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mundo" Pitágoras
Somos nós:
Cristiano Bartolomeu;
Josenildo Da Costa;
Miguel Njungo.
O ser humano tem buscado, há séculos, compreender os fenômenos que regem a vida,
valendo-se da observação simples e direta, da simulação e representação desses
fenômenos, da interpretação lógica e criativa dos resultados de experimentações. O
conhecimento científico da natureza e de suas leis tem sido um dos pilares do
desenvolvimento humano. A Química, assim como outras Ciências, tem papel de
destaque no desenvolvimento das sociedades, alcançado ao longo de tantos anos. No
entanto, ela não se limita às pesquisas de laboratório e à produção industrial. Ao
contrário, embora às vezes você não perceba, a Química está presente em nosso dia-a-
dia e é parte importante dele. A aplicação dos conhecimentos químicos tem reflexos
diretos sobre a qualidade de vida das populações e sobre o equilíbrio dos ambientes na
Terra. Por isso, consideramos essencial que o conhecimento científico faça parte da
vida cotidiana das pessoas, a fim de que elas possam, criticamente, contribuir para a
preservação e a conservação de todas as formas de vida, inclusive da espécie humana.
Diante dessa visão, foi elaborada essa obra para ajudar você a compreender como é
frequente, intensa e contínua a beleza da química. Em toda a obra, procuramos utilizar
uma linguagem clara e direta, mais cientificamente rigorosa.
Esse manual foi feito a pensar em ti, futuro(a) engenheiro(a), químico(a) e médico(a).
Fizemo-o também a pensar em si, caro finalista que vé em si o desejo de ingressar às
universidades público-privadas do nosso país, bem como pra textes à bolsas de estudo.
E pra elevar a fasquia do seu intelecto, temos pra si também uma obra de exercícios
(90% Russos) que usamos para incentivar você a aprimorar sua capacidade de inter-
relacionar conteúdos, analisando-os criticamente, a partir do tema específico de cada
capítulo.
Miguel Njungo
Empédocles (filósofo grego) lançou a idéia para explicar pela primeira vez a
constituição da materia, longe da idiologia mitológica e religiosa. Para ele, a natureza
seria formada por quatro elementos primários o fogo, o ar, a água e a terra. Estas quatro
essências fundamentais seriam unidas e separadas por duas forças opostas, o amor e o
ódio, atração e repulsão. Mais tarde surgiu Aristóteles, gostou da ideia e disse: esses
quatro elementos podiam ser diferenciados por suas propriedades:
O fogo seria quente e seco.
O ar seria quente e úmido.
A água seria fria e úmida.
A terra seria fria e seca.
Dessa maneira, seria possível tra.nsformar uma substância em outra, desde que se
alterasse uma de suas propriedades.
Robert Boyle, em seu livro (O quimico cético), mostrou ser impossível extrair os
quatro elementos a partir de uma substância. Boyle propôs uma definição para elemento
químico diferente da formulada pelos antigos gregos. Para Boyle, elemento químico
era toda substância que não podia ser decomposta em substâncias mais simples.
"Retirando-se o prego, observa-se que a madeira cedeu espaço, pois os dois corpos,
madeira e prego, não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo"
Divisibilidade e indestrutibilidade: a matéria pode ser dividida em porções cada
vez menores. Pelo fato de as propriedades do material serem mantidas após a
divisão, podemos considerá-lo indestrutível.
Propriedades organolépticas
São propriedades que certas substâncias têm de impressionar nossos sentidos como:
cor, sabor, odor e brilho.
Propriedades químicas
Identificam as reações químicas. São elas: reatividade, eletronegatividade, afinidade
eletrónica...)
Propriedades funcionais
Divisão da Química
A Química está dividida em duas partes que são: química inorgânica e química
orgânica.
Química orgânica: é a parte da química que se ocupa no estudo das substâncias que
derivam de matérias orgânicas (bióticas). Nela estuda-se funções como:
Hidrocarbonetos; Álcoois; Ácidos carboxílicos; Éteres...
Homogênias: são as misturas que não se consegue distinguir os seus constituíntes. São
essas misturas que nós chamamos de soluções.
Exemplo: gasolina + álcool; água + açúcar etc.
Bifásicos: formados por duas fases que não são necessariamente duas
substâncias diferentes.
Exemplos: água + areia, água líquida + vapor de água, chumbo durante a fusão,
que apresenta a substância nos estados sólido e líquido.
A ideia que a humanidade tem da natureza vai mudando com o tempo em função das
descobertas, na antiguidade, a terra foi considerada plana, mas actualmente fotos do
espaço mostram que ela é redonda. Um processo semelhante aconteceu com o átomo
que nos primeiros estudos dizia-se que era uma partícula indivisível, mas hoje sabe-se
que é divisível.
A palavra átomo foi usada pela primeira vez pelos filósofos gregos, Leucipo e Demó
crito, estes sugeriram a idéia, tão ousada quanto fabulosa, de que a matéria seria
formada por pequenas partículas indivisíveis na qual chamaram de átomo(grega á=
não; tomos= divisível).
Thomnson, conseguiu demonstrar que o átomo não é indivisível, pra isso utilizou uma
aparelhagem denominada tubo de raios catódicos. Dentro do tubo de vidro havia, além
de uma pequena quantidade de gás, dois eletrodos ligados a uma fonte elétrica externa.
Quando o circuito era ligado, aparecia um feixe de raios provenientes do cátodo
(eletrodo negativo), que se dirigia para o ânodo (eletrodo positivo). Esses raios eram
desviados na direção do pólo positivo de um campo elétrico. Com base nesse
experimento, Thomson concluiu que:
a) os raios eram partículas (corpúsculos) menores que os átomos;
b) os raios apresentavam carga elétrica negativa. Essas partículas foram denominadas
elétrons (e).
1- A maior parte do átomo deve ser vazia, nesse espaço devem estar os eletrões, a parte
vazia chamou-a de eletrosfera;
2- Deve existir no átomo uma pequena região onde está concentradaa sua massa, cujo
nome chamou de núcleo;
3- O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas
alfas.
Bohr, foi um físico dinamarquês, trabalhou primeiro com Thonson e depois com
Ruther Ford. Bohr, não reprovou o modelo de Ruther, mas sim corrigiu daí o nome
Ruther-Bohr. Ele propós os seguintes postulados:
4- Quando todos os eletrões estão nas órbitas que lhes competem, não absorvem e nem
emitem energia. Diz-se então que o átomo está no seu estado fundamental.
5- Quando o átomo absorve energia, o eletrão salta para o nível com maior energia. No
seu retorno ao nível anterior, o eletrão emite energia em forma de ondas eletromagné
ticas.
Átomos
Átomos: são pequenas partículas que constituem a matéria. O átomo está constituído
por um núcleo, involtório nuclear e eletrosfera.
Essas duas partículas constituem o peso do núcleo que chama-se índece de massa ou
peso atómico, ele expressa-se pela seguinte equação: A = P + N ; A>P>N
Onde "A" índice de massa, "p" protões e "N" neutrões
Estados do átomo.
O átomo apresenta dois estados, que são:
Estado fundamental ou neutro;
Estado excitado ou carregado.
𝑃1 + 𝑃2 … = 100%
Durante a primeira parte do século XX, a física sofreu uma revolução que acabou por
influenciar todas as outras ciências. Esta revolução teve início na mecânica, parte da
física que estuda as forças e seus efeitos sobre o movimento dos objetos.
Natureza ondulatória:
Com base à ondulação da luz, em 1873 James Maxwell, sugeriu que a luz era
constituída por ondas electromagnéticas.
Nutureza corpuscular
Em 1900, MAX PLANCK, sugeriu que átomos e moléculas podiam emitir ou absorver
energia em pequenas quantidades, mas bem definidas. Essa inergia seria emitida ou
absorvida em forma de radiação electromagnética.
Einstein, desenvolveu a idéia, proposta por Planck, de que a energia de um feixe de luz
Para dar solução à essa impossibilidade surge em 1926, ERWIM SCHR&DINGER, que
desenvolveu uma equação complexa involvendo matemática avançada, que permitia
determinar a probabilidade de encontrarmos o eletrão numa dada região do espaço. Que
mais tarde a equação foi resumida em números quânticos.
