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26/07/2017 Contribuição para entidades de classe

Contribuição para entidades de classe

As principais contribuições do corretor para entidades de classe são aquelas pagas para exercer a profissão.
Uma dessas contribuições é paga para o CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) da região. O
valor estipulado é uma cobrança anual que, se antecipada, pode ter desconto e também pode ser dividida em até
três parcelas sem desconto. Os valores de anuidade variam de acordo com a região. Assim, para saber o valor
correto, consulte a tabela no CRECI de sua região.

O CRECI é de fundamental importância para a fiscalização da atuação profissional da área. Os profissionais


que não pagarem a anuidade não poderão exercer a profissão. Além da anuidade do CRECI, a contribuição
sindical do corretor de imóveis também é obrigatória, devendo ser paga anualmente ao Sindimóveis da região. O
valor dessa contribuição é bem menor do que aquele referente ao conselho fiscalizador, porém o sindicato
disponibiliza serviços como assessoria jurídica e vários cursos direcionados ao ramo imobiliário.

Quando nos deparamos com a temática das contribuições para as entidades de classe, estas que
representam os profissionais, muitas informações emergem. No caso dos corretores de imóveis não é diferente.
Praticamente cada CRECI compreende de uma forma, no que diz respeito ao pagamento de um valor para o
sindicato que representa a categoria profissional.

O estado de Santa Catarina bem como a maioria dos estados, por exemplo, através de uma decisão judicial,
é taxativo no seu entendimento, que de acordo com o Art. 583 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
dispõe que os profissionais liberais que não estão organizados na forma de empresas, devem sim fazer o
recolhimento da contribuição sindical anual para o sindicato que representa a classe.

A decisão judicial que demonstra este entendimento no estado de Santa Catarina ainda afirma que é através
do recolhimento da contribuição sindical que o sindicato terá condições de oferecer as suas atividades essenciais
aos profissionais, conforme previsto em lei, no ato da criação do sindicato. Com isso, não seria possível o
sindicato manter-se apenas com a contribuição dos afiliados, sem ter uma garantia de qual valor o sindicato irá
receber a cada ano. Entende ainda que a contribuição sindical é obrigatória e, assim como os impostos, o
profissional não tem a faculdade de escolher pagar ou não, sendo assim, devida a contribuição sindical ao
sindicado que representa a categoria profissional.

Como visto, o estado de Santa Catarina entende ser legal a cobrança obrigatória da contribuição para a
entidade que representa os corretos de imóveis. Sabemos que essa é uma questão muito polêmica, pois muitos
corretores alegam que, além de realizar o pagamento ao CRECI, anualmente, para manter a regularidade da
inscrição, a contribuição sindical iria onerar em muito as despesas do profissional, pois eles recebem através de
honorários de corretagem quando vendem e nem sempre todos os profissionais têm um bom êxito, todos os
meses, nas transações imobiliárias.

Ressaltamos mais uma vez que este é o entendimento específico do estado de Santa Catarina, portanto
você deve buscar informações no CRECI do seu estado para saber qual é o entendimento sobre a contribuição
para a entidade de classe. Há quem entenda que, realizando os dois pagamentos, referentes ao CRECI e ao
sindicato, o profissional estaria passando por uma bitributação, ou seja, estaria pagando um tributo sobre a
mesma coisa, duas vezes.

https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-2561220-dt-content-rid-63154421_1/institution/Senac%20RS/TTI/uc01/material_base/07_contrib_… 1/2
26/07/2017 Contribuição para entidades de classe

https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-2561220-dt-content-rid-63154421_1/institution/Senac%20RS/TTI/uc01/material_base/07_contrib_… 2/2

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