Você está na página 1de 24

Um precursor do Modernismo

A precursor of Modernism

Camilo Pessanha
1867-1926

庇山耶
BGUC•Coimbra, 23 out. 2017
Em colaboração com o Centro de Literatura Portuguesa
CAMILO PESSANHA

“O mais, que é tudo, é Camilo Pessanha”


(Fernando Pessoa)

Camilo de Almeida Pessanha nasceu em Coimbra, no dia 7 de setembro de 1867, na freguesia da Sé Nova.
Registado como filho de pai incógnito, foi o primeiro dos cincos filhos de um estranho casal, que nunca
formalizou a sua relação conjugal, constituído por Francisco de Almeida Pessanha, na época estudante de
Direito, e Maria do Espírito Santo Duarte Nunes Pereira, sua empregada doméstica.

Em 1884, o próprio Camilo Pessanha iniciaria estudos de Direito na Universidade de Coimbra, sendo nesse
mesmo ano perfilhado pelo seu progenitor. Conclui o curso, que frequentou sem particular brilho, em
1891. Apesar de os seus anos de vida universitária terem coincidido com a difusão, na cidade do Mondego,
da corrente estética simbolista, defendida nas publicações rivais Os Insubmissos e Bohemia Nova, a
participação do poeta nos círculos literários da cidade foi relativamente marginal. A sua formação artística
e a sua iniciação na poesia decorreriam de forma muito mais pessoal e recatada, o que não impediu que
tenha construído uma obra que o coloca num lugar cimeiro entre os poetas simbolistas portugueses e faz
dele um dos principais mestres da moderna poesia lusitana.

Grande parte da sua vida decorreu em Macau, território colonial para onde partiu em 1894, destinado à
docência liceal, mas onde também exerceu outras atividades profissionais, como as de Conservador do
Registo Predial, juiz e advogado. Aí viria a falecer em 1926, tendo passado, no entanto, largas temporadas
em Portugal, beneficiando dos períodos normais de férias a que tinha direito como funcionário colonial,
acrescidos de licenças extraordinárias para tratamento médico. Foi assim que pôde, ininterruptamente,
permanecer na então metrópole entre 1905 e 1909. Mas foi sobretudo na sua última visita a Portugal
(1915-1916) que Camilo Pessanha teve consciência de ser objeto de admiração e de culto por parte das
novas gerações literárias lusas.

Depois de concretizada a publicação, em 1920, da primeira edição da Clepsidra nas Edições Lusitânia, de
que era proprietária Ana de Castro Osório, a paixão não correspondida do poeta, António Ferro apressar-
se-ia a declarar que a sua geração passara a ter um missal e um relógio: o livro de Camilo Pessanha.

ANTÓNIO APOLINÁRIO LOURENÇO


CAMILO PESSANHA

“Anything else, which is everything, is Camilo Pessanha”


(Fernando Pessoa)

Camilo de Almeida Pessanha was born in Coimbra, on the 7th September 1867, in the parish of Sé Nova.
Registered as the son of an unknown father, he was the first of the five children of an odd couple, who
never formalized its conjugal relationship, constituted by Francisco de Almeida Pessanha, then a student
of Law, and Maria do Espírito Santo Duarte Nunes Pereira, his servant.

In 1884 Camilo Pessanha himself began his own studies of Law, being acknowledged as his son by his
progenitor in the same year. He finished the course, which he pursued in a lackluster way, in 1891.
Although his years of University life coincided with the diffusion, through the city of the Mondego, of the
symbolist aesthetic current, represented in the rival publications Os Insubmissos and Bohemia Nova, the
poet’s participation in the literary life of the city was relatively marginal. His artistic formation and his
initiation into poetry would occur in a much more personal and modest way, which didn't prevent him
from leaving a work that places him among the top Portuguese symbolist poets, and makes him one of
the great masters of modern Portuguese poetry.

He lived a great part of his life in Macao, a colonial territory to which he departed in 1894, to be a high
school teacher there, but where he also exerted other professions, such as notary, judge and lawyer.
There he passed away in 1926, having spent, however, large periods of time in Portugal, either on ordinary
leave to which he was entitled as a civil servant, or on special leave for medical treatment. That is how he
was able to stay continuously in Portugal from 1905 to 1909. It was mostly during his last visit to Portugal
(1915-1916) that Camilo Pessanha became aware of the admiration and veneration of which he was made
the object by the younger Portuguese literary generations.

