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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

Esperança De Assucena Matique

Avaliação de riscos profissionais ( Método da matriz


melhorada)

Beira

2023
2

Esperança De Assucena Matique

Avaliação de riscos profissionais ( Método da matriz


melhorada)

Trabalho de pesquisa, a ser apresentado no Departamento de


Economia e Gestão (EG), Curso de Gestão de Recursos
Humanos com habilidades em (HST), na Cadeira de Avaliação
e Controlo de Riscos Profissionais como Carácter avaliativo.

Orientador: MsC. Lucas Simão Lucas

Beira

2023
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Índice
MÉTODO DA MATRIZ MELHORADA .............................................................................................. 4

Metodologia ........................................................................................................................................ 4

Frequência (F) ..................................................................................................................................... 4

Severidade (S) ..................................................................................................................................... 4

Procedimentos e condições segurança (Ps) ......................................................................................... 5

Número de pessoas afectadas (N) ....................................................................................................... 5

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 1 .......................................................... 6

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 2 .......................................................... 8

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 3 ........................................................ 10


4

MÉTODO DA MATRIZ MELHORADA

Metodologia

O método utilizado no presente capítulo é o Método da Matriz Melhorada, em que a


variável magnitude de risco (R) é determinada pelo produto de outras quatro variáveis: a
frequência (F), a severidade dos danos (S), os procedimentos e condições de segurança
adoptados (Ps) e o número de pessoas afectadas (N). Assim, vem:

R = F x S x Ps x N

De forma a facilitar a compreensão e aplicação do método referido, para cada uma destas
variáveis é estabelecida uma escala numérica que auxilia na classificação das mesmas,
através de um método semi-quantitativo. Estes números têm como finalidade, atribuir na
avaliação de riscos posterior, uma lista de prioridades.

Desta forma, a seguir são definidas as diversas escalas de classificação:

Frequência (F)

1 Frequente Nível frequente de ocorrência do risco (várias vezes ao dia)


2 Provável Nível médio de ocorrência do risco (1 vez por dia)
3 Ocasional Nível remoto de ocorrência do risco (1 vez por semana)
4 Remoto Nível reduzido de ocorrência do risco (1 vez por mês)
5 Improvável Nível nulo de ocorrência

Severidade (S)

1 Catastrófico Morte, lesão com incapacidade permanente, perda do


sistema ou danos ambientais muito graves
2 Critico Danos graves, lesões com incapacidade temporária ou
permanente mas de pequena percentagem ou perda parcial
do sistema ou danos ambientais graves
3 Marginal Lesões menores com ou sem incapacidade temporária mas
pouco graves, danos no sistema ou ambiente pouco graves
4 Negligenciável Lesões pequenas sem qualquer tipo de incapacidade, danos
no sistema ou ambiente insignificantes ou desprezáveis
5

5 Insignificante Sem lesões corporais ou danos para o sistema

Procedimentos e condições segurança (Ps)

1 Não existem ou não são conhecidas


2 Sérias deficiências
3 Algumas deficiências nos procedimentos e falta de implementação de outros
4 Suficientes, mas melhoráveis
5 Muito boas - Suficientes e bem implementados

Número de pessoas afectadas (N)

N de pessoas
1 51
2 31-50
3 11-30
4 4-10
5 1-3

Na aplicação deste método, é possível obter diversos resultados, que variam de uma
Magnitude de Risco – R - igual a 1 (em que a todas as variáveis é atribuído o valor 1) e 625
(em que cada variável assume o valor 5).

Desta forma, é classificada a Magnitude de Risco (R), de acordo com os valores possíveis
que pode admitir e que, por sua vez, permite classificar qualitativamente o índice de risco e a
prioridade de intervenção, que pode variar desde a situação óptima até à situação urgente, de
acordo com a tabela seguinte.

Magnitude Índice de risco Prioridade de Intervenção


do risco (R)
=1 1- Situação urgente Situação drástica, requerendo alterações urgentes
e obrigatórias
]1-16[ 2- Situação critica Requer alterações urgentes
6

]16-81[ 3- Situação aceitável Requer algumas alterações


]81-256[ 4- Situação bastante aceitável Poderão ser realizadas pequenas acções de
melhoria
]256-625[ 5- Situação óptima Não requer alterações

Imagem 1

Verifica-se uma alta exposição ao risco de queda por causa de irregularidade que se verifica
na fixação dos andaimes, porque os andaimes comuns na construção são aqueles são
colocados a partir da baixo, esse tipo pode desabar perigando a vida dos funcionário que pode
impossibilitar a continuar a trabalhar por causa da deficiência e até mesmo a morte.

