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SUMÁRIO
História do Maranhão. 1
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História do Maranhão II: Império e República.
Maranhão. 2
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História do Maranhão II: Império e República.
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MENDONÇA, 2010.
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História do Maranhão II: Império e República.
À época, o Maranhão era uma das mais ricas províncias da América Portuguesa. O intenso
tráfego marítimo com a Metrópole, justificado pela maior proximidade com a Europa, tornava mais
fácil o acesso e as trocas comerciais com Lisboa do que com o restante da colônia. Os filhos dos
comerciantes ricos estudavam em Portugal. A região era conservadora e avessa aos comandos
vindos do Rio de Janeiro. Foi da Junta Governativa da Capital, São Luís, que partiu a iniciativa da
repressão ao movimento da Independência no Piauí.
Mas, lentamente os brasileiros foram conquistando o apoio de várias cidades e povoados
maranhenses, e aos poucos, os portugueses foram sendo derrotados. Contudo, a capital, São Luís,
permanecia controlada pelos portugueses. Enviada do Rio de Janeiro, uma frota comandada pelo
Lord inglês Thomas Cochrane, que era provavelmente o melhor guerreiro de mar do Ocidente,
sendo contratado para comandar a Armada Imperial brasileira. No Brasil, oficialmente é um herói
nacional, apesar dos contrapostos no Maranhão.
Lord Thomas Cochrane, após fundar a Marinha chilena e garantir a independência do país
em uma audaciosa ação naval na costa do Pacífico, foi convidado por Dom Pedro I, em 1823, a
comandar a nova Marinha brasileira, sob a patente de “primeiro-almirante”, recebendo duas vezes
mais do que no Chile. Com o uso de subterfúgios e enganações, a sua marca registrada, ele proveu
inestimável apoio naval para as vitórias brasileiras na Bahia, em Pernambuco, Pará e Maranhão.
Em abril de 1823, o lord Cochrane deixa o porto do Rio de Janeiro no comando de 6 navios,
bloqueia o porto de Salvador e entra na Bahia apenas uma vez, à noite. Com os navios às escuras,
se aproxima de barcos portugueses ancorados no Unhão e começa a abalroar os navios.
Surpreendidos e sem ver de onde vem o ataque, os portugueses tentam fugir. Em 3 meses, a Bahia
é integrada ao Império do Brasil. Com os 4 navios que lhe sobraram, dirige-se ao Maranhão e ao
Pará. Lord Cochrane blefa. Ele aproximou-se de São Luís fingindo ser reforços portugueses e
conseguiu desembarcar seus homens e aprisionou alguns chefes militares portugueses. Usando-os
como reféns, conseguiu conquistar o controle da cidade. São Luís, a capital provincial e tradicional
reduto português, finalmente bloqueada pelo mar e ameaçada de bombardeio pela esquadra de
Lord Cochrane, foi obrigada a se render, aderindo à Independência em 28 de julho de 1823.
Com sua audácia e boas estratégia, Lord Cochrane desempenhou um papel importante na
Independência do Brasil. Mas não foi pago. Fazendo jus à fama, saqueia o Tesouro de São Luís, leva
o dinheiro “para pagar os marujos”, e bombardeia a cidade. Como seu próprio pagamento não está
quitado, ao partir para a Inglaterra, leva com ele uma fragata da Armada Imperial. Por isso, a sua
fama em São Luís não é das melhores.2
No Estado do Grão-Pará, a burguesia comercial e os grandes proprietários de terras estavam
estritamente ligados à metrópole, de tal modo que foram os últimos a aderirem à Independência.
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MAXWELL, 2016.
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A adesão do Pará é importante historicamente para o país que finalmente passou a estar
livre do domínio dos portugueses e também para os paraenses que começaram a estabelecer a
criação de uma identidade do povo do estado que sempre esteve muito isolado do restante do
Brasil. Quando resolveu aderir a independência do país, o estado do Pará, passou a ter um
sentimento mais forte de pertencimento a sua terra. Com isso o estado deu o primeiro passo para
a formação de uma identidade mais forte de pátria.3
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DONATO, 1987.
