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PLANEJAMENTO DE ENSINO
CURSO: ENSINO MÉDIO
DISCIPLINA: BIOLOGIA
SÉRIE: PRIMEIRA
CARGA HORÁRIA: 80 horas aula / 67 horas relógio
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
• Citoplasma
1. Noções gerais
2. Fotossíntese
3. Quimiossíntese
4. Respiração aeróbia
5. Respiração anaeróbia
6. Fermentação
1. O núcleo
2. Ácidos nucleicos: DNA e RNA
3. O código genético
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• Divisão celular
1. Introdução
2. Ciclo celular e mitose
3. Citocinese
4. Meiose
5. Cariótipo
• Reprodução
1. Introdução
2. Reprodução assexuada
3. Reprodução sexuada
4. Gametogênese
5. Fecundação
• Desenvolvimento embrionário
1. Introdução
2. Fases do desenvolvimento embrionário
3. Anexos embrionários
4. Placenta
5. Desenvolvimento embrionário humano
6. O nascimento na espécie humana
• Histologia animal
Os seres vivos:
Uma forma particular de vida que escapa a muitas dessas características são os
vírus. Nem mesmo entre os virologistas – pesquisadores que estudam os vírus – há
consenso sobre a classificação desses microrganismos como seres vivos.
Alguns cientistas não consideram os vírus formas vivas, enquanto outros os
consideram formas particulares de vida que só adquirem manifestações vitais dentro de
uma célula hospedeira.
Isso se deve ao fato de os vírus só apresentarem atividade metabólica ou se
reproduzirem quando estão dentro da célula de algum ser vivo, motivo pelo qual são
definidos como parasitas intracelulares obrigatórios. Fora das células, os vírus não
captam nutrientes, não utilizam energia, não sintetizam novas moléculas nem geram
cópias de si mesmos. Por outro lado, os vírus evoluem como qualquer outro ser vivo.
Sejam os vírus vivos ou não vivos, sua natureza coloca em discussão o próprio
conceito de vida.
4. O método científico
A Biologia, como toda ciência, busca respostas e interpretações para tudo o que
ocorre na natureza – os fatos, considerados os dados do mundo.
A própria palavra ciência deriva do latim e significa saber. A busca do saber, do
conhecer, é feita segundo alguns critérios universais, que correspondem ao método
científico. Por esse método os cientistas fazem perguntas e testam respostas por meio de
observações ou experimentos.
Esse método consiste basicamente em seis etapas:
Se uma hipótese for rejeitada, outras são formuladas e testadas. Se uma hipótese
for confirmada por grande número de experimentações, então ela se torna uma teoria,
embora nunca seja considerada uma verdade absoluta.
No meio científico, as palavras “hipótese”, “lei” e “teoria” têm significados
específicos.
Hipótese é uma tentativa de explicação para algum fenômeno natural. Já o termo
lei é usado para a descrição de fenômenos que apresentam padrões regulares, como a lei
da gravidade.
Teoria, por sua vez, é um conjunto de conhecimentos que orientam a
investigação científica em determinada área e inclui hipóteses, leis, evidências, etc. Uma
teoria pode também propor aplicações práticas. Em Biologia, um exemplo de teoria que
contém todas essas características é a teoria da evolução por seleção natural.
Um dos métodos mais empregados é o hipotético-dedutivo. Nesse método
procuram-se evidências que mostrem que a hipótese é falsa, em vez de tentar confirmá-la
a qualquer custo.
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conhecida por hipótese da evolução gradual dos sistemas químicos (ou hipótese de
Oparin e Haldane), que é a mais aceita pelos cientistas.
Criacionismo
Panspermia
Panspermia
Segundo ela, a vida deve ter surgido da matéria inanimada, a partir de associações
entre as moléculas, formando substâncias cada vez mais complexas, que acabaram se
organizando de tal modo que formaram os primeiros seres vivos.
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Evolução química
www.youtube.com/watch?v=uIo5Mr7SelQ
Oparin e Haldane
As condições da Terra antes do surgimento dos primeiros seres vivos eram muito
diferentes das atuais.
