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Matéria: Biologia Data:

Base do
pensamento
científico e origem
da biologia

Boa Vista-RR
O que é Biologia.
O nome dessa ciência vem da junção de dois termos gregos: bio, que significa vida,
e logos, que significa estudo. Assim sendo, dizemos que a Biologia é a ciência
responsável por estudar a vida em todos os seus aspectos.

É muito difícil definir de maneira clara o que é a vida sem excluir alguns organismos
claramente vivos, pois a vida não possui uma definição aceita por todos os cientistas.
Até então, a grande maioria dos pesquisadores estabelece que um ser vivo é um
organismo que apresenta metabolismo, reproduz-se e está sujeito aos
processos evolutivos.

A partir da definição de vida, surgem perguntas: O que é metabolismo? O que é


reprodução? O que é evolução? Podemos dizer que metabolismo são as reações
bioquímicas que ocorrem no corpo de um ser e nas suas células. Já a reprodução é a
capacidade de gerar um novo ser vivo. Por fim, a evolução diz respeito às mudanças
que os seres vivos sofrem através do tempo. Portanto, para um organismo ser
considerado vivo, ele deve realizar reações bioquímicas em seu corpo, ser capaz de
gerar descendentes e sofrer modificações pelo tempo.

Essa ciência preocupa-se com toda e qualquer característica de um organismo


vivo. Ao estudar essa ciência, analisamos as características físicas e químicas de um
ser, as estruturas de suas células, seus genes, como os órgãos funcionam, como
ocorre o desenvolvimento e evolução de um ser vivo, como esse organismo relaciona-
se com outros e com o meio, entre vários outros aspectos fundamentais para se
entender como um ser estabelece-se ou se estabeleceu no planeta.

Vale frisar que a Biologia não existe apenas para descrever seres vivos. Foi por
meio dela que conseguimos descobertas maravilhosas, como as que ocorreram no
campo da saúde e que contribuíram para a prevenção de várias doenças e cura de
problemas que anteriormente eram sentenças de morte. Essa ciência também tem
alcançado resultados maravilhosos na Genética, como a criação de organismos
geneticamente modificados.

Áreas da Biologia.
*Biologia Celular: ramo da Biologia dedicado ao estudo das propriedades fisiológicas
das células em nível microscópico e celular.
*Biologia do Desenvolvimento: ramo da Biologia dedicado ao estudo do processo
que envolve o crescimento e o desenvolvimento dos organismos.
*Biologia Molecular: ramo da Biologia dedicado ao estudo da vida, em nível
molecular.
*Botânica: ramo da Biologia dedicado ao estudo das plantas.
*Ecologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo das interações dos seres vivos entre
si e com o meio.
*Embriologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo da formação do animal a partir de
uma única célula indiferenciada.
*Etologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo do comportamento animal.
*Evolução: ramo da Biologia dedicado ao estudo da descendência das espécies e
evolução destas.
*Ficologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo das algas.
*Filogenia: ramo da Biologia dedicado ao estudo das relações de parentesco entre os
organismos.
*Fisiologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo do funcionamento do organismo.
*Herpetologia: ramo da biologia dedicado ao estudo dos répteis e anfíbios.
*Ictiologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo dos peixes.
*Mastozoologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo dos mamíferos.

*Micologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo dos fungos.


*Microbiologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo dos micróbios.
*Ornitologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo das aves.
*Sistemática: ramo da Biologia dedicado ao estudo da biodiversidade, sua descrição
e análise de relações de parentesco.
*Zoologia: ramo da Biologia dedicado ao estudo dos animais.

O Racionalismo
O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres
humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento
verdadeiro. Para os racionalistas, todas as ideias que temos têm origem na pura
racionalidade, o que impõe também uma concepção inatista, isto é, de que as ideias
têm origens inatas no ser humano, nascendo conosco em nosso intelecto e sendo
usadas e descobertas pelas pessoas que fazem melhor uso da razão.

Características do racionalismo

Como a epistemologia (vertente filosófica que investiga as teorias do conhecimento), o


racionalismo afirma que todo o conhecimento humano advém da pura
racionalidade e do intelecto. As experiências práticas, para os racionalistas, não têm
valor cognitivo, podendo inclusive enganar-nos ao oferecer-nos impressões errôneas.
Os racionalistas defendem que as ideias surgem da pura e simples capacidade
racional e impulsionam o intelecto, formando os conhecimentos com base nas leis
universais da razão.
O racionalismo admite a tese inatista, a qual defende que o conhecimento parte de
impressões inatas que acompanham todos os seres humanos, os quais são dotados
da capacidade racional desde o seu nascimento. A explicação para que uns tenham
conhecimentos mais avançados que outros é fornecida pelo desenvolvimento das
capacidades inatas via exercícios racionais, ou seja, algumas pessoas são mais
inteligentes, habilidosas ou conhecem muito de determinado assunto porque se
esforçaram e exercitaram o seu intelecto, descobrindo nele as ideias que sempre
estiveram lá contidas.
Para os racionalistas, a razão é composta por um conjunto de leis universais que
forma todo o conhecimento racional, e tudo que está fora dele é conhecimento errado.
Por basear-se nesse conjunto de leis racionais, essa teoria epistemológica adota a
indução como principal método filosófico e encontra na matemática um amparo
para a defesa de suas teorias. Filósofos racionalistas, como René Descartes e
Gottfried Wilhelm Leibniz, eram também matemáticos.

