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LIVRO DO

PROFESSOR
ANOS INICIAIS

2o ano SESI
Ensino Fundamental

2 caderno
LIVRO DO
PROFESSOR
ANOS INICIAIS

o
2 ano SESI
Ensino Fundamental

2 caderno
Direção Presidência:
Mario Ghio Júnior
Direção Editorial:
Lidiane Vivaldini Olo
Gestão de Unidade de Negócios:
Claudia Regina Baleiro Rossini
Gestão de Projeto Editorial:
Renato Tresolavy
Coordenação de Projeto Pedagógico:
Erika Czorny Buch
Produção Editorial:
Equipe SOMOS Educação e Texto e Forma
Autores:
André Luís Messetti Christofoletti/Texto e Forma (Geografia); Cristiane Boneto (Matemática);
Fábio Luiz de Souza/Texto e Forma (História); Guy Ginciene (Educação Física);
Heitor de Andrade Rodrigues (Educação Física); Juliana Palhares/Texto e Forma (Arte);
Maria Carolina Gameiro Antonio/Texto e Forma (Ciências);
Patricia Montezano (Língua Portuguesa)
Projeto Gráfico:
Talita Guedes da Silva e Erik Takeda (coord)
Capa:
Talita Guedes da Silva e Gustavo Vanini e Erik Takeda (coord)
Imagem de capa:
Klaus Vedfelt/Getty Images

Presidência CNI:
Robson Braga de Andrade
Diretor de Educação e Tecnologia CNI:
Rafael Lucchesi Ramacciotti
Gerente-Executivo de Educação:
Sergio Jamal Gotti
Gerência de Educação Básica:
Wisley João Pereira
Coordenação do Projeto:
Paulo Alves da Silva e Edilene Rodrigues Vieira Aguiar
Líder Ensino Fundamental:
Stella Alves Rocha da Silva
Especialistas Áreas de Conhecimento:
Jerônimo Amaral de Carvalho (Ciências Humanas); Leonora Pilon Quintas (Matemática);
Paula Vivaldi (Ciências da Natureza); Vanessa Ramos Teixeira (Linguagens)

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Ensino fundamental : 2º ano : caderno 2 : manual do
professor / coordenador responsável Renato Luiz Tresolavy. -
1. ed. - SOMOS Sistemas de Ensino, 2020.

Bibliografia
ISBN 978-65-5746-201-0

1. Ensino fundamental I. Tresolavy, Renato Luiz

CDD 372
20-3794

Angélica Ilacqua – CRB–8/7057


2020
1a edição
1a impressão

Impressão e acabamento

Uma publicação
2 o
ano LINGUAGENS

CAD
ERNO

ARTE 2
CAPÍTULO 1 Estudando as cores 2
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CAPÍTULO 2 A dança de cada um 12


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CAPÍTULO 3 Cantigas populares 18


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CAPÍTULO 4 Histórias divertidas 26


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Para a organização temática deste bimestre em Arte, adotamos como eixo


organizador A escola, a casa, a cidade e minhas criações para um mundo melhor.
Abordaremos, mais detalhadamente, alguns conceitos artísticos. Primeiro, um
entendimento sobre a base das cores, que usamos em todas as artes visuais.
Depois, vamos experimentar alguns conceitos e modos de cantar, dançar e atuar.
Por fim, vamos juntar esses novos conhecimentos em atividades divertidas e
educativas.
Acesse o QR Code acima para ter
acesso aos textos das habilidades
desenvolvidas neste caderno.
ÍTULO
CAP

1 Estudando as cores

Habilidades
 EF15AR02
 SEF15AR16
 SEF15AR19
 SEF15AR21
 SEF15AR23
 SEF15AR56
 SEF15AR57

Tudo o que conseguimos enxergar é feito de cores, formas e


texturas. As cores são percebidas com os olhos, mas formas e texturas
podem ser percebidas também com o tato. Observe à sua volta e veja
a quantidade de cores que existem. Antes de continuar, feche os olhos
e procure se lembrar de todas as cores que você viu.

2
AntonyMcAulay/Shutterstock
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.
1. Perceba quantas cores foram usadas na imagem. Você pintaria um quadro
assim? Por quê? Professor(a), incentive os alunos a nomear as cores que reconhecem;
evidencie a importância das cores, pois é por causa delas que vemos
2. Que cores você conhece? tudo à nossa volta.

3. Você já experimentou misturar cores para ver as cores que surgem? Comente
essa experiência.

3
romi49/Shutterstock
||| Cores
primárias e
secundárias
As cores estão presentes em tudo o que
vemos, tudo tem cor. As cores mais comuns são
branco, preto, amarelo, azul, vermelho, verde, rosa
e marrom. Que outras cores são comuns
para você?
A diversidade de cores existente ocorre
porque há, por exemplo, tons mais claros,
mais escuros, mais vivos, mais pálidos das
muitas cores que observamos. Qual é a sua
cor favorita?
Todas as cores são criadas pela mistura de apenas três cores. São essas três
cores que dão origem a todas as outras e, por isso, elas são chamadas de cores
primárias.
As cores primárias são amarelo, azul e magenta.
Hekla/Shutterstock

SuziNelson/Shutterstock

SkyMotion/Shutterstock
Amarelo Azul Magenta

As cores secundárias são feitas ao misturarmos duas cores primárias. Assim, o verde
é resultado da mistura de amarelo e azul; o violeta, da mistura de azul e magenta, e o
vermelho resulta da mistura do amarelo com o magenta.

COMPREENDENDO O CONCEITO|||||||||||||||||||||||||||||||
Ainda é comum que muita gente entenda que o vermelho é uma das cores
primárias, mas, na verdade, ele é uma cor secundária.
A cor magenta é difícil de ser encontrada em pigmento ou tinta; então, para
experimentos com tintas, usamos a cor vermelha como cor primária.
Se usarmos o vermelho como cor primária, teremos resultados diferentes como
cores secundárias. São elas:
• vermelho + amarelo = laranja
• vermelho + azul = roxo
A partir daí, misturando maior ou menor quantidade de cada cor, e misturando
as cores primárias com as outras, criamos uma infinidade de cores. E é fazendo
essas misturas de pigmentos que os artistas criam as obras.

4
O artista Joan Miró, nascido

Bridgeman Images/Easypix Brasil/Coleção particular © Successió Miró/AUTVIS, Brasil, 2020.


em Barcelona, na Espanha,
em 1893, foi pintor, escultor,
gravador e ceramista. Ele é um
dos principais artistas de um
movimento artístico conhecido
como Cubismo, mas seu estilo
único é reconhecido por todos.
Uma das frases mais
marcantes de Miró é: “Eu trato de
usar as cores como as palavras
que formam o poema, como as
notas que fazem a música”.
Observe, na obra Verão,
como Miró usa as cores
praticamente puras, bem-
definidas, e como as figuras são
diferentes e apenas sugerem
aquilo que se quer representar.

Verão, de Joan Miró


(guache sobre papel, 1938).

Um dos criadores do Cubismo

akg-images/Album/Fotoarena/Coleção particular © Succession Pablo Picasso/AUTVIS, Brasil, 2020


foi outro importante artista
espanhol, o pintor catalão Pablo
Picasso. O Cubismo influenciou
não só o trabalho de Joan Miró,
mas o de muitos outros artistas
até hoje.
Observe a obra de Pablo
Picasso, ao lado, e reflita sobre a
pergunta que ele faz ao mundo:
“Quem vê o rosto da maneira
correta? Um fotógrafo, o espelho
ou um pintor?”.

