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07/06/2013

Gerenciamento de Risco

Objetivo Análise de Riscos

• Identificar os princípios relacionados com a análise de riscos • Uma vez identificadas tais situações, torna possível a aplicação de
estabelecendo os critérios necessários para sua avaliação e medidas de controle, de acordo com a análise realizada, levando em
identificação, a fim de estabelecer as medidas de proteção conta a classificação, potencial de risco e de geração de danos
necessárias para garantir o controle dos riscos durante a realização existente.
dos trabalhos.

Análise de Riscos Análise de Riscos

• Discute a possibilidade de desvios de projeto, procedimentos • O que pode ocorrer de errado?


operacionais e gerenciais; • Quais são as causas básicas dos eventos
• Não tem caráter determinístico; indesejados?
• Não há uma resposta exata a uma pergunta; • Quais são as frequências de ocorrência dos
acidentes?
• Incertezas metodológicas, além das subjetivas;
• Quais são as consequências?

• Ainda assim, se bem desenvolvida auxilia diretamente no • Os riscos são toleráveis?


gerenciamento de riscos;

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Gerenciamento de Riscos – P2R2

Prevenção

Intervenção

 
Identificação dos Perigos Acionamento

Avaliação dos Riscos

Avaliação  
↓ ↓
Redução dos Riscos

Mobilização
↓  
Plano de Emergência Resposta
↓ ↓
Treinamento

Recuperação
↓  
Gerenciamento de Riscos Plano de Contingência

Perigo Principais Energias Perigosas


• Queda de pessoas;
• Uma ou mais condições, físicas, químicas ou biológicas, com • Energia potencial; • Queda de Objetos
potencial de causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio
ambiente ou à combinação desses. • Energia gravitacional;

• Energia pneumática; • Choque elétrico


• Campo Elétrico
• Energia elétrica; • Campo eletromagnético

• Energia hidráulica;
• Deficiência ou
• Energia térmica; enriquecimento de O2
• Acúmulo de substancias
• Energia química; contaminantes

Risco Risco

• Probabilidade de ocorrência de algum evento relacionado ao perigo; • O reconhecimento dos riscos requer um
• Combinação de evento, probabilidade e conseqüência; prévio conhecimento relacionado com as
• Razão entre o perigo e as medidas de segurança; características individuais de cada forma de
energia (perigo);

• Cada energia (perigo) possui características


distintas, principalmente em diferentes
condições.

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Ocorrência do Risco = Acidente Risco

• Capacidade de uma ocorrência potencial causar perdas, lesões ou


danos, a pessoas ou ao meio ambiente, resultante da combinação
entre o ambiente, a frequência de ocorrência e as consequências.

R = f (c, f, C)

• R = risco;
• c = cenário;
• f = frequência; probabilidade; tempo de exposição;
• C = consequências (perdas/danos);

Cenário Cenário

• O cenário deve ser caracterizado como o local onde está presente a


forma de energia a ser analisada, assim como todos os demais
elementos que possam contribuir de maneira positiva ou negativa
pra controlar seu potencial;

Cenário Isolamento Local

Vídeo: “Cenário Vídeo Trânsito Maluco”

Vídeo: “Cenário Vídeo 2 Acidente Rodovia”

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Isolamento do Local Zoneamento de Segurança

Zona Quente

Zona Morna Zona Fria

Análise de Riscos Cenário - Controle de Riscos

Deve ser considerados no cenário:


• Contaminantes presentes no ambiente; Alto Risco
• Diferenças de Nível; Perigo presente
• Dificuldade de Acesso e Movimentação;
• Improvisos (materiais/equipamentos);
• Iluminação, etc. Controle do Risco,
Perigo ainda presente.

Eliminação/controle do
risco, “Perigo isolado”

Freqüência/ Probabilidade Conseqüências

• A frequência corresponde principalmente a fatores pessoais quanto • Deve-se entender como


a exposição as condições de risco; consequências, os danos
• Seu controle é obtido principalmente através da capacitação e decorrentes do acidente causado
conscientização; pela exposição a uma condição de
risco;
• Estas consequências podem ser:
• Pessoais; Vídeo: “Consequência Vídeo 1 - Impossível fazer de
novo”
• Ambientais;
• Materiais;
• Financeiras;

Vídeo: “Frequência ultrapassagem perigosa” Vídeo: “Consequência Video 2 - CADEIRINHA_DE_BEBÊ”

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Danos Risco Social

Saúde humana • Representa o risco (possibilidades e impactos) para uma


comunidade (agrupamento de pessoas) presente na zona de
influência de um acidente;
• É normalmente expresso em mortes/ano.

Meio Ambiente

Perdas econômicas

Estimativa dos Riscos Consequências e Vulnerabilidades

Informações sobre a população exposta:


• Residências; • Modelos de simulação para a representação dos possíveis efeitos
• Estabelecimentos comerciais e industriais; causados por vazamentos de substâncias químicas:
• Áreas rurais e ambientais; • Incêndios: radiações térmicas;
• Escolas, hospitais, etc. • Explosões: sobre pressões;
• Vazamentos tóxicos: concentrações.
• Horários de exposição;
• Características das edificações (formas de proteção). • Vulnerabilidade: danos às pessoas expostas.