After the publication, in 1920, of the first edition of the Clepsidra by Lusitânia Editions, whose proprietor
was Ana de Castro Osório, the poet’s unrequited passion, António Ferro immediately declared that his
generation now had a missal and a watch: Camilo Pessanha’s book.

ANTÓNIO APOLINÁRIO LOURENÇO


Poemas avulso | Loose poems

Mesmo sem livro publicado, os poemas de Camilo


Pessanha eram conhecidos por Lisboa inteira. A
geração de Orpheu idolatrava-o: Fernando Pessoa
confessa influências dele, entre os 21 e os 23 anos, e
reconhece neles “fonte contínua de exaltação
estética”, e Mário de Sá-Carneiro afirma no inquérito
do jornal República (13 de abril de 1914) sobre O
mais belo livro dos últimos 30 anos que seria “aquele,
imperial, que reunisse os poemas inéditos de Camilo
Pessanha, o grande ritmista”.

Even without any book published, the poems of Camilo Pessanha were known in all of
Lisbon. The Orpheu generation idolized him: Fernando Pessoa admits being influenced
by him, when he was 21 to 23 years of age, and recognizes in them “a continuous source
of aesthetic exaltation”; Mário de Sá-Carneiro states in the República newspaper inquiry
about The most beautiful book of the last 30 years that it would be “that one, Imperial,
which would gather the unpublished poems of Camilo Pessanha, the great rhythmist”.
Vitrinas 1-2
Logares selectos.
Notícias de Bragança. Bragança, 1912-1917. A. 2, nº 65 (15
maio 1913), p.[2].
Primeira publicação de «Tatuagens opulentas do meu peito!».
BGUC B-48-36-2

«Tatuagens opulentas do meu peito!»

Poemas inéditos de Camillo Pessanha.


O Centauro. Lisboa, 1916. Ano 1, nº 1 (out. 1916), p. 13-31.
Contém «Os Violoncelos» e mais quinze poemas.
BGUC RP-8-6

«Os Violoncelos»

Quando voltei encontrei os meus passos.


A Semeadora. Lisboa, 1915-1918. Ano 1, nº10 (15 abr.
1916), p. 2. 3
BGUC B-57-32-M40

«Quando voltei encontrei os meus passos»

O meu coração desce.


A Semeadora. Lisboa, 1915-1918. Ano 2, nº17 (15 nov.
1916), p. 1.
BGUC B-57-32-M40

«O meu coração desce»


Sons que passam.
A voz da mocidade. Setúbal, 1915-1916. A. 1, nº 23 (1
jan. 1916), p. 1.
Nova publicação de «Tatuagens complicadas do meu
peito!».
«Tatuagens complicadas do meu peito!» BGUC G.N.-24-12

Dois sonetos inéditos de Camilo Pessanha.


Contemporânea, Lisboa, [1915]-1926. 3ª Série, nº1
(mai. 1926), p. 11-12.
Nova publicação de «San Gabriel» (Macau, 1898) em duas
partes.
BGUC RP-3-3
«San Gabriel»

Poema : um soneto de Camilo Pessanha.


Boletim Geral das Colónias. Lisboa, 1925-1953. Vol. 2,
nº17 (nov. 1926), p. 2-3.
Nova publicação de «Tatuagens opulentas do meu peito!».
FLUC B-126-3/7

«Tatuagens opulentas do meu peito!»


Três sonetos inéditos de Camillo Pessanha.
Seara Nova. Lisboa, 1921- Nº 130 (1928), p. 186.
Primeira publicação de «Tenho sonhos cruéis: n’alma
doente», «Encontraste-me um dia no caminho» e «Fez-nos
bem, muito bem esta demora», as 3 peças que João de
Castro Osório reunirá em «Caminho».
BGUC RP-21/23
«Tenho sonhos cruéis: n’alma doente»
Inédito de Camilo Pessanha.
O Diabo : semanário de crítica literária e artística.
Lisboa, 1934-1938. Ano II, nº 96 (26 abr. 1936), p. 5.
Nova publicação de «Corolas que floristes»/«Rosas de
Inverno». Recitado primeiramente num sarau realizado a 15
de dezembro de 1901 no Teatro D. Pedro V, em Macau, foi
public. no jornal «O Porvir» (21 dez. 1901), de Hong Kong.
«Corolas que floristes» BGUC RP-5-1
A “Clepsydra” editada | The edited “Clepsydra”

Durante uma estadia em Lisboa, Pessanha deixou


alguns poemas manuscritos e concordou em ditar
outros ao jovem João de Castro Osório, para serem
publicados pela sua grande amiga D. Ana de Castro
Osório. Quando os 30 poemas saíram em livro, em
outubro de 1920, o poeta tinha 53 anos e
encontrava-se em Macau. A última edição de
Clepsidra que saiu da mão deste editor (1969) reunia
45, mas continuava a reclamar-se conforme à
vontade do autor.