Atmosfera primitiva cinco substâncias principais: gás hidrogênio (H2), amônia (NH3),
metano (CH4), gás carbônico (CO2) e vapor d’água (H2O). Não havia gás oxigênio (O2)
ou ele estava presente em baixíssima concentração
Formação dos mares primitivos
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Tempestades com raios eram muito frequentes e violentas formação das primeiras
moléculas orgânicas
Não havia o escudo de ozônio (O3) contra as radiações, principalmente a ultra-violeta
Transformação dos mares primitivos em verdadeiras “sopas nutritivas” formação de
coacervatos
Os coacervatos não eram seres vivos primitiva organização de substâncias
orgânicas em um sistema isolado do meio
Após inúmeras reações químicas os coacervatos teriam se tornado mais complexos e
mais estáveis
Surgimento de sistemas equivalentes, envoltos por membrana e contendo em seu
interior ácido nucleico
Com a presença de ácido nucléico, esses sistemas teriam adquirido a capacidade de
reprodução, surgindo assim os primeiros seres vivos
6. Evolução do metabolismo
Todo ser vivo precisa de alimentos, que são degradados nos processos
metabólicos para a liberação de energia e a realização de funções. Esses alimentos
degradados também podem ser utilizados como matéria-prima na síntese de outras
substâncias orgânicas, possibilitando o crescimento e a reposição de perdas do organismo.
A provável evolução das vias metabólicas nos seres vivos é estudada através de
uma das hipóteses mais aceitas: a hipótese heterotrófica.
De acordo com essa hipótese, os primeiros organismos eram estruturalmente
muito simples e as reações químicas em suas células também.
Esses seres viviam em um ambiente aquático, rico em substâncias nutritivas, mas
praticamente não havia oxigênio na atmosfera, nem dissolvido nas águas dos mares.
Nessas condições, é possível supor que, tendo alimento abundante ao seu redor, os
primeiros seres vivos teriam utilizado esse alimento como fonte de energia e matéria-
prima. Eles seriam, portanto, seres heterótrofos.
Uma vez dentro da célula, o alimento precisa ser degradado. Sendo organismos
ainda muito simples, seus processos metabólicos também deveriam ser muito simples e
não envolveriam oxigênio, pois esse gás não se encontrava disponível na época.
Nas condições da Terra atual, a via metabólica mais simples para se degradar
alimento sem oxigênio é a fermentação – processo anaeróbico, pois é realizado pelos
seres vivos sem a necessidade de oxigênio.
Ao longo do tempo, entretanto, as condições climáticas da Terra mudaram. Desse
modo, o alimento dissolvido no meio teria ficado escasso para a população de seres
heterótrofos.
Acredita-se que nesse novo cenário teriam surgido os primeiros seres autótrofos:
os fotossintetizantes, ou seja, os que realizam síntese de matéria orgânica em presença de
luz, a partir de gás carbônico e água.
Esses primeiros fotossintetizantes foram fundamentais na modificação da
composição da atmosfera: introduziram o oxigênio no ar.
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https://www.youtube.com/watch?v=wVLdiNpmeRk
Hipótese Heterotrófica
Hipótese Autotrófica
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2. Evolução da célula
Os primeiros seres vivos que surgiram em nosso planeta eram formados por uma
única célula, estruturalmente muito simples. Esse tipo de célula recebe o nome de
procariótica e seres formados por esse tipo de célula são denominados procariontes
(bactérias e cianobactérias).
Há cerca de 1,7 bilhão de anos, algumas das células procarióticas teriam dado
origem a um tipo de célula morfologicamente mais complexo: a célula eucariótica.
A célula eucariótica forma o corpo dos organismos eucariontes (protistas, fungos,
plantas e animais).
Assim como a célula procariótica, a eucariótica também apresenta membrana
plasmática e citoplasma. Entretanto, a célula eucariótica possui várias estruturas
membranosas no citoplasma, além da carioteca, que separa do citoplasma o material
genético, formando o núcleo.
Dentre as estruturas membranosas, apenas as mitocôndrias (respiração celular) e
os cloroplastos (fotossíntese) parecem ter tido origem diferente das demais.