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2. BATALHA DO JENIPAPO
Aconteceu em março de 1823, no então vilarejo do Campo Maior, no Piauí, e faz parte de
uma série de conflitos que eclodiram após a declaração da Independência em 1822. O governo
português visava à manutenção de seus territórios no norte do país – especialmente nas áreas que
hoje correspondem aos estados do Piauí, Maranhão e Ceará. Em janeiro de 1823, Manuel de Sousa
Martins, o futuro Visconde de Parnaíba, aderiu à Independência e assumiu a presidência da Junta
do Governo do Piauí. Isso fez com que o major João José da Cunha Fidié, que recebera da coroa
portuguesa a ordem de preservar os territórios ao Norte do país, deslocasse suas tropas para a
região. Em 13 de março, um grupo de aproximadamente 500 sertanejos mal armados enfrentou as
tropas do major Fidié. A batalha durou cerca de cinco horas. Estima-se que 200 sertanejos
morreram no embate; as tropas de Fidié, embora vitoriosas, saíram do conflito enfraquecidas e
foram derrotadas em Caxias, no Maranhão, em julho do mesmo ano.
A Batalha do Jenipapo teve um papel muito importante para garantir a Independência do
Brasil e manter a unidade nacional, uma vez que o governo português pretendia, após o 7 de
setembro, manter, pelo menos, a parte norte do Brasil como colônia. A Coroa portuguesa
fracassara graças à Batalha do Jenipapo, entre tantas outras lutas ocorridas em províncias do Norte
e Nordeste, estava consolidada a Independência do Brasil.4
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ORIÁ; LEGISLATIVA, 2019.
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3. BALAIADA
O Período Regencial, compreendido entre 1831 a 1840, isto é, entre a abdicação de D.
Pedro I e o golpe da maioridade de D. Pedro II, foi marcado por grande instabilidade, causada pela
disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por inúmeras revoltas, que
assumiram características bem distintas entre si.
No Maranhão, o processo de reconhecimento da independência política não acontecera de
forma pacífica. Apesar do Sete de Setembro, a realidade das camadas sociais mais humildes não se
modificara. Prosseguiam excluídas e afastadas do poder político e econômico. Durante o Período
Regencial, a província maranhense foi marcada por disputas entre duas correntes políticas que,
conforme prática frequente naquela época, se revezavam no poder. As tentativas dos grupos para
permanecerem no poder, impondo suas ideias com intensidade e virulência, levou o Maranhão a
se transformar em um palco onde aconteciam disputas políticas e eleitorais.
A Balaiada rearticulou os grupos dirigentes que até então vinham se enfrentando no
Maranhão. Naquele momento, a sociedade maranhense estava dividida, basicamente, entre uma
classe baixa, composta por escravos e sertanejos, e uma classe alta, composta por proprietários
rurais e comerciantes. A Balaiada foi uma reação e uma luta dos maranhenses contra injustiças
praticadas por elites políticas e as desigualdades sociais que assolavam o Maranhão do século XIX.
A origem da revolta remete à confrontação entre duas facções, os Cabanos (de linha conservadora)
e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal). Eram esses dois partidos que representavam os
interesses políticos da elite do Maranhão.
Até 1837, o governo foi chefiado pelos liberais, mantendo seu domínio social na região. No
entanto, diante da ascensão de Araújo de Lima ao governo da província e dos conservadores ao
governo central, no Rio de Janeiro, os cabanos do Maranhão afastaram os bem-te-vis e ocuparam
o poder. Os enfrentamentos entre “bem-te-vis” e “cabanos” agravaram-se após a votação da
chamada Lei dos Prefeitos, que aconteceu durante o governo regencial do político “regressista”
Pedro de Araújo Lima, de 1838 a1840. A lei concedia autonomia local aos presidentes das
províncias, pois ganhavam o privilégio de nomear os prefeitos municipais com poderes que
incluíam o de autoridade policial.
Essa mudança dá início à revolta em 13 de dezembro de 1838. O fato com que se costuma
marcar o início da revolta ocorreu quando Raimundo Gomes, um vaqueiro que administrava a
fazenda do Padre Inácio Mendes (bentevi) passava pela vila do Manga levando uma boiada para
ser vendida em outra localidade. O subprefeito da vila, José Egito, cabano e adversário político de
Padre Mendes, baixa uma ordem para o recrutamento de alguns homens que acompanhavam
Gomes e também para a prisão do irmão do vaqueiro. Reagindo, Raimundo Gomes assalta a cadeia
e foge para Chapadinha. Irrompidas as agitações populares concentradas, num primeiro momento,
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MENDES JUNIOR; RONCARI; MARANHÃO, 2019.