Claude e Paloma
desenhando, de Pablo
Picasso (óleo obre
tela, 1954).

5
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Certa vez, o pintor Pablo Picasso declarou:

Mistervlad/Shutterstock
“Quando eu era criança, desenhava igual a
Michelângelo, agora estou há anos aprendendo a
desenhar como criança”. Talvez o pintor já se referisse
ao Cubismo, movimento artístico em que as imagens
criadas não tinham nenhum compromisso com a
forma real do que era representado.
Michelângelo foi um dos maiores pintores e
escultores do mundo. Era italiano e viveu há cerca de
400 anos. Criou obras monumentais, como o teto da
Capela Sistina, na cidade do Vaticano, representado na Interior da Capela Sistina,
imagem ao lado. na cidade do Vaticano.

PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR02; SEF15AR16; SEF15AR56

Retome o conteúdo sobre cores, na página 4, e complete a tabela usando lápis de cor.

Tabela de mistura de cores

KatKa/Shutterstock; Anna_So/Shutterstock; LaraCold/Shutterstock; NikMerkulov/Shutterstock; Kittibowornphatnon/Shutterstock; Krakenima-


ges.com/Shutterstock; KatKa/Shutterstock
+ =

+ =

+ =

+ =

+ =

+ + =

6
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os artistas usam cores não só nos
quadros. É certo que muitas esculturas

Sindii/Shutterstock.com
têm apenas a cor do material com
que foram feitas (mármore, bronze,
cimento, pedra, etc.), mas muitas são
pintadas com diversas cores, como
você pode apreciar ao lado.
A Cow Parade foi um evento
filantrópico realizado em vários
países, inclusive no Brasil, durante
alguns anos. Vários artistas, entre
consagrados e desconhecidos,
participaram desse evento. As vacas
coloridas estão, agora, expostas pelo
mundo todo. Acesse o link e conheça.
Disponível em: <www.cowparade.
com.br/>. Acesso em: 26 nov. 2020. Uma das 5 000 vacas já utilizadas na Cow Parade.

||| Cores quentes e frias


As cores podem ser agrupadas de diferentes maneiras. Dois grupos importantes de
cores são os que chamamos de cores quentes e cores frias. Essa divisão é interessante
porque destaca a “temperatura” das cores. As cores quentes estão relacionadas ao
calor, ao verão, ao sangue, transmitindo, geralmente, sensação de alegria, entusiasmo,
energia. Já as cores frias dão sensação de tranquilidade, descanso e estão relacionadas
com o frio, a água e a Lua. As principais cores de cada um desses grupos são:
• Cores quentes – Amarelo, laranja, rosa, vermelho e suas variações.
• Cores frias – Violeta, azul, verde, roxo e suas tonalidades.

Mãos pintadas, usando c


cores frias e quentes, separadamente.

7
VOCÊ É O ARTISTA!
EF15AR02; SEF15AR19; SEF15AR21; SEF15AR23

romi49/Shutterstock
1 Inicie desenhando o contorno de uma de suas mãos. Posicione a mão sobre o
papel e, com um lápis, faça o contorno dela. Depois, passe uma canetinha preta
grossa sobre o contorno do lápis.
Depois, em toda a folha, faça riscos aleatórios: pode desenhar círculos, quadrados,
linhas onduladas, curvas, linhas retas.
Agora, na parte de dentro da mão, pinte usando apenas cores quentes. Cada cor
em uma das áreas definidas pelos traços. Do lado de fora você também vai pintar,
mas apenas com cores frias. Use lápis de cor.
Por fim, faça outro desenho, da outra mão, mas inverta o uso das cores: do lado de
dentro você vai colorir com cores frias e, do lado de fora, com cores quentes.
2 Observe novamente a obra de Pablo Picasso reproduzida na página 5, atentando
para o desenho do corpo humano. Reflita se ele faz uma versão artística e muito
diferente do corpo humano.
Inspirado no jeito de Pablo Picasso desenhar, faça o desenho do seu rosto. Comece
a lápis: como será o formato da cabeça? Onde estarão orelhas, nariz e olhos? Como
será o cabelo? Depois, reforce os traços com uma canetinha ou pincel preto. Por
fim, pinte usando as cores.
Ao escolher as cores, pense no que você quer usar: cores primárias? Cores
secundárias? Cores quentes ou frias?
3 Observe que você produziu três obras de arte: duas mãos e uma cabeça. Agora, cole
as mãos em dois sacos de papel pequenos (mas em que caibam suas mãos dentro) e
a cabeça em um saco de papel grande (que você possa colocar a cabeça dentro).
Dessa forma, se você “vestir” sua obra de arte, poderá ser, você mesmo, parte de
uma exposição.

8
||| Texturas

SergeyMironov/Shutterstock
Existem diferentes maneiras
de a gente perceber a textura
das coisas. Simplificadamente,
a textura é a superfície externa
de pessoa, planta, animal ou
objeto. Uma árvore, geralmente,
tem textura mais áspera, e um
pêssego, textura mais suave.
Uma lixa tem diferentes texturas,
os objetos ao nosso redor têm
Cada planta ttem uma textura diferente.
texturas diversas.
Mas a textura, nas artes, vai além disso. Ela pode ser criada com o material que
usamos para pintar (lápis de cor, giz ou guache proporcionam diferentes texturas), pela
quantidade (muito guache cria texturas diferentes de pouco guache) ou pelo uso desse
material (o tipo de pincelada, em um quadro, traz texturas diferentes). Observe.
SweetArt/Shutterstock

SkyLynx/Shutterstock
Há também a textura que se forma pela maneira como cobrimos a tela: se
cobrimos a tela uniformemente, temos um tipo de textura; se cobrimos fazendo linhas
paralelas, teremos outra. Nos tecidos é bem fácil observar a textura, mesmo dois
tecidos aparentemente iguais, de mesma cor, se forem de materiais diferentes, terão
diferentes texturas.
AfricaStudio/Shutterstock

esc
Mulher escolhendo entre diferentes cores e texturas.

9
Por fim, outra maneira de criar texturas diferentes é fazendo uma impressão no
papel. Uma das formas é colocar uma folha de uma planta por baixo de uma folha de
papel sulfite e esfregar a ponta de um lápis de cor sobre o papel, e o desenho da folha
ficará impresso no papel. Isso vale para outros materiais: uma moeda, uma casca de
fruta ou de árvore, a parede, o chão, etc. Cada item criará uma textura diferente.
AnnaKoro/Shutterstock

PeterVanco/Shutterstock
Observe, na imagem a seguir, como o artista criou texturas diferentes usando
apenas pontos e linhas, mesmo sem usar cores.

ImHope/Shutterstock

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FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EF15AR02; SEF15AR57

1 Observe novamente a obra de Joan Miró, na página 5, e inspire-se nela para criar
um desenho. Primeiro, faça um traçado a lápis e, depois, complete com canetas
pretas de diferentes espessuras, como canetinhas e pincéis atômicos. Decida se
deseja acrescentar mais linhas ou pontos e, depois disso, preencha cada área
com uma cor diferente. Use o seu aprendizado, escolhendo entre cores primárias,
secundárias, quentes e frias.

