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Pedro Melo | 2° Ano

TRANSPLANTE DE
MEDULA ÓSSEA

O que é? • Como é feito? • Quem deve fazer? • Quais os riscos?


SOBRE O TRANSPLANTE

O transplante de medula óssea é um tratamento proposto para


combater doenças que afetam células sanguíneas, substituindo uma
medula que está doente por uma saudável.

No transplante alogênico a medula vem do doador, já no transplante


autogênico, a medula vem do próprio paciente.

Nesses casos, o transplante é sempre algo complementar que deve ser


feito junto aos tratamentos convencionais
O QUE É A NOSSA MEDULA ÓSSEA?

Encontrada no interior dos ossos, como o nome já diz, a medula contém


células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do
sangue: hemácias, leucócitos e as plaquetas que fazem parte da
coagulação do sangue.

O problema causado por essas diversas doenças envolvendo as células


sanguíneas, é que elas sofrem um tipo de mutação, fazendo o
organismo produzir essas células em quantidades exageradas e
desordenadamente.

SOBRE O TRANSPLANTE

Primeiro devem ser feitos testes específicos de compatibilidade, onde


são analisadas amostras do sangue dos dois (receptor e doador),
sempre buscando a maior precisão de compatibilidade possível para
evitar problemas futuros que podem agravar a situação do paciente
ainda mais.

Após isso, o paciente é submetido a um procedimento cirúrgico, sob


anestesia, onde são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos
ossos posteriores da bacia, e então a medula é aspirada, sem causar
nenhum comprometimento à saúde.

Então, para receber o transplante, o paciente é submetido a um tipo de


tratamento que ataca suas células doentes, o que causa a destruição da
própria medula, feito isso ele recebe a medula como se fosse uma
transfusão de sangue, a qual é utilizado um cateter para introduzir as
células sanguíneas sadias ao paciente. Uma vez na corrente sanguínea,
essas novas cédulas da nova medula circulam e vão se alojar na
medula óssea, onde passam a se desenvolver.
PARA QUEM É INDICADO?

As indicações para o transplante de medula óssea são os pacientes que


estão em tratamento de um câncer de sangue, como a leucemia,
linfoma, mieloma múltiplo e mielodisplasia, além de outras doenças do
sangue e autoimunes. Tudo irá depender de alguns fatores como a
necessidade de realizar o procedimento e as condições clínicas de cada
paciente.

Câncer da medula: leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo.


Alguns tipos de anemia, como anemia aplástica, falciforme ou
talassemia.
Lesões na medula consequentes de tratamentos agressivos, como a
quimioterapia.
Neutropenia congênita.

QUAIS OS RISCOS?

Depois que todo o procedimento é feito, o paciente é submetido a


isolamento em uma ala especial do hospital por quatro ou cinco
semanas, ficando muito fragilizado, uma vez que está sem imunidade
para se proteger de agentes infecciosos.

Riscos estão relacionados também com as drogas quimioterápicas


utilizadas durante o tratamento. Com uma nova medula no organismo,
suas células crescem com uma "nova memória", e, portanto, podem
acabar reconhecendo alguns órgãos como estranhos, acontecendo a
chamada rejeição pelo próprio organismo da nova medula óssea.
Porém, no transplante de medula a rejeição é rara, não descartando a
possibilidade de acontecer.

Já para o doador os riscos são quase nulos, dentro de algumas


semanas sua medula estará inteiramente recuperada.
CONCLUSÃO

Concluímos, portanto, que há vários pontos positivos e negativos


quando o assunto é transplante de medula óssea, logo, antes de
qualquer decisão, deve-se ser analisado minuciosamente o caso de
cada paciente por um médico especialista, desde os primeiros requisitos
como a compatibilidade, até os riscos envolvendo o estágio da doença,
as condições fisicas do paciente, se ele está pronto para receber esse
tipo de transplante e se estará apto a viver normalmente após ele.

É sem dúvidas um caminho de muitas incertezas e dificuldades, por isso


deve ser tratado com muita calma e cautela pela equipe responsável
pelo paciente, já que um descuido aqui e ali, podem causar problemas
irreversíveis.

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