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SILVA, 2008.
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ABI-RAMIA, 2016.
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longe de consagrar os ânimos, para que todos cooperassem no regime que se inaugurava,
precedeu com exclusões, numa terra em que não passavam uma meia dúzia os republicanos
históricos e procurou aproveitar-se da eventualidade que lhe pusera o governo nas mãos, para
atirar-se à faina de formar elementos políticos que servissem aos planos de domínio de um só dos
seus membros, que tinha pretensão a chefe do partido. Acorde com esse pensamento, a polícia
cometida na própria capital a pessoas as menos idôneas para exercerem-na, por conhecida falta de
critério, tratou aí mesmo de se impor pelo medo, efetuando prisões a torto e a direito, castigando
com palmatoadas as pessoas do povo d’um e outro sexo e raspando-lhe à navalha as sobrancelhas
e metade do cabelo na cabeça. Ninguém se reputava seguro numa tal emergência, em que a
liberdade individual estava em perigo permanente. Não houve escala de violência que a junta não
tocasse, chegando até a tentar deportações e fuzilamentos e isto sem que houvesse o menor
indício que fosse de resistência a nascente forma de governo. A República, logo nos seus primeiros
passos, sofrera, portanto, com aquele governo coletivo, a influência perniciosa de uma impressão
verdadeiramente desgraçada, aliando-se seu advento na Província à prática de tropelias em ordem
a gerarem no espírito popular a ideia de que o novo regime, em vez de garantir a ordem e os
direitos dos cidadãos, fazia periclitar a primeira e investia contra os segundos.
Ora, mesmo entre as classes dominantes os 29 dias do primeiro governo provisório foram
vivenciados como um período de grande insegurança social. O recurso abusivo da violência policial,
prisões e torturas criaram um clima de pavor e ameaça à liberdade individual. Nem mesmo as
mulheres escapavam das agressões justificadas como medidas necessárias à preservação da
novíssima República. Tamanho autoritarismo fora em parte motivado pelo grande protesto de ex-
escravos monarquistas, cerca de quatrocentas pessoas, em 17 de novembro, contra o jornal
republicano O Globo, propriedade de Paula Duarte, e que, no dia anterior, anunciara a derrocada
do Império. Decretos de fuzilamento e deportação foram expedidos com o fito de intimidar a ação
populista dos monarquistas junto ao povo. A contenda às portas do teatro São Luís, que virou um
misto de fato, boato e finalmente piada, pertence a essa conjuntura turbulenta que marcou
profundamente a memória política maranhense do advento da República como um período de
terror e violência.8
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JESUS, 2012.
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BUZAR, 2013.
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CARNEIRO; LOPES; OLIVEIRA, 2010.
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8. VITORIANISMO
A oligarquia sempre teve papel central em termos de articulação dos processos políticos,
apresentando um caráter tradicional, em função do qual a estrutura de representação e de
intermediação de interesses se fundou nas diversas expressões históricas do patrimonialismo
estatal, sendo o sistema de participação caracterizado, sobretudo, pelo clientelismo político. Em
função desse tipo de dominação, as relações estabelecidas historicamente no Maranhão entre a
sociedade e o Estado sempre conferiram a este um papel mais ativo do que reativo à primeira,
tendo a articulação dos grupos sociais se dado sempre de forma subordinada à instância estatal. 11
Neste contexto de prevalência oligárquica, surgiu o chamado vitorinismo, que é a
denominação para o aspecto político e a manutenção do poder instrumentalizada por Vitorino de
==12cf25==
Brito Freire, num período entre 1947 e 1964. De modo significativo, todos os governadores eleitos
nesse período seriam correligionários de Vitorino indicados por ele. Sendo este um período político
de características mandonistas.12
Vitorino de Brito Freire nasceu na fazenda Laje da Raposa, em Pedra (PE), no dia 28 de
novembro de 1908, filho de Vitorino José Freire, proprietário rural e pecuarista, e de Ana de Brito
Freire. Seus pais descendiam de tradicionais famílias rivais que disputavam o comando político no
interior do Estado.
