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SF/21803.44935-92
Constituição Federal para incluir a proteção de
dados pessoais entre os direitos e garantias
fundamentais e para fixar a competência privativa
da União para legislar sobre proteção e
tratamento de dados pessoais.
I – RELATÓRIO
II – ANÁLISE
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A primeira, mero ajuste de forma, estabeleceu, em comando
específico (o novo inciso LXXIX do art. 5º), a proteção dos dados pessoais
como direito individual, ao invés de tratar essa proteção no mesmo
mandamento que garante ao indivíduo a inviolabilidade de suas
comunicações (inciso XII do art. 5º).
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no art. 2º da LGPD, que estabelece, entre os fundamentos da proteção de
dados pessoais, o respeito à privacidade e a inviolabilidade da intimidade, da
honra e da imagem do indivíduo.
Por sua vez, o art. 2º da PEC nº 17, de 2019, que atribui à União
as competências de organizar e fiscalizar o tratamento e a proteção dos dados
pessoais dos indivíduos, oferece abrigo constitucional ao funcionamento da
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), prevista no art. 55-A
da LGPD, a quem o legislador ordinário delegou poder normativo,
fiscalizatório, sancionatório e mediador de conflitos – uma construção
claramente inspirada no regime jurídico e administrativo das agências
reguladoras.
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Diretas de Inconstitucionalidade (ADI) nos 6387, 6388, 6389, 6393 e 6390,
apenas corrobora o mérito da proposição em análise. Trata-se de prever
expressamente na Constituição Federal um direito fundamental implícito já
reconhecido pelo próprio STF.
III – VOTO
, Presidente
, Relatora