2 Observe as diferentes texturas que há dentro da casa onde mora. Paredes, chão,
objetos. Atente para a sensação visual das texturas. Procure observar texturas
diferentes da mesma cor. Por exemplo: paredes e objetos brancos, materiais
vermelhos, etc.

3 Você vai precisar de algumas folhas em branco e lápis de diferentes cores. Escolha
uma superfície qualquer, pode ser uma parede ou um pequeno objeto, como
uma moeda. Coloque o papel sobre a superfície e esfregue o lápis na folha até
que a textura da superfície fique marcada no papel. Repita o teste em diferentes
superfícies e compare os resultados. Identifique cada textura nas folhas.

11
ÍTULO
CAP

2 A dança de cada um

Habilidades
 EF15AR09
 EF15AR10
 EF15AR16
 SEF15AR32
 SEF15AR33
 SEF15AR34

A dança nos ajuda a conhecer melhor o corpo, melhora a saúde, o


ânimo e, muitas vezes, anima, empolga.
Mesmo quem gosta muito de dançar pode fazer isso de modo
mais tímido; outros dançam de um jeito tão diferente que a gente
fica admirado, já reparou? Seja em casa, em uma festa ou em uma
brincadeira entre amigos, sempre tem alguém que se destaca pelo jeito
de dançar.

12
fizkes/Shutterstock

Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.


1. A imagem mostra uma família dançando. Observe os detalhes das mãos, do
rosto, do olhar. Como você acha que eles estão se sentindo? Que música pode
estar tocando? Por que estão dançando? Professor(a), explore o texto de
abertura e as perguntas para
2. Você gosta de dançar? Qual é o seu jeito de dançar? apresentar o tema aos alunos.

3. Quais músicas você mais gosta de dançar?

13
||| Brincando de dançar
As danças podem ser realizadas por vários motivos. Há danças realizadas em
rituais religiosos, em festas populares, danças feitas especialmente para espetáculos e
apresentações, coreografias e outras. Mas vamos nos voltar para as danças livres, que
dançamos em festas ou até mesmo em casa.
Quando dançamos, movemos várias partes diferentes do corpo. Podemos fazer
movimentos diversos: amplos ou curtos, rápidos ou lentos, arredondados ou em linha
reta. Podemos também usar diferentes alturas, dançando mais baixo, mais alto ou
com o corpo a meia-altura. Ainda podemos torcer partes do corpo ou usar uma parte
dançando e deixar outras partes paradas. Podemos dançar usando apenas uma mão ou
dançar só com o pé, ou só com a cabeça.
Podemos, ainda, dançar acompanhando a música ou interpretando a letra, podemos
dançar acompanhando os instrumentos. Há muitos movimentos que podemos fazer em
uma dança.
Todos os movimentos que fazem parte de sua maneira de dançar devem fazê-lo
sentir-se bem; a dança é uma diversão.

LovelyLydia/Shutterstock

Mulher dançando inspirada


inspir nas aves.

VAMOS JUNTOS!
EF15AR09; SEF15AR32; SEF15AR33; SEF15AR34

Para realizar a atividade, formem grupos com quatro integrantes cada.


Essa atividade se parece com o jogo “Siga o chefe”, mas musical e dançado. Cada
um dos participantes do grupo vai dançar do jeito que quiser, por um minuto, e os
demais devem imitá-lo.
Realizem movimentos diferentes com partes diferentes do corpo enquanto dançar.
Vale fazer imitações ou criar um jeito novo. Divirtam-se!

14
Depois que os quatro liderarem o grupo, propondo a dança, cada um deve anotar
alguns dos movimentos de que mais gostou e alguns dos movimentos de que
menos gostou.
Professor(a), selecione uma ou mais músicas de diferentes estilos; procure incentivá-los e, se necessário, faça provocações
com instruções como: “Dance usando só um braço”, “Se uma girafa dançasse essa música, como seria?”, “Dance apenas
com movimentos curtos”, “Como seria dançar em câmera lenta?”, “Como é uma pessoa tímida dançando?”. Os alunos
devem ter liberdade de expressão, mas esteja atento a algum possível comentário a respeito do outro; estimule-os e faça
com que estejam à vontade, inclusive, se for o caso, para não participarem.

||| Eu danço contando quem sou


O corpo nos conta a fase da vida, mostra características de nossos pais e parentes,
conta sobre o estado de ânimo. O jeito de andar e a maneira de usar o corpo enquanto
se fala, por exemplo, podem indicar, para um bom observador, quem somos. Você
mesmo consegue imaginar como um italiano fala, como um neném anda, como um
homem de negócios conversa. Esses movimentos, conhecidos como gestos, em
conjunto, são chamados de linguagem corporal, e ela nos torna únicos, individuais.
Em alguns estilos de dança, essas diferenças pessoais são até mais importantes do
que a coreografia. Quando o dançarino ou a dançarina podem se expressar livremente,
podem contar a própria história ou contar histórias de maneira única. Os dançarinos
expressam sua individualidade e colocam em cena sua identidade, ou seja, sua maneira
única de usar o corpo para contar uma história ou causar impacto no público.
É praticamente impossível que os dançarinos não demonstrem a maneira pessoal de
dançar. Mesmo quando, em um espetáculo de dança, estão todos dançando a mesma
coreografia, vemos cada dançarino com uma expressão diferente, um jeito individual de
se expressar.
Na dança por diversão, deixamos o corpo brincar ao som da música. Estamos
dançando para nós mesmos e para nossos amigos, sem uma intenção artística.
Quando dançamos artisticamente, ou seja, quando dançamos para um público,
o objetivo é transmitir para esse público uma história ou emoções, sensações,
sentimentos.
Os dançarinos profissionais têm uma responsabilidade artística e trabalham muito
para isso. Esses artistas escolheram uma profissão e dedicam o tempo a treinar, ensaiar,
aprender e aprimorar o trabalho corporal.

PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


Isadora Duncan foi uma das grandes bailarinas que contribuíram para o
desenvolvimento da dança moderna.
Bailarina e coreógrafa, Isadora ministrou aulas de dança desde muito jovem.
Nasceu nos Estados Unidos, mas como não via espaço para seu jeito de dançar,
mudou-se para a Europa, onde se destacou como bailarina e precursora da dança
moderna. Ela dançava de maneira única, valorizando as experiências pessoais e
inspirando-se na própria vida como base para os movimentos e as coreografias.

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PARA APRECIAR
EF15AR10; SEF15AR33; SEF15AR34

Aprecie alguns trabalhos do Grupo Primeiro Ato, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
São vídeos curtos de danças para que você possa comparar as diferentes maneiras
de dançar de dançarinos e dançarinas.
Após cada vídeo, escreva sua impressão sobre o que viu.

• Vídeo 1: Resposta pessoal.

• Vídeo 2:

• Vídeo 3:

PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR16

Escolha uma das cenas que você viu nos vídeos e crie um desenho inspirado nela.

16
||| PARA PENSAR
EF15AR09

O corpo é nosso principal meio de expressão. Você concorda com essa afirmação?
Por quê?

FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR10; EF15AR16; SEF15AR33; SEF15AR34

1 O que é dança para você?

2 Crie um desenho que ilustre o que a dança representa para você.


3 Todas as pessoas têm uma forma especial de dançar. Quando você dança, como
percebe seu jeito de se expressar?

17
ÍTULO
CAP

3 Cantigas populares

Habilidades
 EF15AR09 São chamadas de cantigas populares as produções musicais cantadas
 EF15AR14
 EF15AR18 por muitas e muitas gerações e que são bem conhecidas.
 EF15AR24
 SEF15AR36
A maioria dessas canções é considerada de domínio público, ou seja,
 SEF15AR37 não conhecemos seus autores.
As cantigas populares costumam ter melodia e letras simples, mas
são envolventes e ficam para sempre em nossa memória. Elas falam do
cotidiano e dos sentimentos.
Muitas cantigas populares são cantadas em momentos específicos,
como em aniversários, na hora de dormir, em determinadas brincadeiras.
Outras cantamos mesmo por diversão ou em uma roda de amigos.
Com certeza você conhece várias cantigas populares, mas talvez
não saiba que eram consideradas assim, não é mesmo?

18
Pressmaster/Shutterstock
Com o auxílio do(a) professor(a), observe a imagem e responda às perguntas.
1. Você conhece alguma cantiga popular infantil? Qual?
2. Você se lembra de como aprendeu alguma dessas canções? Foi na escola? Foi
em casa? Ou não se lembra? Comente.
3. Você sabe se alguma canção que você conhece seus familiares já conheciam?
Conte qual é. Professor(a), incentive a turma a compartilhar as cantigas de que se lembram.
Se achar interessante, vocês podem cantar trechos juntos.

Professor(a), explore o texto de


abertura e as perguntas para
apresentar o tema aos alunos.

19
||| Canções populares brasileiras
As cantigas populares são cantadas há muito tempo e por muitas pessoas e são
parte importante da cultura brasileira.
Muitas canções populares conhecidas no Brasil podem ter origem europeia, mais
especificamente em Portugal e na Espanha. Mas elas já se adaptaram tanto ao folclore
brasileiro que representam fortemente a cultura do país. As cantigas de roda são de
grande importância para a cultura de um local.
Vamos aproveitar e aprender uma canção popular?
Caranguejo

Alfmaler/Shutterstock
Palma, palma, palma
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é

Caranguejo não é peixe


Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré

Palma, palma, palma


Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
Domínio público
Você já conhecia essa cantiga?
Essa canção, como muitas outras, pode vir acompanhada de movimentos. Vamos
cantar de novo, mas agora batendo palmas na hora que diz “palma” e batendo os pés
no chão na hora que cantar “pé”. E, na hora que cantarmos “roda, roda, roda”, damos
um giro com o corpo.

PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR24

Forme dupla com um colega e façam uma lista de cantigas populares de que vocês
se lembram.

Respostas pessoais. Indicações de resposta: “A barata diz que tem”; “Cai, cai, balão”; “Escravos de Jó”; “Borboletinha”;

“Pombinha branca”; “Alecrim”; “A galinha do vizinho”; “Meu limão, meu limoeiro”; “Pirulito que bate bate”, “Se essa rua fosse

minha”, entre outras.

20
Cantigas populares em outras culturas
Todos os povos têm as próprias cantigas populares, pois o ser humano gosta de
cantar faz muito e muito tempo.
No Japão, “Okina kurino” é uma canção popular entre as crianças e é também
cantada fazendo gestos. Leia um trecho da letra original, em japonês, e a tradução.

Okina kurino kino shitade Sob a castanheira que se espalha


Anatato watashi Lá nós sentamos você e eu
Nakayoku asobimasho Oh quão felizes seremos
Okina kurino kino shitade Sob a castanheira que se espalha

VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Acesse o vídeo e aprecie a cantiga “Okina kurino” e uma coreografia para
acompanhá-la.
Disponível em: <www.youtube.com/watch?v=LxPTz2s3PXc>. Acesso em:
2 dez. 2020.

PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


Algumas canções fazem tanto sucesso que são cantadas no mundo todo. Cada
cultura faz uma versão da canção original no próprio idioma.
A canção “Parabéns para você!” foi criada nos Estados Unidos e no Brasil
ganhou uma versão em português. A história dessa canção é a seguinte:
Há muitos anos, duas irmãs americanas, que compunham canções para
crianças, escreveram uma canção chamada “Good morning to you!”. Veja.

Good morning to you!


ou! (Bom dia para você!)
Good morning to you!
ou! (Bom dia para você!)
Good morning, dear children (Bom dia, queridas crianças)
Good morning to you!
ou! (Bom dia para você!)
Com o passar do tempo, a letra foi mudando e se transformando em “Happy
Birthday to You!”. Há cerca de 100 anos, uma rádio do Rio de Janeiro fez um
concurso para uma versão brasileira dessa canção. A ganhadora foi a farmacêutica
e poeta Bertha Celeste, e a letra é a nossa muito conhecida “Parabéns a você!”.

VOCÊ É O ARTISTA!
EF15AR09; EF15AR14; SEF15AR36

Formem, novamente, as duplas da atividade Para construir, página 20, para


apresentarem uma das cantigas que vocês relacionaram.
Ensaiem e escolham a melhor forma para a apresentação.
Professor(a), explique aos alunos que eles podem fazer coreografias, complementar com figurinos, até mesmo trazer uma
gravação da cantiga para servir de fundo para a apresentação.
21
CONECTANDO SABERES
SEF15AR36

Ainda com a lista das cantigas que vocês citaram na atividade Para construir,
página 20, vamos escolher as cantigas favoritas da turma. O(A) professor(a)
vai anotar na lousa as canções que vocês listaram para, em seguida, fazerem a
votação.

Brincando com os ritmos


Muitas cantigas são acompanhadas por palmas, batidas de pé ou movimentos
ritmados do corpo.
Treinar ritmos e acompanhar uma música é algo bom para exercitar o corpo e o
cérebro. Na cantiga “Caranguejo”, é preciso bater palmas e pés; na cantiga “Parabéns
pra você”, batemos palmas enquanto cantamos.
Há muitas canções com as quais podemos exercitar o ritmo, não só dançando, mas
fazendo brincadeiras e acompanhamentos. Lembre-se das cantigas que você conhece
para identificar que, na maioria delas, há algum movimento corporal possível de se
fazer ou um ritmo fácil de se acompanhar. Por exemplo, há canções de repetição, outras
que devem ser cantadas cada vez mais rápido, canções que devem ser acompanhadas
com palmas, com movimento do corpo, fazendo o som de animais ou objetos. Todas
essas canções são divertidas e trabalham com o ritmo. São uma ótima oportunidade de
aprender e se divertir ao mesmo tempo.

22
PARA RECORDAR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os sons têm várias fontes sonoras diferentes: podem vir de instrumentos musicais,
do ambiente, de objetos e do corpo. Cada fonte sonora tem um som característico
que possibilita identificarmos a origem dela. Nossa primeira fonte sonora é o corpo.
Com ele podemos criar percussões corporais usando as mãos, os pés, estalando os
dedos e a língua, assim como a própria voz, que usamos para cantar.

PARA APRECIAR
EF15AR14; SEF15AR37

AfricaStudio/Shutterstock
O Grupo Palavra Cantada é famoso pelas composições infantis. No repertório há
cantigas populares, canções próprias e canções compostas com outros parceiros.
Além disso, o grupo produz vídeos, CDs e livros.