Supõe-se que os primeiros eucariontes eram anaeróbios e tinham por hábito
englobar bactérias como alimento. Em algum momento da evolução desses organismos,
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algumas dessas bactérias, que já tinham capacidade de realizar respiração, teriam sido
mantidas no citoplasma dos eucariontes, não sendo degradadas.
Essa associação teria trazido benefícios tanto para os eucariontes como para as
bactérias e teria se perpetuado, constituindo uma simbiose mutualística. Essas bactérias
teriam dado origem às atuais mitocôndrias.
Depois de estabelecida essa relação, alguns eucariontes iniciaram outra simbiose
mutualística, desta vez com cianobactérias. Estas realizavam fotossíntese, que beneficiava
o eucarionte, e dele recebiam proteção. Essa relação mostrou-se tão vantajosa que se
perpetuou, e essas cianobactérias teriam dado origem aos atuais cloroplastos.
Existem fortes evidências a favor dessa hipótese, e a mais importante delas refere-
se ao fato de que os atuais cloroplastos e mitocôndrias possuem seu próprio ácido
nucléico independente do núcleo celular, sendo capazes de se dividir independentemente
da divisão celular.
Célula procariótica
Célula eucariótica
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Mitocôndria
Cloroplasto
4. Membrana plasmática
O modelo de estrutura da membrana plasmática aceito atualmente é o modelo do
mosaico fluido, proposto em 1972 por Singer e Nicolson. Segundo esse modelo, há um
mosaico de moléculas de proteínas mergulhadas total ou parcialmente em duas camadas
fluidas de moléculas de fosfolipídios.
https://www.youtube.com/watch?v=hvDGj_-6c2c
5. Parede celular
É uma estrutura externa à membrana plasmática, sendo inerte e rígida. Por isso, os
organismos que a possuem têm menor possibilidade de modificar a forma de suas células.
É característica das células vegetais a presença de pontos de contato entre células
vizinhas, formando-se pontes citoplasmáticas denominadas plasmodesmos, por meio das
quais ocorre intercâmbio de material entre as células.
Célula vegetal
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Difusão
Osmose
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Difusão facilitada
www.youtube.com/watch?v=Zqrtlwd5mZ0
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• Citoplasma
Célula procariótica
Célula eucariótica
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2. Citoesqueleto
É composto principalmente de dois tipos de filamentos protéicos: os
microfilamentos e os microtúbulos.
Os microfilamentos são os principais componentes responsáveis pela contração e
distensão das células musculares, pela ciclose e pelo movimento amebóide. Junto com os
microtúbulos, garantem a disposição interna das organelas.
Os microtúbulos participam da formação dos centríolos, cílios e flagelos.
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Centríolos
www.youtube.com/watch?v=v0CJs4n-KGc
Ribossomos
Participam do processo de síntese protéica.
Ribossomos
Retículo endoplasmático
É formado por canais delimitados por membranas. Esses canais comunicam-se
com a carioteca.
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Retículos endoplasmáticos
Complexo golgiense
Localiza-se geralmente próximo ao núcleo e ao retículo endoplasmático
granuloso. Ocorre com mais abundância nas células com função secretora.
Sua função está ligada à concentração, modificação e eliminação de secreções
protéicas.
Complexo golgiense
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Lisossomos
São corpúsculos citoplasmáticos arredondados, pequenos e com grande
quantidade de proteínas em seu interior. Essas proteínas são representadas principalmente
por enzimas que realizam a digestão intracelular.
Lisossomo
Peroxissomos
São organelas membranosas de contorno arredondado, cuja principal função é
decompor o peróxido de hidrogênio. Essa decomposição é muito importante e deve ser
realizada rapidamente toda vez que o peróxido de hidrogênio, que é muito tóxico, é
formado por algumas reações que ocorrem normalmente na célula.
Organelas
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Vacúolos
Existem vários tipos de vacúolos nas células. Entre eles, os vacúolos de suco
celular, típicos das células vegetais e de algas, e os vacúolos contráteis ou pulsáteis,
presentes em muitos unicelulares eucariontes.
Os vacúolos de suco celular contém uma solução aquosa de várias substâncias e
são importantes nos fenômenos osmóticos das células vegetais.
