iniciativas ou grupos de iniciativas. em mudanças nas emissões de GEE em outros lugares.
Consulte a referência 14 da seção de Referências.
Este conteúdo poderá ser usado em combinação com
os conteúdos 305-1, 305-2 e 305-3 desta Norma para
monitorar a redução das emissões de GEE fazendo
referência a leis ou sistemas de comércio nacionais ou
internacionais.
Requisitos de relato
Produção de SDO
=
SDO produzidas
–
SDO destruídas por tecnologias aprovadas
–
SDO totalmente utilizadas como matéria-prima na
fabricação de outros produtos químicos
Recomendações de relato
2.12 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-6, recomenda-se que a organização relatora:
2.12.1 se estiver sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem para selecioná-las;
2.12.2 para promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, discrimine os
dados das SDO por:
2.12.2.1 unidade de negócio ou instalação;
2.12.2.2 país;
2.12.2.3 tipo de fonte;
2.12.2.4 tipo de atividade.
Orientações
Orientações para o Conteúdo 305-6 Este conteúdo abrange as substâncias incluídas nos
A organização relatora poderá relatar dados separados Anexos A, B, C e E do "Protocolo de Montreal",
ou combinados para as substâncias incluídas no cálculo. assim como outras SDO produzidas, importadas ou
exportadas pela organização.
Relevância Consulte as referências 1, 2, 8 e 9 da seção de
Medir a produção, importação e exportação de SDO Referências.
ajuda a avaliar até que ponto a organização está em
conformidade com a legislação. Isto é particularmente
relevante caso a organização produza ou utilize SDO
em seus processos, produtos e serviços e esteja
comprometida com a eliminação progressiva dessas
substâncias. Os resultados com a eliminação progressiva
das SDO ajudam a indicar a posição da organização nos
mercados sujeitos a regulamentação sobre SDO.
Recomendações de relato
2.14 Ao compilar as informações especificadas no Conteúdo 305-7, recomenda-se que a organização relatora:
2.14.1 se estiver sujeita a diferentes normas e metodologias, descreva a abordagem para selecioná-las;
2.14.2 para promover uma maior transparência ou comparabilidade ao longo do tempo, discrimine os
dados das emissões atmosféricas por:
2.14.2.1 unidade de negócio ou instalação;
2.14.2.2 país;
2.14.2.3 tipo de fonte;
2.14.2.4 tipo de atividade.
Orientações
Este Glossário inclui definições de termos usados nesta Norma, que se aplicam no uso desta Norma. Essas definições
podem conter termos que estejam, por sua vez, definidos no Glossário das Normas GRI.
Todos os termos definidos estão sublinhados. Quando um termo não estiver definido neste Glossário ou no
Glossário das Normas GRI, definições normalmente usadas e entendidas serão aplicáveis.
ano-base
um dado histórico (ex.: um ano) em relação ao qual uma medida é monitorada ao longo do tempo
impacto
Nas Normas GRI, salvo indicação em contrário, “impacto” se refere ao efeito que uma organização causa na
economia, no meio ambiente e/ou na sociedade, que, por sua vez, pode indicar sua contribuição (positiva ou
negativa) para o desenvolvimento sustentável.
Obs. 1: Nas Normas GRI, o termo “impacto” pode se referir a impactos positivos, negativos, reais,
potenciais, diretos, indiretos, de curto prazo, de longo prazo, intencionais ou não.
Obs. 2: Impactos na economia, no meio ambiente e/ou na sociedade podem também estar relacionados
a consequências para a própria organização. Por exemplo, um impacto na economia, no meio
ambiente e/ou na sociedade pode levar a consequências para o modelo de negócios da organização,
sua reputação ou sua capacidade de atingir seus objetivos.
linha de base
o ponto de partida usado para comparações
Obs.: No contexto do relato de energia e emissões, a linha de base é o consumo energético ou as emissões
esperados na ausência de qualquer atividade de redução.
mercado de carbono
compra, venda ou transferência de emissões de GEE por meio de mecanismos de compensação de carbono
(offsets) ou direitos/permissões de emissões (allowances)
tópico material
tópico que reflete os impactos econômicos, ambientais e sociais significativos de uma organização relatora
ou que influencia substancialmente as avaliações e decisões dos stakeholders
Obs. 1: Para maiores informações sobre como identificar um tópico material, consulte Princípios para
Definição do Conteúdo do Relatório na Norma GRI 101: Fundamentos.
Obs. 2: Para preparar um relatório em conformidade com as Normas GRI, a organização deve relatar seus
tópicos materiais.
Obs. 3: Os tópicos materiais incluem, entre outros, os tópicos cobertos pelas Normas GRI nas séries
200, 300 e 400.
Os documentos abaixo serviram de base para o desenvolvimento desta Norma e podem ser úteis para sua
compreensão e aplicação.
Cássio Luiz Vellani, Professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São
Paulo
João Pedro Dias Fischer, Engenheiro de Produção com MBA em Gestão Empresarial, Gerente
de Gestão de Fornecedores na Lojas Renner S.A.
As Normas GRI para Relato de Sustentabilidade foram desenvolvidas e preparadas em inglês. A despeito do
esforço realizado para assegurar a exatidão desta tradução, o texto em inglês prevalecerá em caso de dúvidas ou
discrepâncias decorrentes da tradução. A versão mais recente das Normas GRI em inglês e suas atualizações estão
publicadas no site da GRI (www.globalreporting.org).
Esta tradução para o português das Normas GRI foi produzida para auxiliar as organizações que utilizam o
português na elaboração do seu relato e para ajudar os usuários de informações que falam o idioma português a
obterem uma melhor compreensão das Normas GRI. A tradução visa atender a todos os falantes do português
mas, quando houve a necessidade de escolher entre variantes regionais na transmissão de conceitos ou
terminologia, os tradutores optaram por expressões comumente utilizadas no português do Brasil.
PO Box 10039 Global Reporting Initiative, GRI e seu logotipo, GSSB e seu logotipo e Normas GRI
para Relato de Sustentabilidade (Normas GRI) são marcas registradas da Fundação
1001 EA Global Reporting Initiative.