Acesse o site do Palavra Cantada e procure identificar, entre as cantigas, aquelas


que você identifica como populares. Disponível em: <http://palavracantada.com.
br/>. Acesso em: 3 dez. 2020.

Professor(a), acesse, previamente, o site do Palavra Cantada, que direciona a vídeos. Escolha alguns para a aula. No site você

notará que existem canções populares, canções da cultura popular infantil e composições próprias. A turma pode ser organizada

em pequenos grupos para o trabalho na sala de informática. Eles podem escolher as cantigas pelos nomes ou buscar aquelas

que já conhecem. Os alunos podem escolher uma das cantigas que permitam a movimentação do corpo para cantarem e

dançarem na sala de aula em um grupo grande.

23
Influências musicais

TORWAISTUDIO/Shutterstock
Uma das primeiras influências musicais que recebemos é a da nossa família. Muitas
vezes o início ocorre com as cantigas populares que nossos familiares cantam para nós
durante a infância. Outras canções, aquelas de que eles gostam e que costumam ouvir,
também farão parte de nossa formação musical.
A preferência por um ou por outro tipo de música é algo particular, e isso não
caracteriza uma música como boa ou ruim, apenas mostra que nos identificamos ou
não com ela.

PARA CONSTRUIR |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR24

1 Quais são as cantigas ou canções que você traz na memória familiar?

Resposta pessoal. Professor(a), explique aos alunos que eles podem citar as canções que costumam cantar com os familiares

ou ouvir em casa.

2 Quais são as cantigas populares que você aprendeu com um familiar quando você
era ainda bem pequeno?

Resposta pessoal.

24
VIAJANDO NA CULTURA||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Acesse o link da internet para ouvir algumas cantigas populares e de roda. Você
pode dançar e se divertir enquanto ouve.
Disponível em: <www.youtube.com/playlist?list=PLm0gKs36YRE3azd3j5_
VnESwmxxBo-_x_>. Acesso em: 3 dez. 2020.

VAMOS JUNTOS!
EF15AR18

Formem grupos com 6 integrantes e, juntos, escolham uma cantiga popular,


ensaiem bastante para cantar em alto e bom tom. Se a canção já tiver algum
movimento, ensaiem também, mas, se não tiver, inventem um movimento para ela.
Depois de bem ensaiados, apresentem-se para os colegas.

FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR14; SEF15AR36; SEF15AR37

1 Quais são as cantigas populares que você conheceu no decorrer deste capítulo?
Anote o nome de três delas ou, se não souber o nome, registre o primeiro verso.

2 Convide sua família para gravarem, juntos, uma canção popular diferente, que você
ainda não conheça. Faça a gravação e, com a autorização de todos, compartilhe
com a turma na aula seguinte.

3 As músicas costumam ter diferentes versões. Versão é um jeito diferente de cantar


ou executar uma música. Uma versão pode mudar aspectos do ritmo ou dos
instrumentos usados.
Escolha uma das canções que você aprendeu. Pesquise na internet se há diferentes
maneiras em que ela é apresentada. Existem versões só cantadas? Versões com um
ou mais instrumentos? Versões mais rápidas ou mais lentas?
Experimente criar versões da música: mais rápida, mais lenta, com ritmo diferente.
Experimente cantar toda a música trocando as vogais pela letra A, por exemplo.
Registre e compartilhe com a turma.

25
ÍTULO
CAP

4 Histórias divertidas

Habilidades
 EF15AR19 Uma maneira interessante de se contar uma história é por meio do
 SEF15AR17
 SEF15AR39 teatro. Com essa forma de arte, podemos contar a história com vários
 SEF15AR40 recursos, como os textuais (a fala dos personagens), os visuais (figurino e
cenários) e os técnicos (luz, música, entre outros).
O teatro é uma forma muito antiga de contar histórias. É possível que
o início tenha sido com os primeiros humanos sentados em roda, enquanto
um ou dois faziam gestos contando histórias sobre antigas caçadas e
aventuras. Com o tempo, a contação de histórias por meio do teatro tornou-
-se uma arte específica, que pode nos fazer rir, refletir e nos emocionar.

26
SydaProductions/Shutterstock

Com o auxílio do(a) professor(a), responda às perguntas.


1. Você assistiu a alguma peça de teatro neste ano? Comente com a turma.
2. Você já participou de alguma peça de teatro? Conte como foi.
Professor(a), incentive os alunos a compartilhar vivên-
3. Você já leu alguma peça de teatro? Qual? cias e conhecimentos prévios sobre teatro, principal-
mente os mais recentes.

27
||| Improvisação
A improvisação é uma técnica utilizada em todas as artes. Cada uma das áreas
artísticas tem uma maneira de improvisar.
De maneira geral, improviso é aquilo que fazemos sem planejamento ou que é
pouco planejado, empregando conhecimento que já temos. Um jogador de futebol
treina vários passes, dribles e movimentos, e, durante o jogo, ele pode improvisar, mas
usando todo o conhecimento que tem.
Nas artes é assim também: um pintor pode fazer um quadro de improviso; um
bailarino pode dançar de improviso; um ator pode fazer uma cena de improviso;
músicos e cantores podem improvisar uma linda canção. A qualidade da improvisação
está no conhecimento que os artistas têm da própria técnica de trabalho, ou seja, o
pintor sabe como usar cores, como dar pinceladas, tem domínio de desenho e de
pintura; os músicos dominam notas musicais e ritmos; os atores dominam a expressão
corporal, o uso da voz e as emoções; os bailarinos dominam os estilos de dança, o
corpo, o ritmo. Assim, o treinamento é que faz com que um artista possa improvisar,
artisticamente, com qualidade.
Na música uma forma de improvisação famosa e de alta qualidade é o jazz;
no Brasil é muito comum o improviso com base no chorinho. No Canadá surgiu
uma técnica de improvisação teatral que se tornou conhecida no mundo todo: é
o match de improvisação. O match funciona como um jogo de competição: duas
equipes disputam entre si, improvisando cenas, e o público escolhe quem foi a
melhor equipe. Nesse jogo de improvisação, existem regras definidas e, inclusive,
cartões amarelos e vermelhos. Os improvisadores podem improvisar sozinhos ou em
equipes. Quem escolhe os temas da improvisação é o público.
Em resumo, isto é o mais importante que você precisa saber sobre improvisação:
• tem base em conhecimentos adquiridos anteriormente, mas é feita
espontaneamente;
• tem a ver com criatividade e precisa ser treinada sempre;
• pode dar origem a obras inteiras, como uma música, um espetáculo ou um quadro;
• é também um estilo artístico.

jonnyslav/Shutterstock

O treinamento é fundamental para um bom improvisador.

28
VAMOS JUNTOS!
EF15AR19; SEF15AR39

SpeedKingz/Shutterstock
Vamos juntos improvisar algumas situações?
Todos os alunos devem andar pela sala, tranquilamente, sem encostar nos outros e
sem se relacionar com eles. É importante manter a concentração.

1 O(A) professor(a) vai dar uma indicação, e todos, ao mesmo tempo, vão improvisar
a partir da palavra-chave. A palavra é apenas um estímulo para a brincadeira, você
pode improvisar qualquer coisa com base na ideia. Solte-se e divirta-se!