Vacúolos contráteis ou pulsáteis participam da osmorregulação (regulação
osmótica) de unicelulares eucariontes que vivem em água doce, pois muita água entra por
osmose na célula desses organismos, uma vez que o citoplasma tem concentração maior
que a do meio externo.
Vacúolo contrátil
1. Noções gerais
Os seres vivos retiram dos alimentos a energia que necessitam para a realização de
suas funções.
Nos seres autótrofos isso ocorre graças a dois processos: fotossíntese e
quimiossíntese. Em ambos há incorporação de energia à matéria orgânica que se forma
a partir de substâncias inorgânicas.
Essa energia é liberada dentro das células dos seres vivos por meio de três
processos: respiração aeróbia, respiração anaeróbia e fermentação.
Por sintetizarem a matéria orgânica de que necessitam, os seres autótrofos são
considerados produtores. Já os seres heterótrofos são considerados consumidores, pois
retiram seus alimentos orgânicos de outros seres vivos.
Cadeia alimentar
2. Fotossíntese
Visão geral
Ela só se desencadeia em presença de clorofila e luz.
É um processo intracelular e endotérmico, ou seja, ocorre incorporação de
energia. Nesse caso, a energia fica armazenada nas moléculas da matéria orgânica
formada. É também um processo anabólico, pois ocorre síntese de matéria orgânica.
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Fotossíntese
Fotossíntese
www.youtube.com/watch?v=oLjjv5w3Amw
Comprimentos de onda
Comprimentos de onda
www.youtube.com/watch?v=yrRkJMHEcYE
Cloroplasto
Plastos e cloroplastos
Os plastos são estruturas encontradas somente em células vegetais. Eles podem
possuir ou não pigmentos, o que nos permite classificá-los em três tipos:
cloroplastos: contêm clorofila;
cromoplastos: plastos coloridos que contêm pigmentos, mas não clorofila e,
leucoplastos: incolores, pois não contêm pigmentos.
Etapas da fotossíntese
O processo de fotossíntese dos eucariontes pode ser dividido em duas etapas:
Etapa fotoquímica
Nesta etapa acontecem dois conjuntos básicos e inter-relacionados de reações: a
fotofosforilação e a fotólise da água.
Na fotólise da água ocorre quebra de moléculas de água sob a ação da luz. Nessa
quebra, há liberação do oxigênio para o ambiente.
Fotofosforilação
Fotólise da água
Etapa química
Ocorre no estroma dos cloroplastos, sem necessidade direta da luz.
Há formação de carboidratos, falando-se em fixação do carbono, pois este
elemento presente no ambiente abiótico passa a integrar as substâncias orgânicas do corpo
dos seres vivos.
Etapas da fotossíntese
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3. Quimiossíntese
É um processo autotrófico em que a energia utilizada na formação de compostos
orgânicos, a partir de gás carbônico e água, provém da oxidação de substâncias
inorgânicas.
É realizada por algumas bactérias que, por isso, são chamadas
quimiossintetizantes.
Quimiossíntese
4. Respiração aeróbia
O principal processo pelo qual os seres vivos liberam energia é a respiração
aeróbia.
A respiração é um processo exotérmico e catabólico, ou seja, ocorre liberação de
energia e desdobramento da matéria orgânica.
Nos eucariontes a respiração depende das mitocôndrias.
As reações que ocorrem na respiração aeróbia podem ser agrupadas em duas
fases:
Fase anaeróbia
Ocorre no citosol e é caracterizada pela glicólise, conjunto de reações em que cada
molécula de glicose é desdobrada em duas moléculas, com liberação de hidrogênio e
energia.
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Glicólise
Ciclo de Krebs
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Cadeia respiratória
5. Respiração anaeróbia
Na falta de oxigênio, para oxidar a matéria orgânica, muitas bactérias utilizam
nitritos, nitratos, sulfatos ou carbonatos, substâncias que possuem oxigênio em suas
moléculas. Fala-se, então, em respiração anaeróbia.
Um exemplo desse tipo de bactéria são as bactérias desnitrificantes do solo, que
utilizam nitrato ou nitrito.
