Geografia Regional do Brasil – Prof.

Diêgo Albuquerque
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Identificação: Dallila Gabriely de Souza

Referência bibliográfica
BEZZI, Meri Lourdes. Região: Desafios e embates contemporâneos.Volume: 1, 2004 (página 39 ao 48).
Disponível em:
https://scholar.google.com/scholar?cluster=17638460916936184256&hl=en&oi=scholarr

! V ?

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Escreva sobre partes Escreva um ou mais
que considera
interessantes vocábulos/conceitos
É necessário perceber
que esse conceito é
resultante das
interações dinâmicas
que ocorrem no espaço
geográfico. Ou seja, a
utilização do conceito Corpo cognoscitivo- PÁG
de região está (e 74
sempre estará) ligada à
dinâmica, característica
peculiar de todas as Entidade abstrata e
ciências e, em especial, regiões isonômicas- PÁG
da geografia. PÁG 74 77
Desse modo, a noção de
relação e inter-relação
dos fenômenos físicos,
humanos, políticos e
econômicos é intrínseca
à abordagem regional. A
região não contém
explicação em si
mesma. Para
entendê-la, é preciso
encará-la em seus
desdobramentos
Marque um auxílio
Escreva sobre uma ou visual (mapa, gráfico,
novos
mais partes confusas tabela, etc.) que ajudou
a compreender o texto
Partindo do pressuposto
de que o conceito de
região não é um
conceito unívoco, ele
não comporta,
Portanto, a globalização
obviamente, uma única
torna o mundo
forma de interpretação
“menor”, ou seja, o
e não se aplica a
globo terrestre “se
sujeitos diversos de
encolhe diante dos
maneira totalmente
nossos olhos”, perdendo
idêntica. Ou seja, o
seu caráter infinito de
conceito de região deve
recursos. Diante disso, a
ser analisado dentro do
geografia é chamada a
contexto histórico em
encontrar e mostrar
que foi emitido e da
outras maneiras de
realidade em que se
organização ótima do
situava. PÁG 74
espaço “que se encolhe”
e que se assume, cada
Como é certo que a
dia mais, sua
dinâmica da sociedade
relatividade. PÁG 82
leva a dinâmica leva a
dinâmica da natureza, o
recorte regional deve
atualmente ser
entendido pelos
geógrafos como
símbolos visíveis das
diferenças regionais, ou
seja, uma última
resistência à
padronização do
espaço. PÁG 75

Adaptado por Rosalvo Nobre Carneiro de 35 estratégias para desenvolver a leitura com textos informativos, de
Barbara Moss e Virginia S. Loh (2012).
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externos, seja em
direção a
outros paradigmas que
pregam a valorização do
território, do lugar, seja
dentro de uma
concepção globalizante,
que permite entendê-la
como um todo. PÁG 75

Outra questão a ser

considerada é o
problema dos critérios
para a delimitação das
regiões. A falta de um
único critério definidor
levou à diversidade de
estudos regionais.
Tal multiplicidade
conceitual foi
responsável pela
ausência de consenso
sobre o que
constitui uma região ou
como se define uma
região. Assim, pode-se
dizer que, em vez de
serem tratadas como
entidades geográficas
reais, as regiões foram
tratadas mais como
conveniências
ideológicas. PÁG 76
No período
chamado de Nova
Geografia, foi
necessário fornecer ao
conceito de região um
sentido
operativo, não apenas
descritivo. Esse caráter
técnico foi buscado na
Matemática e na
Estatística. Introduziu-se
a base estatística nos
estudos regionais, como
instrumentos
de análise, testes,
inferências e, até
mesmo, como base de
organização da pesquisa

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regional, buscando-se
um maior rigor
metodológico fornecido
pelo método dedutivo.
A região passa a ser
vista como um meio de
análise, ou seja, uma
abstração analítica.
PÁG 77

Dessa forma, a Ao se entender a região

identidade cultural como resposta local aos
coloca novamente os processos capitalistas,
seres humanos como admite-se que ela passa
atores na a ser a manifestação
produção e reprodução espacial concreta, viva,
da vida social e dos dos processos de As cidades- região são
lugares. Valoriza-se a acumulação capitalista, aquelas áreas
perspectiva humanística ou seja, um fenômeno metropolitanas “(...)
sobre a sociedade, econômico. Região com aproximadamente
passando esta a ser um passa a significar, assim mais de um milhão de
conjunto de significados o resultado das habitantes , cuja
expressos em um condições concretas e delimitação
determinado recorte físicas do capitalismo, administrativa e
regional. submetido a institucional nem
PÁG 79 parâmetros econômicos sempre coincide com
(modos de produção, sua identidade política e
A região, sob o enfoque divisão do trabalho) PÁG econômica, e que estão
da identidade cultural, 78 inseridas nos processos
passa novamente a ser globais de
entendida como um A região é, nessa transformações
produto real: é perspectiva, a forma socioeconômicas. PÁG
concreta, existe. Ela é concreta e histórica da 84
apropriada e vivida por instância espacial
seus ontológica dos
habitantes, processos sociais,
diferenciando-se das produto e meio de
demais principalmente produção e reprodução
pela identidade que lhe de toda a vida social. Há
confere que se dizer que o
o grupo social. Estudar a conceito de região é um
região sob a perspectiva objeto individualizador,
da identidade cultural é que inclui a
manipular o problemática do espaço
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código de significações com sua dinâmica
nela representado. Ou social, econômica e
seja, para compreender política, tem tudo para
uma região, é se tornar um objeto útil
Preciso vivenciá-la. para o conhecimento de
PÁG 79 uma realidade mais
ampla e mais rica. PÁG
79

Por último, é necessário

entender também que,
atualmente, as regiões e
os lugares são lugares
funcionais do todo. Ou
seja, tanto a região
À medida que o como o lugar estão
capitalismo continua a envolvidos
processar a globalização dialeticamente,
do mundo, emergem participam do todo e
relações, processos e são influenciados por
estruturas próprias ele. Por conseguinte,
desse mundo mesmo a região não
heterogêneo. E é dispondo de uma real
justamente nessa autonomia, influencia
dinâmica, nesse no desenvolvimento do
movimento de país como um todo. PÁG
interdependência e 84
integração, bem como
de frag-
mentação e de
antagonismos, que a
região se insere. O
desenvolvimento do
capitalismo é, sem
dúvida, o principal
agente modelador do
espaço. É ele que corta
e recorta a
superfície terrestre, ou
seja, absorve ou
reabsorve os mais
diversos espaços,
modos de
vida e de trabalho,
culturas.
PÁG 81

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