2 Agora façam uma competição. A turma deve se organizar em três equipes. A cada
rodada, um aluno de cada equipe deve ir à frente do grupo. O(A ) professor(a)
revela uma palavra-chave, e os competidores terão de 30 segundos a 1 minuto
para fazer a melhor improvisação com o tema. Lembrem-se de detalhar os
movimentos.
PARA AMPLIAR SABERES |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O artista Márcio Ballas improvisa tão bem
que é até professor de improvisação! Isso mesmo,
Reprodução/Arquivo pessoal

existem cursos para aprender a improvisar no teatro.


Ele é também ator e palhaço. Seu trabalho como
improvisador foi reconhecido, e ele passou a trabalhar
na TV, quase sempre tendo a improvisação como
base do trabalho.

O artista Márcio Ballas é apresentador de


TV, palhaço e improvisador.

29
||| Cenografia e figurino
Cenário e figurinos são dois recursos que usamos para contar uma história,
principalmente no teatro e na dança. Vários profissionais criam cenários e figurinos,
desde a concepção (a ideia) até a confecção e o uso.
Observe nas imagens como o cenário e o figurino são importantes para as cenas e
para a história de modo geral.

ViacheslavNikolaenko/Shutterstock
Cenário
C e figurino contribuem para que entendamos melhor a história contada.

Cenários e figurinos estão nas peças de teatro, nos espetáculos de dança, nos
musicais, no cinema e, muitas vezes, na pintura. Quando um pintor faz uma obra
retratando pessoas em um piquenique, por exemplo, também haverá cenários e
figurinos.
Os figurinos do circo também são muito importantes, pois devem permitir que os
artistas executem os movimentos sem se incomodarem.
Na TV, até mesmo em um noticiário, a apresentadora ou o apresentador têm o
figurino e um cenário real.
Esses dois elementos nos contam sobre o lugar onde a ação está acontecendo,
sobre quem são aquelas pessoas, sobre a época, o tempo, a estação do ano e várias
outras informações que são fundamentais para entendermos mais detalhadamente
a obra.
ClaudioCaridi/Shutterstock

30
O profissional responsável pela criação
f07
de cenário é o cenógrafo, e o responsável

Kozlik/Shutterstock
pela criação do figurino é o figurinista.
Eles trabalham em conjunto com outros
profissionais. Os cenários para um filme
podem ser os do próprio ambiente natural
(uma cidade, uma floresta, um castelo) ou
podem ser construídos especialmente para
a produção. Nos espetáculos de teatro
e dança, os cenários e figurinos podem
reproduzir a realidade ou usar a ideia de
faz de conta.

Observe na imagem que o


Observ
andaime faz as vezes do balcão
f08
da casa da Julieta.

SEI FAZER DO MEU JEITO


SEF15AR39

Imagine um personagem que você gostaria de ser (pode ser de filme, desenho
animado, etc.). Crie uma história para seu personagem que aconteça em um local
apenas. Faça um desenho desse cenário e complemente com recorte e colagem,
criando um ambiente para a cena sua história.
Professor(a), os alunos podem escrever a história e ilustrar em caderno de desenho ou em folhas avulsas. Oriente-os a usar material
disponível para recorte. Exponha os trabalhos.

||| TRABALHANDO JUNTOS

Produto: Criação de reportagem


Habilidade:
EF15AR19 Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais
(variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e
narrativas, etc.).

Compet•ncia:
C8 Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços
da escola e de fora dela no âmbito da arte.

Conhecendo a improvisação
A proposta da atividade é a criação de uma reportagem com base na improvisação.
Imagine um evento que acabou de acontecer e que sua equipe é escolhida para fazer a
cobertura do acontecimento.

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PixelShot/Shutterstock
Com a ajuda do(a) professor(a), formem os grupos para realizar a atividade.
Preparem a reportagem. Primeiro, escolham um tema: ele pode ser sobre a escola,
sobre o bairro ou sobre qualquer assunto que vocês julgarem importante.
• O grupo deve escolher:
• o apresentador: aquele que vai anunciar a matéria;
• o entrevistador: aquele que vai introduzir a matéria e fazer as perguntas;
• o entrevistado: o especialista que falará sobre o tema;
• o câmera: que vai filmar todas as situações.
• Se julgarem necessário, criem outros personagens, como testemunhas, algum
especialista que pode opinar sobre o fato, entre outros.
• Em seguida, criem a ideia geral da reportagem. As situações devem ocorrer
de maneira improvisada, mas com qualidade. Afinal, é importante que vocês
transmitam informações corretas ao público.

Gravando o programa
• De preferência, usem um celular para a gravação; caso não seja possível, podem
criar, escolhendo um objeto para simular a câmera.
• Comecem filmando o apresentador, que dará o bom-dia (ou o boa-tarde, o boa-noite)
e vai dizer ao público que tem uma importante notícia, anunciando o tema e chamando
o repórter.
• A câmera desloca-se até o repórter, que cumprimenta a todos, contando um
resumo do tema e apresentando o entrevistado.
• O entrevistado cumprimenta a todos e fala sobre o tema.
• O repórter agradece.

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• O câmera volta a gravar o apresentador, que pode comentar o que foi dito e se
despedir do público.
• Escolha as palavras-chave que resumem a experiência.

Desafio Dificuldade

Divertimento Equipe

União Solução

Criatividade Resultado

||| LIDANDO COM AS EMOÇÕES


SEF15AR39

Neste bimestre encontramos vários desafios que nos fizeram ser mais expressivos:
cantar, pintar, dançar, atuar, improvisar. Quando fazemos isso, nós nos colocamos
em uma situação diferente da rotina. Assim vivem os artistas. Reflita sobre como
foi sua participação nas atividades, de maneira honesta e tranquila, vendo os
pontos negativos e positivos. Converse com os colegas sobre essas experiências,
destacando os pontos ótimos e aqueles que podem ser melhorados.

33
||| CRIANÇA CRIATIVA
EF15AR19; SEF15AR17; SEF15AR39; SEF15AR40

Festa cosplay

ReiImagine/Shutterstock
Grupo em festa cosplay, representando super-heróis.

1 Criando um personagem.
Primeiro, você vai escolher um personagem ou uma pessoa famosa de que você
goste para representar. Após escolher, você deve responder às seguintes perguntas:
Onde o personagem nasceu? Quantos anos tem? Qual é o nome dele? O que ele faz?

Professor(a), oriente os alunos a anotar as características do personagem e, em seguida, analisar o jeito de andar, o modo de

ser, de falar, como são a voz, as atitudes, como se relaciona com os outros, que roupa veste, etc.

34
2 Dando forma ao personagem.
Agora você vai criar o figurino do personagem e, se necessário, pode usar adereços
(objetos de uso pessoal do personagem). Para o figurino, você pode usar roupas
que você já tem ou criar as peças com outros materiais.

3 Vivendo o personagem.
Agora você vai agir como seu personagem agiria. Como são as atitudes dele?
Como ele conversa? Como ele se comporta? Uma boa dica é: quanto mais
diferente ele for de você, melhor.

4 Depoimento do personagem.
Grave um vídeo de uma entrevista rápida com o personagem, contando do que ele
mais gosta, por exemplo.

FAÇA VOCÊ MESMO||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||


EF15AR19; SEF15AR39; SEF15AR40

1 Esta atividade é para treinar improviso. Peça a alguém de sua casa que escolha
três objetos. Você deve usar o objeto de cinco maneiras diferentes, e apenas uma
delas pode ser a função para qual o objeto foi criado. (Exemplo: se for um pente,
você pode se pentear só uma vez, mas pode usá-lo como bigode, espada ou outras
funções.) Atenção: não conte que função você escolheu ao apresentar cada uma.