1 K: 1s
2 L: 2s 2p
3 M: 3s 3p 3d
4 N: 4s 4p 4d 4f
5 O: 5s 5p 5d 5f
6 P: 6s 6p 6d
7 Q: 7s 7p
1s
2s 2p
3s 3p 3d
4s 4p 4d 4f
5s 5p 5d 5f
6s 6p 6d
7s 7p
Discordando a ideia de Pauling, Hund considerou uma só hipôtese, hipôtese essa aceite
actualmente. Hund diz: ao preenchermos os eletrões nos orbitais, começa-se sempre
com o eletrão de spin positivo(ceta para cima), e só depois do último orbital estiver
semi preenchido volta-se no primeiro preenchendo com o eletrão de spin negativo(ceta
para baixo).
Radiação eletromagnética
De acordo com De Broglie, um electrão ligado ao núcleo comporta-se como uma onda
estacionária( aquelas que não se propagam), por exemplo. a corda de uma viola, as
ondas não se propagam ao longo da corda. Alguns pontos da corda(nodos) não se
movem sequer; isto é, a amplitude da onda nesses pontos é nula. Existe um nodo em
cada extremidade e pode haver nodos entre elas.
2𝜋𝑟 = 𝑛. 𝑣
𝜆𝑚. 𝑣 = ℎ → 𝜆. 𝑃 = ℎ
Onde m.v =P=Q= movimento; h(const. de planck)
𝑛2 .𝑎0
r= Onde r= raio; 𝑎0 constante do raio= 0,529Å
𝑍
Equação de Ridberg
Energia de ionização.
Para compreender a teoria quântica de Planck, devemos conhecer alguma coisa acerca
da natureza das ondas.
E=h.F [joule].
Bohr
A teoria de Bohr permite explicar o espectro de riscas do átomo de hidrogénio. A
energia radiante absorvida pelo átomo obriga o electrão a mover-se de um estado para
um estado de maior energia. Inversamente, a energia radiante (na forma de um fotão) é
emitida quando o eletrão se move de um estado de maior energia para um de menor
energia. O movimento quantizado do eletrão de um estado de energia para outro é aná
logo ao movimento de uma bola de ténis subindo ou descendo um conjunto de degraus.
A bola pode estar em qualquer degrau, mas não entre degraus. A sua passagem de um
degrau mais baixo para um mais alto é um processo que requer energia, enquanto que
a passagem de um degrau mais alto para um mais baixo é um processo que liberta
energia. A quantidade de energia envolvida em qualquer tipo de mudança é determinada
pela distância entre os degraus inicial e final. Da mesma forma, a quantidade de energia
necessária para mover o electrão no átomo de Bohr depende da diferença de energia
entre os estados inicial e final. Para aplicar a Equação ao processo de emissão num á
tomo de hidrogénio, vamos supor que o electrão está inicialmente num estado
caracterizado pelo número quântico principal n.
Durante a emissão, o electrão decai para um estado de energia mais baixo caracterizado
pelo número quântico principal 4 (os índices i e f çorrespondem aos estados inicial e
final, respectivamente). Este estado de energia mais baixo pode ser outro estado
excitado ou o estado fundamental. A diferença entre as energias dos estados inicial e
final é:
ℎ. 𝑐. 𝑍 2 . 𝑅
∆𝐸 = 𝐸𝑓 − 𝐸𝑖 𝐸𝑛 = −
𝑛2
n= ∞
n=3
Núcleo
𝐸𝑟 = 𝐸𝑐 + 𝐸𝑖 Em repouso v=0
1
𝐸𝑐 = 2 𝑚𝑣 2 (m=massa; v= velocidade)
Séries de riscas do espetro de emissão do átomo de hidrogênio
Os eletrões são ingetados pra o exterior por causa da desistabilidade, mas depois de
ganharem ou perderem, voltam para o núcleo. A força existente entre o núcleo e o
eletrão externo é conhecida como força eletrostática.
𝐾. 𝑞𝑝. 𝑞ē
𝐹𝑢 =
𝑟2
Representativos
• Todos os elementos cuja a distribuição eletrónica termina em "ns", o grupo será o nú
mero de eletrões desse subnível. Caso queiramos representar em números romanos,
devemos acrescer a letra "A"
• Todos os elementos cuja a distribuição eletrónica termina em "ns np", o grupo será a
soma dos eletrões desses subníveis. Caso queiramos representar em números cardinais,
devemos somar mais 10, caso seja em números romanos devemos acrescer a letra "A".
Transitivos
• para os elementos cuja a distribuição eletrónica termina em (n-1)nd ns, depois da
organização o grupo determina-se somando os seus eletrões. Pra representam em nú
Transitivos
São todos os elementos cuja a distribuição eletrónica termina com os subníveis "d" e
"f". São todos metais(naturais e artificiais). Na tabela periódica ocupam o centro. Eles
podem ser subdivididos em transitivos internos e externos.
Transitivos externos: são todos os elementos que pela configuração eletrônica terminam
com o subnível "d"
Metais: são elementos condutores de calor e da corrente elétrica, apresentam brilho met
álico. No seu estado natural são maioritariamente sólidos (excepto o Hg que é líquido).
Apresentam na última camada (1;2;3 ē). São eletropositivos, por isso nas ligações eles
perdem os eletrões da última camada e transformam-se em catião monovalente, bi e
trivalente. A energia que os metais proporcionam para se transformarem em catiões,
chama-se energia de ionização.
Obs.: conrelação aos metais o hidrogênio e o hélio são uma excepção. Mesmo
apresentando 1;2 ē na última camada não são metais.
Não metais: são elementos que não conduzem calor e nem corrente elétrica. No seu
estado natural são maioritariamente gases( excepto o Bromo que é líquido). Na
distribuição eletrónica apresentam na última camada (5;6;7 ē). São eletropositivos, por
isso nas ligações ganham eletrões e transformam-se em aniões mono, bi e trivalentes.
A energia que os não metais utilizam pra ganhar eletrões chama-se eletroafinidade ou
afinidade eletrónica.
Semi metais: são elementos que nas ligações químicas podem perder ou partilhar
eletrões. Não têm um comportamento fixo, hora comportam-se como metais ou como
não metais. São os elementos que na distribuição eletrónica apresentam 4 ē na última
camada.
Nota: o carbono embora apresente 4 ē na última camada, comporta-se mais como não
metal do que semi metal, por isso nas ligações ele partilha e não perde.
Propriedades periódicas
As propriedades periódicas são aquelas que, à medida que o número atômico aumenta,
assumem valores crescentes ou decrescentes em cada e repetem-se periodicamente.
Mencionam−se como propriedades periódicas:
Raio iónico: é medido num átomo no estado excitado. Ele pode ser:
Raio iónico do catião: é medido num átomo que perdeu eletrões. É sempre menor do
que o raio iónico do anião e é sempre menor que o raio atómico;
Raio iónico do anião: é medido num átomo que perdeu eletrões. Esse raio é sempre
maior que o do catião e o atómico. Em geral, quanto maio for o número atómico, menor
é o raio iónico(Z>RI).
Nos grupos: aumenta de baixo pra cima com a redução do número de camadas.
Nos períodos: aumenta da esquerda para direira, com o aumento do número atómico.
Nos grupos: aumenta de cima pra baixo. Quanto maior o raio atómico, maior é a
eletropositividade.
Comportamento na T.P
Nos grupos: o ponto de fusão e ebulição para os elementos IA e IIA, aumentam de
baixo pra cima, devido o aumento da densidade. Nos outros grupos aumentam de cima
para baixo.
Entre os metais, o tungstênio (W) é o que apresenta maior TF: 3 410 ºC. O carbono,
por formar estruturas com grande número de átomos, apresenta TF (3550 ºC) e TE
(4287 ºC) elevados.
Tipos de ligações.
Ligações eletrovalentes;
Ligações intermoleculares.
Quando numa ligação partilha-se um pare de eletrões, diz-se que é ligação covalente
simples e designa-se por "sigma".