As bactérias desnitrificantes participam do ciclo do nitrogênio no solo,
devolvendo o nitrogênio à atmosfera.
6. Fermentação
Ocorre o desdobramento incompleto da glicose no citosol, na ausência de
oxigênio, originando outra substância também orgânica, porém mais simples. É essa
substância que dá nome ao tipo de fermentação. Por exemplo, se originado o etanol
(álcool etílico), a fermentação será alcoólica; se for ácido lático, será lática.
Os seres que realizam fermentação geralmente são anaeróbios facultativos, ou
seja, também podem obter energia por respiração aeróbia quando o oxigênio está
presente. É o caso da levedura utilizada na fabricação da cerveja, a partir do malte, na
fabricação do vinho, a partir do açúcar da uva, e usada também para fazer crescer o pão.
https://www.youtube.com/watch?v=MvVmmDHmbKA
www.youtube.com/watch?v=xAisq9WcAFM
www.youtube.com/watch?v=rw--S9qx178
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Fermentação
1. O núcleo
É uma estrutura que ocorre nas células eucarióticas. Ele coordena e comanda todas
as funções, inclusive a divisão celular.
A maioria das células eucarióticas é mononucleada; existem, no entanto, células
binucleadas, multinucleadas e também anucleadas. É geralmente arredondado, mas pode
ter outras formas.
Núcleo
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Células binucleadas
Núcleos - formatos
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Carioteca
Ou envelope nuclear, delimita o núcleo, separando-o do citoplasma. Apresenta
muitos poros, ou annuli, através dos quais ocorre a troca de macromoléculas entre o
núcleo e o citoplasma.
Carioteca
Nucleoplasma e nucléolo
O nucleoplasma corresponde ao fluido no qual estão mergulhados os
cromossomos e as estruturas que formam o nucléolo.
O nucléolo não é delimitado por membrana; nele ocorre intensa síntese de RNA.
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Núcleo interfásico
Cromossomos e cromatina
Cada cromossomo é formado por uma única e longa molécula de DNA associada
a várias moléculas de histona (proteína básica).
Quando a célula não está em divisão, os cromossomos apresentam-se como um
conjunto de fios muito finos, dispersos no nucleoplasma, recebendo o nome de
cromatina.
Cromatina
Molécula de DNA
www.youtube.com/watch?v=YH1aqjBvYiY
Watson e Crick
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A duplicação do DNA
Antes de se dividir, a célula duplica o DNA por um processo chamado duplicação
semiconservativa, pelo fato de que cada DNA novo possui uma das cadeias de
nucleotídeos da molécula-mãe.
Duplicação do DNA
www.youtube.com/watch?v=zVaPUThUdWw
Genes
Cada gene corresponde a uma sequência de bases nitrogenadas do DNA capaz de
comandar a síntese de um polipeptídeo.
Os genes são os responsáveis pelas características hereditárias e pelo comando da
atividade celular.
O local que cada gene ocupa no cromossomo é chamado lócus gênico.
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3. O código genético
Os cientistas verificaram que as bases nitrogenadas do DNA formam uma
linguagem em código, que ficou conhecida como código genético universal.
Esse código é formado por 64 diferentes trincas de bases nitrogenadas, falando-se
em código de trincas ou tríades.
Cada trinca codifica apenas um dos vinte aminoácidos que existem nas células,
mas um mesmo aminoácido pode ser codificado por mais de uma trinca.
Código de trincas
www.youtube.com/watch?v=LJoFIx0xEjI
• Divisão celular
1. Introdução
Nos eucariontes existem dois tipos de divisão celular:
mitose: uma célula dá origem a duas outras com o mesmo número de cromossomos da
célula inicial. É o tipo de divisão realizado quando há reprodução assexuada e, nos
multicelulares, é importante no crescimento do organismo e na regeneração de tecidos
e,
meiose: uma célula dá origem a outras quatro, cada uma com a metade do número de
cromossomos da célula inicial. É o processo pelo qual geralmente se formam os gametas
(reprodução sexuada).