A sua história política começa bem cedo. Antes de terminar o ginásio, Vitorino Freire voltou
a Pernambuco, matriculando-se inicialmente no Internato Rio Branco e em seguida no Ginásio
Pernambucano, em Recife. Ingressou em 1928 na Faculdade de Direito de Recife sendo nomeado
no mesmo ano, por solicitação do presidente estadual Estácio Coimbra (1926-1930), oficial-de-
gabinete do secretário de Agricultura Samuel Hardmann.
Aderindo ao movimento que resultou na Revolução de 1930, Vitorino Freire não pôde
concluir o curso superior. Embora sem atuar junto aos irmãos Carlos e Caio de Lima Cavalcanti,
chefes civis do movimento em Pernambuco, integrou o grupo de 17 homens que, tendo à frente o
capitão Antônio Muniz de Faria, ocupou em 4 de outubro de 1930 o quartel da Soledade, depósito
de armas e munições da 7ª Região Militar. A ação foi decisiva para a vitória da revolução em
Pernambuco, pois possibilitou aos rebeldes a distribuição de armamentos aos voluntários civis e
militares identificados com sua causa. Vitorioso o movimento, Vitorino foi comissionado no posto
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GUILHON, 2018.
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FGV-CPDOC; PANTOJA, 2009.
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federal. Durante sua permanência à frente do governo do Maranhão, Paulo Ramos obteve de
Getúlio a garantia de que Vitorino não interferiria na política do estado, o que de fato aconteceu. 17
Em dezembro de 1936, Vitorino Freire passou a exercer, no Rio, o cargo de oficial-de-
gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Antônio Carlos Ribeiro de Andrada.
No início de 1945, com o enfraquecimento do Estado Novo, os partidos políticos se
reorganizaram em termos nacionais com vistas às próximas eleições para a presidência da
República e para a Assembleia Nacional Constituinte. Seguindo para o Maranhão, Vitorino foi um
dos organizadores do novo PSD naquele estado. Passou em seguida a promover a candidatura
oficial de Eurico Dutra à presidência da República e a liderar a oposição a Paulo Ramos, contrário a
esse candidato. Diante da violenta oposição desencadeada contra seu governo, Paulo Ramos
exonerou-se do cargo de interventor, sendo substituído no mês de março por Clodomir Cardoso. 18
Candidato à Constituinte na legenda do PSD, Vitorino foi eleito em dezembro de 1945, no
mesmo pleito em que Dutra foi escolhido presidente da República. Por indicação de Vitorino, em
seguida à sua posse Dutra nomeou Saturnino Belo interventor no Maranhão. Antes de assumir seu
mandato, Vitorino foi oficial administrativo do gabinete do ministro da Educação e Saúde Clemente
Mariani.19
Durante os trabalhos da Assembleia Constituinte, Vitorino empenhou-se na aprovação de
uma emenda de autoria do deputado udenista Manuel Novais propondo que fosse prevista na
Constituição a defesa e o desenvolvimento do vale do rio São Francisco. Aprovada a emenda foi
constituída a Comissão do Vale do São Francisco, que tempos depois seria responsável pela
construção da usina hidrelétrica de Paulo Afonso.20
Com a promulgação da Carta de 18 de setembro de 1946 e a transformação da Constituinte
em Congresso ordinário, Vitorino Freire continuou a exercer seu mandato de deputado federal.
Durante a campanha para as eleições suplementares de 1947, renunciou ao mandato para
concorrer ao Senado. Essa campanha foi marcada por grave divergência entre os pessedistas
maranhenses, surgida quando o diretório do partido indicou Genésio Rego como candidato a
governador do estado. Vitorino, Saturnino Belo e Sebastião Archer não aceitaram essa indicação e
afastaram-se do PSD, propondo a candidatura de Sebastião Archer. Vitorino organizou então a
seção maranhense do partido Proletário do Brasil (PPB), que acolheu um grupo considerável de
dissidentes do PSD e, em 19 de janeiro de 1947, elegeu Sebastião Archer governador e Vitorino
Freire senador. Passadas as eleições, o PPB se reorganizou, dando origem ao Partido Social
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Nas eleições de outubro de 1962, Vitorino reelegeu-se senador pelo Maranhão na legenda
do PSD, passando a exercer a liderança desse partido no Senado. Em 1963 e 1964, foi vice-líder da
maioria e em 1965 exerceria de novo a liderança do PSD.