During a stay in Lisbon, Pessanha left some manuscript poems and agreed to dictate
others to young João de Castro Osório, to be published by his great friend D. Ana de
Castro Osório. When the 30 poems appeared as a book, in October 1920, the poet was
53 years old and living in Macao. The last edition of Clepsidra that came from this
publisher (1969) gathered 45, but still claimed it followed the author's wishes.
Vitrina 3
Clepsydra : poêmas.
[1ª ed.].
Lisboa : Ed. Lusitania, 1920.
BGUC RB-33-19

Clépsidra : poemas / de Camilo Pessanha ; [nota


explicativa de João de Castro Osório].
Lisboa : Ática, 1945.
BGUC 9-(11)-20-4-49

Clépsidra e outros poemas / de Camilo Pessanha ;


Introdução crítico-bibliográfica por João de Castro
Osório.
Lisboa : Ática, 1969.
BGUC 5-44-59

Clepsydra / Camilo Pessanha ; estabelecimento de


texto, introd. crítica, notas e comentários por Paulo
Franchetti.
Lisboa : Relógio d'Água, D.L. 1995.
BGUC 5-53-26-65
Clepsidra e poesias dispersas / Camilo Pessanha ; [texto
assin. António Quadros na contra-capa].
Mem Martins : Europa-América, 1997.
BGUC 6-47-28-49

Clepsydra / Camilo Pessanha ; ensaio de ed. de Gustavo


Rubim; des. de Cruzeiro Seixas.
Lisboa : Colóquio Letras, 2000.
BGUC 8-(2)-18-22-27

Clepsydra : poemas de Camilo Pessanha / posf. e fixação


do texto António Barahona.
Lisboa : Assírio & Alvim, 2003.
BGUC 8-(2)-19-24-71

7
Clepsidra / Camilo Pessanha ; coord. Carlos Reis ; ed. de
texto Barbara Spaggiari.
Lisboa : Imprensa Nacional-Casa da Moeda, cop. 2014.
BGUC 5-22-37-113
Traduções e outros textos | Translations and other texts

Contrariando a ideia de Camilo Pessanha como autor


de um único livro, convocamos aqui a prosa, os
prefácios e as traduções. Vivendo numa relação
extraconjugal com uma chinesa, estigmatizado pelos
portugueses de Macau quando faleceu (1926), o que
restava das suas coleções de arte foi vendido a
retalho e os papéis foram para o lixo. A sua
importância como sinólogo e como tradutor do
chinês ainda hoje anda subvalorizada.

Dispelling the idea of Camilo Pessanha as the author of a single book, we summon here
the prose, the forewords and the translations. Living in an extramarital relationship with
a Chinese woman, having been cast away by the Portuguese community of Macao
before he died (1926), what remained of his collections of Chinese art was sold by the
piece, and the papers went to the garbage heap. His importance as a Sinologist and a
translator from the Chinese is still undervalued today.
Vitrinas 4-5
Crónica da Alta.
A Crítica. Coimbra, 1888. Nº 2 (mar. 1888), p. [1]-[4].
Recensão a Versos da Mocidade, de António Fogaça. Inclui-se
no mesmo fasc. o conto Dia Aziago.
BGUC 10-5-21-10

[Relatório sobre a atividade pedagógica das Irmãs


Canossianas / por uma Comissão constituída por] Camillo
d’Almeida Pessanha, Eduardo Cyrilo Lourenço, Fernando
Celle de Menezes.
Boletim Oficial do Governo da Província de Macau.
Macau, 1896-1951. Vol. 11, nº 4 (28 jan. 1911), p. 40-42.
BGUC B-59-B-62 9

Prefacio.
In: Palha, J. António Filipe de Morais – Esboço critico da
civilisação [sic] chineza. Macau : Typ. Mercantil de N. T.
Fernandes e Filhos, 1912, p. [VII]-LXI.
Col. particular

[Oito] Elegias chinezas.