É importante que o empregador esteja muito atento de modo a determinar as medidas de


protecção e prevenção que evitem acções e situações de risco, para não permitir que casos do
género ocorram, pois a alta exposição ao risco que se verifica na imagem pode num futuro
acarretar despesas avultadas para o empregador, visto que, ainda que tenha um seguro de
acidentes de trabalho, a seguradora poderá repudiar este sinistro por não terem se verificado
as medidas de prevenção que normalmente são exigidas pelas mesmas.

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 1


Perigo ou factor de

Medidas preventivas
Magnitude do Risco

Índice de Risco
Severidade
Frequência

N ˚ PA**

/ corretiva
Riscos

PCS*
risco
7

É de ma Queda de 1 1 1 10 ]1-16[ Situaçã Exercer a


colocão andaime o actividade

Risco mecânico
de critica utilizando
andeime andaime
Seguras fachadeiro.
Queda em Queda dos 1 1 1 10 ]1-16[ Situaçã Uso de cinto
altura trabalhado o critica de segurança
Risco mecânico

res

Uso de Pode 1 2 1 10 ]16- Situaçã Não deve se


luvas sofrer 81[ o continuar a
cortes nas aceitáv trabalhar se
Risco físico

mãos el IPI completo

Imagem 2

E um risco ergonómico porque verifica-se levantamento de peso que uma postura


inadequado, pois isso pode afectar a sua integridade física ou mental do trabalhador,
propondo-lhe desconforto ou doenças. Os riscos ergonómicos podem gerar distúrbios
psicológicos e fisiológico e provoca sérios à saúde do trabalhador porque produzem
alterações no organismo e estado emocional, comprometendo produtividade, saúde e
segurança, cansaço físico, dores musculares, hiperatenções arterial alteração do sono, doenças
nervosas, tensão e problemas de coluna etc.
8

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 2


Perigo ou factor de

do

/
Índice de Risco

preventivas
Severidade
Frequência

Magnitude
N ˚ PA**

correctiva
Medidas
Riscos

PCS*

Risco
risco

Suportar Sobrecargas 1 2 3 2 ]1-6[ Situação Ajustar


os baldes e sobre critica condições
durante a esforços de
realização trabalho,
do na
trabalho disponibili
dade de
Risco ergonómico

andaime
para
suportar
peso.
Cansaço Strees 1 2 2 2 ]1-16[ Situação Deve-se
Risco psicossociais

físico por individual critica melhorar as


suportar condições
pesos de trabalho
9

Trabalho Queda em 1 1 2 2 ]1-16[ Situação Implement


em altura altura critica ação de
escadas
duplicadas
de
Risco mecânico

plataforma
s que
resguarda
com guarda
corpo com
sistema de
paragem
Realizar o Postura de 1 3 3 2 ]16- Situação Usar
trabalho trabalho 81[ aceitável equipament
estando os que
suspeito possibilita
Risco ergonómico

por uma m ter uma


corda e postura
suportando adequada
um balde durante a
realização
do
trabalho.

Imagem 3
10

Verifica-se uma alta exposição ao risco de queda de posto afectando dois (2) trabalhadores no
lado direito, este que esta parou ao lado do posto, a maquina pode levantar o posto e pode
empurrar o trabalhador provocando lesões graves , e caso o posto caia pode provocar lesões
nos pés. E os trabalhadores não tem luvas, ademais verifica-se que não existe protecção sobre
os trabalhadores para que em caso de queda os quatros possam ter a segurança necessária
evitando possíveis danos corporais, que até podem eventualmente culminar com a morte dos
mesmos.

Apresentação de resultados da avaliação de riscos da figura n˚ 3

/
Perigo ou factor de risco

preventivas
Magnitude do Risco

Índice de Risco
Severidade
Frequência

N ˚ PA**

correctiva
Medidas
Riscos

PCS*

Falta de Choque 1 1 1 4 ]1-16[ Situação Sinalizar o


Risco mecânico

Sinalização contra critica local de


do local de objectos trabalho
trabalho

Falta de Falta de 1 2 1 4 ]1-16[ Situação Não se deve


EPI equipamento critica continuar a
para exercer trabalhar
o trabalho. sem se
resolver a
questão dos
riscos
Risco eléctrico

existentes
com falta de
EPI.
11

Queda de Queda de 1 2 2 4 ]16- Situação Não se deve


poste poste sobre 81[ aceitável iniciar com

Risco mecânico
os pés o trabalho
sem se
reduzir o
riscos

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