Vitorino Freire apoiou o movimento político-militar que depôs João Goulart em 31 de março
de 1964, estreitando relações com os chefes militares, entre os quais o general Humberto Castelo
Branco e o general Ernesto Geisel. Durante as negociações para a escolha do presidente da
República, Vitorino, com o apoio de uma facção do PSD, indicou o marechal Dutra, o qual foi
preterido pelas demais lideranças civis e militares em favor de Castelo Branco, que assumiu a
presidência em 15 de abril de 1964.24
No Maranhão, além de iniciar a modernização da infraestrutura econômica e social, o
governo militar realizou, em 1965, uma revisão eleitoral, visando extinguir a corrupção nas
eleições e renovar a elite dirigente. Nas eleições para o governo do estado em outubro de 1965,
José Sarney, candidato de oposição ao vitorinismo, indicado e apoiado por Castelo Branco, venceu
por larga margem de votos. Essa eleição registrou a primeira derrota política de Vitorino no
Estado.25
José Sarney, sendo eleito governador do Maranhão, numa campanha conturbada, toma
posse em janeiro de 1966. Durante o Governo Sarney os investimentos foram aumentados em
2.000%. Houve grande aumento da oferta de energia elétrica, estradas foram pavimentadas, as
universidades federal e estadual do Maranhão foram abertas, houve incentivo no crescimento
urbano, etc. Seu mandato durou até o dia 14 de maio de 1970.26
Com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a posterior
instauração do bipartidarismo, Vitorino filiou-se à Aliança Renovadora Nacional (Arena), o partido
do governo.27
Vitorino Freire exerceu seu mandato de senador até o final da legislatura, em janeiro de
1971. Embora não tenha obtido da Arena uma legenda para disputar no Senado as eleições de
novembro de 1974, conseguiu eleger seu filho Luís Fernando Freire suplente do senador Henrique
de La Roque. Além disso, por sua influência e indicação, no mesmo ano Osvaldo da Costa Nunes
Freire e José Duailibi Murad foram eleitos indiretamente governador e vice-governador do
Maranhão, o que caracterizaria seu retorno à cena política do estado.
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A partir de 1975, Vitorino passou a integrar o diretório nacional da Arena. Em 1980, com a
nomeação de Henrique de La Roque para o Tribunal de Contas da União, Luís Fernando Freire
assumiu sua cadeira no Senado.
Vitorino Freire faleceu no Rio de Janeiro no dia 27 de agosto de 1977. Deixou suas
memórias registradas no livro “A laje da raposa”, de 1978. 28
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10. EXERCÍCIOS
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grandes negociantes portugueses que, uma vez expulsos, os privaria de recursos. O caráter
abertamente belicoso da consolidação da independência não deve ser relegado a segundo plano,
mas sim articulado a uma estrutura mais complexa que incluía até mesmo as difíceis condições do
reconhecimento internacional da soberania do Brasil, os conflitos oriundos da hegemonia do
Sudeste e a luta contra a manutenção de certos interesses lusitanos. Dessa perspectiva ressaltaria
a necessidade de imposição da hegemonia do Sudeste sobre as demais regiões, bem como a da
reprodução do funcionamento de um Estado autoritário ou de um projeto autoritário de Império.
(MENDONÇA, 2010).
Gabarito: Certo
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Inglaterra, leva com ele uma fragata da Armada Imperial. Por isso, a sua fama em São Luís não é
das melhores.
A alternativa B está incorreta, pois Robert Southey foi um historiador, escritor e poeta britânico da
escola do romantismo. A sua relação com o Brasil é que de 1810 a 1819 lançou a História do Brasil,
em Londres, que foi a primeira publicação contendo a sua história geral e que abrange todo o
período colonial até a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808.
A alternativa C também está incorreta, pois Henry Koster, também conhecido como Henrique da
Costa, foi um empresário e pintor português. Filho de pais ingleses, por motivos de saúde veio ao
Brasil em 1809, onde se tornou senhor de engenho. Considerado um dos mais importantes
cronistas sobre o Nordeste brasileiro, Koster viajou para o Brasil em busca de um clima tropical
para curar uma tuberculose. Teve um papel importante na vida social, artística e até política do
Recife na época. Fez muitas amizades, conheceu governadores, senhores-de-engenho,
comerciantes, coronéis.