Quando numa ligação partilha-se dois pares de eletrões, diz-se que é ligação covalente
dupla e designa-se por "sigma e pi".
Quando numa ligação partilha-se três pares de eletrões, diz-se que é ligação covalente
tipla, onde duas são pi e uma sigma.
Ligações metálicas: são aquelas que ocorrem estre os metais. Servem para
explicar e esclarecer a existência de ligas metálicas.
𝐷𝑖𝑎𝑚𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑅𝑜𝑚𝑏𝑖𝑐𝑜 𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜
Carbono: { 𝐺𝑟𝑎𝑓𝑖𝑡𝑒 Enxofre: { Fósforo: {
𝑂𝑟𝑡𝑜𝑟𝑟𝑜𝑚𝑏𝑖𝑐𝑜 𝑉𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜
𝐹𝑢𝑙𝑜𝑟𝑒𝑛𝑜
Ião - Dipolo permanente: Atracão entre um ião e uma molécula polar (dipolo);
Ião - Dipolo induzido: Atracão entre um ião e uma molécula apolar. O ião causa
uma atracão ou repulsão electrónica com a nuvem electrónica da molécula
apolar, causando uma deformação da nuvem electrónica na molécula apolar e
provocando a formação de dipolos (induzidos);
Dipolo permanente: Atracão entre uma molécula polar e uma molécula apolar.
O dipolo causa repulsão electrónica entre seu polo positivo e a nuvem electró
nica da molécula apolar e uma repulsão entre esta nuvem e seu polo negativo.
Isso causa uma deformação da nuvem electrónica na molécula apolar,
provocando a formação de dipolos (induzidos);
Apenas os dois tipos abaixo, ou seja, a que se aplica a moléculas polares (dipolo
permanente) e a que se aplica a moléculas apolares (dipolo induzido ou Forcas de
Dispersão de London).
Polaridade
As ligações ocorrem entre átomos de igual eletronegatividade, bem como entre átomos
com eletronegatividades diferentes que dão então lugar a formação de polos. Toda
ligação iónica é polar, já as covalentes podem ser polares ou apolares.
Momento dipolar
Nota: na ligação covalente apolar 𝜇𝑑 =0; r=0 porque a distância é muito próxima.
N°ē na m.: é igual a soma de produtos de número atómico com as suas atomicidades.
Se a molécula for poli-atómica ou iónica, devemos adicionar o nox ou a valência ou a
carga se for negativa e subtraímos se ela for positiva.
Ordem de ligação
A ordem de ligação corresponde aos números de ligações covalentes.
onde e
̅ ef (ē efetivamente ligado), e̅L (ē ligantes) e e̅n ( não ligantes).
Geometria molecular
É a parte das ligações químicas que representa a geometria e os ãngulos das ligações.
Os tipos de geometria são:
Geometria angular: acontece quando há quatro núcleos, onde três estão ligados
ao núcleo central, mas esse núcleo apresenta pares de eletrões não ligantes. O
seu ângulo é de 120°.
Hibridação
Reacções típicas:
Oxido ácido + água = Ácido
Óxido básico + água = base
Óxido ácido + óxido básico = sal
A primeira conceituação mais precisa de ácido e base foi dada por Svante August
Arrhenius.
Base de Arrhenius: é todo composto que, por dissociação iônica,libera como íon
negativo apenas o hidroxila(OH^-).
Ex.: NaOH → Na^+ + OH^-
Teoria Protônica
A teoria protónica também designada de teoria de Brønsted-Lowry, foi desenvolvida
para descrever o comportamento ácido-base das substâncias.
De acordo com esta teoria, um ácido é uma espécie química capaz de “doar” um
protão (catião hidrogénio) e uma base é uma espécie capaz de aceitar um protão. Isto
significa que, quando uma espécie se comporta como um ácido e cede um protão, tem
de haver uma outra espécie que se comporte como base e aceite o protão. Assim, desta
teoria resulta a equação química genérica seguinte,
ácido (HA) + base (B) → base conjugada (A-) + ácido conjugado (BH+)
em que "base conjugada" representa a espécie química a que um ácido dá origem apó
s perda de um protão e "ácido conjugado" a espécie a que uma base dá origem após o
ganho de um protão.
Há substâncias que podem comportar-se quer como ácidos quer como bases, conforme
a espécie com quem reagem. Estas substâncias designam-se por substâncias anfoté
ricas. Apresentam-se seguidamente alguns exemplos de reacções de ácido-base
segundo a teoria de Brønsted-Lowry:
Ácido de Lewis: é toda espécie química capaz de receber pares eletrônicos em ligações
dativas.
Base de Lewis: é toda espécie química capaz de ceder pares eletrônicos para formar
ligações dativas.
Ex.: FeCl3 + Cl2 → FeCl4^- + Cl^+
4.1 A dissociação ocorre com substâncias iónicas: Na+OH- (s) + agua → Na+(aq) +
OH-(aq)
4.2 A ionização ocorre com substâncias moleculares HCl(g) + agua → H+(aq) + Cl-
(aq)
5- Reações redox: são aquelas em que o nox varia, defindo assim quem sofreu oxidação
e quem redução.
Determinação do nox
Nox: é carga real dos elementos adquiridos nas ligações químicas. Há elemento que o
seu nox conside com a sua valência.
Para determinar o nox de um elemento no composto, devemos ter em conta o seguinte:
b) se o composto for iónico, a soma dos produtos do nox pelos respetivos números de
átomos dos elementos que participam no composto deve ser igual à carga do ião.
Tabela do nox
1- todos os elementos livres, e substãncias simples que não apresentam nox predefinido,
considera-se que é zero.
2- o hidrogênio apresenta sempre nox +1, excepto nos hidretos metálicos que
apresenta-1.
3- o grupo dos metais alcalinos apresenta nox +1;
4- o grupo dos metais alcalinos terrosos apresentam nox +2;
5- os halogênios possuem nox -1;
6- o oxigênio geralmente apresenta nox -2, excepto nos peróxidos e superóxidos que
apresenta respetivamente -1; -1/2.
7- O alumínio e o boro apresentam nox +3;
8- o ferro apresenta nox +2e +3.
Tipos de equações
Quanto as reações podem ser:
Equações iónicas: são aquelas que apresentam compostos iónicos. Ex.: SO-2.
Tipos de compostos
Acerto de equações
Acerto de equações: consiste no balanceamento dos números de átomos e de cargas
das equações, para fazer cumprir a lei de Antoine Lavoisier " a quantidade química dos
reagentes deve ser igual à dos produtos!", actualmente resumida em dica "na natureza
nada se cria, nada se destroi, mas tudo se transforma"
Método das tentativas: consiste em tentar o número de vezes que for possível,
alterando os coeficientes estequiométricos que satisfazem a equação. Para melhor
acerto, começa-se por balancear os elementos metálicos, não metálicos( excepto hidrog
ênio e oxigênio), e só depois hidrogênio e oxigênio.
O número de equações será sempre menor que o número de incógnitas, por isso, dar-
se-á valor 1 a uma das incógnitas de maneira a igualar o número de equações. Quando
a diferença entre as incógnitas e as equações for de duas incógnitas, devemos atribuir
dois valores a duas variáveis que pertençam a equações diferentes.
Ex.: K2Cr2O + H2S + H2SO4 → Cr(SO4)3 + K2SO4 + S + H2O
Regrad de aplicação.
1- Determinar o nox de todos os elementos da equação.
4.1 A multiplicação da variação do nox pelas semi equações, obedece o seguinte crité
rio:
Regras de aplicação.
1- Determinar o nox de todos os elementos da equação e identificar o elemento ou o
composto que possui elemento que sofreu oxidação ou redução.
Óxidos
São compostos binários onde o oxigênio encontra-se ligado à um metal ou não metal.
O oxigênio é o mais eletronegativo, por isso apresenta a seguinte estrutura molecular
MxOy. Onde M é metal ou não metal.
Quando o oxigênio está ligado ao fluor, o composto não se considera óxido mas sim
fluoreto. Isso deve-se a alta eletronegatividade que o fluor tem em relação oxigênio.
