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Mário Cláudio, . $ % , 1999
A Cooperativa Árvore detém, por sua vez, uma experiência consolidada de organização de
simpósios de escultura. Em primeiro lugar, importa referir os três Simpósios de Escultura
em Pedra de Alfândega da Fé, organizados conjuntamente pela Árvore e pela Câmara
Municipal, a partir de 2002, que puderam reunir um importante acervo de obras públicas (ao
todo 15 esculturas), e que produziram catálogos, simpósio esse entretanto interrompido, de
forma brutal, pelo trágico acidente que vitimou a escultora Lídia Vieira, sua Diretora
Artística.
Para além dos Simpósios de Escultura de Alfândega da Fé, importa referir0se também os
Simpósios de Escultura de Penafiel, que contam com duas edições, respetivamente em 2004
e 2007, tendo o primeiro como tema agregador . : ; < : ,
do mesmo resultou a implantação de quatro esculturas no Castro de Monte Mozinho,
enquanto o segundo tendo como tema agregador ( : ' , do mesmo
resultou a implantação de outras quatro esculturas no Parque da Cidade, somando portanto
oito no total.
A série de simpósios organizados pela Árvore, completa0se com o Simpósio de Escultura em
Pedra de Armação de Pera, organizado, em 2005, conjuntamente com a Câmara Municipal
de Silves, ao que sucede o Simpósio de Escultura em Pedra, Arte na Cidade, que se realizou
em Braga, em Setembro0Outubro de 2008, a que se segue por fim o simpósio de Escultura
Soares da Costa, que se realizou no Campo 24 de Agosto, no Porto, entre 10 e 25 de
Setembro de 2010, tendo, então, os escultores convidados criado as suas obras a partir de
materiais reciclados originários dos estaleiros da Soares da Costa.
Não é este o momento nem o lugar para discorrer sobre estas iniciativas, nem para as
submeter a um necessário exame crítico, mas tratando0se o atual Simpósio o primeiro
organizado pela Árvore, no Porto, que logrou produzir um catálogo, pareceu0nos que se
impunha apresentar à cidade, a listagem das iniciativas que no domínio da escultura feita e
exposta publicamente a Árvore promoveu, pois não apenas por aí podem ser melhor
entendidos e avaliados os fundamentos e os objetivos do presente simpósio, como por outro
se documenta a ação que a Cooperativa tem exercido em prol da Arte Pública, desde o Minho
até ao Algarve, e se mostra que a mesma esteve na origem da implantação de largas dezenas
de novas esculturas no espaço público, naquele que constitui um palmarés que elege a
Cooperativa como um parceiro, senão como protagonista, particularmente ativo da
promoção da obra de Arte Pública Contemporânea no País, mostrando capacidade para
adaptar o seu a diferentes realidades e intervenientes, designadamente
demonstrando capacidade para mobilizar artistas, angariar apoios e gerar a motivação
necessária para colocar em ordem de marcha a máquina do simpósios de escultura, o que
não deixa, por si só, de ser notável e obviamente louvável.