A alternativa D também está incorreta, pois Robert Walsh foi um médico e capelão inglês, que teve
relações com o Brasil como um funcionário britânico durante o Império Brasileiro. Ora a serviço de
Deus, ora a serviço da Sua Majestade Britânica, viajou do Rio de Janeiro viajou para Minas Gerais,
com destino a São João Del Rey, onde passou a maior parte do tempo, chegou a visitar Vila Rica e
São José (atual Tiradentes). Em sua obra intitulada Notícias do Brasil: 1828-1829, publicada em
1830 e traduzido para o português em 1985, apresenta um breve resumo dos principais fatos que
ocorreram aqui, desde o descobrimento do Brasil até o momento de sua chegada.
A alternativa E também está incorreta, pois John Armitage foi um historiador inglês que escreveu a
História do Brasil em 1836, focalizando a centralidade do comércio como fator de expansão
cultural e refinamento das paixões, dada por meio do contato com as pessoas e coisas. Essa
postura de sua escrita dizia respeito ao projeto de construção do Império Britânico no século XIX.
(SECO, 2006; GASPAR, 2009; VARELLA, 2012; MAXWELL, 2016).
Gabarito: A
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E) Iniciada a partir de várias disputas entre setores da elite local, a revolta em questão acabou
adquirindo feições de levante popular.
Comentários
A alternativa A está incorreta, de tal modo que as investidas dos revoltosos da Balaiada ocuparam
diversas vilas e fazenda, que chegaram até a ser saqueadas e destruídas. A estratégia dos
revoltosos era de guerrilha rural, atacando pontos fracos da defesa do governo. Mas a ocupação
mais importante da Balaiada foi a cidade de Caxias, que também era uma das mais importantes do
Maranhão, em 1839.
A alternativa B também está incorreta, pois os balaios ainda tiveram o apoio de três mil escravos,
que fugiram das fazendas, se aquilombaram e depois ficaram sob a liderança do negro Cosme
Bento das Chagas.
A alternativa C também está incorreta, pois a Balaiada se estendeu por diversas regiões do
Maranhão e até do Piauí.
A alternativa D também está incorreta, uma vez que em resposta aos levantes, o coronel Luís Alves
de Lima e Silva (o futuro Duque de Caxias) foi nomeado para controlar a tensa situação da
província. Em 1841, com farto armamento e um grupo de 8 mil homens, Luís Alves obteve sucesso
na contenção dos revoltosos e, por isso, recebeu o título de Conde de Caxias. A desarticulação
entre os vários braços revoltosos da Balaiada e a desunião em torno de objetivos comuns, facilitou
bastante a ação repressora estabelecida pelas forças governamentais.
A alternativa E está correta, uma vez que a Balaiada rearticulou os grupos dirigentes que até então
vinham se enfrentando no Maranhão. Naquele momento, a sociedade maranhense estava
dividida, basicamente, entre uma classe baixa, composta por escravos e sertanejos, e uma classe
alta, composta por proprietários rurais e comerciantes. A Balaiada foi uma reação e uma luta dos
maranhenses contra injustiças praticadas por elites políticas e as desigualdades sociais que
assolavam o Maranhão do século XIX. A origem da revolta remete à confrontação entre duas
facções, os Cabanos (de linha conservadora) e os chamados “bem-te-vis” (de linha liberal). Eram
esses dois partidos que representavam os interesses políticos da elite do Maranhão. Até 1837, o
governo foi chefiado pelos liberais, mantendo seu domínio social na região. No entanto, diante da
ascensão de Araújo de Lima ao governo da província e dos conservadores ao governo central, no
Rio de Janeiro, os cabanos do Maranhão afastaram os bem-te-vis e ocuparam o poder. Essa
mudança dá início à revolta em 13 de dezembro de 1838, quando um grupo de vaqueiros liderados
por Raimundo Gomes invade a cadeia local para libertar amigos presos. O sucesso da invasão dá a
chance de ocupar o vilarejo como um todo. Enquanto a rivalidade transcorria e aumentava,
Raimundo Gomes e Manoel Francisco do Anjos Ferreira levam a revolta até o Piauí, no ano de
1839. Este último líder era artesão, e fabricava cestos de palha, chamados de balaios na região, daí
o nome da revolta.