Óxido básico ou iónico: são os óxidos onde o oxigênio encontra-se ligado à um metal.
Nomenclatura
Regra
Óxido + nome do metal
Para os elementos Fe, Cu, Hg; Zn e Mn, que possuem nox variado, devem ser
mencionados os seus nox em numeração romana, em todas as funções em que elas
participam.
Óxido ácido: são óxidos em que o oxigênio encontra-se ligado a um não metal.
Nomenclatura:
Regra
Prefixo + óxido + prefixo + nome do não metal.
Peróxidos: são óxidos onde o oxigênio está ligado à um metal alcalino terroso,
participando com dois átomos.
Nomenclatura
Peróxido + nome do elemento.
Superóxidos: são óxidos onde o oxigênio está ligado à um metal alcalino, participando
com dois átomos e carga -1.
Nomenclatura
Superóxio + nome do elemento.
Bases ou hidróxidos
São compostos inorgânicos que dissociam-se libertando anião hidroxila ou oxidrila
(OH^-)
Nomenclatura
Regra.
Hidróxido + nome do metal.
Ácidos
São compostos hinorgânicos que se ionizam, libertando catião H^+, tem como forma
molecular HxMyOz ou HxMy.
Classificação
Hidrácidos: são os ácidos que não apresentam átomos de oxigênio. Só têm o nome de
ácidos quando em solução aquosa ou no estado líquido. Caso se encontrem no estado
sólido, constituem hidretos não metálicos.
Oxiácidos
São os ácidos que apresentam átomos de oxigênio na sua composição.
Nomenclatura
Ácido + prefixo + nome do elemento central + sufixo.
Para a obtenção dos prefixos e sufixos, leva-se em conta o nox do elementi central de
acordo a seguinte tabela:
O boro e o carbono, apesar de terem o nox +4, não levam o sufixo "oso" mas sim "ico".
Para medir a força dos ácidos e bases, podemos usar o grau de ionização.
Para os hidrácidos:
a = (número de moléculas ionizadas)÷(número de moléculas dissolvidas)
a ≥ 50% ácido forte;
5 < a < 50% ácido semi forte;
a ≤ 5% ácido fraco
Para os oxiácidos:
a = número de oxigênio
a = 2 ; 3 ácido forte;
a = 1 semi forte;
a = 0 ácido fraco
Sais
São compostos que dissociam-se libertando catião diferente de H^+ e anião diferente
de OH^-. Os sais podem ser:
Sais normais: são sais que surgem da neutralização total de um catião e anião.
Nomenclatura
Nome do anião + eto + nome do catião
Nomenclatura
Prefixo + nome do elemento central + sufixo+ nome do metal.
Nomenclatura
Prefixo + hidrogeno + nome do sal oxigenado
Sais hidroxigenados
São sais provenientes da neutralização parcial de um hidróxido. Apresentam dois
aniões, sendo um deles o OH^-
Nomenclatura:
prefixo + hidroxi + nome anião + nome do catião.
Sais hidratados
São sais que apresentam quantidades de água. Os sais hidratados, surgem da
combinação dos outros sais, já estudados.
Propriedades químicas
1- Reação entre óxido básico e água: quando um óxido bácsico reage com ágau, obtem-
se hidrácido;
Ex.: Na2O + H2O
2- Reação entre óxido básico e ácido: quando os dois reagem, obtem-se sal e água;
Ex.: Na2O + HCl
4- Reação entre óxido ácido e hidróxido: quando os dois reagem, obtem-se sal e água.
Ex.: Na2O5 + NaOH
Outras teorias que explicam as ligações entre o metal e os ligantes que são:
Teoria da ligação de
valência(TLV). O ligante deve ter um par de elétrons Iivres e o metal um orbital vazio.
A teoria permite determinar quais são os orbitais atômicos do metal que são utilizados
para formar as ligações. Prevê o numero de elétrons desemparelhados, porem não
explica a cor dos Complexos e as propriedades magnéticas em função da temperatura.
Todos os orbitais d do metal, tem a mesma energia. A EECC é igual a zero para íons
com configuração d0 e d10, tanto em
campos ligantes fortes como fracos. A EECC também é igual a zero para configurações
d5 em um campo fraco. Todos os demais arranjos apresentam alguma EECC, que
aumenta a estabilidade termodinâmica dos Complexos.
Ligante: é toda a espécie química que se comporta como base de Lewis na formação
de compostos de coordenação.
Polidentados: são os ligantes que possuem mais do que três pontos de ligação.
Fórmula Química
As fórmulas químicas dos complexos (catião metálico central e respectivos ligandos)
são escritas dentro de parênteses rectos.
Ex.: [Cr(CN)6]3.
Nomenclatura
Nos nomes dos compostos de coordenação, o nome do anião deve antecer o do catião
e o átomo central é citado após o dos ligantes.
Para referir dois ou mais ligandos monodentados da mesma espécie química devem
utilizar-se os prefixos di, tri, tetra, penta, hexa, e assim sucessivamente. Para os ligandos
polidentados devem utilizar-se os prefixos bis, tris, tetraquis, etc., seguidos do nome do
ligando entre parênteses. Estes últimos prefixos são, excepcionalmente, utilizados em
ligandos monodentados quando o seu nome começa com um dos prefixos di, tri, tetra,
etc. De referir que os prefixos não são considerados para o estabelecimento da ordem
alfabética dos ligandos.
O nome dos ligandos termina com a letra "o" que substitui a terminação "eto" nos aniões
(ex: fluoreto passa a fluoro) ou a terminação "a" nos ligandos neutros (ex:
Nome em Português
Chumbo (Pb) Cobre (Cu) Estanho (Sn) Ferro (Fe) Ouro (Au) Prata (Ag)
Nome em Latim
Plumbum, Cuprum, Stannum Ferrum, Aurum, Argentum.
Nome do ânion.
Plumbato; Cuprato; Estanato; Ferrato; Aurato e Argentato
leis ponderais:
Lei de Lavoisier: Num sistema fechado, a massa total dos reagentes é igual a massa
total dos produtos.
Lei de Proust: Toda substância apresenta uma proporção constante, em massa, na sua
composiçao, e a proporção na qual as substâncias reagem e se formam é constante.
Podemos calcular a proporção por meio da seguinte relação:
aA + bB → cC + dD
a b c d
= = =
n(A) n(B) n(C) n(D)
Relações quantitativas
m m.Na
N= n.Na; n= M => N=
m Mm
Princípio de avogadro
Volumes iguais de quaisquer gases nas mesmas condições de temperatura e pressão
(CNTP), contem o mesmo número de moléculas. Uma mol de qualquer substância, nas
CNTP, ocupa um volume de 22,4L/mol.
P.V= nRT
Exercícios.
Fórmula empírica ou mínima: indica a menor proporção com que os átomos entram
na formação da molécula do composto.
Para calcular a F.M, torna-se necessário o peso molecular, isto é, o valor do mol.
MmFM
FM= FE × X; x= Onde XEZ.
MmFE
Ao determinar a FM devemos:
- Determinar o peso molecular;
-determinar a fórmula empírica;
-encontrar x
-Multiplicar x por FE.
Ex.:
220g/mol.......100% Mg
48g/mol..........y
y= 21,81%
220g/mol .........100% O
112g/mol..........z
z= 50,9%
Estequiometria normal.
Relação mol-mol:
Se o problema te der número de moles, escreva-o na equação química, por baixo do
composto correspondente e para os demais, Escreva as incógnitas.
Ex.:
Dados:
n (H2SO4)= 2 mol.
n (Fe2O3)= ?
3H2SO4+Fe2O3--> Fe2(SO4)3+3H2O
3mol.......1mol........1mol.............3mol
2mol..........x...............y.................z
3H2SO4..............Fe2O3
3mol...................1mol
2mol...................x
Relação massa-massa:
Se o problema der massa e pedir massa duma das substâncias, usa-se a relação massa-
massa.