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Divisões celulares
www.youtube.com/watch?v=mvsc6jCJQM0
Cromossomos homólogos
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Ciclo celular
www.youtube.com/watch?v=OD9vtp_ZAT0
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www.youtube.com/watch?v=vjx6hJI7cm4
Embora a mitose seja contínua, ela costuma ser dividida em quatro fases para
efeito de estudo: prófase, metáfase, anáfase e telófase.
A separação final das duas células resultantes é chamada citocinese.
Mitose
3. Citocinese
Na maioria dos casos, a citocinese é relacionada à cariocinese, tendo início na
telófase ou no final da anáfase.
Nas células animais, a citocinese inicia-se por uma invaginação da membrana
plasmática que, ao se completar, divide a célula em duas, totalmente individualizadas.
www.youtube.com/watch?v=1Ar57dz_nHY
4. Meiose
Na meiose acontecem duas divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro
células. Essas divisões são denominadas meiose I e meiose II, respectivamente.
A meiose I é reducional (reduz ao meio o número de cromossomos), enquanto a
meiose II é equacional (o número de cromossomos das células que se dividem é mantido
igual nas células que se formam).
As fases das duas etapas da meiose são:
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Meiose
5. Cariótipo
Corando e fotografando os cromossomos, é possível obter o cariótipo de um
indivíduo, a partir do qual pode-se observar o tamanho, a forma e o número de
cromossomos de suas células. Para isso, interrompe-se a mitose no momento em que os
cromossomos apresentam o máximo de condensação: na metáfase.
www.youtube.com/watch?v=WDNuBWijwQs
www.youtube.com/watch?v=xq2z-NX01_Q
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1. Introdução
A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. Ela é fundamental para
a manutenção do número de indivíduos de uma espécie. Em nível molecular, a
reprodução está relacionada com a capacidade que o DNA possui de se duplicar.
Os vários tipos de reprodução podem ser agrupados em duas grandes categorias: a
reprodução assexuada e a reprodução sexuada.
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Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
2. Reprodução assexuada
Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são geneticamente idênticos
entre si, formando o que se chama de clone. Eles só terão patrimônio genético diferente se
sofrerem mutação.
Um tipo de reprodução assexuada comum nos unicelulares é a bipartição; de um
indivíduo inicial surgem dois.
Nos unicelulares eucariontes a bipartição está relacionada à mitose.
Outro tipo de reprodução assexuada é o brotamento ou gemiparidade; de um
indivíduo inicial brota outro indivíduo, que se destaca e passa a ter vida independente.
Brotamento
https://www.youtube.com/watch?v=RlMewBf-CUQ
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3. Reprodução sexuada
A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e com a fecundação. Por
meiose, o número diplóide de cromossomos é reduzido à metade, e pela fecundação
restabelece-se o número 2n típico da espécie. Dessa maneira, ocorre troca e mistura de
material genético entre indivíduos de uma população, aumentando a variabilidade
genética. Os descendentes que surgem por reprodução sexuada assemelham-se aos pais,
mas não são idênticos a eles.
www.youtube.com/watch?v=k7sKkjdjZn0
Ovíparos
Ovovivíparos
Nos vivíparos o embrião depende diretamente da mãe para sua nutrição, que
ocorre por meio de trocas fisiológicas entre tecido materno e fetal.
Vivíparos
www.youtube.com/watch?v=NlmdKG86YME
4. Gametogênese
O processo de formação de gametas denomina-se gametogênese.
Como há dois tipos de gametas, existem também dois tipos de gametogênese:
Espermatogênese
Pode ser dividida em quatro períodos:
1. período germinativo;
2. período de crescimento;
3. período de maturação e,
4. período de diferenciação.
Espermatogênese
Espermatozóide humano
Ovulogênese
Pode ser dividida em três períodos, não apresentando a fase de diferenciação:
1. período germinativo;
2. período de crescimento e,
3. período de maturação.
Ovulogênese
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Tipos de óvulos
O óvulo é uma célula imóvel e muito maior que o espermatozóide.
No citoplasma do óvulo encontra-se o vitelo, substância que serve de alimento ao
embrião.
Os óvulos podem ser classificados dependendo da quantidade e da localização
do vitelo.
5. Fecundação
Na fecundação, antes de atingir a membrana do ovócito II, o espermatozóide
atravessa a corona radiata e a zona pelúcida.