(SILVA, 2008; CANCIAN, 2019; SOUZA, 2019).
Gabarito: E
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agravaram-se após a votação da chamada Lei dos Prefeitos, que aconteceu durante o governo
regencial do político “regressista” Pedro de Araújo Lima, de 1838 a1840. A lei concedia autonomia
local aos presidentes das províncias, pois ganhavam o privilégio de nomear os prefeitos municipais
com poderes que incluíam o de autoridade policial. Os balaios se movimentavam atacando
fazendas e libertando escravos. Enfrentamentos se espalham alcançando as províncias vizinhas do
Piauí e do Ceará. Batalhas renhidas são travadas, com os rebelados conseguindo algumas vitórias.
Em 1839, tomaram a Vila de Caxias, a segunda cidade do Maranhão em importância, organizando
um Conselho Militar, resultado de uma assembleia entre seus líderes que admitiu elementos
“bem-te-vis” da cidade.
A alternativa C também está incorreta, ao passo que a revolta da Balaiada contou com a
participação de vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos, contra os grandes senhores de terras
e negociantes. As principais causas da Balaiada estão ligadas à pobreza da população da província
maranhense, bem como sua insatisfação diante dos desmandos políticos dos grandes fazendeiros
da região.
A alternativa D também está incorreta, pois não se pode afirmar que a Balaiada pretendia instalar
a República no Maranhão. Além disso, receberam o apoio dos bem-te-vis, que eram os liberais
defensores o fim das práticas abusivas tomadas pelos proprietários de terras e pelos comerciantes
portugueses.
A alternativa E também está incorreta, uma vez que a repressão atuou violentamente contando
com recursos enviados pelo governo imperial. Os redutos foram invadidos e combates
aconteceram corpo a corpo. Os momentos derradeiros da Balaiada foram marcados pelas
rivalidades entre os líderes balaios, por traições, deserções, prisões, torturas e assassinatos
atestados nos registros produzidos pelas forças oficiais. Em 1841, um decreto imperial concedeu
anistia aos revoltosos sobreviventes. Contudo, em 13 de maio de 1841, Caxias diria: "Não existe
hoje um só grupo de rebeldes armados, todos os chefes foram mortos, presos ou enviados para
fora da Província”.
(ABI-RAMIA, 2016).
Gabarito: B
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A alternativa E é a resposta certa, pois foi graças à Revolução do Porto, de 1820, ao dar posição de
destaque ao parlamento e ao ampliar a esfera de atuação deste, que no Maranhão o ato de
peticionar propiciou aos habitantes da província o direito de reclamar por escrito, em decorrência
disto, observou-se o surgimento de novas demandas políticas, econômicas e sociais nos primeiros
decênios do século XIX. Se num primeiro momento funcionou apenas como um órgão consultivo,
posteriormente sofreu alterações e passou a ser também deliberativo. Ao unir o parlamento ao
monarca, se estabelece em Portugal uma monarquia constitucional. Neste sentido, o órgão de
representatividade da nação funciona como um instrumento de recebimento destas petições
enviadas pelos cidadãos do além-mar, e em particular, dos cidadãos naturais e dos portugueses
radicados no Maranhão.
(SENA, 2013).
Gabarito: E
O samba enredo A Balaiada, de 1989, foi revisitado pela Escola de Samba Turma do Quinto no
ano de 2008. Sobre essa revolta, que aconteceu no Maranhão no período regencial, pode-se
afirmar que
A) foi um movimento elitista, liderado pelos republicanos, no Maranhão representado pelo
partido Bem-te-vi.
B) deve ser considerada como uma continuidade da Revolta de Beckman uma vez que, várias
reivindicações dos manifestantes representavam os mesmos descontentamentos da revolta
anterior.
C) foi uma revolta de caráter popular que, apesar da participação de expoentes de outras
camadas sociais, as camadas menos abastadas representaram a expressão mais significativa
do movimento.
D) foi uma revolta de caráter popular que, após a tomada do poder, tinha como meta a
implantação de uma Monarquia Constitucional liderada pelo negro Cosme.