Ex.:
Dados:
m(H2SO4)=?
m(Fe2O3)= 40g
Mm(H2SO4)= 98g/mol
Relação mol-massa:
Se o problema nos dar número de mol e nos pedir a massa, devemos converter o número
de mol dado em massa e a seguir utilizar a relação massa-massa.
Ex.:
n (H2SO4)= 2 mol.
m(Fe2O3)= ?
3H2SO4+Fe2O3--> Fe2(SO4)3+3H2O
3mol.......1mol........1mol.............3mol
3H2SO4..............Fe2O3
3mol×Mm...................1mol×Mm
196g.............................x
Relação massa-mol:
Se o problema der número de massa e pedir número de mol de uma das substâncias,
converte-se a massa em número de mol e em seguida utiliza-se a relação mol-mol
Ex.:
m(H2SO4)= ?
n(Fe2O3)= 40g
Mm(Fe2O3)= 160g/mol
3H2SO4+Fe2O3--> Fe2(SO4)3+3H2O
3mol.......1mol........1mol.............3mol
3H2SO4..............Fe2O3
3mol...................1mol
x..................0,25mol.
Sempre que o problema dar massa ou mol dos dois reagentes ou dos dois produtos,
devemos identificar qual das duas é a substância limitante e a em excesso.
Dados:
n(H2SO4)= 1,22 mol
n(Fe2O3) =0,63 mol
m(Fe2O3)= ?
100%............95%
10g...............x
x= 9,5
Nota: a massa calculada pela fórmula m= n.M é sempre pura. E só calcula-se a massa
nessa fórmula se a massa for pura.
Obs: o rendimento deve-se antepadamente dividir por 100, para retirar da percentagem.
Dados:
η= 30% =>0,3
n(Na2O)= 10mol
Obs: depois de calcular o 𝜂 deve-se multiplicar por 100% pra ficar expresso em
percentagem.
PV= nRT
Pressão
é a força exercida por um gás sobre as paredes internas do recipiente que o contém.
F
P= A onde f[força(Newton)] e A(área)
Diante da pressão constante enuncia-se a lei de Charles, mais conhecida como processo
isobárico que reflete o seguinte:
Para uma dada massa de gás à pressão constante, o volume ocupado pelo gás é
diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um aumento da temperatura absoluta
acarreta um aumento do volume ocupado pelo gás, de maneira que o quociente seja
constante.
V1 V2
=
T1 T2
Para uma dada massa de gás a volume constante, a pressão exercida pelo gás é
diretamente proporcional à temperatura absoluta. Um aumento da temperatura absoluta
acarreta um aumento da pressão exercida pelo gás, de maneira que o quociente seja
constante P/T= k
P1 P2
=
T1 T2
Temperatura
Diante da temperatura constante enuncia-se o processo exotérmico ou lei de Boyle
Mariotte.
T1 =T2 P1 . V1 = P2 . V2
D1 . V1 = D2 . V2
Pressão parcial: é a pressão exercida por cada um dos componentes de uma mistura
gasosa a um mesmo volume e a uma mesma temperatura.
Se misturarmos volumes iguais dos gases hélio (He) e argônio (Ar), mantidos à mesma
temperatura, poderemos ter a seguinte situação:
A pressão total do sistema corresponde à soma das pressões exercidas por cada um dos
componentes da mistura, ou seja:
PT = PHe + PAr
Generalizando
𝑛𝑖
PT = PA + PB +PC … 𝑃𝑖 =
× 𝑃𝑇
𝑛𝑡
Onde Pi (pressão parcial); ni e nt (números de mol inicia e total respectivamente) e
Pt(pressão total)
𝑉𝑖 𝑚𝑖
𝑃𝑖 = × 𝑃𝑇 𝑃𝑖 = × 𝑃𝑇
𝑉𝑡 𝑚𝑡
Se um gás for coletado sobre um líquido volátil como a água, deve-se fazer uma
correção para a quantidade de vapor da água presente no gás.
Um gás coletado sobre a água, fica saturado com vapor em água, que ocupa o volume
total do gás e exercem uma pressão total do gás.
P = Pt-Pv
Se um gás for coletado sobre o mercúrio, não será necessário fazer uma correção para
a pressão de vapor do mercúrio, que é dispresível à temperaturas comuns.
Os movimentos das partículas dentro dos recipientes, são causados pela rapidez das
mesmas, assim, ostentam uma energia cinética.
1
Ec = 2i.n.RT P.V = n.R.T
1
Ec = 2i P.V
Onde i = grau de liberdade; Ec= energia cinética.
1
Ec = = 2m𝑣 2 Ec = Ec
1 1 𝑚 1 𝑚 1 𝑅𝑇
n.RT = 2m𝑣 2 ; n= ⇒ RT= 2m𝑣 2 ⇒ 𝑣 = √𝑀𝑚 velocidade quadrá
2 𝑀𝑚 2 𝑀𝑚
tica
K = 1,38.10−23 j/k
i.N.T
Ec = 𝐾
2
Numa mistura gasosa podemos considerar que cada um dos gases seria responsável por
uma parte do volume total ou, ainda, por uma certa porcentagem do volume total.
Assim, podemos concluir: Volume parcial:é o volume que um gás ocuparia se sobre ele
estivesse sendo exercida a pressão total da mistura gasosa à mesma temperatura.
Aplicando-se a lei dos gases ideais para uma mistura gasosa, temos:
P𝑉𝑎 =𝑛𝑎 RT
P𝑉𝑏 = 𝑛𝑏 RT
𝑛 𝑃𝑎 𝑉𝑎
𝑋𝐴 = = = = % 𝑒𝑚 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 100%
∑ 𝑛 𝑃𝑇 𝑉𝑇
1
𝑣𝑑 =
√𝑑
A lei de difusão de Graham pode ser rearranjada em termos da massa molecular. A uma
dada pressão e temperatura, a densidade e a massa molecular de um gás ideal são
diretamente proporcionais, como é mostrado algebricamente a seguir.
𝑚 𝑚 𝑃
𝑑= 𝑛= 𝑑=
𝑉 𝑀𝑚 𝑅𝑇. 𝑀𝑚
1
𝑣𝑑 = (vd= velocidade de difusão; d= densidade)
√𝑑
1
𝑣𝑑 =
√𝑀𝑚
As leis de difusão e efusão de Graham podem ser utilizadas para determinar a massa
molecular de um gás desconhecido. A proporcionalidade inversa significa que para dois
gases A e B submetidos à difusão ou efusão:
𝑣𝑎 √𝑀𝑚𝑏
=
𝑣𝑏 √𝑀𝑚𝑎
Dispersões
Quando adicionamos uma substância A a uma substância B,
a primeira distribui-se no interior da segunda sob a forma de pequenas partículas que
se denominam partículas dispersas. Nesse caso, a substância A chama-se disperso e a
substância B, dispergente ou dispersante. Ao conjunto disperso mais dispersante
chamamos de dispersão. Muitos materiais de uso cotidiano são exemplos de dispersão:
remédios, bebidas, produtos de limpeza, água de abastecimento, o sangue, água do mar,
o ar etc. Elas podem ser classificadas em soluções, suspensões ou colóides, de acordo
com o tamanho das partículas dispersas. Por exemplo, o ar que nos rodeia, quando
isento de partículas de poeira, representa uma
solução gasosa. A maior parte da água da Terra forma soluções
líquidas e as ligas metálicas nos oferecem um bom exemplo de
uma solução sólida.
Soluções
São misturas homogênias de duas ou mais substãncias, constituídas por um soluto e
um solvente, em que o solvente é o dispersante e o soluto o disperso. Elas são
classificadas de a acordo a seguintes critérios:
Quando na solução temos uma quantidade de soluto menor que o máximo permitido
pelo coeficiente de solubilidade a solução será classificada como solução insaturada;
se a quantidade for igual ao máximo permitido pelo coeficiente de solubilidade ela ser
á denominada solução saturada e, se tivermos mais que o permitido pelo coeficiente de
solubilidade a solução será supersaturada.
Regra de solubilidade Uma substância polar tende a se dissolver num solvente polar.