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Fecundação
Fecundação
www.youtube.com/watch?v=lqeVYeSCp2I
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• Desenvolvimento embrionário
1. Introdução
O zigoto é portador do material genético fornecido pelo espermatozóide e pelo
óvulo. Uma vez formado, o zigoto irá se dividir muitas vezes por mitose até originar um
novo indivíduo.
Ao longo do desenvolvimento embrionário as células passam por um processo de
diferenciação celular. Surgem dessa maneira tipos celulares com formas e funções
distintas, que se organizam em tecidos.
Os tecidos reúnem-se e formam os órgãos; os grupos de órgãos formam os
sistemas, que, por sua vez, constituem o organismo.
A ciência que estuda esse processo de desenvolvimento do indivíduo a partir do
zigoto é a Embriologia.
Segmentação
Segmentação
www.youtube.com/watch?v=0ierexWtcLA
Gastrulação
https://www.youtube.com/watch?v=_FRMDYLHCi8
Organogênese
https://www.youtube.com/watch?v=_HO1gweVxmY
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Segmentação
Tipos de segmentação
As divisões que ocorrem durante a segmentação denominam-se clivagens, e as
células que se formam são chamadas blastômeros.
A diferença na quantidade e na distribuição do vitelo no zigoto determina
diferenças na segmentação.
Em função disso, podemos considerar dois tipos de segmentação:
Segmentação holoblástica
Segmentação meroblástica
Etapas da segmentação
Embora existam diferentes tipos de segmentação, ela normalmente ocorre em duas
etapas:
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Mórula
Amora
Blástula
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Gastrulação
No processo de gastrulação, a blástula sofre modificações e dá origem à gástrula.
Na gastrulação por embolia ou invaginação, ocorre invaginação dos macrômeros
na blastocele, delimitando um nova cavidade chamada arquêntero ou intestino
primitivo.
Com a formação do arquêntero, a blastocele diminui muito chegando a
desaparecer. No local onde ocorre a invaginação forma-se o blastóporo, um orifício que
comunica o arquêntero com o exterior.
Na gastrulação surgem também os folhetos germinativos.
Os animais que possuem três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e
endoderma) são chamados triblásticos. Os que possuem apenas dois folhetos
germinativos (ectoderma e endoderma) são chamados diblásticos.
Os animais triblásticos podem ser considerados em dois grupos, dependendo da
estrutura em que o blastóporo se transforma:
Blástula e Gástrula
Protostômios
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Deuterostômios
www.youtube.com/watch?v=Sut_AEzvT40
Organogênese
Após a gastrulação inicia-se a organogênese, caracterizada pela diferenciação de
tecidos e órgãos a partir dos folhetos germinativos.
A fase inicial da organogênese é a neurulação. Após a neurulação, os folhetos
continuam a sofrer diferenciação, dando origem aos tecidos especializados do indivíduo.
Neurulação
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3. Anexos embrionários
São estruturas que se formam durante o desenvolvimento dos embriões de
vertebrados e que derivam dos seus folhetos germinativos, embora não façam parte do
corpo desses embriões.
Os anexos embrionários são representados por: vesícula vitelínica, âmnio, cório
e alantóide.
Vesícula vitelina
Os primeiros vertebrados que surgiram foram os peixes, grupo de possui como
único anexo embrionário a vesícula vitelina, uma bolsa que abriga o vitelo e que participa
do processo de nutrição do embrião.
Vesícula vitelina
Âmnio e cório
O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando
uma cavidade denominada amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cuja
função é proteger o embrião contra choques mecânicos e contra a dessecação.
Os animais que possuem âmnio possuem também cório, uma membrana que
envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários.
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Âmnio e cório
Alantóide
É uma estrutura em forma de saco, cuja função principal é armazenar excretas
nitrogenadas e, juntamente com o cório, participar das trocas gasosas.
Placenta
O termo placenta é usado para qualquer tipo de órgão formado pelo contato íntimo
entre tecido materno e anexo embrionário, e cuja função é a troca de substâncias entre
mãe e filho.