Simulações: Incêndios – Explosões – Emissões Tóxicas Simulações: Áreas de Impacto

Vídeo: “BOPAL INDIA”

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Simulações: Vazamentos e Derrames Avaliação de Vulnerabilidade

Avaliação de Vulnerabilidade

Avaliação dos Riscos

Etapas da Avaliação de Riscos Caracterização

• Caracterização das atividades, instalações e operações; • Quais são as instalações de interesse?


• Identificação de perigos; • Como são as operações/atividades?
• Cálculo de probabilidades/freqüências; • Quais os produtos perigosos envolvidos?
• Análise e avaliação das conseqüências e vulnerabilidades; • Quais os procedimentos/sistemas de segurança existentes?
• Estimativa dos riscos; • Quais são as prováveis áreas, instalações, pessoas e/ou ambientes
• Avaliação dos riscos; vulneráveis?
• Gerenciamento dos riscos. • Identificar aspectos comuns que possam interferir, tanto no
empreendimento, como no meio ambiente;
• Identificar, na região, atividades que possam interferir no
empreendimento, sob o enfoque operacional e de segurança.

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Identificação dos Perigos Identificação dos Perigos

• Listas de Verificação (Checklist’s);


Aplicação de Técnicas • Análise “E se...?” (What If...?);
para a Identificação de • Análise Preliminar de Perigos (APP);
Perigos • Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE);
• Estudo de Perigos e Operabilidade (HazOp).

Hipóteses Acidentais

Estimativa de Freqüências Identificação dos Riscos

• Análise Histórica de Acidentes; • Análise Preliminar de Riscos (APR);


• Análise de Árvores de Falhas (AAF); • Árvore de causas;
• Análise de Árvores de Eventos (AAE). • Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de peixe);
• Análise por Check List;

• Brainstorming
(Tempestade de Idéias);

Vídeo: “Ideias múltiplas”

Análise Preliminar de Riscos - APR Análise por Árvore de Causas

• Ferramenta mais apropriada para análise posterior a eventos;


• Ideal que seja aplicada após investigação e com equipe
multidisciplinar.

Conseqüência

Causa 1 Causa 2

Sub- Sub- Sub-


causa causa causa

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Diagrama de Causa e Efeito – Espinha de Peixe (Ishikawa) Teoria da Multicausalidade

Procedimento Equipamento Mão de obra

CAUSA EFEITO

Cenário Material Supervisão


Vídeo: “CHERNOBYL”

Análise por Check List Avaliação dos Riscos

• Processo que utiliza os resultados da análise de riscos para a


tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos riscos, através da
comparação com critérios de tolerância de riscos previamente
estabelecidos (em geral são qualitativos).

Matriz de Análise dos Riscos Análise da Probabilidade

Probabilidade x Consequências

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Análise da Severidade Planejamento de Ação

ANÁLISE DA SEVERIDADE

Lesões pequenas sem qualquer tipo de incapacidade,


Extremamente Leve danos no sistema ou ambiente insignificantes ou
desprezíveis.

Lesões menores com ou sem incapacidade temporária,


Leve mas pouco graves danos no sistema ou ambiente pouco
graves.

Danos graves, lesões com incapacidade temporária ou


Sério permanente, mas de pequena percentagem ou perda
parcial do sistema ou danos ambientais graves.

Morte, lesão com incapacidade permanente, perda do


Grave
sistema ou danos ambientais muito graves.

Planejamento de Ação Gerenciamento de Risco

• É a formulação e implantação de medidas e procedimentos,


técnicos e administrativos, que têm por finalidade prevenir, controlar
ou reduzir os riscos existentes numa instalação industrial, tendo
também por objetivo, manter essa instalação operando dentro de
requisitos de segurança considerados toleráveis.

Gerenciamento de Riscos – P2R2 Plano de Emergência – Ciclo PDCA

Prevenção Intervenção
↓ ↓
Identificação dos Perigos Acionamento
↓ ↓
Avaliação dos Riscos Avaliação
↓ ↓ Correção A P Planejamento

Redução dos Riscos Mobilização



Plano de Emergência

Resposta
C D
↓ ↓
Treinamento Recuperação
↓ ↓
Gerenciamento de Riscos Plano de Contingência Verificação Execução

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Medidas de Controle - Implantação Medidas Administrativas – Permissões de Trabalho

• Administrativas Planejamento do trabalho • Como um dos principais métodos de controle de riscos,


destaca-se a utilização das PT´s (Permissões de
• Educativas Treinamentos e capacitação Trabalho), onde deve haver prévia análise de riscos
sujeita a aprovação por um responsável em formulário
específico (na forma de Check List);
• Técnicas EPC´s, EPI´s e monitoramento

• Médicas Monitoramento clínico

Medidas Administrativas Gerenciamento de Riscos

Risco

Redução da Redução da
Freqüência Conseqüência

Prevenção Proteção

Gerenciamento
do Risco

Medidas Técnicas Resultado da Análise de Riscos

EPC EPI
• Conhecimento detalhado das instalações, operações e perigos
existentes;
• Subsídios para o controle e a plena gestão dos riscos associados;
PREVENÇÃO PROTEÇÃO • Embasamento para a elaboração de planos de emergência.

AMBIENTE HOMEM

Neutraliza/ Controla/ Evita/ Diminui


Sinaliza

O RISCO A LESÃO

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Atividade Prática

• Realizar exercício de Análise de Risco.

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