Uma substância apolar tende a se dissolver num solvente apolar. Assim sendo, entende-
se por que muitas substâncias inorgânicas (polares) dissolvem-se na água, que é um
solvente polar. Pelo contrário, as substâncias orgânicas (apolares) dissolvem-se em
solventes orgânicos (também apolares). Essa regra costuma ser abreviada, dizendo-se
que: Semelhante dissolve semelhante. “devido a polaridade das moléculas”
Análise do gráfico
Sistemas quantitativos
São padrões adoptados para expressar a composição duma solução com base às quantidades de
soluto e de solvente. Entre estes temos:
𝑛
𝐶𝑀 = 𝑉 [mol/L]
𝑠
𝑛
𝐶𝑤 = 𝑚 [mol/Kg]
𝑠
Concentração normal(normalidade):
CN= nox.CM
Cm= CN.Eq
Diluição
Diluir uma substância significa diminuir a sua concentração. O procedimento
geralmente usado é a adição de um solvente à solução. Na diluição de soluções a massa
inicial e final é a mesma, portanto, a concentração inicial Cm, CM, CN irá diminuir
para concentração final, pois o volume inicial aumentou de V1 para V2, então temos a
lei da diluição:
𝐶𝑚1 × 𝑉1 = 𝐶𝑚2 × 𝑉2 ;
𝐶𝑀1 × 𝑉1 = 𝐶𝑀2 × 𝑉2;
𝐶𝑁1 × 𝑉1 = 𝐶𝑀2 × 𝑉2.
Mistura de soluções
No caso de acrescentarmos uma solução à outra, estamos formando uma nova solução
que contém solutos e solventes provenientes de ambas. As quantidades de soluto e
solvente podem apenas se adicionar sem que ocorra qualquer reação entre elas. Mas,
dependendo de suas propriedades, elas podem reagir entre si formando novas
substâncias. Portanto as misturas de soluções podem ser de solutos e solventes:
𝑚3 = 𝑚1 × 𝑚2
𝐶𝑚1 × 𝑉1 + 𝐶𝑚2 × 𝑉2 = 𝐶𝑚3 × 𝑉3
𝐶𝑀1 × 𝑉1 + 𝐶𝑀2 × 𝑉2 = 𝐶𝑀3 × 𝑉3
𝐶𝑁1 × 𝑉1 + 𝐶𝑁2 × 𝑉2 = 𝐶𝑁3 × 𝑉3
𝑉1 + 𝑉2 = 𝑉3
C1×V1 = C3×V3;
C2×V2 = C3×V3.
OBS: os resultados obtidos dessas equações, serão os reais. Nos casos em que pedem a
concentração de iões, dever-se-á multiplicar os resultados pelos números dos átomos,
para isso torna-se importante a representação das equações.
Ex.:
Dados:
NaCl
V1= 100ml
C1= 70g/l
KCl
V2= 200ml
C2= 40g/l
C3= ?
Para as misturas das soluções de solutos diferentes que reagem entre si, devemos
primeiramente representar a equação, a proporção da equação e por fim calcular os nú
meros de mols das respetivas soluções. Se o número de mols dos dois reagentes for
igual, na mistura não existira molaridade dos reagentes, portanto serão zero, já o
produto será diferente de zero pois ele ainda não se formou.
Nota: partes por milhão(ppm): é uma unidade que indica quantas partes do soluto
existem em um milhão de partes da solução.
𝑚(mg)
ppm= 𝑚
𝑠 (kg)
Método direto ou Titulação direta: a espécie a ser determinada reage diretamente com
a solução padrão.
Requisitos para uma reação química ser usada como base de um método
volumétrico
a) Deve ocorrer uma reação simples, que possa ser expressa por uma equação química.
A substância a ser determinada deverá reagir completamente com o reagente adicionado
em proporções estequiométricas.
O fim da titulação deve ser identificado por alguma mudança no sistema que possa ser
𝑉𝑝𝑒
Erro da titulação = VPF –𝑉
𝑝𝑒
Tipos de Volumetria
Nota: partes por milhão(ppm): é uma unidade que indica quantas partes do soluto
existem em um milhão de partes da solução. ppm= m soluto(mg) ÷ m solução(kg)
Osmose
é a passagem do solvente de uma solução diluída para outra mais concentrada, por
meio de uma membrana semipermeável.
∆ = K.Cw
Onde ∆= efeito coligativo; K= constante de proporcionalidade; Cw= concentração
molal.
Pressão osmótica (π) é a pressão externa que deve ser aplicada a uma solução para
evitar sua diluição (osmose). A pressão osmótica (π) está relacionada com a
molaridade da solução e com a temperatura na escala Kelvin (T), da seguinte maneira:
Aspectos quantitativos
∆P = P2-P1
∆P X1
Matematicamente, temos: ∆P =X1 P2 ou ∆P = X1 , em que X1 = X sendo essa
2 1 +X2
Essas relações matemáticas são válidas para soluções moleculares em que o número de
partículas presentes na solução é igual ao número de partículas dissolvidas. Nas
soluções iônicas, porém, devido ao fenômeno da dissociação ou ionização, o número
de partículas presentes na solução (moléculas e íons) é maior do que o número de part
ículas dissolvidas, o que provoca um aumento no efeito coligativo. Por esse motivo,
nas soluções iônicas devemos introduzir um fator de correção.
Esse fator é representado pela letra "i" e foi proposto pela primeira vez por Van’t Hoff,
que deduziu uma expressão matemática que relaciona o grau de dissociação (α) e o nú
mero de ions produzidos por fórmula de soluto (q) para a determinação do coeficiente
isotónico "i":
i = 1 + α (q – 1) ou α = (i - 1)(q – 1)
∆P
∆P = P1 . X1 . i = Kt.CM.i
P2
Ebulioscopia e crioscopia
A elevação da temperatura de ebulição (∆𝑡𝐸 ) e o abaixamento da temperatura de
congelamento(∆𝑡𝑐 ) são diretamente proporcionais à quantidade de partículas do soluto
por unidade de massa do solvente (molalidade) e não dependem de sua natureza. Além
disso, dependem também das características do solvente. Cada solvente apresenta uma
constante ebulioscópica (𝐾𝐸 ) e uma constante crioscópica (𝐾𝑐 ).
É a parte da química que estuda a velocidade de uma reação, bem como os factores que
a influenciam.
T1 . T2 K2
Ea = 2,303R log
T2 − T1 K1
Ex.: Qual é o valor da energia de ativação da reação cuja velocidade a 300K, é 10 vezes
maior que a 280K
R: 80,3KJ/mol
Superfície de contato
Quando um reagente está no estado sólido, a reação ocorrerá na sua superfície. Assim,
quanto mais fragmentado (disperso) for esse reagente, maior será o número de choques,
e maior será a velocidade da reação.
Temperatura
A temperatura está ligada à agitação das moléculas. Quanto mais calor, mais agitadas
ficam as moléculas. Se aumenta a temperatura, aumenta a energia cinética das molé
culas (movimento). Se as moléculas se movimentam mais, elas se chocam mais e com
mais energia, diminuindo a energia de ativação e em consequência, aumenta o número
de colisões efetivas e portanto a velocidade da reação também aumenta.
Catalisadores: são substâncias capazes de acelerar uma reação sem sofrerem alteração
permanente, isto é, não são consumidas durante a reação.
Um catalisador acelera a reação, mas não aumenta seu rendimento, isto é, ele produz a
mesma quantidade de produto, mas num período de tempo menor.
3.Um catalisador acelera tanto a reação direta quanto a inversa, pois diminui a energia
de ativação de ambas.
Concentração
A concentração está relacionada à quantidade de soluto e de solvente de uma
substância. Se aumentar a concentração de reagentes, aumenta o número de moléculas
dos reagentes, aumenta o número de colisões e aumenta também a velocidade da
reação. Estando assim associada à Lei Cinética (Lei de Guldber- Waage).
Pressão
A pressão é a razão entre força e área, ou seja, fazer força sobre uma determinada área.
Com o aumento da pressão em um recipiente, diminui o volume e desta forma aumenta
a concentração dos reagentes. As moléculas se chocam mais, aumentando o número de
colísões e portanto, aumenta a velocidade da reação.