2 Abra um dicionário em uma página aleatória e escolha uma palavra. Você deve
criar uma frase com essa palavra, cujo tema será viagem.

3 Apenas com o corpo e alguns sons, você deve criar dois personagens diferentes.
Convide alguém da família para adivinhar o que você apresenta. Os personagens
podem ser escolhidos entre as opções: monstro do pântano, cachorrinho
dormindo, mãe apressada, bebê aprendendo a andar, apresentador de jornal,
velhinha atravessando a rua, vendedor em loja de tecido, professor dando aula. Se
você tiver outra ideia de personagem, fique à vontade para apresentá-lo.

35
FAÇA UMA SELFIE
Chegou a hora de avaliar seu desempenho. Levando
em consideração as afirmativas, pinte a figura que
mais combina com você.

Diferenciei cores primárias e secundárias, cores


quentes e cores frias.

Compreendi como a dança pode ser uma


forma livre de arte.

Aprendi e vivenciei cantigas populares.

Criei personagens interessantes por meio do


improviso.

No espaço abaixo, fique à vontade para fazer um registro de como está se sentindo
após aprender tantas coisas novas. Vale escrever, desenhar, colar uma foto. Solte sua
criatividade!

36
2 ano Linguagens

Arte
Caderno 2 variadas. Mostre imagens de corpos cubistas antes
de os alunos começarem. Instrua-os a pensar nas
O segundo caderno apresenta conceitos funda- características do próprio rosto antes de desenhar.
mentais das artes visuais: cores e textura. Aborda- O item 3 é interessante porque o aluno poderá
mos a dança também como princípio de expressão vestir a própria obra, mas é possível criar varia-
individual, pessoal, desde sua concepção como ções usando as três obras ou, até mesmo, expô-las
entretenimento e diversão até seu aspecto profis- separadamente.
sional e artístico. Trazemos o universo das cantigas
populares e uma série de propostas teatrais com
base na improvisação, seja em brincadeiras, seja em Faça você mesmo ||||||||||||||||
criação de cenas.

1. Providencie, antecipadamente, imagens de


Capítulo 1 obras de Miró para mostrar aos alunos. Incenti-
ve-os a desenhar a si mesmos, animais, objetos,
etc. inspirados nos traços de Miró.
Estudando as cores 2. Exemplifique, em sala de aula, as possibilidades
Habilidades: EF15AR02; SEF15AR16; SEF15AR19; desse exercício, mostrando as diferentes textu-
SEF15AR21; SEF15AR23; SEF15AR56; ras que há no ambiente.
SEF15AR57 3. Solicite aos alunos que tragam os trabalhos
e que, com esse material, criem novas obras,
Introduza o tema explorando imagem, perguntas
como o desenho da mão.
e conhecimento prévio dos alunos sobre as cores.
Retome os conceitos tratados em Para recordar,
página 4.
Apresente outras obras de Miró e Picasso, similares Capítulo 2
a esse período, uma vez que os artistas transitaram
por outros estilos. É importante ressaltar que con- A dança de cada um
ceitos, técnicas, estilos, enfim, todas as informações
devem ser retomadas de tempos em tempos para Habilidades: EF15AR09; EF15AR10; EF15AR16;
que se tornem familiares, reconhecíveis e elaboradas SEF15AR32; SEF15AR33; SEF15AR34
pelos alunos. Para introduzir o capítulo, estimule os alunos a falar
Na seção Você é o artista!, página 8, incentive os de apreciações anteriores de dança, no aspecto de
alunos a criar com liberdade e criatividade. Indique entretenimento, com base na imagem apresentada,
que o desenho seja feito primeiro a lápis e, depois, que traz uma família feliz, dançando.
instrua-os a usar caneta preta grossa (canetinha Na seção Para apreciar, página 16, acesse o ca-
ou pincel atômico) para definir os traços. É im- nal do Grupo Primeiro Ato e reproduza três vídeos
portante que as áreas não sejam muito pequenas. da série Vídeo Dança “Lacuna”. São vídeos de dança
As duas mãos podem ter o desenho igual e apenas contemporânea que trabalham com uma expressão
o grupo de cores invertido. Para o item 2, disponi- individual, identitária. Selecione, previamente, os três
bilize folhas tamanho A3, tintas ou lápis com cores vídeos. Disponível em: <www.youtube.com/playlist?list=

20 Manual do Professor
PLhpVPOUP1WaHMyBGtTRp1WOTompcUOcku>. Acesso de cantigas populares de outras culturas. A canção

Linguagens
em: 1º dez. 2020. Apresente o título do vídeo e, então, “Parabéns a você!” pode gerar uma boa pesquisa se
reproduza-o. Oriente os alunos a escrever sobre os estimular as crianças a pesquisar essa canção em
movimentos, se eles tinham relação com o título, se sen- diferentes idiomas para que cada grupo a apresente
tiram algo com relação aos movimentos dos bailarinos. em um idioma distinto.
Incentive-os a compartilhar as percepções.
Na atividade da seção Conectando saberes, pá-
Na seção Para pensar!, página 17, incentive os alunos
gina 22, explique aos alunos que vão realizar uma
a compartilhar as ideias sobre o tema proposto. Leve-os
pesquisa sobre as cantigas favoritas da turma. Essa
a perceber que a postura, o jeito de andar, as expressões
faciais expressam emoções, mostram como nos sentimos atividade trabalha interdisciplinarmente com Mate-
naquele momento: feliz × triste, animado × cansado, etc. mática. Faça, inicialmente, uma lista na lousa com as
Permita que a turma se expresse livremente e acolha as cantigas escolhidas pela turma; em seguida, realize
ideias pertinentes. Essa atividade se relaciona ao eixo or- a votação, anotando o resultado na lousa com a
ganizador que busca posicionamentos sobre um mundo quantidade de alunos que escolheram determinada
melhor. Quando nos conhecemos individualmente, nós cantiga. Diga, então, que devem preencher o gráfico
nos posicionamos de maneira positiva e podemos, ainda, do material. Com o resultado em mãos, os alunos
influenciar positivamente o outro. devem marcar em um dos eixos do gráfico o número
de crianças que preferem cada cantiga citada e o
nome destas em outro eixo, na ordem crescente ou
Faça você mesmo |||||||||||||||| decrescente de votos. Oriente-os a marcar as colu-
nas na altura proporcional aos números obtidos na
1. Resposta pessoal. Dança é uma manifestação votação e pintar cada coluna de uma cor diferente.
expressiva que existe desde o aparecimento Como sugestão, o gráfico pode ser reproduzido na
dos seres humanos e está presente nas mais lousa. Certifique-se de que todos compreenderam
diversas culturas em todo o mundo. a tarefa antes de prosseguir.
2. Incentive os alunos a compartilhar os conceitos Na seção Vamos juntos!, página 25, oriente os gru-
que eles têm sobre a dança, o que ela repre- pos a escolher a cantiga para os ensaios. Incentive-os
senta, como se sentem ao dançar ou ao ver al- a criar os movimentos acompanhados de palmas e
guém dançando. batidas de pés, por exemplo. Diga-lhes que podem
3. Resposta pessoal. Observe os apontamentos usar a letra da música para compor o gestual (por
dos alunos e avalie se é necessário retomar al- exemplo: em “Cai, cai, balão” podem fazer o gesto
gum conteúdo e/ou prática desenvolvidos no de balão caindo). O importante é que se expressem
capítulo.
de maneira livre e divertida.