E) após a tomada do poder, os revoltosos para que aceitassem a deposição das armas
exigiram que o novo governo aceitasse, na sua administração, representantes de todas as
camadas sociais e que, o negro Cosme fosse nomeado para o cargo de vereador da câmara de
Caxias.
Comentários
A alternativa A é falsa, apesar da Balaiada de fato ser chamada de Guerra dos Bem-te-vi, não foi
um movimento elitista, pelo contrário, uma vez que foi a mais longa e numerosa revolta popular
ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841, com início em 13 de dezembro de 1838.
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A alternativa B também é falsa, pois a Balaiada aconteceu entre 1838 e 1841, enquanto a Revolta
dos Beckman ocorreu em 1648.
A alternativa C está correta, pois de fato a Balaiada foi uma revolta de caráter popular que, apesar
da participação de expoentes de outras camadas sociais, as camadas menos abastadas
representaram a expressão mais significativa do movimento. mais um capítulo das convulsões
sociais e políticas que atingiram o Brasil no turbulento momento que vai da independência do
Brasil à proclamação da República. Naquele momento, a sociedade maranhense estava dividida,
basicamente, entre uma classe baixa, composta por escravos e sertanejos, e uma classe alta,
composta por proprietários rurais e comerciantes. A Balaiada foi uma reação e uma luta dos
maranhenses contra injustiças praticadas por elites políticas e as desigualdades sociais que
assolavam o Maranhão do século XIX.
As alternativas D e E também são falsas, uma vez que a participação do negro Cosme na Balaiada
foi à liderança de cerca de três mil escravos, que fugiram das fazendas, se aquilombaram e depois
ficaram sob a sua liderança.
(SILVA, 2008).
Gabarito: C
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Nascimento e Carlinhos Veloz. Essa apologia musical a São Luís nasce e vinga entre os anos 1970 e
1990. Claudio Fontana, que morava em São Paulo, saiu na frente com uma declaração de amor à
terra em que nasceu e se criou. Com letra e música de sua autoria, lança a canção intitulada Ilha do
Amor.
A alternativa E está correta. A Greve de 1951, em São Luís, no Maranhão, tem um papel
importante na formação do caráter político da massa urbana ludovicense, e foi o mais formidável
movimento urbano da história do Maranhão, o dia em que a Ilha fez fama de rebelde. Na ocasião,
como presente pelos seus 349 anos de fundação, a cidade recebeu a denominação de “Ilha
Rebelde”, pela brava resistência oferecida, à época, aos detentores do poder. Essa resistência
ganhou visibilidade na greve política contra a posse do governador Eugênio Barros, que, segundo
os oposicionistas, vencera a eleição de outubro de 1950, realizada sob os auspícios da fraude
eleitoral e com o beneplácito da Justiça. Contra isso se levantou o povo de São Luís através de um
fabuloso movimento popular que durou mais de seis meses e com presença nas ruas, dia e noite.
(MARTINS, 2018).
Gabarito: E
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As alternativas D e E estão incorretas, pois as festas em homenagem a Santo Antônio, São João,
São Pedro e São Marçal é que acontecem em junho, enquanto a Festa do Divino acontece em
agosto.
(GUEDES, 2019).
Gabarito: B
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D) da Cisplatina.
E) dos Tamoios.
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O samba enredo A Balaiada, de 1989, foi revisitado pela Escola de Samba Turma do Quinto no
ano de 2008. Sobre essa revolta, que aconteceu no Maranhão no período regencial, pode-se
afirmar que
A) foi um movimento elitista, liderado pelos republicanos, no Maranhão representado pelo
partido Bem-te-vi.
B) deve ser considerada como uma continuidade da Revolta de Beckman uma vez que, várias
reivindicações dos manifestantes representavam os mesmos descontentamentos da revolta
anterior.
C) foi uma revolta de caráter popular que, apesar da participação de expoentes de outras
camadas sociais, as camadas menos abastadas representaram a expressão mais significativa
do movimento.
D) foi uma revolta de caráter popular que, após a tomada do poder, tinha como meta a
implantação de uma Monarquia Constitucional liderada pelo negro Cosme.
E) após a tomada do poder, os revoltosos para que aceitassem a deposição das armas
exigiram que o novo governo aceitasse, na sua administração, representantes de todas as
camadas sociais e que, o negro Cosme fosse nomeado para o cargo de vereador da câmara de
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