Presença de Luz
Algumas reações químicas ocorrem com maior velocidade quando estão na presença
de luz. A luz influencia na velocidade das reações porque é uma energia em forma de
onda eletromagnética que ajuda a quebrar a barreira da energia de ativação.
Inibidores
São substâncias, que ao contrário dos catalisadores, aumentam a energia de ativação e
como consequência diminuem a velocidade da reação química. Pode ser chamado tamb
ém de veneno de catalisador ou anti-catalisador. Antigamente era chamado de
catalisador negativo.
A lei de Guldberg e Waage também foi denominada de Lei da Ação das Massas. A etapa
mais lenta é a que comandará a velocidade total.
aA + bB ⇌ cC + dD
𝑚.𝑙2
V = K. [𝐴]𝑎 . [𝐵]𝑏 onde K(constante de velocidade 𝑠.𝑚𝑜𝑙)
Para os gases
V = K. [PA ]a . [PB ]b
[𝑀]
ln = − 𝐾𝑡
[𝑀]0
1 t0 ln(0,5) 0,693
50%= 0,5 ⇒ ln(0,5) = −K t 2 ⇒ = ⇒ t=
2 K K
Os mecanismos da reação
As reações químicas não ocorrem em apenas uma etapa, porém em duas ou mais. Cada
etapa é denominada reação elementar e ocorre pelo choque direto das moléculas
participantes.
A lei de velocidade de ordem zero para uma reação química significa que a velocidade
da reação é independente da concentração de qualquer reagente.
A lei de velocidade de zero ordem pode ser observada apenas se as concentrações atuais
dos reagentes não puder variar à medida que a reação se desenvolve, o que é incomum,
e estas reações não são encontradas facilmente.
[𝑀]
ln = − 𝐾𝑡
[𝑀]0
Para qualquer outro tipo de reação que não seja a de primeira ordem, a meia vida não é
constante, porém se altera dependendo da extensão na qual a reação tenha ocorrido.
Devido a isto, meia vida geralmente é usada para descrever apenas reações de primeira
ordem.
1 1
= 𝐾𝑡 +
[𝑀] [𝑀]0
Equilíbrio molecular
Seja a reação aA + bB ⇌ cC + dD
Onde A,B,C,D são chamados de concentrações.
V1 = V2
[P ]c .[P ]d
K P = [P c ]a .[PD ]b ⇒ K P = K c . (RT)∆n
A B
Deslocamento do equilíbrio
Ni equilíbrio, as velocidades V1 e V2 são iguais e as concentrações das substãncias A,
B, C, D são constantes. Se por algum motivo houver modificação em uma das
velocidades teremos mudanças nas concentrações das substâncias. Esta modificação
em uma das velocidades ocasiona o que denominamos de deslocamento do equilíbrio,
que será no sentido da maior velocidade.
"Quando um sistema em equilíbrio sofre algum tipo de força externa, ele se deslocará
no sentido de minimizar essa perturbação afim de atingir novamente uma situação de
Catalizadores: são substâncias que permitem que o equilíbrio seja atingido num
tempo. Ou seja, aceleram as reações.
Equilíbrio iónico
[A]+ +[B]−
Ki= Ki= constante de ionização
[AB]
AB → [A]+ + [B]−
𝑛0 0 0
−𝑥 𝑥 𝑥
𝑛0 − 𝑥 𝑥 𝑥
n n0 − x
[AB] = = CM ⇒ [AB] =
V V
n= n0 − x
x
[A]+ = [B]− =
V
x
α= n ⇒ x = n0 α
0
n0 −x n0 −n0 α n0 (1−α)
[AB] = ⇒ [AB] = ⇒ [AB] = ⇒ [AB] =CM(1 − α)
V V V
x n0 α
[A]+ = [B]− = ⇒ [A]+ = [B]− = ⇒ [A]+ = [B]− =CMα
V V
[H + ]= CM.a ; [H + ]= 10−7
1
pH= log [H+] ⇒ pH = − log[H + ] ⇒ [H + ] = 10−pH
[OH − ] = 10−pOH
Solução ácida
[H + ] > 10−7 mol⁄L ; [OH − ] < 10−7 mol⁄L ou pH < 7 ; pOH > 7
Solução básica
[H + ] < 10−7 mol⁄L ; [OH − ] > 10−7 mol⁄L ou pH > 7 ; pOH < 7
Uma vez que nas soluções dos eletrolitos o estado do iões é determinado pela sua
actividade, a constante do equilíbrio deste último processo, expressa-se através da
seguinte equação:
[𝐴+ ].[𝐵− ]
K= [AB]
Apartir dos valores de Kps, podemos calcular a solubilidafe dos eletrolitos poucos
solúveis na água e nas soluções que contêm outros eletrolitos.
Hidrólise
Hidrólise é a decomposição dos íons de uma substância por intermédio dos iões da
água.
Nos compostos da química mineral, são os sais que apresentam com maior frequência
o fenómeno da hidrólise. A hidrólise de um sal é a reação inversa à de salificação
Seja BA um sal proveniente de um ácido forte e de uma base fraca (como por
exemplo
𝐵 + + A− + H2O ⇌ BOH + H + + 𝐴
ou, simplificando
𝐵 + + H2O ⇌ BOH + H +
[H+ ][BOH]
K= [B]+ [H2O]
[H+ ][BOH]
Kh = K[H2O] = [B]+
[H+ ][BOH]
Kh = [B]+
[H]+ [OH]−
[BOH][H]+ [OH]− [B]+ [OH]−
Kh = [B]+ [OH]−
Kh = [BOH]
Kw
Kh = Kb
Kw
[H ]= √[B − ]. Kb
Ex.: Calcule [OH] em uma solução de 1M de NaOCN. Ka para HOCN vale 3,3.10−4
𝑉𝑡 + 10 𝐾𝑡 + 10
𝑉= =
𝑉𝑡 𝐾𝑡
∆𝑇 𝑉𝑡 + ∆𝑇 𝐾𝑡 + ∆𝑇
𝑉 10 = =
𝑉𝑡 𝐾𝑡
A Kc da reação química, está ligada à variação estandard de Gibbs, desta reação ∆G°T
através da equação
∆G°T = - 2,3.R.T.Kc
Soluções tampom
[ácido]
[H + ] = Ka.
[base conjugada]
[base]
[OH − ] = Kb.
[ácido conjugado].
Pilhas e baterias são dispositivos nos quais uma reação espontânea de oxi-redução
produz corrente elétrica, ou seja, são dispositivos que transformam energia química em
energia elétrica.
Nas reações redox, os eletrões são transferidos do agente redutor para o oxidante, sendo
essa reação conhecida como expontânea. A expontanidade de uma reação redox
depende apenas da natureza e fases dos reagentes e produtos e não da forma espacial
que toma a ocorrência da reação. A evolução da reação redox, pode produzir um fluxo
orientado de cargas, sendo estas chamadas, corrente elétrica.
Nota: Quando a variação ou a diferença do potencial da pilha for E > 0, então a reação
é expontânea. Quando a variação ou a diferença do potencial da pilha for E < 0, a reação
não é expontânea.
Para que uma substância seja classificada como um condutor de eletricidade, ela deve
ser capaz de permitir que as cargas elétricas internas movam-se de um ponto ao
outro, com a finalidade de completar um circuito elétrico. Sabemos que a maior parte
dos metais são condutores de eletricidade, por causa do movimento relativamente livre
de seus elétrons através das suas redes metálicas. Esta conduçao é chamada,
simplesmente, de conduçao metálica.
− X Y +
metal
ánodo cátodo
𝑋 +𝑎 𝑌 +𝑎
Ponte salina
Cu+ ⁄Cu+2 ∕∕ Ag + ∕ Ag
Nota:
-O traço vertical ou inclinado( l ou / ) representa as interfases (sólido-aquoso...)
E = E(cátodo) - E (ánodo)
Nota: o elétrodo com maior potencial é o oxidante (sofre redução) e o com menor
potencial é o ánodo(sofre oxidação).