Figueira. Figueira da Foz, 1911-1916.
Publicadas em fascículos sucessivos da revista: I - S. 5, nº 4
(abr. 1915), p. 247-248; II – S. 5, nº 5 (mai. 1915), p. 263; III - S.
6, n 7 (jul. 1915), p. 301, etc.
BGUC 10-5-13
Leituras chinêsas.
A voz da mocidade. Setúbal, 1915-1916. A. 1, nº 24
(23 jan.1916), p. 2.
BGUC G.N.-24-12

Vozes do Outono : trad. do chinês...


Atlântida. Lisboa, 1915-1920. Ano III, nº 27 (15 jan.
1918), p. 383-387.
Episódio da vida de Ouyang Xiu.
BGUC RP-15-1

Oito elegias chinesas.


Descobrimento : revista de cultura. Lisboa, 1931-
1932. Vol. 1 (Primavera 1931), p. 35-52.
Nova publicação de «Ascenção ao Miradoiro do Kiang»,
etc.
BGUC 10-1-3-2

Macau : excerpto de Camilo Pessanha.


O Mundo Português, Lisboa, 1934-1948. Vol. 2, ano
2 (1º semestre 1935), p. 183.
Retirado do texto da conferência Macau e a gruta de
Camões, pronunciada em Macau, em 10 de junho 1924.
BGUC RP-20

Chon-Kôc-Chao [tradução].
In: Ruy Sant’Elmo – China, país da angústia :
kakemonos. [Lisboa : s. n., 1938] (Soc. Industrial de
Tipografia), p. 21-23.
BGUC 5-27-19
Provérbios chineses.
Revista de Portugal. Coimbra ; Lisboa, 1937-1940. Vol. 3,
nº. 10 (nov. 1940), p. 165-166.
BGUC RB-38-43

China : estudos e traduções.


Lisboa : Agência Geral das Colónias, 1944.
BGUC 908(51) PES

As elegias chinesas : tradução poética / de Camilo


Pessanha ; pintura de Pedro Barreiros. 11
Lisboa : Gradiva, [1999].
Col. particular

Correspondência, dedicatórias e outros textos / Camilo


Pessanha ; org., pref., cronologia e notas Daniel Pires.
Lisboa : Biblioteca Nacional de Portugal ; Campinas :
Editora da Unicamp, 2012.
BGUC 6-(1)-8-9-1
Bibliografia passiva | Passive bibliography

Para a apresentação da Bibliografia Passiva (b.


acerca de) um autor, é sempre difícil o critério.
Devem mostrar-se as obras mais antigas, aquelas
mais raras, que só as bibliotecas eruditas possuem
ou, pelo contrário, as mais recentes, evidenciando
que o interesse pelo autor permanece vivo?
Assumindo os riscos, apresentamos nas vitrinas
seguintes uma seleção.

For the presentation of the Passive bibliography (bibliography about an author), it is


always difficult to establish a criterion. Should the oldest works be shown, those rarest,
those that only scholarly libraries have or, on the contrary, the most recent ones,
demonstrating that the interest in the author stays alive? Taking the risks, in the
following showcases we present a selection.
Vitrinas 6-8
Almeida, João Paulo Barros Alves Rodrigues de, 1967-
Sentimento e conhecimento na poesia de Camilo
Pessanha.
Coimbra : [s.n.], 2009.
Dissertação de mestrado em Poética e Hermenêutica,
apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra, sob a orient.
do Prof. Doutor José Carlos Seabra Pereira.
http://hdl.handle.net/10316.2/2367
DOI: http://dx.doi.org/10.14195/978-989-721-061-7
BGUC 9-(1)-12-23-42

Amaral, A. E. Maia do, 1957-


Colecções orientais.
In: Portugal. Museu Nacional de Machado de Castro - A
exposição "Colecções Orientais" do Museu Nacional de
Machado de Castro.
Coimbra : Museu Nac. de Machado de Castro, [1984?]. 13
BGUC 5-26-6-56

Barreiros, Danilo, 1910-1994


O testamento de Camilo Pessanha.
Lisboa : Bertrand (Irmãos), 1961.
BGUC 5-66-8-67

