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UMA HISTÓRIA DE REDENÇÃO

Passagem Bíblica: Lucas 15

INTRODUÇÃO
Como você entende o sacrifício da Páscoa? Faz sentido lembrar da Parábola do Filho Pródigo na
Pascoa? E por que trazer esta parábola à tona na Páscoa?

1º) A Páscoa é uma época em que as pessoas estão mais abertas para ouvir sobre o significado
desta data, por isso devemos aproveitar para proclamar a mensagem de salvação: Cristo morreu
pelos nossos pecados, mas ressuscitou para a nossa redenção e vida eterna.

2º) A Páscoa é o atestado de que tudo o que falamos e cremos é verdade. Por exemplo, o fato de
Jesus ter cumprido em si todas as profecias, morrido e ressuscitado em poder e glória é a prova
definitiva de que Ele é Deus.

3º) É também a prova de que o Senhor Jesus morreu e ressuscitou vicariamente (como substituto),
representando todos os seus discípulos diante do pai em Justiça e Santidade.

4º) É na cruz do calvário que Cristo abre as portas para que a Família seja completa. E é na
ressureição que os milagres, as parábolas, as metáforas, as caminhadas e ensinamentos do
ministério público consolidam definitivamente que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida (conf.
João 14:6).

Sendo assim, a Esperança é real, a ordem para proclamar não é vazia e a proclamação é para a
Verdade. E nada melhor do que uma parábola do próprio Cristo para compartilhar a boa nova de
salvação e que nos insere na Família Eterna.

A parábola do Filho Pródigo tem 3 figuras chave: O pai, o filho mais velho e o filho pródigo. É uma
história desenvolvida a partir do diálogo entre o filho mais velho e o pai da Parábola do Filho
Pródigo, que trata da insatisfação do filho mais velho ao ver seu irmão retornar para casa,
depois de abandonar sua família e gastar toda a herança do pai. Aborda também, e
especialmente, a reação do pai diante de tudo isso.

Assim como em todas as parábolas, é fácil nos inserirmos como algum dos personagens. E é aí que a
parábola do Filho Pródigo se torna especial para o período pascal. Então, vejamos:

I – Sobre o Filho Pródigo – Lucas 15:1-21


É a história de todos nós, que sendo criados pelo próprio Deus, nos revoltamos, nos apossamos das
bênçãos de forma ilegítima e saímos deliberadamente destruindo tudo o que é bom.

Aos nos enxergarmos como filho pródigo, encontramos um pai amoroso de braços abertos
exercendo seu amor mais irracional perante olhares pragmáticos. Ele nos convida para a Sua festa
celebrando nossa vida. Afinal, o preço daquilo, foi Ele quem pagou.

II – Sobre o Filho mais Velho – Lucas 15:25-30


É também a história de todos nós, que mesmo sendo crentes em Deus não temos a Jesus como o
Senhor de nossas vidas, não confiamos em Sua Palavra e deliberadamente tomamos nossas
próprias decisões em nome dEle.

Ao nos vermos como o filho mais velho, somos confrontados a abrir mão ou renunciar do senhorio
de nossas vidas. Somos desafiados à autocritica e a notar que estamos mais preocupados como
igreja em resistir ao chamado de Deus para a misericórdia e a proclamação.
III – Sobre o Pai da Parábola – Lucas 15:12b; 20b; 22-24
Mas sobretudo, é a história de Deus e sua criação. História que reivindica à Deus o poder para
inserir quem Ele quiser e como quiser em sua família, pois o preço para isso, Ele mesmo pagou.

O pai, por sua vez, não deixa de ser o pai de nenhum dos filhos, a quem está desejoso para instruir,
amar, disciplinar e sobretudo festejar.

CONCLUSÃO
Essa parábola, é aplicável olhando para quem está longe de Deus (Filho Pródigo) e também é
aplicável para a igreja (Filho mais velho).

A narrativa dessa parábola é sobre Redenção, pois a figura do Pai aponta para o Senhor Deus que
por excelência é a representação da humildade e serviço em favor de que não merece.

Ao morrer e ressuscitar, Jesus destrói todas as barreiras que nos separavam de Deus. Olhamos para
o passado com a convicção de que fomos perdoados. Para o presente com a fé de que Deus agora
está perto de nós. E para o futuro com a certeza de que Ele voltará e tudo será refeito.

O sacrifício de Jesus só tem sentido, pois em obediência ao Pai, Ele cumpre sua missão de redenção.
E a parábola do Filho Pródigo é acima de tudo, UMA HISTÓRIA DE REDENÇÃO!

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