Através da placenta o filho recebe da mãe nutrientes e oxigênio, e passa para a
mãe excretas nitrogenadas e gás carbônico.
Gêmeos
Cerca de 75% dos casos de gêmeos na espécie humana são resultado da liberação
de mais de um ovócito do ovário da mãe, e cada um deles é fecundado por um
espermatozóide. Eles são chamados gêmeos fraternos.
Os restantes 25% dos casos são de gêmeos idênticos, pois são provenientes de um
único zigoto. Logo no início do desenvolvimento embrionário o embrião divide-se em
dois, fixando-se de forma independente no útero.
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Gêmeos
Parto natural: rompe-se a bolsa que contém o líquido amniótico e, por sucessivas
contrações, o útero empurra o feto em direção à vagina. Após o nascimento, o cordão
umbilical é cortado e a placenta é eliminada e,
Cesariana: intervenção cirúrgica que consiste em abrir o abdome e a parede do útero
materno para retirar o bebê.
Parto natural
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Cesariana
• Histologia animal
tecidos epiteliais;
tecidos conjuntivos;
tecidos musculares e,
tecido nervoso.
2. Tecidos epiteliais
Os tecidos epiteliais, ou simplesmente epitélios, são formados por células
justapostas, firmemente unidas entre si, com pouca substância entre elas (substância
intercelular).
Glândulas exócrinas;
Glândulas endócrinas e,
Glândulas mistas.
Glândulas mistas
3. Tecidos conjuntivos
Os tecidos conjuntivos caracterizam-se morfologicamente por apresentarem
diversos tipos de células imersas em grande quantidade de material extracelular ou
matriz, que é sintetizado pelas próprias células do tecido.
A classificação desses tecidos baseia-se na composição de suas células e na
proporção relativa entre os elementos da matriz extracelular.
Os principais tipos de tecido conjuntivo são: frouxo, denso, adiposo, reticular ou
hemocitopoético, cartilaginoso e ósseo.
não-modelado e,
modelado.
.
Tecido conjuntivo denso
Tecido adiposo
Tecidos cartilaginosos
Tecido ósseo
O tecido ósseo tem função de sustentação e ocorre nos ossos do esqueleto dos
vertebrados.
É um tecido rígido graças à presença de substância fundamental rica em sais de
cálcio, fósforo e magnésio.
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Os ossos são órgãos ricos em vasos sangüíneos. Por ser uma estrutura inervada e
irrigada, os ossos apresentam sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de
regeneração.
Quando um osso longo é serrado, percebe-se que ele é formado por duas partes:
uma sem cavidades, chamada osso compacto e outra com muitas cavidades que se
comunicam, chamada osso esponjoso.
4. Tecidos musculares
Os tecidos musculares relacionam-se com a locomoção e outros movimentos do
corpo, como a contração dos órgãos do tubo digestório, do coração e das artérias.
Há basicamente três tipos de tecido muscular:
estriado esquelético: este tipo de tecido ocorre nos músculos esqueléticos, que são os
que apresentam contração voluntária;
estriado cardíaco: esse tecido ocorre apenas no coração e apresenta contração
independente da vontade do indivíduo (contração involuntária). No músculo cardíaco essa
contração é vigorosa e rítmica e,
liso ou não-estriado: nessas células a contração é involuntária e lenta. Ocorre nas
artérias, sendo responsável por sua contração; ocorre também no esôfago, estômago e
intestinos, sendo responsável pelo peristaltismo nesses órgãos. Os movimentos
peristálticos são contrações em ondas e no tubo digestório deslocam o material alimentar.
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Tecidos musculares
5. Tecido nervoso
O tecido nervoso forma um dos sistemas responsáveis pela coordenação das
funções dos diferentes órgãos: o sistema nervoso.
Os principais componentes celulares são os neurônios e as células da glia.
As células da glia são vários tipos celulares relacionados com a sustentação e a
nutrição dos neurônios.
Os neurônios, ou células nervosas, têm a propriedade de receber e transmitir
estímulos nervosos, permitindo ao organismo responder a alterações do meio. São células
formadas por um corpo celular ou pericário, de onde partem dois tipos de
prolongamentos: dendritos e axônio.
Neurônio
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