Biblioteca Nacional de Portugal


Espólio de Camilo Pessanha (Esp. N1) : inventário / [org.]
Biblioteca Nacional de Portugal ; apresent. Daniel Pires ;
inventário Júlia Ordorica.
Lisboa : Biblioteca Nacional de Portugal, 2008.
Inclui reprodução fac-similada do manuscrito de Clepsidra.
BGUC 6-(1)-8-5-32
Caderno
Caderno poético de Camilo Pessanha / [apresent.
José Augusto Seabra].
Macau : Serviços de Educação e Cultura : Biblioteca
Nacional de Macau, 1986.
BGUC RC 21-44

Camilo, João, 1943-


Realismo e simbolismo em Clepsidra.
Lisboa : Centro de Linguística da Universidade, 1984.
Sep. de: "Bol. de Filologia", 29, p. 287-318.
BGUC 5-26-23-4

Franchetti, Paulo, 1953-


O essencial sobre Camilo Pessanha.
[Lisboa] : Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008.
BGUC 6-46-14-96

Homenagem
Homenagem a Camilo Pessanha / org., pref. e notas
de Daniel Pires.
[Lisboa] : Instituto Português do Oriente ; Macau :
Instituto Cultural, 1990.
BGUC 6-8-30-30

José, Carlos Morais, e outro


A poesia de Camilo Pessanha / coord., lição e
apresent. de Carlos Morais José e Rui Cascais.
1ª ed.
Macau : Instituto Internacional, 2004.
BGUC 10-(1)-15-41-23
Lemos, Ester de, 1929-
A "Clepsidra" de Camilo Pessanha : notas e reflexões.
Porto : Liv. Tavares Martins, 1956.
BGUC 869.0.06 Pessanha LEM

Miguel, António Dias


Camilo Pessanha : elementos para o estudo da sua
biografia e da sua obra.
Lisboa : [s.n.], 1956.
BGUC 5-54-27-80

Monteiro, Ofélia Paiva, 1935-


O universo poético de Camilo Pessanha.
Coimbra : [s.n.], 1969 (Of. Gráficas da Coimbra Editora)
15
Sep. de: "Arquivo Coimbrão", 24 (1969).
BGUC 5-6-71-172

Oliveira, António Falcão Rodrigues de


O simbolismo de Camilo Pessanha.
Lisboa : Edições Ática, 1979 imp.
BGUC 5-19-27-79

Oliveira, Celina Veiga de


Camilo Pessanha : o jurista e o homem.
Macau : Instituto Português do Oriente : Instituto
Cultural de Macau, 1993. ISBN 972-35-0133-3.
BGUC 6-66-16-7
Pâris-Montech, Christine
L'imaginaire de Camilo Pessanha : résonances fin-
de-siècle et hantises individuelles.
Paris ; Lisboa : F.C.Gulbenkian, 1997.
BGUC 6-42-38

Portugal. Imprensa Nacional-Casa da Moeda


Agenda 2017 : Camilo Pessanha (1867-2017) / Ana
Paula Laborinho (coord.).
Lisboa : INCM, 2016. ISBN: 978 -972 -27 -2496-8.
BGUC Em tratamento

Portugal. Museu Nacional de Machado de Castro


Exposição de peças de arte oriental oferecidas por
Camilo Pessanha : 13 a 20 de Dezembro de 1967 no
1º centenário do nascimento do poeta.
Coimbra : Museu Machado de Castro, 1967.
Texto atrib. a Jorge de Alarcão.
BGUC 5-39-2-149

Quadros, António, 1923-1993


O primeiro modernismo português : vanguarda e
tradição.
Mem Martins : Europa-América, cop. 1989.
BGUC 6-44-22-244

Ramos, Manuela Delgado Leão


António Feijó e Camilo Pessanha no panorama do
orientalismo português.
[Lisboa] : Fundação Oriente, D.L. 2001.
BGUC 6-50-86-5
Ribeiro, José Diogo Henriques Sêco, 1958-2009
A colecção de arte chinesa do poeta Camilo Pessanha.
Arquivo Coimbrão. Coimbra, 1924- . Nº 35 (dez. 2002),
p. [115]-283.
BGUC A-1-78

Rodrigues, Urbano Tavares, 1923-2013


Reflexões sobre três sonetos de Camilo Pessanha : a
Estátua e Vénus Viva e a Vénus morta.
Lisboa : [s.n.], 1978 (Braga : Tip. Barbosa & Xavier)
Sep. de: "Mem. da Acad.a das Ciências de Lisboa", Letras, 19.
BGUC 6-42-28-13