Racionalismo e empirismo

Na Modernidade, o debate entre racionalistas e empiristas acirrou-se. Enquanto


os empiristas afirmavam que todo o conhecimento humano advém da experiência e
que as ideias somente surgem em nossa mente após as vivências,
os racionalistas afirmam que o conhecimento humano verdadeiro é puramente
intelectual e que as estruturas cognitivas funcionam separadamente das estruturas
corpóreas, admitindo inclusive a existência das ideias inatas.
René Descartes foi um dos principais racionalistas modernos. Sua obra foi objeto de
contestação e tentativas de refutação por parte do empirista Locke, em seu
livro Ensaio sobre o entendimento humano. Outro empirista britânico, David Hume,
escreve outro livro com título similar, que foi traduzido para o português como Ensaio
sobre o entendimento humano ou como Investigação acerca do conhecimento
humano, que parece uma tradução mais adequada.
Mais tarde, o racionalista alemão Gottfried Wilhelm Leibniz escreve outro texto
defendendo o racionalismo, em que ele critica a posição de Descartes, tenta refutar os
empiristas britânicos e funda uma teoria do conhecimento chamada de monadologia.
A solução para o longo embate entre empiristas e racionalistas parece ser oferecida
por Immanuel Kant, representante do Iluminismo alemão, que funda uma teoria do
conhecimento duplamente fundamentada em elementos racionalistas e empiristas.

Método Científico
O método científico pode ser definido como a maneira ou o conjunto de regras
básicas empregadas em uma investigação científica com o intuito de obter resultados
o mais confiáveis quanto for possível. Entretanto, o método científico é algo mais
subjetivo, ou implícito, do modo de pensar científico do que um manual com regras
explícitas sobre como o cientista, ou outro, deve agir.

Geralmente o método científico engloba algumas etapas como: a observação, a


formulação de uma hipótese, a experimentação, a interpretação dos resultados e, por
fim, a conclusão. Porém alguém que se proponha a investigar algo através do método
científico não precisa, necessariamente, cumprir todas as etapas e não existe um
tempo pré-determinado para que se faça cada uma delas. Charles Darwin, por
exemplo, passou cerca de 20 anos apenas analisando os dados que colhera em suas
pesquisas e seu trabalho se constitui basicamente de investigação, sem passar pela
experimentação, o que, contudo, não torna sua teoria menos importante. Algumas
áreas da ciência, como a física quântica, por exemplo, baseiam-se quase sempre em
teorias que se apóiam apenas na conclusão lógica a partir de outras teorias e alguns
poucos experimentos, simplesmente pela impossibilidade tecnológica de se realizar a
comprovação empírica de algumas hipóteses.

O método científico como conhecemos hoje foi o resultado direto da obra de inúmeros
pensadores que culminaram no “Discurso do Método” de René Descartes, onde ele
coloca alguns importantes conceitos que permeiam toda a trajetória da ciência até
hoje. De uma forma um pouco simplista, mas apenas para dar uma visão melhor do
que se trata o método proposto por Descartes, que acabou sendo chamado de
“Determinismo Mecanicista”, “Reducionismo”, ou “Modelo Cartesiano”, ele baseia-se
principalmente na concepção mecânica da natureza e do homem, ou seja, na
concepção de que tudo e todos podem ser divididos em partes cada vez menores que
podem ser analisadas e estudadas separadamente e que (para usar a frase clássica)
“para compreender o todo, basta compreender as partes”.

Talvez, o exemplo mais fácil de se verificar o método proposto por Descartes, seja
através da medicina: baseada no modelo cartesiano a medicina se dividiu em
especialidades cada qual procurando entender os mecanismos de funcionamento de
um órgão ou parte específica do corpo humano. As doenças passaram a ser
encaradas como algum distúrbio em determinada parte que constitui o homem, e o
homem em si, como um todo, deixa de ser considerado na investigação da medicina
segundo modelo cartesiano.

Que o método de Descartes funcionou, não restam dúvidas a ciência evoluiu como


nunca com a aplicação deste método. Porém a ciência que tinha como objetivo
primeiro, proporcionar o bem estar ao homem através da compreensão e modificação
da natureza à seu favor, como propôs Francis Bacon seguido por Descartes, perdeu
seu sentido. Com a aplicação do modelo reducionista em todas as áreas do
conhecimento as interações entre as partes e o todo e entre este e outros deixou de
ser considerada causando sérios distúrbios sociais, ambientais e ameaçando até a
existência do próprio homem em contradição com seu princípio fundamental.

https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/algumas-areas-biologia.htm

https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/racionalismo.htm

https://www.infoescola.com/ciencias/metodo-cientifico/

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