Capítulo 3 Faça você mesmo ||||||||||||||||


Cantigas populares 1. Caso os alunos manifestem já conhecerem to-
Habilidades: EF15AR09; EF15AR14; EF15AR18; das as canções citadas no capítulo, solicite que
EF15AR24; SEF15AR36; SEF15AR37 escrevam as três de que mais gostaram. Reto-
Apresente o tema do capítulo buscando a par- me as canções trabalhadas.
ticipação dos alunos sobre as cantigas populares 2. Oriente os alunos a gravar um vídeo ou mes-
que conhecem e, sempre que possível, cantem, em mo somente áudio e a conversar com os fa-
conjunto, as cantigas (ao menos o refrão). miliares para que eles os autorizem a mostrar
Prepare a turma para cantar “Caranguejo”, brincan-
a gravação aos demais alunos.
do com diferentes velocidades de cantar. É sempre
interessante a experimentação com o corpo e a voz; 3. O resultado da atividade verifica a prática e o
assim, no caso da canção japonesa, a coreografia é envolvimento de cada aluno. Oriente-os quan-
de fácil aprendizagem, mas, se achar viável apenas to à pesquisa e ao registro da versão que cria-
mostrar o vídeo, já fica contemplada a apreciação ram, usando celular ou tablet, por exemplo.

2º ano j Caderno 2 21
de maneira honesta, assumindo o que foi bom e o
Capítulo 4 que foi ruim.

Criança criativa
Histórias divertidas
A proposta da seção pode ser finalizada com uma
Habilidades: EF15AR19; SEF15AR17; SEF15AR39; festa cosplay ou à fantasia, desde que sejam trabalha-
SEF15AR40 dos os aspectos de construção de personagem e o uso
Introduza o tema perguntando aos alunos sobre dos conhecimentos adquiridos. Disponibilize material
a diferença entre contar uma história e encenar uma para a atividade. Incentive os alunos a criar adereços
história. Ao encenar uma história, aqueles que a con- e, se necessário, peça com antecedência para provi-
tam vivem como se fossem os personagens, usando denciarem as roupas que já têm e pretendem usar. Os
voz e corpo para dar vida a eles. alunos devem criar os personagens e dar vida a eles,
Para falar sobre improvisação e, em especial, o andando, conversando, dançando, etc. Providencie a
match de improvisação, é aconselhável que você gravação dos depoimentos para que todos assistam
possa se informar previamente. a eles posteriormente. Organize, com os alunos, um
Na seção Vamos juntos!, página 29, em um pri- momento para compartilharem as experiências.
meiro momento, trabalhe com temas individuais e
divertidos. Aos poucos, peça temas coletivos, de
dois ou três participantes. Sugestões: peça aos Faça você mesmo ||||||||||||||||
alunos que imitem um animal, um profissional de
qualquer ramo, um meio de transporte, entre outros.
Depois pode pedir que improvisem, por exemplo 1. Seria interessante fazer um experimento com
“um encontro entre dois amigos”, a “despedida entre os alunos ainda em sala de aula, para que en-
dois irmãos”, “uma pessoa que leva uma mensagem tendam o jogo. Eles se posicionarão de costas
urgente para outra”, “um aluno pergunta, e o outro e você colocará um objeto na frente deles. Ao
responde”. Os temas podem ser agrupados e te- verem o objeto, primeiro farão uma cena de-
matizados: meios de transporte (ônibus, caminhão, monstrando o uso habitual do objeto. Depois
trem), aparelhos domésticos (máquina de lavar, deverão fazer outras quatro cenas, usando o
liquidifi cador, chuveiro); instrumentos musicais objeto como se fosse outra coisa. É interessan-
(violão, bateria, trombone). Ao pedir que comecem te que o objeto não perca todas as característi-
cas nas diversas funções.
a improvisação, diga a frase: “Agora o público quer
ver o(a) melhor...”. 2. Neste exercício também é interessante promo-
Na seção Trabalhando juntos, páginas 31 a 33, ver uma experimentação anterior na aula. Pro-
incentive a criação de boas notícias: invenções que cure escolher palavras do vocabulário adequa-
ajudam a criar um mundo melhor, boas ações, des- do aos alunos.
cobertas maravilhosas. Explique a eles que podem 3. Se possível, brinque com esses personagens
se inspirar nos jornais televisivos. durante uns minutos em sala de aula, pedindo-
Na seção Lidando com as emoções, página 33, -lhes que andem e, a seu sinal, que se transfor-
oriente os alunos a refletir sobre a experiência vivida mem nos personagens solicitados. Você pode
e a perceber as emoções que viveram durante o pro- propor a criação de uma lista de situações que
cesso. Incentive-os a expor emoções e pensamentos eles podem imitar.

Habilidades||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor,
EF15AR02
espaço, movimento, etc.).
Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção
EF15AR09
do movimento dançado.
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções,
EF15AR10 caminhos, etc.) e ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção do mo-
vimento dançado.

22 Manual do Professor
Linguagens
Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, me-
EF15AR14 lodia, ritmo, etc.) por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas de composi-
ção/criação, execução e apreciação musical.
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual que compõe as produ-
EF15AR16
ções artísticas.
Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes
EF15AR18 contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas ento-
EF15AR19
nações de voz, diferentes fisicalidades, diversidade de personagens e narrativas, etc.).
Caracterizar e experimentar brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de
EF15AR24
diferentes matrizes estéticas e culturais.
Conhecer, reconhecer e explorar os elementos da linguagem visual que compõe as produ-
SEF15AR16
ções artísticas.
SEF15AR17 Identificar todos os elementos da linguagem visual nas composições artísticas.
SEF15AR19 Explorar todos os tipos de linhas gráficas em suas composições individual ou coletiva.
SEF15AR21 Identificar formas figurativas, simplificadas, geometrizadas e abstratas.
SEF15AR23 Entender a função simbólica das cores.
Estabelecer relações entre as partes do corpo a partir do movimento cotidiano, com o todo
SEF15AR32
corporal na construção do movimento dançado.
Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções,
SEF15AR33
caminhos, etc.).
Experimentar diferentes ritmos de movimento (lento, moderado e rápido) na construção
SEF15AR34
do movimento dançado.
Identificar e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, me-
SEF15AR36
lodia, ritmo, etc.) por meio de jogos, brincadeiras, canções e práticas diversas.
Explorar e analisar recursos tecnológicos (games e plataformas digitais) e suas práticas de
SEF15AR37
composição/criação, execução e apreciação musical.
SEF15AR39 Descobrir de forma lúdica a teatralidade na vida cotidiana.
Identificar elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades, diversi-
SEF15AR40
dade de personagens e narrativas, etc.) na vida cotidiana.
SEF15AR56 Entender e utilizar a cor como elemento estruturante da forma e da composição artística.
SEF15AR57 Identificar tipos de texturas nos objetos do cotidiano.

2º ano j Caderno 2 23
Serviço Social da Indústria
PELO FUTURO DO TRABALHO

736938

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