2,3RT [oxid. ]
E = E0 + log
Z. F [red. ]
Eletrólise
Eletrólise é o processo no qual uma corrente elétrica produz uma reação de ó
xidoredução. Em outras palavras diz-se que é o conjunto de processos que decorrem
quando um sistema constituído por dois elétrodos e uma massa fundida ou uma massa
solução de um eletrólito é sugeita à passagem de uma corrente elétrica constante (Eletr
ólitos são subst. Capazes de conduzir corrente elétrica).
E.I.t VE .I.t
m= V=
F F
• Quando uma mesma carga elétrica atravessa diversos eletrólitos, as massas das subst.
libertadas, bem como as massas das subst. decomoostas, são proporcionais aos seus
equivalentes químicos.
E1 . I. t E2 . I. t
m1 = m2 =
F F
Carga do eletrão:
q = N. ē onde N= número de partículas(N = n.Na)
Calor: é uma forma de energia ou energia em transito. O calor da reação é aquele que
é desprendido ou absorvido numa reação química.
Nos cálculos balísticos, emprega-se pois o calor de explosão à volume constante Qv.
Este é maior que o Qp, porquanto numa reação explosiva em recipiente aberto, perde-
se parte do calor que se converte em trabalho mecânico de dilatação dos gase. A equação
que exprime a relação entre Qv e Qp é:
T
Qv = Qp + 0,54.n.T [KCal/mol]
1
Q = m.c.∆T
Quando o geli derrete, verifica-se que ele deve receber, por grama, 80calorias,
mantendo-se a temperatura constante em 0°c. Essa quantidade (80cal/g) é
denominada calor latente de fusão do gelo: Lf= 80cal/g.
Calor latente "L" de uma mudança de fase: é a quantidade de calor que a substância
recebe ou cede por unidade de massa, durante a transformação, mantendo-se constante
a temperatura.
Para um corpo que recebe calor, a quantidade trocada é positiva(Q>0) e para aquele
que cede, é nagativa(Q<0). Do mesmo modo, o calor latente poderá ser positivo ou
negativo conforme a mudança de estado(fase), ocorrendo com ganho ou perda de calor.
De modo geral, para a massa de um material sofrendo mudança de fase, o calor latente
a quantidade total de calor teocada no processo pode ser calculada pela equação : Q =
m.L
Q
C = ∆T [J/K°]
C= m.c
Calores específicos:
Está é uma regra aproximada muito util, descoberta primeiramente de modo impírico,
e depois justificada teoricamente. Para muitos sólidos elementares, a capacidade calor
ífica mopar é aproximadamente 6,2 cal/mol.k. Esta aproximação é válida, próximo a
temperatura ambiente, dentro de 6% para a maioria dos epementos do segundo período
6.2cal.mol−1 .k−1
da tabela periódica. Ar= c
1° lei da termodinâmica
A energia interna de um sistema tende a aumentar se acrescermos nele energia na forma
de calor, e a diminuir se removermos nele energia na forma de calor, isso quer dizer que
a energia de um sistema não é realmente perdida, ela é gasta como calor ou como
trabalho.
U=Q+W
Onde U= energia interna do sistema; Q= quantidade de calor e W= trabalho.
A quantidade de calor absorvida durante o processo tem um valor fixo, da primeira lei
Q = U-W. O calor absorvido sob condições de pressão constante é representado de um
modo especial (variação de entalpia, H) Q = H
Buscando a primeira lei da termodinâmica, sabendo que o sistema não pode realizar
outro tipo de W, a não ser o de expansão(PV), temos:
U=Q+W ; W=0 ; H=Q
∆U = Q - P. ∆V → Q = ∆U + P. ∆V
Algumas relações:
Q
H = C.Pm H= n
É praticamente impossível medir os valores Hi e Hf, mas através do calor libertado na
reação, podemos medir o HF − Hi , que será a ∆H do sistema que chamamos de
∆H = HF − Hi
Entalpia padrão
Como já vimos, devido à impossibilidade de determinarmos diretamente a entalpia das
substâncias, trabalhamos com a variação de entalpia (∆H). Porém, a variação de entalpia
de uma reação depende da temperatura, da pressão, do estado físico, do número de mol
e da variedade alotrópica das substâncias envolvidas. Por esse motivo foi criado um
referencial para fazermos comparações: a entalpia padrão.
Dessa maneira, as entalpias serão sempre avaliadas em relação a uma mesma condição
(condição padrão ou estado padrão). O estado padrão de uma substância corresponde à
sua forma mais estável, a 1 atm, a 25 °C.
A entalpia padrão de uma substância é indicada por H°. Por convenção foi
estabelecido que: Toda substância simples, no estado padrão e na sua forma alotrópica
mais estável (mais comum),tem entalpia (H) igual a zero.
É a equação onde se leva em conta o calor libertado ou absorvido numa reação quí
mica, como também o estado de agregação das substâncias resultantes. A entalpia de
um elemento ou de uma substância varia de acordo com o estado físico, a pressão, a
temperatura e a variedade alotrópica do elemento. Logo, numa equação termoquímica,
devemos indicar:
• a variação de entalpia (∆H);
•os estados físicos de todos os participantes e, também, as variedades alotrópicas, caso
existam;
• a temperatura e a pressão nas quais a reação ocorreu;
• o número de mol dos elementos participantes
Pricípios da termodinâmica
Um elemento é radioativo quando ele é capaz de emitir radiações. Existem três tipos
de emissões radioativas, denominadas: alfa, beta e gama.
LEIS DA RADIOATIVIDADE
Ax Ax−4
Zx X → 42He + Zx−2 Y
Após certo intervalo de tempo, o número de núcleos radioativos de cada isótopo reduz-
se à metade. Esse intervalo de tempo, característico de cada isótopo, é denominado
meia-vida ou período de semidesintegração.
m = 2−𝑝 ×m0
t
p= t2
1
Por meio do cálculo é possível tomar a lei da velocidade de primeira ordem acima e
derivar a relação:
ln N = – kt + lnN0
Onde N, nesse caso, é o número de núcleos pais no tempo t éN0 o número a t = 0. Isto
pode ser escrito como:
N
lnN = −Kt
0
decorrido o tempo, t.
Fissão nuclear
Em 1934, os cientistas italianos Enrico Fermi e Emílio Segrè bombardearam átomos
de urânio com nêutrons, encontrando quatro espécies radioativas como produtos, uma
delas o neptúnio (Z = 93). Os químicos alemães Otto Hahn e Fritz Strassman, repetindo
essa experiência, detectaram, entre os produtos, átomos de bário, o qual apresenta nú
mero atômico pouco maior que a metade do número atômico do urânio. Concluíram
então que o urânio estava sendo dividido, fenômeno que recebeu o nome de fissão
nuclear. Outros experimentos mostraram que a fissão só acontece com o isótopo 235 do
urânio e com grande liberação de energia. A partir de uma determinada quantidade
(massa crítica) desse elemento, a reação ocorre em cadeia, liberando energia num
intervalo de tempo muito pequeno.
Existe uma enorme quantidade de energia que pode ser obtida de um processo nuclear.
De onde esta energia provém e por que ela é tão poderosa? A resposta é dada pela
equação de Einstein, E = 𝑚𝑐 2 baseada na idéia de que a massa pode ser convertida em
energia e vice-versa. ( ou melhor, a massa e a energia são diferentes, mas são
manifestações interconvertíveis.)
Quando um núcleo sofre fissão, ele se divide em dois fragmentos e vários nêutrons. Se
cada um desses nêutrons for capturado por um outro núcleo físsil, o processo continua
e o resultado é uma reação em cadeia de reações, na qual a fissão súbita de muitos nú
cleos e a liberação resultante de enorme quantidade de energia produzem uma explosão
nuclear(acontece nas bombas atómicas).
a) queimar lentamente;
Combinações gasosas
2. Quando os volumes dos gases que se combinam são iguais, o volume do gás
resultante é a soma dos volumes dos gases componentes. Quando são desiguais dá-se
uma contração de volume.
𝑆−𝑉
𝐶=
𝑆
Onde S = soma dos volumes dos gases que se combinam; V = volume do gás resultante
e C = contração.