Rubim, Gustavo, 1962-


A canção da obra : ensaios.
1ª ed.
Alcochete : Textiverso, 2008.
Contém 3 ensaios sobre Camilo Pessanha.
BGUC 9-(1)-8-33-13
17
Rubim, Gustavo, 1962-
A inscrição espectral [Texto policopiado] : poética do
vestígio em Camilo Pessanha.
Lisboa : [s.n.], 1998.
Tese de doutoramento em Lit. Port. do século XX, apresentada
à Fac. de Ciências Sociais e Humanas, Univ. Nova de Lisboa,
1998.
BGUC 7-57-5-6

Sampaio, Albino Forjaz de, 1884-1949


A colecção de arte chinesa do poeta Camilo Pessanha.
Ilustração. Lisboa, 1926-1975. Ano 1, n.º 15 (1 ago. 1926),
p. 14-15.
BGUC 10-3-14-1
Septuagésimo Aniversário
70º aniversário da publicação da Clepsidra de
Camilo Pessanha : exposição bio-bibliográfica, 9 a
27 de Novembro de 1990 / pesquisa bibliográfica,
coord. e rev. Daniel Pires.
[Lisboa] : Instituto Português do Oriente, [1990?].
BGUC 6-(1)-7-3-40

Silva, Armando Carneiro da, 1912-1992


Camilo Pessanha, poeta e ensaista coimbrão.
Coimbra : Arquivo Coimbrão, 1967.
Sep. de : "Arquivo Coimbrão", vol. 24 (1968).
BGUC 5-29-23-14

Spaggiari, Barbara, 1952-


O simbolismo na obra de Camilo Pessanha /
Barbara Spaggiari ; [trad. do italiano por Carlos
Moura].
1ª ed.
Lisboa : Instituto de Cultura e Língua Portuguesa,
1982. (Biblioteca Breve; 66).
BGC 9-(11)-17-1-54

Higino, Nuno
Não voltes mais, alma da minha mãe.
[Tabua : Editorial Moura Pinto, 2017].
Texto da conferência proferida na biblioteca municipal
João Brandão por ocasião da inauguração da sala de
leitura Camilo Pessanha, Tábua, 9 set. 2017.
BGUC Em tratamento
Homenagem
Homenagem ao poeta Camilo Pessanha / Editorial
Moura Pinto.
[Tábua] : Editorial Moura Pinto, 2017.
Datado de 7 set. 2019. 500 ex. para distrib. gratuita em
Tábua, 9 set. 2017.
BGUC Em tratamento

Simões, João Gaspar, 1903-1987


Camilo Pessanha.
Lisboa : Editora Arcádia, [1967?].
BGUC 5-62-7

Pires, Daniel, 1951-


A imagem e o verbo : fotobiografia de Camilo Pessanha.
Macau : Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de
Macau, 2005. 19
Col. particular

Osório, António, 1933-


O amor de Camilo Pessanha.
[Mafra] : Elo, [2005].
Col. particular
Para saber mais… | Further reading…
Guimarães, Fernando, 1928-
Poética do simbolismo em Portugal.
Lisboa : Imprensa Nacional-Casa da Moeda, imp. 1990.
BGUC 6-44-32-34

História crítica
História crítica da literatura portuguesa / dir. Carlos
Reis.
[Lisboa] : Editorial Verbo, 1995.
BGUC 6-34-1

Pereira, José Carlos Seabra, 1949-


Decadentismo e simbolismo na poesia portuguesa.
Coimbra : Coimbra Editora, 1975.
BGUC 5-33-46-135

Persona
Persona : publicação do Centro de Estudos Pessoanos.
Porto : Faculdade de Letras, 1977-1985.
N.º 10.
Monográfico, dedicado a Camilo Pessanha.
BGUC 7 B-8-3-7

Nova Renascença
Nova Renascença. Porto, 1980- . Nº 35-38, vol. 9,
(Verão 1989-Verão de 1990), p. 137-595.
Monográfico sobre o Simbolismo.
BGUC A-17-37
Coordenação | Coordination:

António Apolinário Lourenço

Pesquisa documental | Documental research:

A. E. Maia do Amaral

Jaqueline Neves

Tradução | Translation:

Rui Pires

Marketing:

M. Luísa Sousa Machado

José Alberto Mateus

Colaboração (cedência de peças) | Collaboration (loan of exhibits):

Manuel Seixas

Faculdade de Letras da UC - SBD

Você também pode gostar